Pov Austin

— A vida é engraçada... não sei explicar. Num momento você está super feliz e no outro você se vê perdido, mas aí você está feliz de novo.

—Falando sozinho?

Dou um pulo.

—Dez? que susto! Cade a trish?

—A cabrita está por aí com as garotinhas...

—Cabrita? - Levanto uma sobrancelha.- nem vou perguntar..

começamos a conversar sobre as coisas que aconteceram nos últimos dias. Colégio, família, amigos...

—Vamos ter que repetir o ano? - pergunta sentando em um tronco

—Eu não sei... perdemos alguma prova? - Pergunto

—Acho que ainda não começaram as provas do trimestre. Mas não temos culpa... afinal, não sabemos se vamos voltar não é? - Então ele solta um suspiro e um olhar triste toma conta de seu rosto.

—Ei, amigo! Não desanima e nem fica pensando assim. Se nós sairmos, e eu sei que vamos conseguir, nossa vida vai mudar completamente!

—Pra melhor? - sorri de leve

—Muito melhor!

Então dou um tapinha em suas costas e ele sorri.

(...)

Pov kira

—Trish, você viu a Ally?

—Hum... eu pensei que ela estivesse com você mais cedo e com o Austin agora. - falo parada

Então nos encaramos por um tempo...

—Kira, me diga que não pode ser o que eu estou pensando... - digo olhando para o nada

—Trish... olha, não quero deixar você preocupada, mas eu sinto em informar que... - interrompo

—Não! Não podemos deixar isso acontecer. Vamos falar com os rapazes.

Ela me olha triste e concorda. 

corremos.

Pov Ally

Minhas costelas, minha cabeça, meu corpo... onde estou? O que foi que aconteceu?

Muito bem Ally, do que se lembra? 

Dallas. Esse psicopata foi quem me trouxe aqui! E me bateu... tenho que sair daqui o mais rápido possível!

Tento me mover mas é impossível.

—Deus, me ajude! - choro baixinho.

—Olha só quem acordou... - vejo uma sombra saindo pela porta e vindo em minha direção.

—Dallas... - falo trêmula 

—Então Allyzinha, como está? - Pergunta sentando ao meu lado

—Estou com algumas dores... - abaixo a cabeça

—Aonde? aqui? - fala empurrando minha costela

—AHHH, POR FAVOR... - grito

—Oh, o que foi? Machuquei? - Fala rindo

—Dallas, por favor... 

—Por que não tentamos de novo? - levanta uma sobrancelha

—Não entendi...

—Eu te pedi um beijo e o que você fez? - aponta pra sua língua

—Mas...

—Nananinanão... eu poderia ter acabado com você bem ali sabia? 

—Por que não fez logo isso?

—Porque aí não teria graça de usar você e sua turminha...

— O QUE FEZ COM MEUS AMIGOS?

—Ei, segura aí linda. Eles estão bem, por enquanto...

—Não, não faz nada com eles. - imploro olhando em seus olhos

—Esse heroísmo todo me enjoa. Parece aqueles filmes da Disney...

—Tudo bem, tudo bem!

—Pois não? 

—Eu beijo você. 

Ele sorri. Chega mais perto e me pega daquele chão gelado.

—Cuidado, você quase acabou comigo lembra? - Falo

—Hahaha, tão engraçadinha.

Então ele me carrega e amarrada e coloca em seu colo. 

—Tudo bem... é só um beijo não é? - pergunto

—Claro, claro... nada mais. - sorri cínico

—Tudo bem...

Fecho os olhos e coloco as mãos em seu rosto. 

Não consigo me mover, não consigo fazer isso comigo mesma e nem com o Austin... 

Austin... vamos Ally, você consegue!

Colo nossos lábios. Ele começa com um selinho demorado. Porém sinto a sua língua tentando passa por meus lábios para entrar em contato com a minha. Fecho os olhos com um pouco mais de força e começo a cede aquele psicopata. 

Ele passa a mão em meu rosto e repousa em minha nuca. Dá uma leve puxada em meus cabelos e eu solto um gemido de dor.

—Dallas... - sussuro 

—Não fala nada... - fala suspirando

Não estou gostando nada disso. 

Suas mão passam por meu queixo e depois repousam em minhas costas. Um movimento de sobe e desce se inicia com a mão esquerda enquanto a direita está entre as minhas coxas.

Sinto sua mão perto da minha intimidade e antes que pudesse dizer algo sinto sua mão repousando sobre a mesma por baixo da calcinha. 

Quando ele ia começar com os movimentos resolvo interromper ali mesmo. 

—Dallas... Dallas... Dallas, me escuta! - Falo saindo de perto dele

—O que foi agora?! - Grita frustrado

—Não foi isso que combinamos. - falo assustada no chão

—Ora Ally, vai dizer que não gostou. 

—Na-não... - falo rastejando para trás.

—Não? e gaguejou porquê? - fala chegando mais perto

—Dallas, fica longe de mim... - aumento um pouco o tom

— O que foi? Vai dizer que você e o Austin nunca fizeram isso... - pergunta me olhando

— Mas você não é o Austin!

—Tem razão. Sou o Dallas, muito melhor do que aquele idiota.

Ele chega cada vez mais perto. Me coloca sentada encostada na parede e me encara.

—Vamos fazer um novo combinado ok?

—Não... você não pode fazer isso! - meus olhos enchem de lágrimas

—Vamos meu amor, não vai doer nem um pouquinho... - fala alisando minhas pernas

—Não, não, não... - falo

—Não vai querer algumas costelas fraturadas, vai?

—Dallas, sei que não é esse monstro! Sei que isso não passa de uma fase ruim, vamos, deixe-me ajudar você.

—Eu não preciso da sua terapia... Eu só preciso de você por inteiro.

Então ele começa a me beijar novamente. 

—Dallas... - tento falar

—Se repetir o meu nome mais uma vez eu dou um soco nessa tua carinha linda.

—Por... - me interrompe

Ele coloca sua língua em minha boca e eu sou obrigada a corresponder mesmo com todo nojo do mundo. 

Suas mãos vão para os meus seios, que são pressionados por suas mãos que terminam me machucando.

—Não, não... 

Suas mãos arrancam meu sutiã e seus lábios começam a sugar meus seios. 

Nunca me imaginei numa situação assim. Como alguém pode ser tão cruel, tão nojento e tão repugnante a ponto de forçar alguém a fazer coisas que não foram consentidas? 

E o pior vem agora: 

Sinto dois dedos me penetrando com força arrancando gritos de dor do meu corpo.

—Por favor, pare! Como pode gostar disso?! - grito

E no momento em que eu me calo ele abaixa as calças correndo e me penetra.

—Dallas, não! - Solto um grito de dor e lágrimas escorrem do meu corpo

Isso não pode estar acontecendo! Não comigo!

—Dallas, não, não, não, não.... - choro forte

—Calma meu amor, não está doendo, está? - Fala com os olhos fechados.

—Para, está me machucando... Isso dói, para com isso!

—Vai se foder, CALA A BOCA! 

Ele coloca uma de suas mãos em minha boca e acelera o ritmo. Lágrimas e lágrimas saem dos meus olhos e um sentimento de repulsa toma conta do meu ser. 

Ele continua sem parar até que eu percebo o sinal de que meu pesadelo '' acabou'' 

Sinto seu esperma invadindo meu interior e ele tremendo enquanto me aperta. Não há mais voltas... está feito.

Só consigo chorar e chorar. 

—Nossa, como isso foi gostoso. Quer ver?  - Me encara

Ele retira seu pênis e coloca em minha boca. 

De novo não...

(...)

—Nossa Ally, você foi incrível! - Fala colocando minha roupa e me sentando na parede.

—Eu odeio você, tomara que você morra da pior forma possível! - Falo com o rosto inchado e vermelho por conta das lágrimas.

—Oh, e quem faria com você o que eu acabei de fazer? Foi delicioso, não acha? - Passa a língua em meu rosto.

— sai de perto de mim! - Cuspo em seu rosto

—Ora sua vadiazinha... - ele vem me bater mas eu consigo escapar me jogando para o lado.

Ele vem e me coloca em pé pela camisa.

—Olha, não me testa não! - fala apertando meu rosto com força.

—Vou procurar algo para comer, e é melhor ficar quietinha. Se eu voltar e não estiver aqui começarei minha caçada e não vai ser nem um pouco legal. - Fala

—Me, me desculpe... - falo baixo

—Isso aí, boa garota. - me dá um selinho demorado

—Tchau. - fala acenando e me deixa ali. Sozinha

Sozinha.

Então eu começo a respirar pesado e as lágrimas voltam. 

—Austin, você precisa me achar o mais rápido possível. 

E desabo em um choro sem fim.