Girls On Fire escrita por JessieVic


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, o cap de sábado!

Owwwn que grande surpresa quando entrei aqui e vi que minha fic tinha uma recomendação! *-* Muito obrigada Flor! Fiquei muito feliz! De verdade! Tava tão tristinha hoje e isso já animou meu dia! ;)



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- Saaaan eu to acabada! – Jessie já estava com a roupa do trabalho, deitada na cama da latina, enquanto esperava ela terminar de se arrumar.

- Mas já? Essa noite vai ser longa! Você precisa estar super disposta! – a morena falava enquanto se maquiava na frente do espelho.

- Longa? – a ruiva se sentou na cama – O que você quer dizer com isso? – estava desconfiada de que alguma coisa estava acontecendo.

Quando Rachel a recebeu na porta, ela percebeu Kurt sair correndo do sofá para o quarto, uma agitação lá dentro... Estavam escondendo alguma coisa... Rach podia ser uma ótima atriz, mas dessa vez não conseguiu fingir enquanto a recepcionava de modo muito efusivo e tentava encaminhá-la o mais rápido possível pro quarto de Santana.

- O normal de sempre no bar, eu quero dizer... – Santana falou com naturalidade, fazendo Jessie achar que estava ficando louca, com essa desconfiança e mania de teoria da conspiração. – Eu hein... que foi?

- Ah nada não... é que acabou que eu não consegui tirar um cochilo agora a tarde, então to meio besta de sono... e minhas pernas tão doendo... de correr e pedalar – ela  sorriu lembrando da tarde que teve.

- No final das contas, devo confessar que adorei andar com aquela bike! – Santana agora se sentou do lado da ruiva na cama – Apesar de você me deixar pedalando sozinha algumas vezes e da gente quase cair naquela curva! – ela ria lembrando como a ruiva pirou naquela hora.

- Minhas horas com você são tão perfeitas... – Jessica a puxou para um beijo cheio de carinho, lento. Separaram-se com um sorriso de orelha a orelha e se juntaram novamente num abraço. A ruiva sentia o coração disparado, a emoção transbordando, precisava dizer aquilo, era a hora!

- Santana, eu... –  ela começou a falar bem próximo ao ouvido dela mas parou, com medo do que estava prestes a revelar assustasse a morena e então...

- SANTANAA! Pelo amor de Deus mulher, vocês ainda não foram trabalhar!? – Kurt entrara de supetão no quarto, fazendo as meninas se separarem com o susto e olharem com olhar mortal para ele. Ele estava lá parado, com as mãos na cintura, parecia descontrolado.

- Kurt... – Santana estava em pé, falava com os olhos fechados, parecendo se controlar para não trucidá-lo por interromper aquele momento – já estamos indo querido... – a ruiva estranhou muito esse modo da latina falar. Ela estava sendo educada com o garoto. Isso não era normal – Pode deixar que já já saímos – ela foi empurrando ele porta a fora e pareciam cochichar entre si.

- San...eu não conheço muito bem o Kurt, mas você não acha que ele tá muito estranho hoje? – Jessica agora estava em pé também e dava uma ultima conferida no espelho.

- Ele deve estar no período fértil... fica assim agitado todo mês! Não se preocupe... – Santana sorriu e entendeu a mão para a ruiva que estava com cara de desconfiada mas riu junto e saíram do quarto. – Estamos indo, O.K. Kurt?! Pode ficar a vontade para fazer o que quer que seja! E você também Rachel! – a  pequena estava sentada no sofá vendo TV mas parecia inquieta.

- Boa noite gente! – Jessica tentava ser simpática com os garotos que lhe acenaram de volta.

Andavam na rua, passos largos, mãos dadas, rumo a estação de metrô. A ruiva estava calada, não sentia vontade de falar nada, apenas aproveitar a companhia. Se preparava psicologicamente para encarar os bêbados folgados que poderiam surgir no bar naquela noite.

- Eu tive a impressão de que você ia me falar alguma coisa agora a pouco, assim que nos beijamos... – Santana a trouxe de volta dos pensamentos. – Antes do FDP do Kurt entrar no quarto...

- Ah... nada demais... – ela fazia um gesto com a mão indicando um “deixa pra lá”.

- Se você diz... – a latina deu de ombros, mas estava curiosa. Por um momento achou que a ruiva ia dizer um “eu te amo” e ela não precisava pensar muito para sentir que responderia da mesma forma. Ela se espantou ao perceber que o sentimento era recíproco... ela realmente já amava aquela menina! Tinha vontade de dizer isso em voz alta, tornar verdadeiro, efetivo, mas sentia medo de parecer precipitada. Mal sabia ela que Jessie pensava da mesma maneira, por isso havia desconversado.

Seguiram caladas, cada uma com seus pensamentos. O metrô estava cheio essa noite, tiveram que ficar em pé. Ambas estavam de bota, meia arrastão, shorts preto e blusa branca mas vestiam um sobretudo leve por cima disso porque sabiam que usar a roupa do trabalho dentro de um metrô era provocar demais. Vai saber o tipo de gente que ia por lá.

Santana estava com cara de poucos amigos e fechou ainda mais a cara quando percebeu um rapaz, provavelmente indo para a faculdade, secando Jessie de cima a baixo. Ela então, “inocentemente” puxou a garota pela cintura e grudou o máximo que pode nela, enquanto fazia uma cara de vitoriosa para o rapaz que agora ficara constrangido ao ver a cena. Foi uma bela de uma encoxada. A ruiva olhou assustada para trás e viu Santana com cara de paisagem, sorrindo pra ela.

- Que foi? Pra sobrar mais espaço para os outros... – a latina falou ao pé do seu ouvido, causando-lhe arrepios como sempre – Delícia...

Jessica apenas sorriu e bem que gostou de sentir Santana encostada nela e de vez em quando movia os quadris despretensiosamente para trocar de apoio nas pernas e aproveitava para provocar a morena se esfregando nela.

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Chegaram ao bar junto com mais duas meninas que trabalhavam lá também. Tracy, a dona,  já havia chegado também e parecia super animada.

- Meninas, o advogado daquele lixo do meu ex-marido, por alguma ajuda dos céus me ligou e disse que ele está disposto a conversar sobre me vender a sua parte no bar! Imaginem, se isso acontecer posso fazer o que bem entender com isso aqui! – ela segurava a ruiva pelos ombros e a chacoalhava demonstrando sua alegria, mas parou de repente e deu um sorriso triste – Eu só não sei de onde vou tirar dinheiro pra comprar a parte dele...

- Ahhh não fica assim... tudo acaba se acertando! Se isso realmente der certo, vamos pensar num jeito de arrancar o poder das mãos desse folgado! – Jessie dizia abraçando a loira alta.

- Sua mãe já foi? – ela esperou a confirmação da ruiva – Ela é tão gente boa, adoro conversar com ela, me faz bem! – olhou ao redor e parou seus olhos em Santana que ainda estava de mãos dadas com Jessica – Vocês duas estão...

- TRACY! – Abby vinha gritando toda esbaforrida, cumprimentou as garotas com um aceno e também reparou nas mãos unidas das duas e pareceu desconcertada – Você viu que o nosso gás acabou?

- O QUÊ? Eu pedi pra Hailey ver isso pra mim... – ela foi saindo em direção a cozinha deixando Jessie e Santana sozinhas.

Rumaram para o quarto do estoque para guardarem seus casacos. A ruiva estava calada e sem a latina perguntar, ela começou a falar.

- Sabe o que eu queria? Muito mesmo? Poder comprar essa parte do bar que vai ficar a venda. Eu gosto desse lugar e sei que podemos fazer melhorias! Se eu fosse uma das donas poderia dar as dicas para a Tracy, acho que combinaríamos como sócias... – ela olhava para o nada, imaginando como seria e dava um riso bobo.

Santana se aproximou, abraçando-a por trás e encostando seu queixo no ombro dela. Não imaginava que  a ruiva tinha esse desejo.

- Tenho certeza que você pode conseguir tudo que quiser! E isso não vai ser diferente! Podemos sei lá, fazer um empréstimo... Arranjar algum dinheiro! - ela dava de ombros – se isso acontecer mesmo a gente faz isso acontecer!

- Não sei San... é muito dinheiro envolvido... mas, por enquanto não custa sonhar! – ela se virou de frente para a latina que tinha um olhar terno e lhe deu um selinho – Bom, se ficarmos aqui paradas aí é que não vou conseguir nada mesmo! Bora arrasar e servir algumas mesas! – a latina concordou e saíram.

O bar já começava a encher e elas fizeram o melhor possível para atender todos com agilidade. Hailey e Audrey dançaram uma performance alucinante no balcão, fazendo os marmanjos pirarem e quererem pagar muitas bebidas pra elas, achavam que assim poderia ter uma chance com elas no final da noite.

Jessica atendia mesas, servia bebidas, corria para todos os lados, mas sempre dava um jeito de colocar os olhos em Santana. Ela parecia estar se desenvolvendo bem. Era durona, também não dava mole. Estava cada vez mais eficiente para servir, sempre com um sorriso no rosto – só o tirava quando via que o cara era um folgado e tinha que pegar pesado.

Tracy havia dado um jeito, ligado para os fornecedores e conseguiu arrumar um novo gás a tempo. Ela ficava nervosa quando algo saía errado, mas assim que as coisas se ajeitavam estava sorrindo novamente. Observava o andamento do bar, e ajudava a servir também. Hoje estava animada, pela possibilidade de se livrar de vez do crápula do seu ex-marido, que pelo que sabia já estava com outra mulher. E a única coisa que ela sentia era dó da infeliz.

Santana viu Jessica distraída limpando uma mesa que tinha acabado de ser desocupada e não resistiu. Discretamente passou atrás dela e deu um aperto de mão cheia na sua bunda. A ruiva na hora se virou, com os braços estendidos pronta pra dar porrada e viu a latina indo para o outro lado do bar em direção a uma mesa cheia de amigos com um rebolado provocador.

- Hey douçura... – Jessie saiu dos seus pensamentos do que desejava fazer com Santana – pode me trazer uma bebida? – Um rapaz de aparentemente uns 40 anos estava sozinho e olhava sedutor para ela numa das mesas no canto escuro do bar.

- Já escolheu o que vai querer? – a ruiva sorria indo perto dele, pegando seu bloquinho de pedidos.

- Huuum... ainda não... o que você me indica gostosa? – ele sem pestanejar deslizou a mão pela perna e apertou seu pinto, fazendo cara de safado para a menina que quase vomitou e olhou com cara de “Ah não... hoje não!”

- Não acha que está cedo demais para esse tipo de safadeza? Se quer esse tipo de coisa, errou o local, aqui a gente serve bebidas! Pode sossegar esse pintinho, ou vá para um puteiro! – ela respirou fundo olhando para o cara que esperava outra reação dela – Vai querer a bebida ou vai embora?

- Pintinho? Quer ver o tamanho dele?

- Não, obrigada! Tenho mais o que fazer! – ela revirou os olhos – Pelo visto, ultimamente ninguém quer vê-lo, pra você ter que vir aqui tentar mostrar né?

- Ah, mas você vai ver – ele a puxou pelo braço e tentava colocar sua mão no membro dele que se mostrava ereto por baixo da calça.

Sem pestanejar com o braço livre Jessica deu um soco com todas as forças que podia na cara dele. Só nesse momento é que outras pessoas perceberam a agitação e Santana foi correndo ao encontro da ruiva que agora observava de braços cruzados o segurança levar o tarado para fora, com o nariz sangrando, cheio de mimimi.

Uma coisa que desagradava Jessie é que alguns homens a viam como putas, que ficavam a noite toda se expondo como se estivessem numa vitrine e no final eles poderiam escolher com quem queriam sair, passar a noite. Eram vistas como fáceis por que realmente, algumas das meninas que lá trabalhavam eram assim e não titubeavam em aceitar uma proposta de algum cliente, se esse lhe parecesse promissor.

Cada uma que seguisse sua vida, não as julgava por isso, mas também não queria que o Coyote Ugly ficasse conhecido como um bar de strippers, uma zona... Ela nunca tinha se envolvido com clientes, talvez pelo fato de mulheres serem minoria. Ela recebia cantadas, ouvia algumas ofensas e palavras machistas de alguns caras, mas não dava mole, se o cara passasse dos limites avisava um dos seguranças. Pelo menos ela, deixava bem claro o que aquilo lá realmente era: Um bar, um local para se divertir com os amigos, vendo garotas bonitas.  Respeitava quem entendia isso e era civilizado o suficiente para seguir essas regras.

- Cadê a minha doce Jessie, o que você fez com ela? – Santana olhava espantada, não sabia que a ruiva era capaz.

- Ah querida, não mexe comigo que viro bicho! – ela arrumou o cabelo que estava caído no seu olho e reparou na mão com sangue – Droga... – e saiu andando rápido.

- Isso é comum de acontecer? – Santana a acompanhava, observando como a ruiva parecia irada, com passos firmes rumo ao banheiro – Tipo, você agredir as pessoas?

- Ele queria que eu colocasse a mão no pinto nojento dele! – ela gritava bem próximo a morena que até se encolheu de espanto – EU ODEIO OS HOMENS! – ela bateu a porta atrás de si, se encostou à parede e começou a chorar, seu corpo balançava com soluços e as lágrimas começavam a surgir.

Santana observava assustada a explosão que a menina teve e não sabia o que dizer. Apenas se aproximou hesitante, buscando um sinal de que podia chegar mais perto. A ruiva olhou assentindo e ela apenas a abraçou, acariciando seus cabelos, deixando que ela chorasse o quanto quisesse. A latina apenas sussurrava coisas como “tudo bem”, “acontece”, “já passou”... Não era muito boa em consolar.

Abby entrou no banheiro e viu as duas no canto, naquela situação. Revirou os olhos enquanto se olhava no espelho arrumando os cabelos crespos, na altura do queixo, tinha um corte moderno e os olhos maquiados bem pretos.

- De novo esse drama Jess? Já era pra estar acostumada! – ela se virou para a garota, ainda envolta nos braços da latina, com os olhos vermelhos de chorar. – Supera!

- Fale por si só se você está acostumada a ter que pegar no pinto de caras estranhos. Isso não é normal, é assédio! – Santana resolveu comprar briga com a garota que tinha um olhar insolente, com cara de quem estava louca para uma discussão.

- Há e você é quem? Só mais uma vadia novata! Fica na sua! – ela se voltou para o espelho, continuava a mexer no cabelo e ria com desdém.

Ao ouvir esse insulto a latina soltou Jessica e apenas levantou a mão, em sinal pra que ela esperasse, que agora ela ia mostrar o que acontecia com quem a fazia ir até Lima Heights.  Chegou atrás da garota, que podia vê-la pelo espelho.

- E você pensa que é quem para me julgar sem nem me conhecer? Huuum você acertou! Sou uma vadia mesmo, uma vadia muuito má! – ela falava bem próxima ao ouvido da garota que agora tinha tirado o sorriso da cara – E se você vier se intrometer mais uma vez onde não é chamada, é melhor você rezar! Vai ser guerra de vadia! – ela pegou nos ombros de Abby, fazendo-a ficarem de frente, olhou com toda a cara mal que pode formar – E eu sempre ganho!

- Você se acha né... Pegando a ruivinha gostosa... – a garota não se intimidara – A conhece a quanto tempo? 2, 3 semanas? Eu a conheço a muito mais tempo! – ela estalava os dedos na cara da latina – Você não sabe nada da vida delaaa, fica na sua, puta do interior! – deu um empurrão na morena e saiu batendo a porta atrás de si.

Santana não a impediu, a deixou fugir e apenas ficou parada, pensando naquelas palavras. Odiava saber que conhecia menos da ruiva que suas companheiras de trabalho e também, o que Jessica poderia esconder? Se conheciam a 2 semanas, mas poderia jurar que era a mais tempo. Olhou para a menina que abraçava os próprios ombros e a encarava com os olhos marejados.

- San...não liga pra ela...– Jessica agora ameaçava chorar de novo – você já conheceu mais de mim do que ela pode sonhar em conhecer. E o que falta, a gente vai descobrindo com o tempo... Juntas!

- Eu sei mi hermosa... ya te quiero tanto! – ela puxava a garota para um abraço apertado enquanto limpava as lágrimas que insistiam em escorrer do rosto dela - Y solamente tu sabes de mis medos – ela sussurrou fazendo a garota abrir um sorriso tímido. – cuando quiseres me puede contar lós seus, sín pressa...

- Que linda falando em Espanhol... – ela falou isso em português – olhar pra você até me faz esquecer o motivo de antes estar chorando – ela passava os braços ao redor dos ombros da latina que sorria.

- E não é pra lembrar mesmo! – deu um beijo na testa da ruiva e seguiu para um beijo calmo nos seus lábios – Somos garçonetes  num bar onde as garotas dançam no balcão, estamos expostas a esse tipo de coisa, infelizmente...você mesma me disse isso!

- Eu sei, já passei por vários perrengues aqui San... – ela respirou fundo, fechando os olhos – Foi só um descontrole agora... Eu acabei estourando! Melhor voltarmos pra lá!

- Essa Abby... ela que fique esperta! Ninguém me chama de vadia e me empurra assim de graça! Ela teve sorte da Snixx não ter se manifestado! – ela gesticulava bastante enquanto falava e fazia Jessica rir – Na próxima eu não garanto que ela vai ter tanta sorte!

Saíram do banheiro e notaram que o bar agora tinha esvaziado um pouco, já era fim de noite e elas voltaram ao trabalho. Santana avistou Abby no balcão e fez cara de mal. Realmente, ficaria de olho nessa vadia pra ver qual era o problema dela com Jessica. Por hoje ela não queria discussões, olhou para o relógio e viu que já passava das 2 da manhã. Já era oficialmente o aniversário do seu raio de sol!

Observou com um sorriso a ruiva que passava por ela ainda com olhos vermelhos mas com uma olhar terno, bandeja em mãos e um sorriso no rosto. Sentiu um calor no coração e naquele momento ela constatou pra si mesma, que podia não saber muito daquela garota, mas já a amava.


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Notas finais do capítulo


Qualé que é a dessa Abby hein? Mina folgada...eu da San descia o cacete nela! hauahua


Azamiga da San e da Jessica

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