Maison De Rosalia (Black Rose) Interativa escrita por Izabell Hiddlesworth


Capítulo 9
Trying To Dress


Notas iniciais do capítulo

Yoo!!

Curiosos? Não? kkkkkkkkkkkk

Snow-chan, espero que você fique feliz dessa vez u.u
Arkane-chan, você me ajudou a escrever esse kkkkk

Divirtam-se!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/361230/chapter/9

A dor nas costas do meu ombro esquerdo tinham aumentado consideravelmente. Quando Cashmire me vinha à mente, a sensação de queimação aumentava na mancha escura no local em que a dor se concentrava.


Minha doce criança está na aula de guitarra, longe da mansão. Os outros protegidos também não estão por aqui. Cada um tem um compromisso diferente nas manhãs de sábado - menos Mira. O quê dá um certo sossego para nós, agentes.




Se bem que hoje temos de preparar as grades de treinos para os pequenos. Mas não antes de discutirmos como vamos jogar a bomba neles. A "bomba" é o prêmio da missão que me fez perder Cashmire - de novo.





– Yuuuuu-kuuuuun - Hikaru cantorolou batendo na porta.





– Está aberta - respondi enquanto dava o nó em minha gravata.





– Ne, Yu-kun - ele se encostou na porta -, vamos aproveitar que as garrotas não estão aqui e vamos fazer um shounen-ai.





Ri sarcástico, com uma ruga de irritação se destacando em minha fronte.





– Quantas vezes vou ter de te dizer que não curto yaoi?





– Ah, você só precisa disfarçar na frente da Cash e da Yomi - ele se jogou em cima de mim. - E aí, aceita?





– Mesmo que eu curtisse yaoi, você continua sendo menor de idade - encarei-o arqueando uma sobrancelha.





– Ahh, essa desculpa só vale com a Cash! - O pequeno esbravejou.





– Sério, você pode ficar com a Yomi-chan. Ela é uma garota linda, não precisa de um shounen-ai comigo pra ser feliz - joguei.





– A Cash tem razão em ficar brava! Você é muito difícil de convencer - Hikaru desistiu.





– Ok, ok -





Contorci minhas feições pela dor que dava um estalo repentino, à mera menção do nome dela.





– Você está bem, Yu-kun? - Hikaru se inclinou para o meu campo de visão.





Massageei a escápula e tentei sorrir.





– Sim - afaguei os cabelos do ruivo. - Vamos?





Provavelmente, Alex já deve ter começado sem nós.











Kain estava me perseguindo pelo quarto com um de meus shorts pretos em mãos. Estávamos naquela brincadeira há uns cinco minutos. Eu me perguntava se ele estava hesitando em me encurralar logo e me forçar a vestir o bendito shorts. Subi na cama, e ele fez o mesmo. Ficamos andando em círculos pelo colchão.

















– Mira-sama, ponha o short por debaixo da saia -seu tom era suplicante.











– Não!





Se ele se preocupa tanto assim com o quê eu visto ou deixo de vestir, deveria se declarar logo. Odeio esperar. Mas também não quero ser a primeira a ceder. Cashmire se declarou para o Yusuke-kun e deu no que deu.





– Mas a saia é curta para ser usada somente com a roupa íntima - ele censurou.





– Dane-se, aqui não tem nenhum tarado pra ficar espiando por debaixo da minha saia - desci da cama.





Apressei os passos, talvez eu conseguisse pegar minhas sapatilhas e sair do quarto antes que a paciência dele acabasse.





– Não se trata disso - ele ainda me seguia. - Você não está se portando como uma dama!





– E daí? Quem liga pra isso? - Alcancei a sala.





Kain pulou em cima de mim, me derrubando suavemente no chão. Duas caudas da Kitsune surgiram por de trás dele. Suas mãos apertavam meus pulsos no tapete branco e felpudo, Seu rosto baixou sobre o meu, eu podia sentir sua respiração quente que perdia o ritmo.





– Ou você põe esse shorts, ou eu vou te punir de maneira adequada - ele ameaçou.





– Ha, vai me bater? - Desafiei.





– Não, longe de mim. Vou te punir de uma maneira mais prazerosa - eu gelei com a última frase.





Alguém me salva, please! Engoli em seco.





– Ok - respondi. - Agora saia de cima de mim!





Acho que até o cozinheiro ouviu meus berros. Tomei o shorts das mãos do moreno e já ia começar a vesti-lo, mas percebi os olhos de Kain pousados em mim.





– Vire-se - ordenei. - Acho que estou começando a me tocar de quem é o tarado aqui.





Ele apenas revirou os olhos e obedeceu.





– Parabéns, gastou neurônios com besteiras - ele ironizou.





– Calado! - Terminei de vestir o shorts e baixei a saia. - Pronto.





Kain se virou vagarosamente e me olhou de cima a baixo.





– Ótimo, agora vamos arrumar seu cabelo - ele pegou uma mecha de meus cabelos azuis. - Estão um caos.





Bati em sua mão para que soltasse minha madeixa. Caminhei para o banheiro, com ele atrás.





– Que tal algo assim, Mira-sama? - Sugeriu ele, fazendo uma trança largada na lateral da minha cabeça.





Ele baixou o rosto até a volta de meu pescoço e encostou a ponta da língua ali.





– Ou nós podemos usar o tempo reservado para arrumar esse caos azul em algo mais produtivo - eu me arrepiei.





– Continue o que está fazendo.





Ok, eu tenho que começar a ser mais clara. Kain mordeu meu pescoço e a cartilagem de minha orelha. Gemidos baixinhos e falhos escapavam de minha boca.





– Acho que devo aprender a me portar melhor em relação à senhorita, com o Yusuke-kun - ele riu com maldade.





Eu entendi perfeitamente o que ele quis dizer. Porém, na intenção de cutucar seu orgulho, sugeri algo mais hentai.





– Huhu, então você gosta de yaoi?





– O quê?! - Ele se espantou.





– Não faça isso sem chamar os pervertidos de plantão - eu ri, abandonando-o no banheiro. - Ah, e boa sorte em convencer o Yusuke-kun a fazer isso.





Olhei para o relógio de parede. Ainda tínhamos mais uma hora e meia antes da reunião. Meu cabelo - apesar de ele ter dito que estava bagunçado - não vai nos ocupar tanto tempo assim. É, acho que vou monopolizar o tempo do Kain - de "uma maneira prazerosa".











Arkane-chan finalmente tinha voltado das aulas de etiqueta. Detesto ter que ficar aqui enquanto ela vai cumprir seus compromissos. Se bem que eu teria alguma coisa divertida para fazer, se um certo alguém aceitasse praticar shounen-ai comigo.

















– Hika-kun, você acha que os treinos serão difíceis este ano? - Ela perguntou enquanto vasculhava seu closet.











– Hm, depende do que você considera difícil - suspirei.





Ela parou de jogar as roupas pro meio do closet e se virou com uma mini-veste bege com lantejoulas pretas.





– Esta está boa?





– Qualquer uma vai ficar perfeita em você - sorri. - Mas como sei que essa resposta não basta para as garotas... É, essa está ótima.





Yomi-chan revirou os olhos com um sorrisinho bobo - porém fofinho.





– Mas os treinos não serão difíceis para nós - meu tom imitava o de um herói idiota se orgulhando.





– Por que?





– Os treinos não serão difíceis para nós pois somos doidos, engraçados e pervertidos até a alma! - Gritei.





– Eu não sou pervertida!! -Arkane berrou com raiva, jogando um monte de blusas em mim.





– Então o que era aquele livro que você estava lendo? - Provoquei como se não soubesse de nada. - Eu cheguei a ler um pedaço e -





– Cale a boca!! - Ela berrou de novo. - A não ser que você queira que eu não tenha filhos!





Opa, eu ouvi bem o que o meu anjinho falou?





– Prestou atenção no que disse? - Perguntei com as sobrancelhas levantadas.





– Não... - ela fez aquela carinha confusa e fofa. - Repete pra mim?




E como eu poderia negar um pedido deste meu anjo pervertido?



– Você me mandou ficar quieto ou você não teria filhos - a braquinha se levantou e saiu do closet. - Hey, aonde você vai?




– Eu vou procurar um precipício pra me jogar - ela respondeu cambaleando até a sacada.





Ri da situação, seguindo minha Yomi-chan.





– A sacada não é um precipício, sabia?





– No desespero, qualquer coisa serve.





– Pelo menos faça seu testamento antes - brinquei. - O que vai deixar para mim?





– Meu cérebro - ela fechou o sobrecenho. - Você precisa de um mais sensato.





Ah, Arkane-chan, você é tão irresistível com esse rostinho. Aproximei-me dela e estalei um beijo em sua fronte.





– Hm, dispenso - sorri malicioso. - Pode ser algo mais "secreto".





– Nem pensar! - Ela se desvencilhou de mim depois de solucionar o enigma.





– Mas, como você vai ter filhos desse jeito?





Yomi-chan se virou devagar, cerrando os punhos e rangendo os dentes.





– Acho que você é quem vai precisar fazer um testamento - seu tom era pesado e mortal.





– Sou todo seu - ri da cara irritada de meu anjinho.





Adeus mundo indecente, a Arkane-chan vai me matar em 1, 2, 3...




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Felizes? Bom fim de semana caso eu não poste até segunda.

Vejo vocês nos reviews!! :3

Beijos