Anne Oakwood, descontente com sua vida, vive no mundo de "Orgulho e preconceito", o seu livro preferido de Jane Austen. Acreditando muito que exista um sr. Darcy, ela cria o sonho absurdo de casar-se com um, mas era apenas um sonho, ela também realmente acreditava que ninguém fosse querer casar-se com ela, provavelmente por alguma ideia de adolescente, pois era conhecida por sua beleza incomum, morena de olhos verdes, não havia quem não olhasse.

_ Senhorita Anna, uma carta acabou de chegar.

_ Ah, obrigada.

Carta:

De: Tia Mary

Para: Anne (sobrinha)

Querida Anne, como está? Estou mandando essa carta pois vou dar uma festa aqui na minha casa em Brighton, e você está convidada é claro minha querida sobrinha. Como está o meu querido irmão, seu pai? Eu estou bem, sobre as novas, a sua prima Margaret voltou da lua de mel, casada e feliz! estou muito orgulhosa dela! e cá entre nós, há muitos jovens bonitos e solteiros aqui, você vai gostar de vir, assim pode conhecer alguém, aposto que você irá receber muitas propostas. Eu vou mandar a carruagem ás quatro da tarde na segunda-feira, beijos, Tia Mary.

Muito Feliz com a carta de sua tia preferida, Anna foi avisar o pai. Anna achava sua tia muito parecida com a mãe de Elizabeth, de Orgulho e Preconceito, que fica querendo que as filhas casem o mais rápido possível.

Era uma vida muito entediante, resumia-se em festas, livros e fofocas de pessoas que não gostava, mas o que realmente queria, era muito romance e aventura na vida, mas justamente o que queria, não tinha. Após a morte de sua mãe, aos 5 anos de idade, seu pai daria tudo á ela, não apenas no sentido de sacrifícios, mas também materialmente, ou seja, era muito mimada. Seu pai, era também, super protetor, e Anna não achava que a sua reação fosse muito boa no dia em que ela realizasse o seu sonho de se casar.

Finalmente a esperada segunda-feira chegou, e Anne já havia terminado as malas, e estava pronta, mas quando olhou o relógio, ainda eram 3 horas da tarde, e como faltava muito tempo para a viagem, Anna aproveitou o seu tempo de sobra para ler Orgulho e preconceito pela 100ª vez, estava no final do livro, na parte em que o Sr. Darcy pede Elizabeth em casamento pela segunda vez, e quando ela aceita, Anna deixa escapar uma lágrima ou duas, e não importa quantas vezes ela leia, ela sempre vai chorar naquela parte do livro. Anna desejava que Jane Austen não tivesse morrido tão cedo, assim ela poderia ter escrito mais livros. Ela gostava também de Razão e sensibilidade, achava Mariane uma pessoa com falta de sorte, mas como recompensa, ganha o melhor dos homens.

_ Pai, a carruagem já chegou!

_ Ah, já? que rápido...

Anna levou as malas até a carruagem, pois não gostava que os criados fizessem tudo, afinal, pra que servem as mãos?

 _ Adeus pai! logo estarei de volta não se preocupe!

  _ Sim filha! se cuide bem! vou sentir saudades!  - Afinal, o pai de Anna não era tão jovem como costumava ser, havia acabado de completar 67 anos de idade, e Anna se preocupava com ele.

Era uma longa viagem de Londres até Brighton, e para aproveitar esse tempo, ela já havia preparado seu kit anti-tédio , livros. Agora lendo Mansfield Park, outro livro muito bom, mas não é como os outros.

_ Senhorita Oakwood, nós chegamos.

_ ah obrigada.

_ Olá Anna, como você está? senti tantas saudades!- disse tia Mary, dando um abraço em Anna.

_ Oi, tia, sim estou bem! muito feliz de estar aqui, também senti muitas saudades! onde está Margaret?

_Ela já está vindo, Margaret! sua prima chegou!

_ Oi, Anna, querida prima, faz tanto tempo! Senti saudades - Diz Margaret com um grande sorriso nos lábios.

_Oi Margaret, estou muito feliz em vê-las novamente!!!- diz Anna abraçando sua prima.

_ Vamos, Anna entre e coma bolinhos com chá, com essa longa vigem, você deve estar faminta!

_ Claro tia, é, eu realmente estou faminta!

 Aqueles bolinhos de chocolate estavam deliciosos, assim como o chá.

_ Então, Anna, a festa vai começar depois de amanhã, já que você deve estar cansada, enquanto isso você descanse, e coma muitos bolinhos!

_ Ótimo tia, bom, comer bolinhos deliciosos durante dois dias, com certeza é um sacrifício que eu aguento. - Diz Anna, dando umas risadinhas.

Finalmente, o dia da festa. 

_ Tia, que horas temos que ir?