Tom

O celular tocou mais uma vez. Enquanto eu e Taite nos encarávamos. Até que finalmente ele puxou assunto.

- Então vocês psicólogos devem fazer algo de bom como sexo. – ele me disse.

- Você que falar sobre sexo? Tudo bem. O que quer falar? – Perguntei a ele.

- Eu me masturbo pensando na sua filha – ele me respondeu.

- Não quero que fale da minha filha Taite. – disse com raiva.

- Tudo bem. Vamos falar de você. Violetta me falou sobre sua amante. – Ele disse com um sorriso.

- A sessão acabou Taite, pode ir embora – eu disse enquanto o celular tocou mais uma vez.

- Eu não acredito em você – ele me disse deixando me irritado.

- Não estou brincando Taite – Eu disse enquanto o celular tocava.

Ele se retirou enquanto eu pegava o celular para ver quem era “Mylena” era o que estava escrito então eu atendi mais irritado ainda.

- Eu já disse para não me procurar mais – falei.

- Eu estou grávida. Tom. – Depois de ouvir isso eu paralisei completamente. Do que ela estava falando.

- Não. – eu disse incrédulo.

- É verdade eu vou morar perto de você agora. – Ela disse tirando-me a paciência.

- Falo com você depois. – Disse desligando o celular e indo ligar para Constance, dizendo que não tem como eu atender o Taite. Não depois do comentário que ele fez com sobre Violetta. Peguei o telefone e comecei a discar o número.

- Alô? – Alguém perguntou do outro lado da linha.

- Oi Constance. Tenho que dizer que não posso mais atender seu filho. – Eu disse andando pela cozinha.

- Por quê? Ele está dando algum problema? – Ela me perguntou.

- Ele está passando dos limites com a minha filha – eu respondi sentindo que havia algo atrás de mim. Virei-me para ver mais não era nada.

- De uma chance a ele. – Ela me pediu.

- Não posso vou ter que passá-lo para outro psicólogo. Algum amigo meu. – eu disse. – Vejo com você depois. – eu disse.

- Claro que sim. – ela disse quando desliguei o telefone Mouro apareceu. 

- Sua próxima paciente está esperando doutor Tom. – Ela disse com uma voz sedutora.

- Já estou indo – falei e fui até o consultório. – Desculpe não estava com nenhum pacien... Mylena? – Eu disse quando levantei os olhos. Mylena estava sentada na cadeira em minha frente com um sorriso.

- Oi – ela me disse.

- O que faz aqui? Eu perguntei.

- Eu disse que vou morar perto de você Tom. Iremos ter um bebê e seremos muito felizes. – Ela me disse.

- Você está louca? – Eu ainda amo minha família apesar de ter estragado tudo e feito a Violetta me odiar.

- Você acha que eu sou o quê? Uma vadia? – Ela me perguntou – eu sou importante Tom. Eu sou importante – ela havia começado a gritar.

- Tudo bem, eu não posso falar com você hoje então conversaremos em outro lugar amanhã – eu disse andando até a porta.

- Tem uma lanchonete aqui perto vejo você lá amanhã. – Ela enquanto eu fechava a porta.

Constance

- Por que eu não sou como essas garotas das revistas? – Me perguntava Adelaide enquanto eu batia o bolo.

- Porque você é assim e tem que gosta de você assim – eu disse com os pensamentos distantes. – Querida me passa esse remédio marrom – pedi.

- Você está nos fazendo bolo? – Ela me perguntou enquanto pegava o remédio.

- Não. É para a Violetta. – Eu disse misturando o remédio a massa. – Esse remédio pode fazer uma pessoa ficar com uma hemorragia horrível. Fazendo a pessoa sangrar até a morte – eu disse mostrando o vidro a ela – Agora querida faça o que você faz de melhor. Cuspa – ela começou a cuspi dentro do bolo. – Espero que agora aquela garota fique bem longe do meu Taite.

Depois de um tempo confeitando os cupcakes fui até a casa dos Black, quando cheguei lá fui recebida por Vivian.

- Você faz bolo? – Ela me perguntou animada.

- Não seja boba. Não é pra você, já está velha demais para isso. – Eu a respondi fazendo-a para e analisar os cupcakes em minhas mãos. – E para a Violetta. Ela está?

- Ah sim, Violettas de açúcar que gentileza de sua parte. Não ela não está. Mas deixe aqui eu entrego depois – ela disse pegando a bandeja das minhas mãos.

- Não eu volto mais tarde. – Eu disse me afastando.

- Não. Entre acabei de fazer chá. – Ela disse saindo do caminho para que eu pudesse passar. Sentei-me à mesa e ficamos conversando até ela parti um dos cupcakes no meio para comermos. Graças a Deus ela não comeu nada.

Vivian

Depois que Constance foi embora eu decidi ir ao supermercado esperei Violetta chegar para ir comigo e quando ela finalmente chegou dei-lhe o cupcake que Constance havia feita a ela.

- Vamos ao supermercado comigo? – Chamei enquanto ela lia deitada na cama.

- Por mim tudo bem. – Ela respondeu fechando o livro.

- Ah, Constance trouxe isso para você – eu disse enquanto segurava o prato com cupcake.

- Violetta de açúcar, que criativo. – Ela disse pegando o prato e descendo as escadas. Enquanto eu fui pegar minha bolsa. Ela deixou o cupcake encima da mesa e fomos para o carro.

Tom

Vi Vivian e Violetta saindo no carro enquanto eu terminava a última consulta do dia, mandei à paciente ir embora quando a campaninha tocou foi quando me lembrei que deveria ter ido me encontra com Mylena na lanchonete.

- Tom eu sei que está ai – ela gritanva do lado de fora da casa.

- Já estou aqui – eu disse quando abri a porta.

- Vivian? Vivian? – Ela chamava sem para.

- O que você está fazendo? – Perguntei irritado.

- Ela precisa saber da verdade Tom. – Ela disse.

- Não. Vamos resolver isso de outro jeito. Por que nós não saímos? – Eu perguntei tentando tira-lá de lá antes que Vivian chegasse.

- Depois de você fazer eu espera naquela lanchonete e em falar nisso ainda estou com fome. – Ela disse.

- Ah, por que você não come isso por enquanto? – Eu disse pegando o cupcake em cima da mesa. – Vou pegar minha carteira lá no quarto e já volto. – Eu disse subindo as escadas.

Violetta

Quando cheguei do supermercado com minha mãe vi sangue por todo chão da sala e subia até a escada quando cheguei lá em cima continuei seguindo pelo corredor até chegar ao meu quarto quando olhei do lado da minha cama Mylena a ex-amante do meu pai estava morta. Dei um grito enorme e há poucos segundos minha mãe estava ao meu lado junto do meu pai.

- Eu não acredito Tom. Eu não acredito. – Ela dizia sem parar.

Um tempo depois levaram o corpo para o necrotério e a perícia ainda estava investigando quando minha mãe me mandou pegar as roupas e por na mala, nos íamos embora para casa da prima dela que morava em uma cidade próxima.

Ainda pude ver Taite antes de entra no carro ele acenou um não com a cabeça, ele estava com olhos cheios de lágrimas. Meu pai tentou se jogar na frente do carro mais nada impediu minha mãe de ir embora. Chegamos lá a noite a prima da minha mãe nos recebeu muito bem.

De manhã enquanto eu tocava piano minha mãe desmaiou levamos ela para o hospital depois de um tempo me deixaram entra na sala.

- Mãe? Mãe? – Chamei.

- Violetta, eu estou grávida – ela me disse sem olhar para mim.