Soro da Verdade escrita por Artemys Jenkins


Capítulo 1
Soro da verdade


Notas iniciais do capítulo

Misao não aguenta mais ser tratada como uma criança. Megumi, conhecendo o quadro clínico maníaco-depressivo da garota, resolve ajudá-la a resolver sua vida. Mas... De uma forma bem ilegal e nem um pouco segura. Ou sadia.



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Apenas um aviso: sim, há um erro de cronologia histórica aqui, mas enfim. O primeiro indício de ‘soro da verdade’, segundo o site do Terra, foi encontrado somente em 1936. Eu sei que é muito nerd eu ficar botando isso logo de cara, mas... Eu não me perdoaria se não colocasse. Espero que gostem, rere.

P.S.: A descoberta do ácido lisérgico só ocorreu em 1943. Pra quem não sabe, ácido lisérgico é igual a LSD (que é igual a Lyserg, mas isso é interna pra quem leu/viu Shaman King XD)

P.P.S.: Papoula é a flor que dá origem ao ópio E à heroína.

Apenas mais um adendo: PELO AMOR DE DEUS! NÃO TENTEM FAZER A MISTURA QUE EU INVENTEI AQUI! ISSO NÃO EXISTE, NÃO TEM COMPROVAÇÃO CIENTÍTICA NEM NADA DO GÊNERO! EU SÓ BOTEI AQUI PRA FAZER PARTE DA FIC, TÁ? ;;

Cara, to me sentindo muito nerd escrevendo isso ;;

Soro da Verdade

– Desisto. - disse Misao, suspirando e se jogando no chão assoalhado. - Não aguento mais isso. Não dá.

Megumi e Kaoru olharam para ela, sem entender nada.

– Não dá o que, Misao-chan? - perguntou Kaoru. Misao olhou para ela com uma expressão de raiva.

– Essa situação! Todo mundo acha que sou uma criança mas... Caramba! EU TENHO VINTE E UM ANOS DE IDADE!

Ambas as mais velhas olharam para Misao, que parecia ter lágrimas nos olhos, e começaram a refletir sobre suas atitudes para com a garota. Verificaram que, mesmo a menina já tendo atingido a maioridade, todos, sem exceção de ninguém, a tratavam como uma criança. Megumi sentiu uma pontada de dor ao pensar em Aoshi. Não por ela, obviamente, e sim por Misao, que devia sofrer todas as vezes em que Aoshi a chamava de "Misao-chan", ou simplesmente a olhava com uma expressão mais terna ou protetora.

– Misao - disse Megumi, solidarizando-se com a garota-doninha -, sinto muito por estar te tratando como uma criança. Tentarei, a partir de hoje, tratá-la como uma adulta.

– Não estou dizendo isso para que você sinta pena de mim, mas, caso sinta-se mais à vontade em me tratar como uma adulta, agradeço - replicou Misao, cansada. Megumi fitou-a, surpresa. - Não, eu não queria te responder mal, Megumi! Mas é que... Eu não posso viver eternamente de "Aoshi-sama", se é que pode me entender.

Que Misao era altamente depressiva, Megumi já sabia. Que ela estava afundando-se cada vez mais em seu buraco, também. Mas que ela estava à beira de desistir do seu maior sonho, Megumi não esperava. E ela não esperava que Misao desistisse desse sonho desistindo de sua própria vida. Esperava, desejava e ansiava que não fosse desse jeito.

Kaoru, a ponto de chorar, simplesmente gritou:

– NÓS DAMOS UM JEITO!

– Como? - perguntou Misao.

– Você quer descobrir tudo sobre Aoshi Shinomori, mesmo que isso te machuque? - perguntou Megumi.

– Sim.

– Tem certeza?

– A mais absoluta que qualquer ninja poderia ter.

– Então, a resposta para a pergunta que você fez à Kaoru é a seguinte: Soro da verdade.

Misao engoliu em seco.

– Mas isso existe de verdade? – perguntou a mulher de cabelo mais curto. Ela sabia que não existia. Mas... E se isso apenas não constasse nos registros dos Okashiras anteriores.

– Na verdade, não. É apenas uma expressão que nós, médicos, usamos para a mistura de certas substâncias que deixam a mente livre de barreiras. – respondeu a médica - Mas fique sabendo que isso é ilegal – comentou Megumi – e que ele pode ficar muito mal mesmo depois de usar. Claro, pode não funcionar, também. Ainda quer?

Misao assentiu. Megumi riu, murmurando um “desesperada” enquanto pensava em conseguir todas as substâncias que precisaria para preparar o composto.

–---

Megumi ainda estava pensando no que usar. Poderia misturar um pouco de saquê com ácido lisérgico, mas isso seria um pouco perigoso. “Pouco” perigoso porque Megumi não sabia quais seriam os reais efeitos da mistura em Aoshi. Ela também poderia usar um concentrado de papoula... Melhor não. Ela não gostava de lembrar dos tempos em que trabalhava com a planta. Além disso, a chance de algo muito ruim acontecer era bem maior.

Resolveu usar saquê com um pouco de sedativo, assim, seus reflexos ficariam mais lentos e suas barreiras, desfeitas.

Sorriu, maquiavélica, ao imaginar o resultado de sua invenção. Aquilo seria extremamente divertido de assistir!

–---

– É o seguinte, Misao. Você tem que misturar com algo que ele venha a consumir, como o chá, por exemplo.

– Não vai dar certo. – respondeu Misao – O paladar dele é muito sensível, ainda mais quando se trata do chá.

– Isso tem sedativo. Ele não vai ter tempo para prestar atenção no sabor, porque vai estar levemente sedado.

Misao olhou para Megumi, assustada. “Com o que eu fui concordar?”, perguntou-se a mulher-doninha.

Enquanto Megumi e Misao ponderavam o que fazer, Kaoru entrou na cozinha. Assim que pôs os dois pés no cômodo, foi informada de toda a situação, ajudando às suas amigas a montarem um esquema perfeito.

E, tentando montá-lo, ela percebeu que precisariam de ajuda.

–---

– Esse servo não acha isso justo.

– Poxa... Esse plano é... É... FANTÁSTICO!!! – disse Okina ao fim da explicação das meninas e do comentário do ex-retalhador, numa empolgação que ninguém esperava que ele demonstrasse.

– Mas ainda assim é errado, Okina-dono!! – exclamou Kenshin. Aquelas pessoas não tinham bom senso? Isso... Isso era ilegal!

Okina olhou para Kenshin com uma expressão de censura para o homem de cabelos vermelhos. Misao abaixou a cabeça, sabendo o que estaria por vir.

– Errado? Himura-kun! O que você acha mais errado: pessoas se unirem para encontrar uma maneira de descobrir a verdade ou a omissão destruir o inocente coração de uma pobre donzela???

Gota generalizada.

– Vovô... – disse Misao, em um tom pastoso.

– Não, Misao! Temos de terminar isso!

Misao limitou-se a olhar para Okina, perguntando-se “terminar isso o quê?”.

– Então, Megumi-san... O que temos de fazer? – perguntou Okina com uma alegria até que contagiante. Megumi começou a explicar todos os detalhes do que tinha em mente. E Okina, a melhorar o plano. Afinal, ele não era conhecido como o homem mais cruel da Oniwabanshuu por acaso.

– Então estamos combinados, correto? – terminou Okina. Misao olhava para ele, temerosa, enquanto que Kaoru e Megumi fitavam-no com expressões de crianças arteiras. Kenshin parecia desmontado.

– Por que este servo foi envolvido neste plano?? – perguntou o ruivo. Estava com medo do resultado.

– Porque, Himura-kun! Nós temos de lutar pelo amor e pela justiça e...

– Cara – murmurou Misao -, isso está mais parecendo com o discurso da Sailor Moon...

Kaoru e Megumi olharam para ela com um olhar inquisidor na face. Que raio de Sailor Moon era aquele?

Kenshin, após ouvir todo o discurso de Okina, acabou concordando com tudo, cansado. Ele sabia como drenar energia das pessoas.

–---

Megumi olhou para a mistura, orgulhosa. Haviam acabado de testá-la e ela não havia tirado a vida de sua cobaia.

Misao olhou para o estado de Shiro. Ele parecia sonolento, mas insistia em ficar acordado. Parecia sonhador, e um pouco vermelho também. Mas havia respondido a tudo que eles perguntaram, também.

– Quero dormiiiiiiir! – gritou o cozinheiro. Okon olhou para o olhar suplicante do homem e levou-o para o quarto. Ao voltar, avisou-lhes que não demorara nem três minutos para pegar no sono.

– Bem, Misao. É isso. Como o Aoshi é uma pessoa muito fechada, vou colocar 3 mls para ele. Não faça nenhuma pergunta besta, seja rápida e não o espere dormir.

– E... 3 mls é muito? – perguntou Misao, temerosa.

– Não. É excessivo.

Misao sentiu um arrepio na coluna que nunca havia sentido antes.

–---

– Aoshi-sama... Eu... Vim te trazer o... chá.

Aoshi assentiu com a cabeça, permitindo a entrada da garota em seu quarto. Por um motivo desconhecido à razão da menina, Megumi a obrigara a vestir seu uniforme shinobi. Por mais que a ninja insistisse que ele estava apertado e pequeno, Megumi mantinha-se irredutível. A doutora acabou vencendo.

Misao colocou a bandeja onde o bule e as canecas jaziam no chão, pegando as duas canecas e colocando um pouco de chá para os dois tomarem.

Misao apenas havia esquecido que ela não deveria encostar no seu chá.

Ela havia sido a primeira a beber.

Aoshi sentiu algo de diferente naquele chá. Ele estava um tanto adocicado demais... E descia de forma pungente pela garganta. Começou a sentir-se sonolento, mas não o suficiente para dormir. Olhou para Misao. Ela parecia tão bonita com aquelas coxas desnudas...

Misao sentia-se levemente sonolenta, com um pouco de vontade de rir, e lembrando-se vagamente de algo que ela deveria fazer com relação ao chá. Resolveu começar a perguntar as coisas que precisava, antes que Aoshi dormisse.

– Dia bonito, hoje, não?

– Sim... Realmente, embora eu esteja achando-o desagradavelmente quente.

Misao tomou mais um gole do chá. Ela estava fazendo alguma coisa de errado, não conseguia lembrar o quê...

– E... o que o senhor acha da organização atual do Aoi-ya? – Misao espancou-se mentalmente. No quesito “perguntas idiotas”, ela merecia nota dez.

– É... até que está melhor do que antes, embora agora isso funcione mais como um restaurante do que como uma pousada... e os quartos estejam antiquados demais. Penso que deveríamos trocar os futons por camas, mas como todos nós sabemos, o caixa do Aoi-ya não é tão alto assim... – Aoshi espancou-se mentalmente. No quesito “respostas idiotas”, ele merecia nota dez. Tomou mais um gole do seu chá. Ele estava achando alguma coisa ali muito esquisita, só não conseguia se lembrar o quê...

– Aoshi-sama... O que o senhor tem a dizer do vovô?

– Okina sempre foi meio desajustado – disse, tomando mais um gole de seu chá –, todavia, eu o amo. Afinal, ele é meu mestre.

Misao segurou-se para não engasgar, enquanto que Okina, do outro lado da porta, fitava o teto, orgulhoso, com estrelas nos olhos.

– Esse é o meu menino! – disse. Kaoru, Megumi, Kenshin, Okon, Omasu e Kuro apenas observavam à cena enquanto tentavam escutar mais algum pedaço da conversa.

– Hã... Aoshi-sama... – Misao estava lembrando vagamente o que ela deveria fazer com o chá dela...

– Trate-me apenas por Aoshi – Aoshi estava lembrando vagamente o que estava esquisito ali...

– O que o senhor... quer dizer você, está achando desse chá? – CHÁ! Era isso! Ela não podia beber aquilo! Mas agora ela já havia bebido a metade. O jeito era disfarçar e não tomar o resto.

– Ele está muito adocicado e pungente. Agradável, eu diria. Tão agradável quanto esse seu questionário... sem ironias. – QUESTIONÁRIO! Era isso! Misao não passava tardes interrogando-o! Mas agora ele já havia respondido muitas perguntas. O jeito era tentar não responder as perguntas seguintes.

– Aoshi, o que você tem a dizer sobre... Hã... O... Sano? – ela iria perguntar sobre a Okon, era verdade. Mas como ela provavelmente estava ali atrás, resolveu não colocá-la nas suas preliminares.

– Ele é um idiota. Mas eu gosto dele. Ele deve me odiar, mas eu quero que se dane.

Aoshi tentou bravamente não responder, mas não conseguir. Estava agindo como um bêbado e estava com sono. Aliás, era a Misao. O que importava então? Ele confiava na jovem mulher. Confiaria até a sua própria vida a ela.

Ele não deveria confiar é nas portas e paredes do seu próprio quarto.

– O que você tem para me dizer sobre... Mim? - Misao disse, mortalmente vermelha. Nem é preciso relatar que o resto do grupo continuava ouvindo clandestinamente, esperando euforicamente pela resposta.

Aoshi tentou não responder. Virou o rosto, segurou-se, abaixou a cabeça, tomou mais chá. Entretanto, não conseguiu evitar. Era como se aquilo... Tivesse se tornado mais forte que ele. Abriu os lábios e começou a falar. Bem mais do que ele falava normalmente.

– Você é a pessoa mais importante da minha vida, Misao. Eu não sei o que seria da minha vida sem você e, se eu te perder, talvez não tenha forças mais para viver. - respondeu Aoshi, colocando as mãos sobre os lábios logo em seguida. "Eu não deveria ter dito isso! Droga!"

– E... O que o senhor tem a dizer sobre... o Himura?

– Ele é bonito... Todavia não me agrada. Não muito. Não mais do que você. Entretanto, se eu fosse mulher e estivesse em uma situação de necessidade eu...

Aoshi não terminara de falar porque Misao havia tapado sua boca com as mãos.

– Eu... te agrado? - perguntou Misao, temerosa. Aoshi assentiu, aproximando sua mão das costas da garota. Ao alcançá-las, trouxe-a mais para perto. Misao viu-se como um dos espectros da luz solar, tornando-se magenta.

– Mais do que qualquer coisa que eu já tenha visto na vida... Ou qualquer mulher com que tenha me deitado. - disse Aoshi, sussurrando no ouvido da garota. "Nossa! Aquela mistura louca da Megumi realmente funcionou!"

– A...A...Aoshi-sama!!!

– Só... Aoshi... – respondeu o homem, aproximando-se da garota. Começou a ver que ela estava um pouco vermelha. Ele estava com dor de cabeça. Muita dor de cabeça. E sono. – Misao, você colocou alguma coisa no meu chá?

– Sim, eu coloquei. – Misao assassinou-se mentalmente. Era uma idiota mesmo. Para ela, só o fundo do poço servia como redenção.

– O quê? E por quê? – perguntou Aoshi, pegando as mãos de Misao.

– Um negócio que a Megumi havia chamado de ‘soro da verdade’, porque eu precisava saber se você gostava de mim, porque você nunca demonstrou gostar de mim e eu pensava que você não gostava de mim, mas parece que você gosta de mim... Você gosta de mim?

Aoshi sentiu-se zonzo com a última frase, e limitou-se a dizer um sim sussurrado, aproximando-se da garota mais e mais, abaixando-se em direção de seu rosto e se aproximando...

Caiu em seus ombros, desacordado e babando feito uma criança.

–---

No dia seguinte, Misao foi até o seu escritório para anotar o novo composto que, juntamente com Megumi, havia descoberto.

“Soro da verdade:

Pode não ser realmente um soro, e sim um composto de drogas depressoras, mas ainda assim, funciona se usado nas proporções certas.

Use-o apenas uma vez, pois não se sabe quais os efeitos colaterais da droga.”

Ao terminar de reler sua anotação sobre o soro da verdade, Misao fechou orgulhosa o caderno de anotações que havia estreado. Afinal, ela era a primeira Okashira a usar um “soro da verdade”! E Aoshi gostava dela! Ela não podia sentir-se mais feliz.

A única coisa que a deixava triste era a certeza de que Aoshi não se lembraria de nada depois.

Saiu do escritório, indo em direção ao restaurante. Estava com muita dor de cabeça. Se não tivesse bebido daquele chá, ela estaria melhor... Ou não.

– Bom dia, Misao.

A garota virou bruscamente, e levemente vermelha, ao ouvir a voz de Aoshi atrás de si. Arrependeu-se momentaneamente de seus atos do dia anterior.

– Você gostaria de ir comigo... Ao... Ao...

Okina assistia à cena extasiado. Sabia o quanto Aoshi era tímido, e o quanto não tinha habilidade com as palavras. Resolveu ajudar.

– Misao! – gritou – Estamos precisando de shoyu! Vá ao mercado e compre para a gente!

Misao bufou. Ela deveria dar as ordens ali. Todavia, foi atrás de dinheiro, e já estava saindo para fazer as compras quando Aoshi colocou uma de suas mãos sobre seu ombro direito.

– Quer que eu te acompanhe? Assim, aproveitamos e terminamos a nossa conversa pendente.

Misao sorriu e assentiu, surpresa por não mudar de cor. Entretanto, enrubesceu violentamente ao sentir os dedos de Aoshi entrelaçando nos seus e ao sentir o hálito quente do ex-Okashira, que sussurrava em seu ouvido:

– Não, não me esqueci de nada que disse ontem. E mesmo não tendo a intenção de te dizer nada daquilo, nada é mentira.

Misao olhou para cima e começou a rir descontroladamente, deixando Aoshi bastante incomodado.

– Vamos para o mercado, sim?

Misao assentiu.

De dentro da cozinha, Megumi observava os dois, juntamente de Kaoru e Kenshin. Resolveu comentar:

– Às vezes, são necessárias medidas drásticas para algumas coisas se acertarem.

Kaoru concordou, correndo para o banheiro para vomitar de novo.

Fim ;D

Repito: PELO AMOR DE DEUS! NÃO TENTEM FAZER A MISTURA QUE EU INVENTEI AQUI! ISSO NÃO EXISTE, NÃO TEM COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA NEM NADA DO GÊNERO! EU SÓ BOTEI AQUI PRA FAZER PARTE DA FIC, TÁ? ;;

Espero que tenham gostado.


Dedicado à Mih (yuu grantaine) porque ela me apoiou pra caramba nesse projeto, principalmente nessa fanfic aqui.




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