Vivian

Eu não sabia o que estava acontecendo só havia dois meses que eu estava grávida mais minha barriga estava enorme. Eu resolvi ir ao médico, eu ainda não sabia o paradeiro da enfermeira, mas fiz outra ultrassom. O bebê estava perfeitamente formado. Eu me recusei a acreditar. Tom só me encarava com cara de quem não estava entendendo nada.

- Espera, tem outra coisa além do bebê ai dentro. – A médica disse.

- O que é doutora? – Perguntei pensando que ela iria desmaiar também.

- Parece ser um feto. – Ela respondeu franzindo o cenho. – Eu não sei explicar. Parece que são gêmeos, mas um tá mais desenvolvido que o outro. – Ela conclui-o mandando eu levantar.

- Doutora, tem uma coisa que eu quero revelar – eu falei quase chorando.

- Sim? – Ela se virou para mim calmamente.

- Só faz dois meses que estou grávida – eu disse fazendo ela rir.

- Okay – ela continuou a rir.

- É serio. Eu não sei o que está acontecendo.

- Vivian na próxima vez que você pisar nesse hospital será para ter o bebê. – Ela disse sorrindo.

- Mas, eu nem sei o sexo do bebê.

- Olha podemos marca outra ultrassom para amanhã então saberemos, se ele tiver em uma posição boa. – Ela disse me entregando alguma coisa. – O resultado dos enxame estão aqui. – Ela entregou para Tom.

- Vou dá uma olhada – disse Tom fechando a porta.

- Tudo bem pode parar de bancar o marido perfeito agora – eu disse tirando a mão dele da minha cintura.

- Vivian, eu não sei o que está acontecendo. – Ele disse – não é hora para brigarmos. Ou você quer que o bebê já me odeie sem nem me conhecer? – Ele me perguntou me deixando irritada.

- Olha Tom eu não preciso e nem quero fazer nada – gritei chamando a atenção das pessoas que estavam esperando. – Você é odiável. – Disse indo embora.

- Vivian espera – ele correu atrás de mim. – Eu te levo pra casa e não nos falamos mais.

Eu só acenei com a cabeça então entramos no carro. Me perdi em pensamentos e lembrei que ainda tenho uma filha e que ela deveria está odiando tudo isso. Quando Tom parou o carro em frente da casa. Eu demorei para sair. Eu precisava criar coragem para falar com ele de novo. Lembrei de Violetta e as palavras saíram involuntariamente.

- Não vai embora, vamos ter um jantar em família – eu falei tentado ser agradável.

- Se você insiste – ele disse saindo do carro.

- Não estou fazendo por mim, muito menos por você. Eu só penso na minha filha. Ela é a única coisa que interessa.

- Eu também. – Ele falou e eu fiz uma careta é claro que ele não se importava. – Você acha que não ligo. Eu me importo com a Violetta. Eu sei que ela me odeia. Mas ele tem todo direto, eu fiz tudo errado. – Ele disse com os olhos cheios de lágrimas, mas eu estava tão fria em relação a Tom que não dei atenção à ele.

Violetta

As coisas estavam estranha a começar pela gravidez da minha mãe. E as coisas entre mim e Taite estavam diferentes. E claro que eu o amava. Apesar das coisas que ele tinha feito. Minha mãe entrou no quarto e me disse que meu pai viria jantar aqui. Que ridículo foi o máximo que consegui pensar. Então Taite apareceu em seguida.

- Está acontecendo alguma coisa? – Ele me perguntou.

- Não tem nada a ver com a gente – eu disse enquanto ele sentava na cama.

- Mas mesmo assim eu quero saber

- Meu pai jantara aqui hoje – falei encarando o chão – isso significa que minha mãe não desistiu dele.

- Violetta, pelo menos você tem um pai. Eu nem tive essa chance.

- Não – falei. – Você não sabe Tom é um idiota. E ele nunca foi meu pai! – Gritei fazendo ele se afastar.

- Eu sei que ele fez coisas erradas, mas todos nos fazemos – ele disse me abraçando.

- Não foi só uma vez – disse.

Quando cheguei à mesa de jantar meus pais já estavam sentados. Eles me encaravam rindo como se estivesse tudo bem. Sentei entre os dois.

- Eu vou vender a casa – anunciou minha mãe.

- O quê? – Perguntei incrédula. – Não!

- Querida é por um bom motivo. Precisamos do dinheiro. – Ela disse rindo.

- Por favor, nos mudamos pra cá para podemos recomeçar. E vocês estão se divorciando e querem vender a casa. – Falei levantando – e não me perguntaram o que eu acho disso. – Eu disse saindo. Estava com tanta raiva que pensei em me cortar outra vez. Mas foi impedida por Taite. Ele não me deixou fazer isso. Como poderia odia-ló? Ele estava diferente.

Vivian

Violetta não gostou nada do jantar, como pode se eu fiz especialmente para ela. No dia seguinte voltei ao hospital sozinha para última ultrassom, apesar de parecer estranho eu queria mesmo que o bebê nascesse logo. Entrei na sala onde a médica me esperava com uma enfermeira. Elas colocaram um gel na minha barriga e começaram a me mostra o bebê dentro de mim. Quando ela gritou “ É uma menina”. Eu não acreditei. Comecei a chorar. Eu teria outra filha.