— EI, EI, EI, PODE PARAR! — saio de perto dele, soltando faíscas praticamente.

— Aonde você vai? — ele parece confuso

— EMBORA! — bato a porta ao sair.

Ainda lembrava o andar da Víbora Ruiva. Teria que voltar pra lá. Quando toco a campainha; quase fico envergonhada. Passei por louca quando dei meu quase-escandâlo. E quem abre é a vadia ruiva.

— Ah, Rob, ela voltou! — os olhos dela estão cheios de lágrimas.

Ela dá um passo para o lado, e quando entro vejo Rob sentado no sofá.

— Robert? Eu voltei, eu fui uma besta mesmo; me desculpa... — minha voz some de repente.

Que diabo está acontecendo?!

A expressão dele é apavorada; como se já estivesse acontecendo coisas demais. A camisa dele está amassada, e o cabelo desarrumado.

— Gi...

O batom de Alicia está borrado. E eu posso ver manchas rosa no rosto, nos lábios e no pescoço de Rob. Arregalo os olhos.

­— Não, não, não!

— Giovana! Eu...eu posso explicar.

— NÃO!

Saio como um furacão, desço as escadas de três em três degraus; sem querer saber de elevador.

De volta ao terceiro andar; de volta ao apartamento de Edgar. A porta está aberta, e eu entro sem bater. Ele não se importa. Ele sorri ao me ver.