A Brisa Da Morte escrita por huntress


Capítulo 1
Prólogo




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Long Island; Acampamento Meio-Sangue; Segunda-feira; 21:52.

Skyler entrou no chalé 1 cambaleando, não só pelo sono mas também pela forte dor de cabeça que a atingira depois do jantar. Geralmente custava a dormir, sempre ficava a observar as estrelas até tarde, mas especialmente neste dia ela sentia uma enorme necessidade de se jogar em sua cama e nunca mais acordar.

Se ela soubesse... jamais teria desejado isso.

Não se importou em trancar a porta. Enfiou-se dentro de sua camisola e trançou o cabelo do jeito que conseguiu, apenas para não ter que lidar com nós no dia seguinte. Odiava não poder exibir seus cabelos longos e saudáveis.

Tropeçou no criado mudo e atirou-se direto nos lençóis, de cara no travesseiro, pegando no sono no mesmo momento.

Acampamento Meio-Sangue; Chalé 9-Hefesto; 5:00.

Certo dia Dipper havia lido em algum lugar que, ‘5 horas da manhã é o horário em que o cansaço do dia anterior atinge o ser humano fazendo-o cair em um sono profundo, não importando o quão disposta a pessoa estiver em permanecer acordada’. Costumam chamar de ‘o horário do ladrão’, sendo o horário que, geralmente, os ladrões estrategicamente preferem atacar, é claro, apenas ladrões profissionais deviam saber disso.

Dipper sentiu um arrepio. Desses que você sente quando acha que algo está errado. Virou-se na cama pela centésima vez naquela ‘noite’. Não conseguia dormir, talvez o lance do horário do ladrão fosse apenas um mito, ou talvez, alguma coisa realmente estivesse errada.

Uma hora depois de muitas tentativas inúteis de contar carneirinhos e todas aquelas táticas que nos ensinam quando não conseguimos dormir, Dipper resolve levantar-se e tomar um ar.

6:15 era o que marcava em seu relógio de pulso. Pensou que Skyler poderia estar acordada, devido ao seu cansaço repentino depois do jantar, ela dissera que iria dormir mais cedo.

Ela não costumava fazer isso, ele sabia. Alguma coisa estava errada.

Acampamento Meio-Sangue; Chalé 1-Zeus; 6:30.

Skyler estava em sua cama, com sua camisola de seda, azul, ensopada de sangue, e seus cabelos negros estavam trançados de lado do modo que sempre fizera para dormir. Seus olhos azuis ainda estavam abertos, mas não continham o ar elétrico e luminoso de sempre, estavam assustados e sem vida. Dipper passou uma das mãos sobre eles, fechando-os, para sempre.

Ou talvez não.


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