Fuckin Perfect escrita por Shaina


Capítulo 25
Bônus!


Notas iniciais do capítulo

Heii gente o bônus ta ai, não ta muito bom, mas espero que gostem.



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Pov Petter.

17 anos depois.

 Desci do carro e encarei minha irmã gêmea sorri, Isadora se parecia muito com nosso pai no jeito de ser enquanto eu havia puxado mais de nossa mãe, nossos primos se aproximaram, éramos um grupo maior que nossos pais foram e realmente éramos muito melhores.

 Clair e Eric eram filhos de Tio Emm com Tia Rose, Fernanda e Jéssica eram filhas de Tia Victória e tio Bem, Thyago e Vanessa eram filhos de Tia Alice e Tio Jasper, Tomas e Gabriel de Tia Tânya e Tio James.

-Eai galera. –Isadora sorriu abraçando nossas primas e amigas.

-Okay, o que temos pra hoje¿ -Tomas questionou e eu dei de ombros, infelizmente ainda tínhamos que estudar, eu e Isadora éramos definitivamente os mais velhos, com 17 anos os lideres do grupo sendo seguidos por Eric, Jéssica Thyago, e Tomas com 16 anos, logo depois os outros com 15.

-Hoje eu vou socar a cara daquela vádia. –Fernanda disse abraçando Tomas pela cintura, éramos todos casais.

 Eu e Jéssica, Isadora e Eric (sim minha irmã não se importava de 1 ano de diferença), Tomas e Fernanda, Thyago e Clair, Gabriel e Vanessa, nossa família quase surtou quando contamos que todos estávamos juntos, mas com calma e tranquilidade conseguimos acalma-los, obviamente minha mãe nos ajudou.

-Esta pior que minha mãe de tpm. –Clair disse rindo.

-Ninguém mexe com minha amiga e sai impune, como assim inventando historinhas sobre ela. –Isadora questionou irritada, eu e os garotos não nos envolvíamos nesses assuntos, se não quem apanhava éramos nós.

 Infelizmente (não pra mim é claro) Jhenifer a garota de quem elas falavam passou na hora com seu grupo de vadias, burro como não somos eu e os meninos nos encostamos nos carros deixando que as meninas se juntassem.

-Hei Jhenifer. –Jéssica chamou.

-Pois não projeto de gente¿ -Jhenifer respondeu e eu realmente temi por sua vida, não sabia a força daquelas meninas.

-Nunca mais fale assim com uma das minhas amigas. –Isadora acertou em cheio o rosto de Jhenifer com uma porrada bem dada.

Pov Isadora.

 Ninguém em sã consciência ousaria falar mal da minha família, eu não pensei muito, só partir para cima de Jhenifer e naquele momento em que minha mão acertava seu rosto eu me lembrei do que li no diário de minha mãe, sobre Ângela, sobre Jenna e meu ódio subiu, senti braços em minha cintura e me puxaram pra trás.

-Hei bad girl vá com calma. –Eric sussurrou em meu ouvido e eu relaxei sobre seu aperto, eu olhei pra ele e sorri, só queria que nosso amor fosse tão grande quanto o dos adultos da nossa família.

-Desculpe. –Pedi a ele e me virei para Jhenifer sorrindo, sim eu era má, mas fazer o que, ninguém mandou ela mexer com minhas primas.

-E da próxima vez que falar mal de uma de nós pense bem no que vai te acontecer se te pegarmos todas juntas. –Vanessa chutou seu pé e nos viramos para seguir para a aula sem nos importar com mais nada, eu sabia da provável suspensão e não pude me importar menos.

-Tédio. – Gabriel disse quando estávamos sentados na mesa do intervalo.

-Isadora bate em uma menina no começo da aula, todo mundo esta falando disso e você esta com tédio¿ -Thyago questionou e os outros riram.

-Ver Isadora e essas meninas brigarem não tiram meu tédio já virou comum. –Meu irmão disse sorrindo colocando as mãos atrás da cabeça enquanto sua namorada lhe dava um tapa no braço.

-O que sugere irmãozinho¿ -Questionei, ninguém duvidava do amor que eu e Petter compartilhávamos um com o outro, o fato de sermos gêmeos só fazia nosso laço mais forte, e não havia um dia que eu duvidasse que Petter faria de tudo para me proteger assim como eu faria com ele.

-Vamos embora! –Ele exclamou sorrindo. –Vamos a cachoeira e depois vamos pra casa e lidamos com as consequências.

-Você sabe que nossos pais vai nos matar certo¿ -Jéssica questionou e ele deu de ombros assim como os meninos, eu e as meninas nos olhamos e rolando os olhos nós os seguimos porta a fora, que se foda essa porra toda o máximo que conseguiríamos era um castigo dos nossos pais, apesar de achar que meu pai iria pessoalmente passar suas mãos pelo pescoço de Petter e estrangula-lo quando descobrisse, afinal ele sempre era a mente diabólica do grupo.

 Sentados na cachoeira nós jogávamos conversa fora, todos molhados nós riamos quando um Edward Cullen bravo juntamente com Tio Jasper, Emmett, James e Ben entraram no nosso campo de visão, eles estavam vestidos de terno o que significa que saíram do serviço.

-Lembra o que você disse sobre arcar com as consequências¿ -Questionei a Petter e ele assentiu enquanto ficávamos de pé. –Nosso pai vai nos matar.

-Eu já saquei isso sabichona.  –Ele disse e me olhou solidário.

-O que diabos estava passando pela cabeça de vocês quando saíram da escola sem avisar a ninguém. –Tio James esbravejou bravo e eu soube que o discurso duraria 2 horas, era raro que eles perdessem a cabeça, mas literalmente dessa vez a coisa ficou sério.

-Nem vou perguntar de quem veio à ideia. –Meu pai esbravejou para Petter. –Mente diabólica, pior que a da mãe.

-Nisso eu tenho que concordar. –Tio Jasper disse dando de ombros.

-Vamos leva-los para a fazenda, lá conversamos. –Tio Ben disse e saiu na frente, nós pegamos nossas coisas e seguimos para a fazenda do vô Carlisle atrás deles todos calados já prevendo que um fio de nossa voz faria um furacão aparecer.

-Meus bebês. –Minha mãe nos alcançou e puxou a mim e Petter para seus braços, aquilo me assustou um pouco, Dona Isabella era brava virada ao cão e sabia que nós sempre aprontávamos, algo estava errado.

-O que ouve¿ -Questionei me afastando dos seus braços e alcançando a mão de Petter para minha segurança.

 Os adultos se olharam e sabíamos que algo estava errado, olhei para meu irmão com medo pela primeira vez naquele dia, papai nunca ficava com tanta raiva por que sabia que nossas notas sempre eram as melhores e mamãe sempre já dizia “Vocês sabem que estão de castigo então pro quarto” aquilo realmente era muito estranho.

-Vão colocar uma roupa quente e então conversaremos. –Vô Carlisle falou apontando escada a cima, nossa casa era a alguns quilômetros dali, já que havíamos voltado para Forks assim que nossos pais se formaram.

 De banho tomado e roupas secas, descemos e nos sentamos na sala esperando uma explicação e um belo sermão, Tia Alice que sempre parecia estar feliz estava com a expressão séria e com medo nos olhos.

-O que aconteceu mamãe¿ -Vanessa questionou alcançando a mão da mãe e lhe acariciando a palma.

-Nós contamos a vocês sobre Jenna. –Tia Victória disse e todos assentimos mesmo não sendo uma pergunta. –Ela fugiu da cadeia.

-Mas... Como é possível¿ -Fernanda questionou.

-Nós não sabemos ao certo. –Tia rose respondeu. –Estávamos preocupados, vocês fugiram da escola, ela poderia ter pego vocês.

-Eu entendo que estejam preocupados, mas ela é uma só, olhe pra nós, somos vários. –Petter respondeu.

-Se ela tivesse armada Petter, vocês seriam apenas crianças. –Tânya disse.

-Não somos crianças, temos basicamente a mesma idade que vocês, quando lutaram contra ela. –Thyago disse.

-Nós não tivemos escolhas, vocês tem.  –Mamãe disse em um rompente. –E não vai haver mais discussão, vocês não pisam fora dessa casa enquanto aquela mulher não for presa de novo, se pisarem fora dessa casa sem permissão, eu vou prende-los no sótão e só levaremos comida pra vocês, entendido.

-Sim senhora. –Todos respondemos, depois disso nos encaminhamos para a sala de jogos.

-Eles estão apavorados. –Ouvi a voz Eric para meus primos enquanto eu olhava pela janela. –Quando Jenna for presa de novo vai tudo ficar bem.

-Eu sei que todos a odeiam, mas será que ela não mudou¿ Quer dizer ela ainda é minha avó. –Jéssica disse e eu continuei olhando pela janela.

-Amor, ela machucou nosso pais, ela matou nossa tia. –Petter disse e a ultima parte me encheu de uma tristeza tão grande.

 Eu sabia que levava o nome de Isadora por minha tia que havia sido assassinada na frente da minha mãe, isso não era nenhum segredo, assim como Petter levava o nome do nosso vô por parte de pai.

-Então esta decidido. –Eu disse me virando para eles. –Pela primeira vez na vida, eu estou implorando, principalmente a você Petter, não desobedeçam, fiquem na casa, vamos ficar aqui.

-O que ouve amor¿ -Eric me abraçou.

-Ela teria coragem de matar qual quer um de nós, qual quer um, eu não quero perder vocês, nem nossos pais. –Eu disse e coloquei minha cabeça na curva do pescoço de meu namorado.

-Ela não vai chegar perto de nenhum de vocês. –Petter disse e mesmo abraçado à namorada seus olhos firmaram nos meus. –Eu prometo. –Aquela era uma promessa de gêmeos, uma promessa que levaríamos ao tumulo.

 Uma semana havia se passado, não saiamos de casa, não íamos a escola, os adultos não trabalhavam, Jenna não havia deixado nenhum rastro, ninguém parecia realmente conseguir dormi a noite, por isso sem sono eu desci para beber um copo de agua.

-Quietinha cadelinha. –Ouvi uma voz velha no meu ouvido e estremeci, eu ainda estava na porta da geladeira, não sabia como ela havia entrado, mas temi por minha vida e pela vida da minha família. –Eu deveria ter matado sua mãe com minhas próprias mãos, mas eu era burra, inocente, hoje não mais.

-Socorro. –Eu gritei e me senti ser empurrada em direção a mesa e bati minha cabeça com força na quina, senti sangue se espalhar na minha testa e coloquei a mão para deter o sangue, me engatinhei para trás enquanto olhava nos olhos daquela mulher, em sua mão uma arma.

-Você é a cara da sua tia, já te disseram isso¿ -Ela questionou se movendo, eu podia ouvir passos, mas ela não se importou. –Ela implorou pela vida dela, queimou como você vai queimar.

-Fique longe da minha filha. –Eu ouvi a voz do meu pai e ele se jogou entre mim e Jenna, eu só via suas costas, mas sabia que eles brigavam pela arma, temi por sua vida como nunca temi.

-Cuidado papai. –Eu pedi chorando, ele a empurrou e ela caiu no chão aos pés da Tia Alice.

-Eu vou te matar. –Tudo parecia um borrão nas minhas vistas, então eu não fazia ideia de quem tia dito que mataria quem, minha cabeça doía, e eu sabia que estava sangrando.

-Isa, filha fala comigo. –A voz da minha mãe estava bem perto e eu solucei.

-Eu não sei como ela entrou mãe, eu juro.  –Eu disse e senti um pano ser trocado por minha mão.

-Segure o pano assim, não deixe ela sozinha. –Minha mãe deu a ordem a alguém e quando suas mãos tocaram no meu braço eu soube que era Eric.

-Vai ficar tudo bem amor. –Ele prometeu, minha visão voltou aos poucos, eu não conseguia ver quem era o que, mas eu vi quando Petter atirou a queima roupa nas costas de Jenna que se levantava para ir até tia Victória.

-Fique longe da minha família. –Petter esbravejou e atirou de novo.

 Papai arrancou a arma de sua mão e o puxou para seus braços, Jenna estava morta no chão da cozinha, meus primos estavam espalhados e em alguns minutos nossa casa ficou amontoada de policias, eu fui levada para a ambulância contra meus protestos, ao chegar ao hospital fizeram checape em minha cabeça, nada estava fora do lugar.

-Hei dorminhoca. –Eu ouvi a voz de Petter ao meu lado enquanto acordava lutando contra o efeito do remédio que haviam me dado.

-Você não esta preso. –Eu disse o puxando para meus braços.

-Legitima defesa. –Ele disse retribuindo meu abraço e eu respirei aliviado.

-Além de mim alguém mais ferido¿ -Questionei e ele riu.

-Esta brincando¿  -Ele perguntou me afastando. –Éramos como uma avalanche em cima dela, cada um batia um pouquinho.

-Às vezes eu acho que você puxou mais a mamãe do que eu. –Respondi dando um sorriso torto que era nossa marca registrada.

-Eu não sei, papai é um encrenqueiro de mão cheia também. –Ele responde e a porta foi aberta e nossos pais entraram por ela.

-Eu encrenqueiro sei. –Papai respondeu e nós rimos.

-Como se sente bebe¿ -Minha mãe questionou tocando meu rosto.

-Quero minha casa, minha família e tudo vai ficar bem. –Eu respondi.

-Acabou agora. –Ela disse e deu a mão ao papai ao dizer isso. –Jenna nunca mais voltará.

-E Ângela¿ -Petter questionou.

-Nós nunca contamos por que não havia necessidade. –Papai começou. –Ângela morreu a uns dois anos na cadeia, na verdade ela se matou.

-Eu não vou dizer que sinto muito. –Eu e meu irmão dizemos juntos.

-Então temos nosso feliz para sempre! –Mamãe disse sorrindo.

-O de vocês por que o nosso esta apenas começando.

Fim!


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Notas finais do capítulo

Então esse é meu Adeus!