Girls On Fire escrita por JessieVic


Capítulo 80
Capítulo 80


Notas iniciais do capítulo

Eu sei...sou uma desnaturada com a minha fanfic! Eu adoro tanto escrevê-la, existem tantas ideias na minha cabeça e eu fico enrolando pra escrever! Desculpem! Um capítulo fofo pra vocês!



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– Bom dia! – a latina abriu os olhos preguiçosamente e diante dela duas esmeraldas brilhantes a observavam. Jessie estava em cima dela e seus rostos tão próximos que dava para contar suas sardas nas bochechas.

– Um ataque, logo cedo? – ela deu um sorriso e beijou a ponta do nariz da namorada enquanto fazia carinho no seu cabelo solto, todo bagunçado. – Vou me acostumar, quero acordar todo dia assim! – emendou um beijo lento nos lábios da ruiva, ficaram assim, se beijando preguiçosamente – Sabe, eu tive um sonho tão bom...daqueles que faz a gente acordar nas nuvens!

– Sei... Ainda acorda com uma deusa dessas em cima de você! – a ruiva se gabava apontando pra si mesma - Não tem do que reclamar da vida! Me conta o sonho! – Jessie saiu de cima dela, ficou deitada de lado, a observando curiosa – Espero apenas que eu esteja nele!

– Claro que você estava, sua presença que me faz ficar assim, com sonhos leves. – Jessie girou os olhos, fingindo que não acreditava - Sério, é o primeiro dia que consigo um sono tranquilo com direito até a sonho! – ela abraçou a ruiva pela cintura e seus rostos ficaram mais próximos – Tinha cansado daqueles pesadelos... – seu olhar tinha um pouco de aflição.

– Eu não sonhei com nada hoje... – ela disse pensativa – Acho que só de você estar aqui comigo, é um sonho pra mim – deu de ombros com um sorriso bobo.

– Eu não sei dizer direito como a coisa começou, mas estávamos no loft de New York, ele tava diferente, não sei se era lá mesmo... você estava pronta para trabalhar, mais linda do que nunca! Estava me apressando, eu também estava me arrumando para o trabalho, mas eu não sei o que fazíamos da vida... Acho que estávamos bem financeiramente! Aí de repente sabe quem apareceu? – ela pausou e esperou que a ruiva respondesse. A garota fez uma cara pensativa, olhou bem pra cara da namorada e um sorriso iluminou sua face.

– A Aninhaaaa! – ela falou toda animada, sentando-se na cama quando a latina fez sinal afirmativo com a cabeça – San, isso sempre me vem à cabeça também! Acho que às vezes sonho acordada mesmo! Mas ela sempre aparece conosco nas aventuras! Passeando num parque, indo para a escola. Já pensou como seria nossa vida com ela sendo nossa filha!?

– Eu pensei... ontem, enquanto via vocês duas juntas e o tanto que ela gosta de você! Eu com certeza piraria tendo uma criança pra cuidar! Ainda mais tão esperta e atrevida como ela parece ser. É igual a mim quando pequena, não sei como eu agiria encarando minha própria eu! Não sei como minha mãe sobreviveu a mim! – ela falava em tom engraçado e pensativo – Seria legal...

– Eu teria uma Santana e uma mini-Santana pra aguentar! Imagine meu sofrimento? – ela fez drama e a latina lhe mostrou a língua – Seria lindo! – a ruiva abraçou a namorada.

– Pena que por enquanto, não conseguimos cuidar nem de nós mesmas... – ela deu um suspiro e voltou a se deitar.

– Infelizmente terei que concordar com você – Jessie também se deitou como se estivesse murchando com esse pensamento. – Precisamos dar um rumo nessa nossa vida! Pensa, no seu sonho já estávamos bem sucedidas quando a Ana estava em nossa vida... pra ter um parte do sonho, precisamos da outra!

– Você realmente acha que é uma boa ideia pensarmos na possibilidade de um dia adotar essa criança? – Santana falou espantada – É muita responsabilidade! Não consigo ser exemplo pra ninguém, que espécie de mãe eu seria? Que medo! – ela sacudiu a cabeça imaginando.

– Você seria uma mãe dedicada! Tenho certeza! Não digo que seria a rainha dos bons exemplos, mas aprenderíamos todas juntas! Ela não é um bebê, pelo menos a fase de acordar de madrugada e dar de mamar conseguimos pular! – a ruiva falava sonhadora.

– Bom, é uma coisa que podemos colocar na nossa lista de desejos para o futuro: Adotar a Ana! – a latina respirou fundo – a prioridade, o item do topo da lista é: Dar um rumo na nossa vida! – ela parou de falar e ficou encarando a ruiva que concordava, mas fingindo estar distraída com uma dobra do lençol da cama – Me ouviu senhorita cabeça de fósforo?

– QUÊ?! – ela despertou na hora com uma cara emburrada – Você também é cabeça de fósforo... depois que foi usado, serve pra mais nada! Esse cabelo preto brilhante aí... nem gosto! – ela cruzou os braços.

– Nossa, agora fiquei ofendida! – Santana se fingia de sofrida – Nem é pra tanto! Cê sabe que palito queimado, se colocar no fogo de novo, acaba acendendo né? – ela começava a cutucar a ruiva na cintura, pois sabia que ela tinha cócegas e logo desmontava aquela panca. A garota relutou um pouco, mas acabou cedendo, tentando se defender como podia do ataque, até que resolveu se entregar e parar de reagir. Ficou lá parada, encarando a latina que percebeu que a graça tinha acabado e começou uma outra estratégia – Ahhh agora virou estátua? – Ela começava a dar beijos pelo rosto dela – Quero só ver por quanto tempo... – ela agora descia pelo pescoço dela, com leves beijos – Dúvido que você vai aguentar... – ela ergueu a blusa e dava beijos caprichados na barriga dela. Sentiu a pele da namorada se arrepiar e foi descendo cada vez mais. Quando estava prestes a tirar a calcinha...

– Para, para... aí já é covardia! – Jessie segurou as mãos da latina – Não vale ir para os países baixos! Assim não há santo que aguente!

– Mas ninguém disse que você tem que aguentar... é só aproveitar! – Santana deu um sorriso sacana e esperou uma resposta da ruiva que apenas suspirou fundo e fechou os olhos aguardando com deleite o que viria.

A latina continuou com seus beijos pela barriga, desceu vagarosamente pela virilha e com a boca começou a tirar a calcinha, sempre com os olhos no rosto da ruiva, observando sua expressão. Era expectativa, prazer pelo que sabia que viria.

Santana voltou com beijos próximos a intimidade da ruiva e com carinho foi passando sua língua pelo seu centro, sugava devagar e se deliciava com os gemidos baixos que a namorada tentava segurar. Sentia seu clitóris pulsando em seus lábios, chupava com vontade e aumentava a intensidade enquanto Jessie se remexia. De repente ela voltou com as lambidas vagarosas e a ruiva arregalou os olhos.

– Saan... não para agora! – ela pediu um pouco ofegante.

– Shiu! Fica quietinha que a Snixx sabe o que tá fazendo! – fez um olhar sacana e subiu distribuindo beijos pela barriga da ruiva. Foi até os lábios da garota e deu um beijo intenso, cheio de desejo. Enquanto se beijavam ela tirava seu próprio pijama e o da ruiva que não fez sinal nenhum de resistência. A latina agora beijava seus seios, sugava devagar. Ela parou de repente e encarou a ruiva que tinha uma expressão confusa pela nova interrupção. Ela sentou sobre a garota, prendendo-a na cama.

Santana mudou o olhar, segurando os pulsos da ruiva perguntou inquisitiva:

– Vai ser boazinha comigo? – falava numa voz sedutora – Você vai fazer tudo que eu pedir agora – ela segurou os pulsos da garota contra a cama e Jessie a olhou com uma cara de um bicho assustado.

– Mas...o quê? – ela tentava se soltar, mas Santana continuava segurando, achando que Jessie estava entrando na brincadeira.

– Quieta! Só responde o que eu perguntei! – ela apertava o pulso com mais intensidade, conforme a ruiva tentava se desvencilhar cada vez mais.

Ela parecia cada vez mais assustada, enquanto Santana sem perceber, ainda segurando seus braços contra a cama, começava a beijar seu pescoço e seu colo. Jessie não falava nada, seu coração estava disparado, estava tão imersa que tinha parado de lutar e na sua cabeça passavam milhões de lembranças, homens a segurando, mandando ela se calar, a sensação de impotência de sempre, não poder correr, não poder salvar ninguém. Não sentia nada, apenas raiva. Então uma força inexplicável pareceu surgir e ela conseguiu se soltar da namorada virando o corpo e empurrando a latina pra fora da cama com brusquidão. As lágrimas corriam sem parar do seu rosto, ela não via nada a sua frente, enquanto andava pela casa sem rumo, até que se jogou no chão, no canto da sala. Encolhida, nua, soluçava forte. Queria sumir. Não queria aquele aperto no coração. Se jogava contra a parede como se pudesse se fundir a ela.

Santana estava caída no chão do quarto, havia batido a cabeça com a queda repentina. Ainda não tinha assimilado o que tinha acabado de acontecer, o que tinha feito de errado? Então uma vozinha no fundo da sua cabeça esclareceu: “Sua idiota...prender uma menina que quase foi vítima de um estupro e ainda está fragilizada com as lembranças”.

– Idiota... idiota Santana! Depois de tudo que ela te fez ontem, você resolve bancar a dominatrix pra cima dela... – a latina falava pra si mesma enquanto batia na cabeça e se levantava um pouco dolorida.


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