Everybody's Fool escrita por AccioPudim


Capítulo 5
Crazy Nights


Notas iniciais do capítulo

Olá olá meu amores!
Estou dentro do meu tempo okay?
E aqui vem a bomba, meu computador é um lindo e quebrou o cabo então, estou separada dele até comprar um novo cabo u.u O lado bom é que não tem lado bom
Enquanto isso vou pegar emprestado o computador do meu papai lindo que me deixou usar só porque ele sabe como essa fic é muito importante para mim
Parte dois da bomba, estou em época de prova e vai ficar meio que muito difícil para eu atualizar minhas ideias junto com a fic então demoras talvez aconteceram, mas não se preocupem porque meu pai vai salvar o dia u.u
Esse capítulo ficou meio confuso devido porque eu escrevi durante a minha aula de Algebra, mas espero que gostem
Vou postar o Banner mais tarde, quando ele ficar pronto mais precisamente.

18 leitores? Obrigada *-* Mas ainda ta estranho esse negocio de apenas 4 comentários
Esse capitulo é dedicado as lindas Rayza Souza, Juhh e Dangerous (:

Boa leitura!
Música: Crazy Nights - Kiss

[Capítulo editado]



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— Perdão? - Perguntei assim que encarei os olhos cinza do Malfoy.

— Eu PRECISO de sua ajuda - Ele estava ofegante, seria gentil e estranho se eu pedisse para ele se sentar. Malfoy reparou minha cara confusa e começou a se explicar - Encontrei com o professor Binns no corredor vindo para cá e ele falou que iria aplicar uma prova na próxima semana, e eu preciso passar! Eu preciso da sua ajuda!

Quando ele acabou de falar reparou que segurava meus braços com força e todos no salão estavam nos observando. Então ele me soltou e foi em direção a porta. Continuei ali parada, sem saber o que fazer. Ele havia me pedido ajuda. Ele precisava de mim. O grande Scorpius Malfoy precisa da sabe-tudo Rose Weasley.

***

Eu procurei aquela fuinha albina por quase toda Hogwarts e nada. Tudo bem, não TODA escola, mas boa parte. Floresta Proibida, nem sonhando. Cozinha, me sinto mal pelos elfos. Sala Precisa, vai que ele, bem, você sabe. Salão Comunal, eu sou da Grifinória. ALVO! Como não pensei nele?

Corri para o pátio, onde vi Alvo discutindo com uma sonserina, Babi Black. Os dois tinham uma relação ou quase isso, ela queria algo sério, mas ele só queria pegação. Babi era a típica sonserina arrogante e durona, mas é claro que essa era sua máscara, ela queria um final feliz com seu "príncipe encantado", vulgo Alvo. Sorri imaginado Alvo e Babi tendo filhos e um final feliz e andei até eles:

— Você estava beijando ele - Ah, ciúmes.

— Então você pode sair beijando todas as garotas de Hogwarts e eu não posso beijar um garoto? - Ela gritou colocando as mãos na cintura e observei o cabelo dela cair em cascatas castanhas pelas costas.

— A boca que você deveria estar beijando é a minha! – Seria no mínimo fofo essa frase, mas a Babi parecia estar bem irritada, já que bufou e saiu andando, xingando meu primo.

Segurei Alvo pelo braço, o impedindo de correr atrás da garota. O convenci de esperá-la esfriar a cabeça e falei poucos e boas sobre seu comportamento inadequado. Não entendo como ele se acha no direito de agir como um pegador sem limite e a Babi não pode fazer nada. A garota tem todos os direitos que ele tem, e conhecendo o temperamento dela é possivel que ela me convença que ela tem ainda mais direitos.

— Você sabe onde está o Malfoy? - Perguntei indo direto ao ponto e ele um sorriso malicioso - Isso é sério Alvo!

— Ele está na Sala Precisa.

— Sozinho?

— Apenas ele - Falou a voz mais maliciosa possível.

Bufei e sai andando firme, segui para o sétimo andar, no corredor oposto ao meu salão comunal e pensei preciso de um lugar para estudar com Scorpius Malfoy. Quando abri a porta vi Malfoy lendo em um sofá grande, ele me olhou, examinando-me e depois voltou a ler. Andei até ele e sentei na sua frente. Ele estava lendo um livro da Historia da Magia, sorri com uma pontada de orgulho, ele estava correndo atrás.

— Posso ajudar? - Falei baixinho, quase sussurrando.

Ele me entregou o livro sem dizer nada e apontou para o topo da folha “A revolta dos duendes”. Não é uma matéria complicada apenas temos que decorar muitas datas. Li um pouco antes de começar a lhe explicar.

Depois de quatro horas, consegui que ele entendesse do que toda a revolta se tratava e pedi para que ele fosse dormir, já era tarde e já havia passado do horário do toque de recolher. Tenho a desculpa de ser monitora, mas e ele? Acho melhor correr, já que estava um tanto quanto longe da sua sala comunal.

Observei ele desaparecer no corredor e respirei fundo, era a primeira vez que agimos civilizadamente um com outro depois de seis anos. Não foi tão ruim assim, ele poderia ser impaciente já que tinha dificuldade de entender a matéria, mas nada que eu não pudesse lidar, afinal de contas eu ensinei Poções para James, e ele é um ano mais velho que eu.

Eu estava simpatizando com Scorpius Malfoy? Não. Com certeza não.  Claro que durante essas quatro horas eu não conseguia esconder quão fascinada eu estava para descobri o porquê de eu não conseguir ver sua máscara. E por isso, acho que notei mais do que deveria. Ele junta a sobrancelha quando está com duvidas, e ele tem mania de travar o maxilar para controlar o temperamento, sem contar a mania de passar a mão no cabelo para se acalmar.

Quando entrei em meu dormitório fui abordada por garotas loucas com pijamas cor de rosa, menos o de Domi que era uma coisa preta.

— Onde você esteve? - Perguntou Domi colocando as mãos na cintura e adquirindo um tom bravo – Sei que você é grandinha, mas hoje não é o seu dia de monitoria e fiz o senhor Alvo Potter confessar tudo o que sabia!

— Estou dando aulas para o Malfoy e...

— Malfoy? - Perguntou Angelina Silver - Scorpius Malfoy?

— O próprio - respondi indiferente

— Ai meu Merlin! - Gritou Emily Brucks - Você não sabe há quanto tempo quero ter uma chance com esse loiro?

E com isso eu consegui com que três meninas do meu quarto ficassem loucas e falando dos músculos de Malfoy e de como sua boca faz maravilhas, em todos os sentidos possíveis e imagináveis, apenas consegui sentir nojo. Domi me puxou para um canto e começou a me dar uma aula de "não se envolva com o Malfoy".

— Mas eu odeio o Malfoy, e você sabe disso!

E depois veio o famoso discurso de "ódio é apenas amor reprimido querendo sair" e aquele blá blá blá sobre a linha tênue entre ódio e amor. É impressionante! Saio por uma noite, acham que vou ser seqüestrada por Lorcan e me fazer ser sua escrava; na outra, acham que depois de dar uma aula para o Malfoy eu vou cair nos pés dele e fazer sexo selvagem com ele para me deixar na cama sozinha no dia seguinte. Palavras de Dominique.

O importante é que nunca iria cair na ladainha do Malfoy, eu sou virgem e pretendo continuar assim até o meu casamento, e o James está drogando a Dominique. Só pode ser isso.

— Domi, você está sobre o efeito do Pó de Flu?

— O que? Eu to aqui falando do quanto é importante você tomar cuidado com o Malfoy e você fica falando que eu estou cheirando Pó de Flu? Você deve estar com sono. Vai dormir e amanhã a gente conversa.

***

Na manhã seguinte, caminhei sozinha até o Salão Comunal. Ainda estou pensando seriamente no fato que James pode estar deixando a minha prima louca. Pensa comigo, não é porque eu vou dar algumas aulas para o Malfoy, obrigada pela Minerva, que eu vou me apaixonar por ele, não é mesmo?

Enquanto caminhava para o Salao, poderia jurar que estvaa ouvindo um choro. Será que a loucura da Dominique é contagiosa?  Segui o som até atrás de uma das estatuas do corredor e encontrei a Babi.

— Babi, está tudo bem? - Perguntei receosa

— O que? - Ela me olhou e começou a enxaguar as lágrimas – Claro que está – ela fez uma pausa e olhou para a parede – Rose, por que o Alvo é tão infantil?

— Porque ele é lerdo - Respondi me sentado ao se lado e lhe dando um abraço, não sei se tenho intimidade para isso, mas achei que fosse o certo - O que aconteceu?

— Ele bateu no Luke Zabini ontem à noite por que ele não quer mais que ele toque em mim!

— Eu sei que Alvo e um completo idiota, mas ELE FEZ O QUE?

Bem, são nessas horas que eu fico zangada a e não controlo minhas ações. Sei que é um pouco exagerado, mas fazer o que? Alvo exagerou! Como ele podia ter sido tão infantil? Tudo bem que eu não sei como é sentir ciúmes, mas pelas calcinhas de Merlin, não é para tanto! Afinal de contas, ele não quer nada sério com a garota, porque não a deixa curtir a vida também?

— Por que não fala com ele, Babi?

— Porque ele não escuta! - Ela suspirou - A última vez eu fiquei mal, por ter gritado com ele no pátio e então – Sua voz falou e eu apenas sorri, encorajando-a a terminar - O Luke viu tudo e me deu apoio, depois de um tempo o Alvo apareceu e viu a gente junto. - ela me olhou e logo abaixou a cabeça – Ele começou uma briga com o Zabini e eu não sabia o que fazer. Eles estavam brigando feio, e ai seus primos chegaram, afastaram a briga, e eu fui ver como o Zabini estava e acabei piorando tudo.

— O Alvo ficou pior, certo?

Ela acenou com a cabeça e olhou para mim. Levantei disposta a ter uma bela conversa com Alvo. Ele é um tanto mais cabeça dura do que eu e não mede os seus atos, age como se não houvesse consequência e são nessas horas que ele faz burradas tão grandes que ninguém consegue concertá-las. Ele foi mais lerdo do que o comum, era obvio que Babi gostava dele, por que ele não podia apenas ver isso e deixar de ter medo de estar em um relacionamento?

Eu andava determinada ao Salão Principal e conseguia ouvir os passos de Babi atrás de mim. Nem precisei entrar no local que já havia o visto, falando com Scorpius, rindo e sendo idiota como sempre. Logo fui para a briga, como eu já disse, não sei me controlar. Estava nas costas dele, dava tapas, socos e esperneava, posso estar fazendo besteira, mas não aguento ver pessoas chorando, é mais forte do que eu. Senti algo me puxar e logo vi que Scorpius me segurar contra seu corpo, longe do chão, mas continuei fazendo birra.

— Você está louca? Por que fez isso? – Alvo perguntou colocando a mão na cabeça.

— Isso é para você aprender que não se brinca com mulheres!

— Mas o que eu fiz agora? – Perguntou incrédulo

E disso, a Babi furiosa surgiu brigando com ele. Eles gritavam para que todos pudessem ver que eles são um casal muito ciumento e grosseiro. Estava tudo bem até a Babi puxar a varinha. Para falar a verdade não estava prestando muita atenção nas palavras que estavam sendo gritadas, mas acho que Alvo falou algo que não devia.

— Detenção! OS QUATRO! – o que?! Olhei para o lado e vi Miverva na ponta da escada, furiosa. – Eu esperava mais de você, senhorita Weasley.

— Mas professora, o que eu fiz?

— A senhorita está assistindo um duelo e não fez nada! - Neste instante eu reparei o que eu havia feito, consegui colocar todos em uma enrascada sem tamanho. Scorpius me abraçava por trás e me deixava fora do chão, senti meu rosto corar e apenas murchei – Limparão as estantes da biblioteca, sexta, sábado e domingo. Sem falta e sem brigas. Encontro com vocês sexta às seis em ponto.

ESTOU NA DETENÇÃO! Como assim? Não podia ser verdade! Soltei-me aproveitando que Malfoy ainda não havia absorvido o choque. Olhei para os garotos e sabia que serão noites loucas.


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Notas finais do capítulo

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