Girls On Fire escrita por JessieVic


Capítulo 47
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, tô com vergonha desses capítulos safados que escrevo hauhau Espero que gostem, suas danadinhas! ;)



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Santana observou a ruiva levantar devagar e caminhar devagar até o rádio.  A música começou a tocar e a latina logo viu que a coisa ia pegar fogo.

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A ruiva agora voltava, caminhava devagar, o corpo nu, tinha apenas a correntinha de coração partido brilhando em seu pescoço. Vinha toda misteriosa, rebolando no ritmo da música e olhando firme para Santana que fez cara de riso.

- Que foi? – Jessie parou a dança.

- Nada... por um momento achei que você fosse fazer um strip tease pra mim mas me lembrei que você já está peladona... – ela fez uma cara safada.

- Bom, já que pulamos essa parte – Jessie foi até a latina que estava deitada sobre as almofadas e ficou bem próxima, na sua frente – Posso fazer uma dança erótica... – Santana estava tendo uma ótima visão daquele rebolado que a ruiva fazia no ritmo da música, as vezes dava uma voltinha e ficava exibindo aquele bumbum que a namorada achava irresistível.

- Não me provoca... –  a latina falava mas estava em transe, não queria se mover, só assistir aquilo – to realmente ficando quente aqui... ainda bem que não tem sensor de incêndio no prédio.

Jessie parou a dança e devagar foi se abaixando, olhando nos olhos da latina. Pegou a taça de vinho que estava ao seu lado, derramou um pouco sob os lábios da namorada, deu algumas lambidas secando o líquido e iniciou um beijo quente, cheio de vontade. Sugava os lábios com vontade. Ficou em cima da latina, uma perna de cada lado. Sentia sua intimidade quente sobre o ventre da namorada.

- Quietinha que agora eu quero brincar – a ruiva avisou segurando as mãos da latina que já iam para o seu corpo. Derramou mais um pouco de vinho sobre o colo e os seios dela e começou a distribuir lambidas e leves beijos enquanto sentia a garota ofegar e mexer seus quadris buscando contato com a intimidade dela. Ficou por alguns minutos saboreando seus seios enquanto derramava vinho e se divertia sugando e ouvindo os gemidos da morena que estava se sentindo quase no ápice com suas intimidades em atrito. A ruiva foi descendo devagar para o ventre, passando a língua devagar, causando arrepios. Mais vinho, mais beijos e sugadas.

- Huum... e o vinho tá bom? – a latina conseguiu provocar entre os suspiros que dava.

- Ótimo... – a ruiva a olhou provocante e deu mais lambidas – É a melhor safra que já provei na vida – ela sorriu marota e desceu mais, dando beijos sobre sua intimidade, ao redor da virilha. Parou pra ver a expressão que a latina fazia, mordia o lábio inferior e tinha os olhos fechados.

- Não para gostosa – ela abriu os olhos e viu a ruiva a observando, falou em tom manhoso – Vai...acaba com esse vinho... – ela rebolava sentindo a língua da ruiva circular sua intimidade, o interior na coxa, mas não tocar seu centro. Estava ficando maluca com aquela provocação. A garota continuou seu movimentos, tomando vinho em cada parte que podia com um olhar safado sem dar ouvidos ao que a namorada pediu.

Parou com os movimentos e devagar foi saindo de cima da morena que lhe olhou curiosa e fez cara de lamento. Deitou ao seu lado, a olhando cheia de desejo. Emendou mais um beijo, colando seus corpos novamente.

- Vem aqui, sobe em mim – Jessie falou enquanto deslizava as mãos pelo próprio corpo de modo provocante. Santana obedeceu mais do que depressa, queria que aquela tortura acabasse. Passou as pernas ao redor da cintura da ruiva e começou a rebolar devagar sobre ela enquanto apalpava seus seios. Cavalgava sentindo com prazer o atrito que seus intimidades causavam. Jessie a olhava com desejo, observando seus seios balançando e os tocava com vontade.

- Delícia... – a latina rebolava mais rápido, sentia que viria a qualquer momento.

- Saaan – Jessie deixou escapar com um gemido – sobe mais...vem mais perto...

A latina parou o movimento e olhou pra ruiva tentando entender se era realmente o que tinha ouvido, mas a namorada nem esperou, cravou as mãos na sua bunda e a puxou pra cima.

- Vem, na minha boca – ela tinha um olhar decidido, e ao mesmo tempo tímido – Quero te sentir como nunca senti antes...me deixa matar minha vontade! – ela passava a mão pela lateral da cintura da namorada.

Santana assentiu, percebendo que a ruiva parecia envergonhada com aquela situação e ao mesmo tempo demonstrava muito desejo. Foi subindo devagar e deixou seu centro bem  próximo ao rosto da ruiva que sem pensar muito a puxou mais perto passando a língua pelo seu clitóris inchado de prazer, sentia o quanto a namorada estava molhada e ambas soltaram um gemido com a sensação . A morena rebolava devagar, acompanhando o ritmo que a língua da ruiva fazia sobre sua intimidade. Passeava por  toda a área, com círculos e sugadas que a deixavam em êxtase.  Jessie se perdia nos movimentos e se excitava cada vez mais quando ouvia os gemidos da namorada cada vez mais altos pedindo por mais. Viu que a qualquer momento ela iria chegar ao clímax e a penetrou com sua língua fazendo ela dar um gemido alto e morder os lábios tentando se controlar enquanto cavalgava e rebolava sentindo o músculo se mover dentro dela, entrando e saindo.

A ruiva tinha os olhos fechados, se guiava pelo prazer que sentia ao ouvir Santana gemer e falar palavras desconexas enquanto rebolava sobre sua boca.

-“Huuum, Dios mio” – ela se sentia próxima ao ápice e arcava o corpo pra trás, apalpando os seios da ruiva que aumentou a velocidade dos movimentos dentro dela -  Não para... assim... huuum assim...- Rebolou forte até sentir os espasmos chegando, todos os pensamentos fugirem da sua mente e um liquido quente escorrer enquanto ela se sentia no paraíso. Gemia e mexia o quadril devagar sobre a ruiva que sugava com vontade toda sua excitação e a olhava com olhos felinos. – Huuum delícia...– fechava os olhos, sentindo os últimos movimentos do seu clímax. Sentia-se exausta.

Saiu de cima da namorada e a olhava cheia de desejo sabendo que ela merecia uma retribuição a altura do que tinha acabado de fazê-la sentir. Se beijaram apaixonadamente enquanto Santana deslizava suas mãos pelo seu corpo. Beijava seu pescoço, sugava seus seios com vontade enquanto trocavam olhares.

- Onde você aprendeu isso ruivinha? Gostosa demais... – Santana dava beijos pelo seu rosto.

- Nunca fiz... ninguém ensinou – ela deu um risinho maroto- Fui bem?

- Foi ótima... – deu um beijo demorado, cheio de tesão na sua boca – mas agora é a sua vez de ir para o paraíso! – ela mordeu os lábios de modo misterioso e se levantou, estendendo a mão para a garota que a seguiu enfeitiçada.

Foram até o quarto da ruiva e já caíram na cama grudadas, aos beijos. Estavam cansadas e ao mesmo tempo o corpo pedia por mais. Depois de muito se beijarem e distribuírem carícias, Santana olhou para a namorada, acariciando seus cabelos.

- Fica de quatro pra mim, fica... – falou bem próximo ao seu ouvido, de um jeito suplicante e já começou a dar vários beijos em seu pescoço.

Jessica a olhou desconfiada,  nessa posição se sentia tão exposta, envergonhada... nunca tinha aproveitado de acordo, nunca tinha se sentido a vontade. Correspondia aos beijos e sentia muita vontade de provar coisas novas, não resistiu aquele olhar que a latina lhe fazia, esperando que ela fizesse o que foi pedido.

- San, eu... – ela fez uma carinha perdida – eu tenho vergonha assim...

- Vergonha? De mim? – a latina fez um olhar encantado vendo a garota desviando o olhar dela, toda tímida – Delícia, você acabou de me levar ao paraíso agora pouco, fez o que tinha vontade e foi maravilhoso... – ele lhe deu um beijo enquanto acariciava seus cabelos -     Me deixa te fazer gozar gostoso como você fez comigo, deixa... – dava beijos pelo seu colo e sentia a ruiva suspirar.

- Tá... eu vou tentar relaxar... – ela falava mordendo o lábio inferior e começava a se mexer.

- Viu, até te trouxe na cama... – a latina deslizava os dedos sobre sua pele, braços e lateral da cintura – que é pra não ficar com o joelho esfolado, sou mulher de palavra – ela falava tentando descontrair.

- Assim? – a ruiva se apoiou em travesseiros próxima a cabeceira da cama e empinou a bunda. Santana não pode deixar de soltar um suspiro ao ter aquela visão. Sentiu –se ficar molhada imediatamente.

- Perfeito – ela sorria olhando para a namorada enquanto passava a mão pelas costas e seios da ruiva e distribuía beijos próximo ao seu quadril – Que bunda Dios mio... viva o Brasil... – ela deu um tapa de leve e começou a dar beijos e  mordidas começando do ombro, descendo ate o bumbum da ruiva. Passava os dedos sobre a intimidade encharcada da garota que soltava suspiros longos e parecia relaxar cada vez mais.

Santana  massageava o clitóris dela e depois de um tempo, sem conter sua excitação,  separou suas nádegas e começou a sugar com vontade seu centro, passando sua língua por toda a extensão , fazendo movimentos que deixavam Jessie de joelhos bambos. Ela mal conseguia conter os gemidos com a sensação que tinha. A latina continuava acariciando suas costas, seus seios enquanto brincava em sua intimidade. Não se conteve e a penetrou com a língua. A ruiva nesse momento esqueceu qualquer pudor que lhe restava e começou a rebolar, tentando intensificar as sensações maravilhosas que sentia no momento. Santana não cessava e só aumentava a velocidade dos movimentos enquanto acariciava seu núcleo com os dedos. Não demorou muito e logo sentiu a garota vir em sua boca, a intimidade pulsava e comprimia sua língua e ela lambia com vontade o resultado do orgasmo que havia proporcionado a sua namorada que se deixou cair na cama, extasiada, com a respiração rápida.

- E aí... – Santana dava beijos por suas costas, deitando-se sobre ela e falando ao pé do ouvido – Se arrependeu? – ela passava a mão pelo seu bumbum, apertando com vontade.

- Sim... me arrependi de não ter feito antes – ela deu um sorriso bobo, se virando de frente pra latina – Gostosa! – deram mais um beijo apaixonado.

As coisas agora parecia ter se acalmado, o fogo tinha cessado pelo menos naquele instante. O momento agora era de carinhos, beijos calmos, carícias. Haviam perdido noção da hora, do dia, queriam somente ficar se encarando com olhos apaixonados e abraços apertados. A música havia parado de tocar, as velas tinham acabado e assim elas adormeceram, alheias aos problemas do mundo, naquele momento só elas existiam, abraçadas, pernas enlaçadas, rosto colado, respiração calma.

Quanto tempo pode durar a perfeição? Pra elas, naquele instante isso não importava.

XXX

Rachel e Quinn estavam no apartamento já a algumas horas. Haviam chegado do shopping e o passeio havia sido muito interessante para ambas. Sentiam uma vontade imensa de ficarem próximas, unir os lábios, esquecer-se do mundo. Mas parecia que uma coisa as repelia... Demoravam pra se aproximar, nenhuma das duas queria tocar nesse assunto, encarar essa situação. Apenas esperavam uma delas tomar a atitude e então os beijos começavam e pareciam não ter fim.

Desde que haviam saído do cinema não tinha mais se beijado nem falado sobre isso. Rachel não conseguia mais se conter de curiosidade, queria entender o que estava se passando, mal sabia ela que Quinn também não tinha ideia disso...

- Quer sorvete? – Rachel vinha com um potinho e se sentou ao lado da loira que assistia a um filme antigo que passava na TV.

- Não... a pizza foi suficiente – ela sorriu para Rachel e a  olhou com aqueles olhos enigmáticos. A morena sentiu como se estivesse sendo rastreada por dentro – Rach...o que está acontecendo?

- Anh? – a morena se espantou com a pergunta, não via a hora dela ser pronunciada mas se assustou ao pensar na resposta – Entre  a gente? – a loira assentiu e continuou a encarando .

- O que você sente quando corresponde aos meus beijos? – Quinn foi bem direta e deixou Rachel sem palavras.

- Eu... – ela parecia tímida, pensativa, como explicar o que ela sentia? Não conseguia transformar em palavras o misto de sensações que tinha ao tocar seus lábios nos dela – Eu me sinto bem e parece que não quero nunca parar... é viciante! E ao mesmo tempo tenho medo de você não sentir o mesmo, de estar inventando coisas na minha cabeça. – ela parou tomando fôlego – E de você só estar se divertindo as minhas custas, a seu bel prazer, como fazia antes com os garotos – ela não conseguia encarar a loira que se surpreendeu com essas ultimas palavras.

- Você acha que eu seria capaz disso?

- Sim – ela ainda olhava pra baixo, com receio de encarar aqueles olhos de medusa e ser paralisada – Antes de tudo, eu sei que quando você quer, consegue ser cruel.

- Isso foi antes Rach, eu posso continuar não sendo uma boa pessoa, mas não tento mais prejudicar os outros de propósito... – ela suspirou, criando coragem - E eu achei que você soubesse – puxou o queixo da morena, fazendo os olhos delas se encontrarem – Mas eu fazia tudo isso porque queria você pra mim.

Rachel a olhou surpresa, nunca desconfiaria que os olhares e provocações dela poderiam ter algum interesse por trás. Imaginou que essa paixão tivesse surgido agora, nessa nova fase de descobertas. A loira vendo o silêncio que a garota mantinha, continuou a falar:

- Eu agora sei Rachel... eu consigo sentir e reconhecer que na verdade eu tinha raiva de você com o Finn porque não suportava a ideia de vê-los juntos... eu queria você próxima a mim, as vezes imaginava nós duas ensaiando juntas, se divertindo, cuidando e se preocupando uma com a outra como você fazia com ele. Tive a ideia errônea de achar que sendo cruel e tentando te afastar dele, sendo contra a ideia de um casamento irresponsável, você poderia me ver como uma opção. – ela falava com a voz calma, rouca, sempre encarando aqueles olhos castanhos que lhe encaravam de volta – Infelizmente, sempre que eu olhava e ainda olho nos seus olhos eu vejo receio, desconfiança sobre mim. Sou tão má assim? – ela agora deixara a voz falhar e parecia prestes a chorar.

A morena não sabia o que fazer, era muita informação para ser assimilada. O amor reprimido que Quinn assumia ter por ela, as lembranças de como ela se sentia ao pensar na loira e encarar aquilo apenas como admiração, vontade de ser sua amiga. Em certos momentos nenhuma palavra é adequada pra ser dita, os gestos podem dizer muito mais. Ela se aproximou da loira que tinha a cabeça baixa e mordia o lábio inferior tentando conter o choro. Quinn apesar da sua beleza tinha a auto-estima baixa, sentia-se tão vulnerável com tudo que vinha lhe acontecendo, ela só precisava de um abraço. Rachel parecia poder ler seus pensamentos e com calma passou seus braços ao redor do pescoço da loira e a puxou de encontro consigo.

Ela não conseguiu mais segurar, chorou com vontade, suas costas balançavam com os soluços. Foram tantas coisas que teve que passar pelos últimos anos, sem nunca encontrar um porto seguro para se apoiar realmente. Tudo passava pela sua cabeça enquanto se sentia segura naquele abraço, sentia as mãos da morena acariciando suas costas, seus cabelos e o choro continuava com vigor, parecia ter um oceano acumulado dentro dela. Rachel aguardou pacientemente, não sabia o que dizer, tinha apenas a sensação de que precisava estar com a loira, fazê-la ver o quanto era especial e merecia ser feliz como qualquer pessoa.

Se separaram do abraço, Quinn tinha os olhos e o nariz vermelho e a olhava cabisbaixa com um sorriso tímido. Depois das confissões que fizera do choro que deixou fluir, sentia-se calma, com a alma leve. Rachel passou os dedos sobre seu rosto, secando suas lágrimas e com um sorriso de consolo falou pela primeira vez depois de tudo que ouvira:

- Eu estou com você – pegou nas suas mãos apertando firme e uniu seus lábios num selinho lento, com gosto de lágrimas.


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Notas finais do capítulo

Huuum e Rachel e Quinn? Espero que agora as coisas fiquem mais claras entre elas e elas possam sentir de verdade.

Comentem! Só um "Oi" já me deixa feliz, me contento com pouco :p
Mas claro, que prefiro os comentários maiores ;)