Surpresas da Grécia escrita por Bonequinha Diva


Capítulo 6
Capítulo 6 - Lembranças de infância:


Notas iniciais do capítulo

Oi meus queridos leitores, eu to mt feliz com as manifestações do povo, claro que sempre tem alguém que quer fazer bagunça mas enfim '-' mais um capítulo com amor pra vcs! Beijos cheio de glitter, DLC



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Capítulo 6 – Lembranças de infância:

Um forte brilho estava incomodando os olhos de Annabeth. Não recordando que estava na Grécia, pensou se tratar de um avião. Annabeth acordou, estava definitivamente numa cama de casal e Percy estava sentado de frente para ela sorrindo o que a fez corar igual a uma pimenta e a sentar rapidamente. Como conseqüência de um movimento imediato Annabeth teve tontura. Percy apoiou-a e a fez deitar de novo.

_Desculpe – disse ele com uma voz impressionante e num tom que não agredia seus ouvidos – Mantenha os olhos fechados, mas não os aperte e respire fundo e solte 3 vezes. – Terminou ele, segurando sua mão. De novo aquele tremor agradável ao seu toque.

Annabeth fez o que ele aconselhou, e por um breve instante melhorou. Decidiu abrir os olhos e se sentar devagar. Além de perceber que o brilho não tinha origem de um avião e sim de raios de Sol que transpassavam a janela, Annabeth tomou consciência e ficou horrorizada com a possibilidade.

_Percy, nós...hm – ‘’Ai Deus! Diga que eu não transei com ele! Diga que eu não transei com ele! Eu não transei com ele! Eu não posso ter transado com ele!’’

_Não. – Disse Percy rindo. – Você dormiu aqui e dormi na sala.

_Não é engraçado! Isso...Isso é constrangedor. – Disse ela brava, olhando para suas vestes. Terminando de verificar que tudo estava no lugar onde tudo devia exatamente estar, Annabeth explicou o mal-estar a Percy.

_Eu me assustei, porque...bem...porque ninguém costuma vigiar meu sono e essa é a segunda vez que você faz isso e...e...bom, não é de se admirar que eu tenha ficado irritada.

_E você esqueceu completamente do terceiro motivo: que eu sou um tarado que está fora da área por enquanto. – Completou com senso de humor o rapaz.

_Ah é?! Me explica aonde a gente está, tarado convertido. – Brincou Annabeth.

_Só se você me der um beijo. – Falou Percy se aproximando. Annabeth o deixou se aproximar mais, se aproximar de seu corpo logo depois de seu rosto. Ela deixou sua boca quase encostar na dele e pulou para fora da cama rapidamente.

_Eu descubro com os locais. – Falou ela sorrindo e indo para o banheiro dentro do quarto de Thalia.

Arrumou seu cabelo e fez suas necessidades básicas. Não acreditara no jogo de ousadia que conseguira fazer com Percy.

‘’Ele parece um sonho.’’ Concluiu a garota saindo do banheiro.

Percy não estava mais no quarto, devia estar conversando com a amiga que era dona do apartamento e enfermeira. Aliás, Annabeth tinha muito o que agradecer a essa amiga. Seu pé direito estava enfaixado, doía um pouco mas era uma dor suportável. Nada comparado à hora do ferimento. Antes de sair do quarto, arrumou a cama. Devia deixar no mínimo uma boa impressão.

O apartamento era confortável, decoração moderna mas simples. A sala era separada da cozinha por uma meia parede. Da porta do quarto dava para ver uma menina de costas, com cabelos pretos repicados e na altura dos ombros, ela estava fazendo alguma coisa na frigideira. Aquele cheiro era inconfundível, ela estava fazendo panquecas. Percy estava conversando com ela, e pegando alguma coisa no armário de cima, Annabeth só conseguiu escutar a menina perguntar:

_Você acha uma boa idéia?! – Não era de seu feitio escutar conversas alheias, portanto fez um barulho de propósito. Abriu levemente a porta do quarto e a fechou fazendo um tom um pouco mais forte como se estivesse saindo agora.

Exatamente como queria, os dois a olharam instantaneamente. Percy chegou mais perto dela.

_Precisa de ajuda para caminhar?

_De um tarado em cima do muro? – Sussurrou Annabeth para ele sorrindo logo em seguida. Depois falou em tom audível. _Não, obrigada.

Percy percebeu a brincadeira.

_Então tá, mas cuidado com o pé. – Disse de modo casual. Thalia estava fazendo as panquecas, por isso precisava cuidar para não queimá-las, não podia prestar atenção a cena que acontecia atrás dela. Percy se aproveitou disso. _Você realmente vai entrar nesse jogo? – Perguntou o garoto no ouvido de Annabeth e apertando firmemente com uma das mãos sua cintura. Apesar dele ter que tomar coragem inexistente para fazer isso, estava gostando de parecer ousado.

Ela riu baixinho no ouvido dele, colocou a mão no peito do rapaz e concluiu sussurrando:

_Quando entro num jogo, entro pra vencer. Considere-se derrotado. - Ela deu um beijo silencioso em sua orelha. Ela pôde ver que ele estremeceu, mas adorou. ‘’Definitivamente estou louca’’ – Pensou a menina.

Os dois caminharam até a cozinha e pararam de modo que Thalia estava no fogão, então Annabeth e Percy a visualizavam de perfil. Quando Thalia se virou e ficou de frente para a garota, Annabeth arregalou os olhos e franziu a testa. Aqueles olhos azul-elétrico, ela os conhecia de algum lugar. Será que ela tinha estudado com alguém parecido? Não, impossível alguém se parecer com essa garota. De repente um pinheiro veio em sua lembrança, mas tudo desapareceu e só estava ela com cara de tonta no recinto.

_Sou Annabeth, desculpe-me...você de repente me pareceu familiar, mas deve ser bobagem da minha cabeça. Muito obrigada por ceder seu quarto e cuidar do meu ferimento. Desculpe o transtorno.

_Ah, imagine. Não houve transtorno nenhum. Sou Thalia, prazer.

_Não se preocupe conosco para o café. Temos que avisar tia Helena o mais rápido possível, Percy. – Disse Annabeth olhando para Percy.

_Não, ontem a noite, assim que chegamos aqui, avisei minha mãe. Não se preocupe você, falei a ela que tomaríamos café com Thalia. – Falou Percy sorrindo de modo gentil colocando a mão no ombro de Annabeth.

Assim que todos estavam na mesa, e comendo, Thalia não conseguiu suportar a curiosidade.

_Como foi sua infância, Annabeth?

A espinha de Annabeth gelou, eles a achariam anormal e diriam que ela é louca. Ou pior, a olhariam com pena.

_Ah...bem...foi...co-conturbada. – Gaguejou Annabeth esfregando a testa de modo delicado mas representando dor, ela deu um sorriso amarelo para não assustar Percy e Thalia, que agora a olhavam com cara de espanto.

_Thalia, não devia fazer perguntas que as respostas não cabem a nós. Com certeza, não deve ser um assunto fácil para a pr...Annabeth.

Disse Percy olhando agora com menos interesse para as panquecas.

_Não, tudo bem Percy. É que eu não me lembro direito da minha infância porque eu sofri um acidente aos 13 anos e foi muito grave e eu...meio...que perdi a memória, não me lembro onde fiquei na maior parte do tempo quando era criança, não me recordo quem eram meus melhores amigos, bom, eu não tenho o que pode-se dizer de relacionamento saudável com minha mãe mas ela me disse que a gente sempre morou em Nova York, que eu não tinha muitos amigos porque... era esquisita na escola, essas coisas, então, as vezes ainda tenho umas dores de cabeça bem forte ou fico tonta e tomo remédio até hoje.

Foi a vez da espinha de Thalia e Percy congelar. Eles trocaram olhares sugestivos mas discretos. Percy e Thalia eram tão ligados que conseguiam passar as mensagens com olhares.

‘’Eu nunca pensei que a mãe de Annie, fosse capaz disso’’ – Thalia

‘’Estou tão ou mais confuso do que você.’’ – Percy

_E aí, podem me chamar de anormal, louca, doente ou o que vocês quiserem. – Disse Annabeth remexendo com o garfo a panqueca. Ela perdera o apetite.

O tom triste na voz de Annabeth fez Thalia e Percy despertarem de seus pensamentos.

_Hãn, que é isso?! Nós entendemos. Até hoje me pergunto como Percy está vivo. – Disse Thalia num tom gentil. Annabeth e o próprio Percy trocaram olhares confusos. – Porque definitivamente ele nasceu sem cérebro. – completou Thalia, o que fez as duas rirem muito e Percy fazer uma careta.

_Eu não nasci sem cérebro, senão seria um anencéfalo. E anencéfalos não sobrevivem. – Respondeu ele zangado.

_Tudo bem, já paramos de rir de você. – Disse Annabeth se recompondo.

_Infelizmente, tenho que ir trabalhar pessoal, não estou expulsando vocês mas....se eu me atrasar meu chefe me corta a cabeça.

_Eu até pensei que por você ser enfermeira tinha de sair muito cedo para trabalhar no hospital. – Falou Annabeth se levantando e levando as louças sujas para a pia.

_Ah...na verdade...eu não trabalho num hospital. Trabalho num asilo, bom...há velhinhos muito agradáveis mas outros....Percy me chama de enfermeira porque sempre quando acontece um acidente não muito grave com a família dele eu vou lá para ajudar. Já que tenho experiência em trocar e fazer curativos. – Explicou Thalia dando de ombros. Annabeth olhou para ela e para Percy mas apenas sorriu e colocou os pratos na pia.

_Sinto muito por não poder lavar a louça e ajudar mais. Muito obrigada por tudo Thalia. – Disse Annabeth abraçando a menina que estava de pé, perto da mesa aonde haviam acabado de realizar a refeição.

_Imagine, e volte sempre aqui. Gostei muito de você. – Falou Thalia retribuindo o abraço e controlando as lágrimas por rever a amiga de infância.

‘’E ela sequer se lembra de mim.’’ – Pensou Thalia.

_Vamos, Percy. Sua mãe deve estar ansiosa para nos ver. – Disse Annabeth soltando-se de Thalia gentilmente e olhando para Percy.

_Sim...vamos. – Disse Percy pensativo na situação de Annabeth. Contar tudo para ela agora não seria uma boa idéia, já que ele não sabia como ela reagiria. Ela poderia muito bem ficar de mal com Percy e não acreditar nele e em Thalia. Quem eram eles para fazer isso? Nada mais que amigos que foram separados cruelmente por uma mãe tão ruim quanto a madrasta da Branca de Neve. Não. Percy daria um jeito para que a própria bruxa contasse a verdade à princesa.

_Percy? – Chamou Annabeth preocupada com a demora do rapaz.

_Não falei que ele era sem cérebro?! – Sussurrou Thalia no ouvido de Annabeth, a garota sorriu mas se preocupou com Percy.

_Vamos antes que haja uma decapitação por nossa culpa. – Disse Percy num tom de voz um tanto quanto estranho se levantando e pegando a mão de Annabeth. _Tchau Thalia.

_Tchau Percy.

Enquanto estavam no elevador, Percy e Annabeth quase não trocaram nenhuma palavra. Ela estranhou.

_Oi? Percy, você está bem? Ficou tão diferente depois que contei o que aconteceu comigo...há alguma coisa errada?

_Sim. Quer dizer, não. Não há nada de errado, é que...estou com um pouco de dor de cabeça. – Disse ele olhando para ela.

_Hãn, tá. Percy, você tem certeza de que está tudo bem? – Perguntou mais uma vez Annabeth, preocupada. Além de perceber que ele estava muito distraído, havia outros indícios de que estava acontecendo algo estranho pois mesmo no elevador, Percy não havia ainda soltado a mão de Annabeth.

_É um...problema de família....que eu preciso resolver urgentemente.

_Está tudo bem, tudo irá se resolver, fique calmo. Eu não me incomodaria se não estivesse sentindo dor, mas está apertando a minha mão. – Falou Annabeth apontando para sua mão na dele, a dela que geralmente era branca estava vermelha e havia também o anel que ganhara de seu pai quando fizera 15 anos então Percy realmente estava quase quebrando seus dedos.

_Oh, desculpe. É que esse problema realmente está me estressando. – disse Percy soltando a mão de Annabeth para colocar na sua têmpora.

Annabeth caminhou até sua frente e o fez encará-la nos olhos. Segurou seus ombros fortes de modo gentil e disse:

_Ei, vai ficar tudo bem.

_Como pode me garantir isso?! – Perguntou Percy desesperado.

_Porque se tudo não ficar bem pra um tarado sem cérebro então realmente eu não sei em que planeta estou. – Disse Annabeth sorrindo e abrindo os braços como se o elevador representasse o planeta.

Percy riu e abraçou-a gentilmente. Tocar em sua pele fria era tão bom. Quando Percy tocava Annabeth parecia que levava choque mas de baixa tensão, era tão bom acariciá-la. Annabeth ficou surpresa por um instante mas retribuiu o abraço. Para ela, tocar aquela pele quente e aconchegante era maravilhoso. Aquele cheiro bom de maresia sempre estava nele.

Quando tornaram a se desvencilhar, estavam próximos demais. Desta vez Percy pôde ouvir o coração acelerado de Annabeth, e desta vez ela conseguiu perceber a respiração entrecortada dele. Os dois iam se beijar, mas a porta do elevador abriu e o som despertou Annabeth do transe, ela virou-se rapidamente, respirou fundo, saiu e falou de costas para ele.

_Temos que ir. Você não irá ficar no elevador pra sempre, não é?

_Não, sua Sabidinha.

Annabeth virou para Percy. Os dois já estavam fora do elevador. Um de frente para o outro.

_Sabidinha?! Por que?

_Por que você sabe demais das coisas... – Disse Percy próximo a ela, com a mão em sua cintura. Os pelos da nuca de Annabeth se eriçaram.

_Hun...E o que eu ainda não sei? – Perguntou Annabeth colocando a mão no peito dele de modo provocante. Percy foi até sua orelha e sussurrou:

_O quanto o meu beijo é bom. – Depois de sussurrar ele teve a audácia de mordiscar de leve sua orelha.

Ela chegou perto da orelha dele e perguntou:

_E eu vou descobrir isso quando?

Percy chegou mais perto dela. Seu hálito de menta contrastava com o dela que era doce. Seus lábios se tocaram. Os dela eram incrivelmente frios, mas eram macios e finos. Os dele eram quentes e grossos, mas se encaixavam perfeitamente nos dela. Depois do beijo, os dois sorriram.

_Acho...que....sua boca foi feita pra mim... – Disse ela em meio a outro sorriso e tocando com o dedo indicador a boca do rapaz.

_Posso contar um segredo pra você? – Antes dela responder, Percy concluiu – Acho que você foi feita inteirinha pra mim. – Percy apertou sua cintura ao corpo dele.

_Não se esqueça de que estamos num hall de um prédio. – Falou Annabeth se soltando dele.

_Com você eu me esqueço de onde estou. – Disse Percy rindo e saindo com ela para fora do prédio.

_Vamos, temos que voltar pra sua casa, e eu não sei o caminho.

_Temos que pegar um ônibus.

_É tão longe assim? – Perguntou Annabeth franzindo a testa.

_É.

Depois de pegarem um ônibus, Percy e Annabeth caminhavam na vila. Assim que chegaram em casa, Percy deu mais um beijo em Annabeth ao perceber que na cozinha não havia ninguém. Esse beijo foi mais demorado e até mais quente do que o primeiro. Ela apertava seu pescoço pra mais perto e ele apertava sua cintura. Depois de colarem suas bocas, Percy deu um beijo no pescoço de Annabeth. O que a fez estremecer e soltar um pequeno gemido.

_Odeio ter....que interromper....mas precisamos parar. Vamos devagar, Percy.

_É...mesmo...é melhor... – Percy soltou um pigarro – Vamos subir pra...ver se tem alguém?

_O que você achar melhor.

_Você... – Percy teve um súbito frio na coluna. Ele pensou que Selena poderia chegar e pegá-la. Voltariam para os Estados Unidos e nunca mais a veria. O que?! Aquilo era loucura. Ele estava definitivamente com muito de medo de ser separado dela novamente.

_Eu? – Perguntou Annabeth sorrindo e de mão dada com ele.

_Você quer subir comigo? – Perguntou Percy, agora olhando para os olhos dela.

_Sim.

Eles subiram as escadas, procuraram em todos os cômodos mas não havia ninguém.

_Devem estar todos no restaurante. – Concluiu Annabeth terminando de fechar a porta de um dos quartos.

Antes de concordar com ela, Percy escutou um barulho de porta e uma voz masculina conhecida o chamando.

_Percy, você está em casa?

_Vem, quero te apresentar a um amigo. – Percy disse sorrindo e puxando a mão de Annabeth. Sua mão estava gelada.

_Hãn...ah...como...c-omo você vai me apresentar?

_Falando normal como estamos agora.

_Não, não nesse sentido Percy. Tipo como outra amiga, uma recém-ficante ou o que?

_Como uma menina que chegou dos Estados Unidos agora, que é sobrinha do Lisse e que está comprometida.

_Mas, eu estou? Com quer dizer...você e eu...

_Eu oculto esses detalhes se você quiser mais um tempo pra pensar sobre a questão. – Annabeth fez sinal de afirmativo com a cabeça.

_Tudo bem. Pronta pra descer?

_Sim. Ah, Percy...eu não quero que você pense que eu não sou uma garota de se comprometer e que tudo isso tenha a ver com você é que... – Não dava. Ela não podia estragar o sorriso dele falando sobre sua última trágica relação, se ainda pode chamar o que ela teve com Luke de relação. Porque ele simplesmente usou ela. Ela tinha que viver a nova vida normalmente. – É que eu tenho medo de entrar em relações de cabeça. É isso.

A confissão de Annabeth assustou Percy. Ela sempre parece confiante, ousada, tão inteligente e bonita que ele não pensara que ela fosse assim...tão...tão...como ele.

_Tudo bem. Ta tudo bem, amor. – Falou Percy segurando levemente as bochechas de Annabeth. – O que você acha de....mantermos nossa relação em segredo, hãn? Não que isso dê direitos há traições, não quero que você pense que sou um galinha e... – O falatório de Percy foi interrompido por um selinho de Annabeth.

_Oiii? Tem alguém em casa?

Novamente a voz atrapalhou.

_Vamos...meu amigo está ficando impaciente.

Como a escada era estreita, Percy desceu na frente e logo atrás Annabeth. Ao ver a figura, Annabeth relaxou. Era Nico.

_Oi cara. – Falou Percy cumprimentando Nico.

_Oi. Olá Annabeth, que prazer revê-la. – Depois que Percy tinha cumprimentado Nico com um toque de mão, Nico foi até Annabeth e beijou sua mão. Annabeth pôde ver o rosto de Percy ruborizar.

_Oi Nico, é um prazer revê-lo também.

‘’Pelo menos estou sendo sincera. Gostei bastante de Nico. Ele parece ser legal.’’ – Pensou Annabeth.

_Hãn...vocês já se conhecem, pelo que posso observar. Se não for intromissão posso saber de onde? – Perguntou Percy com sua cor normal de novo.

_Oh, Percy...bem, quando voltei da cidade estavam todos no restaurante e eu não fazia a mínima idéia de onde era, então gentilmente Nico me levou até o restaurante. Ele me conheceu aqui, na frente da sua casa. Na data me recordo dele estar te procurando, mas a casa estava fechada. – Annabeth escondeu o detalhe de que Nico flertou descaradamente com ela.

_Viu? Não fiz nada de errado com sua hóspede. Belo amigo tenho eu, que desconfia de mim. Oh, acho que definitivamente minha ética e minha moral estão magoadas. – Falou Nico sarcástico.

_Vem, eu pago pra você uma refeição no restaurante. – Disse Percy revirando os olhos.

_O que? Uma refeição? Ousa tripudiar da minha pessoa? Acha que tenho valor como uma reles refeição? - Disse Nico de modo ainda mais dramático.

Annabeth e Percy riram. Antes dos dois falarem qualquer coisa, Nico complementou.

_Hm, to dentro. A comida da sua mãe é deliciosa, Percy. Mas pode deixar eu pago.

_Oh, está acontecendo um milagre! – Percy exclamou e riu. Annabeth bateu em seu ombro mas estava rindo também.

_Vamos logo, pessoal. Eu estou com fome. – Disse Annabeth abrindo a porta e saindo. Percy e Nico se olharam e a seguiram.

Annabeth sabia o caminho para o restaurante, então os meninos foram atrás dela conversando.

_Bom, você sabe, se eu não estivesse apaixonado por outra pessoa eu convidava ela pra sair. – Sussurrou Nico para Percy, mas o sussurro de Nico dava no mesmo que falar em um tom audível a todos, então Annabeth que ia na frente, sorriu.

_Ela é comprometida. – Falou Percy de modo casual. Nico resmungou um ‘’Ah, cara!’’ e colocou a mão no ombro de Percy.

Annabeth deu mais um sorriso e abriu a porta do restaurante. Estava cheio. ‘’Nossa! E nós ainda trazendo mais gente pra atrapalhar.’’ – Pensou Annabeth.

Assim que a avistou, Helena sorriu e foi ao encontro da menina. Lhe deu um abraço apertado.

_Como está seu pé? – Perguntou suavemente tia Helena que passava a mão no cabelo loiro de Annabeth de modo afetuoso.

_Bem melhor, tia Helena. Thalia fez um bom serviço.

Ulisses também veio vê-la, junto a ele, Calipso. O tio de Annabeth carregava um pano de prato no ombro. A cara de preocupação deu lugar a outro sorriso afetuoso.

_Oh, pensei que estivesse pior. Mas, a nossa Atena continua bela e forte. – Disse ele a abraçando.

Calipso viera dar um abraço nela também e falou num modo tão mentiroso e enjoativo que só Annabeth e Nico perceberam. _Fiquei tão preocupada, estou feliz que esteja bem. – Ao abraçá-la Annabeth sentiu um frio percorrer-lhe a espinha. Parecia estar abraçando uma cobra. Ela só não era gosmenta. Mas logo, a estaria enforcando como uma jibóia.


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Notas finais do capítulo

E aí mereço ou não mereço reviews, hein? Beijinhos!



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