Como Matar Chantelle Paige escrita por mikablazt


Capítulo 39
A última mudança


Notas iniciais do capítulo

Não, esse ainda não é o capítulo final .. mas é só um capítulo pra tipo, me redimir com vocês pelo tempo que eu fiquei sem postar. desculpa gente!

outra coisa, ér... leiam ouvindo alguma música bem melosa ou bem calminha, tem SUUUPER a ver.. eu sugiro 'levo comigo - restart' ou 'Breathe - Taylor Swift' Beeeijos



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Jenny foi pra casa de Delilah na manhã seguinte e se adaptou perfeitamente a vida da garota. Ela ligou pra Vivica e avisou que estaria na Alemanha, ela disse que seria até melhor, porque ela morava na Alemanha e ficaria mais fácil.

A rotina de Delilah era simples, acordar, café, trabalho, jantar, dormir... sem muitos mistérios.

Jen passou a trabalhar como modelo na “empresa” da mãe de Minnie e a sair com alguns caras...

 

8 meses depois...

 

“Tom Kaulitz, o guitarrista que havia saído do Tokio Hotel, mas que agora está de volta e com a sua noiva – aparentemente o motivo de ele ter deixado a banda por alguns meses no ano passado – para se casarem. A sortuda é Miranda Lottus. Eles se conheceram há cerca de um ano atrás, quando Miranda foi desfilar pra D&G e se apaixonaram. Agora os pombinhos vão firmar o compromisso, juntar as escovas de dentes; como preferirem, daqui a três meses, no mesmo lugar onde a mãe (Simone Kaulitz) e o padrasto, se casaram a quase dois anos atrás”

 

Na semana seguinte, Jenny estava almoçando num bar em Hamburgo, com o seu mais novo pet, Fred, o maltês mais fofo do universo, quando ele entrou. Jenny ficou estática, mas ele não a viu, ela estava bem escondida atrás de uma jarra de suco de laranja sem açúcar e um misto árabe com queijo minas.

Ele entrou e se sentou de costas pra ela por alguns minutos, o tempo de Jen terminar o café e decidir o que fazer. Quando ele se levantou, a gata não pensou duas vezes e pegou o carro pra tentar segui-lo. Quando ele finalmente parou, Jenny percebeu onde os dois estavam.. no Tegeeler See ! O lugar onde eles costumavam conversar quando ela estava na Alemanha... ele sentia falta dela.

 

Jenny queria falar com ele, explicar toda aquela situação, mas não sabia se aquela era a hora certa, se deveria, se era o mais indicado, afinal, ele estava noivo, não estava ? ela saiu do carro e bateu a porta devagar, ele estava apoiado no dele, admirando a paisagem, e... chorando ?

De longe era o que parecia.. o rosto brilhando por cima daquela bandana preta e branca.

 

Ela não se segurou:

-Não esperava que esse fosse ser o local mais indicado pra pensar... pra você pensar.

Ele se virou, e pareceu extremamente surpreso, mas não havia euforia na sua voz:

-Depende de no que se pensa. – ele voltou a fitar a paisagem. – o que faz aqui, Jennifer ?

-Porque você está sempre fazendo perguntas ? – ela sorriu – porque não deixa simplesmente as coisas acontecerem ?

-Porque será que eu sinto que essa fala é minha ? – ele riu.

-Tom, eu não vim aqui pra dizer pra você que você não pode fazer perguntas e sim pra te responder aquela que na minha concepção é a melhor delas.

-Considere respondida. – ele fez um gesto indiferente e a menção a saída foi óbvia demais. Ela segurou o braço dele, ele encarou as mãos frias dela por baixo da luva de lã preta na sua blusa de manga comprida fina, ele conseguia sentir o corpo dela bem ali.

-Não está respondido. – ela sorriu.

-Pois então responda. Se isso vai te fazer sentir menos culpada..

-Eu nunca me senti culpada, Tom. Não em relação a isso.

-Então o que você quer, Jennifer ? – ele a olhou, os olhos profundos e tristes.

-Vamos andar um pouco, até ali. – ela apontou um lugar completamente deserto um pouco mais a frente.

Eles saíram andando.

-Tom, não me interrompa. – ela silenciou qualquer tentativa futura de interrupção com um olhar penetrante. – tudo o que eu fiz, todas as palavras que eu disse, algumas coisas foram de imediato, mas tudo.. tudo foi pensado. Quando a Miranda engravidou, eu não consegui aceitar.. você nunca me amou de verdade. Essa baboseira não existe! Você pode ter sentido tudo por mim, atração, paixão, desejo, mas não foi amor. Você não ama nem a si mesmo, e a única pessoa que tem algo próximo disso, de você, é o Bill, e não negue isso, por favor. Eu e você jamais iríamos dar certo, e nossos caminhos não deveriam ter se cruzado nunca. Eu tenho certeza que a Miranda vai te fazer feliz e te dar tudo o que você precisar, e vocês vão ter um filho. Tom, eu quero te agradecer! Por sua causa eu mudei, de verdade! Parei de ser a menininha do papai, a idiota que fazia tudo para os outros e comecei a olhar pra mim, e para as coisas que eu precisava.. – ela riu de leve – não precisa dizer nada, tudo bem? Só saiba que eu vou estar sempre com você, aqui – ela tocou o coração dele, enquanto segurava sua mão – e aqui – ela tocou sua cabeça.

-Você definitivamente não é a Jenny que eu conheci um dia. – ele pegou as mãos dela e tocou de leve os lábios nos dela. Jenny não recuou, na verdade, ela sentiu um prazer imenso naquele momento. Um frio percorreu sua espinha, e ela teve espasmos involuntários por todo o corpo, só com aquele toque.

Ele não foi adiante, como faria com qualquer outra. Ele simplesmente parou e abriu os olhos, e viu dois diamantes o encarando.

-Jenny...

-Eu não vou me deixar levar por isso de novo, Tom. Me desculpe. – ela sorriu. ‘mas eu sempre vou querer estar no lugar dela.’

-O que eu tenho que fazer, Jenny ?

-Tom, o seu casamento é daqui a tão pouco tempo, não vamos perder tempo com isso.. não vale a pena. – ela falou firmemente.

-Só me responda, Jenny.

-Me responda a uma pergunta, então. – ela ironizou. – se você acertar, a gente pensa em alguma solução, pra Miranda e pra todo o resto.

Ele assentiu.

-Você alega me conhecer e me amar, mas eu quero que você me diga algo a meu respeito, que esteja além da cor do meu cabelo, e da minha comida preferida. – ela balançou as mãos.

Ele pensou por um instante e a animação que estava estampada no rosto de Jenny desapareceu ao que ela percebeu que Tom nem ao menos prestara atenção nela.

-Você não sabe... nada, não é ? – ela desanimou. – Esqueça, Tom Kaulitz. – ela virou as costas e saiu andando. Nenhum som. Nada além do vento.

 

-A sua voz, é a melodia mais doce que alguém pode ouvir, o seu coração acelera toda a vez que você pensa no futuro e você se arrepende de ter sido tão tola no passado, se arrepende pelo seu pai, sua mãe, sua irmã..

Ela virou para ele, novamente, ele a cerca de 3 metros de distância.

-Isso é tão superficial.

-Não é superficial o jeito que você fala, nem as palavras que você toma cuidado ao dizer, não é superficial quando você ri, e nem que os seus olhos se iluminam quando você sorri... Jenny Rice, eu quero rir o seu riso, sorrir o seu sorriso, sentir os seus sentidos, eu quero estar em baixo da sua pele e poder abrir os olhos de manhã e ver que é você ali, e não qualquer outra. Não importa o que aconteceu... eu quero que você me ame, quero te provar que o amor existe e não é apenas uma invenção.

-Tom Kaulitz dizendo que o amor existe ? – ela foi sarcástica – Isso vindo do homem que dormiu com mais mulheres que o Chuck Norris ?

-Nem o Chuck Norris dormiu com mais mulheres que eu! – ele riu. – o fôlego dele não era tão grande.

Jenny o encarou sarcástica e ele caiu de joelhos diante dela:

-Chuck Norris pode ter contado até o infinito duas vezes, mas ele não é capaz de ir até lá duas vezes, como eu faria por você. Chuck Norris pode ter dormido com milhares de mulheres, mas nunca seria capaz de amar uma mulher, como eu amo você.

-Eu sou uma menina, Tom Kaulitz.

-Você é a menina dos meus olhos... você vai me guiar, Jennifer. Você tem de me guiar! – ele gritou, e sua voz ecoou dentro dos ouvidos dela.

-Você é tão piegas.

-Carpe Diem, e que seja comigo, Jenny. Mesmo que seja da forma mais piegas.

-E o que a gente vai fazer, bobo ? – sair daqui e casar.

-É o que você quer ? – ele perguntou, e se jogou em cima dela com força a pegando nos ombros e levando pra água.

-Para, para! Me põe no chão!

Ele a deitou na margem do lago e pressionou com força os lábios sobre o pescoço frio de Jenny.

Ela tirou aquela bandana ridícula da cabeça dele e sorriu, ele abriu a blusa dela devagar enquanto olhava dentro dos olhos dela. De repente sua língua começou a explorar toda a boca de Jenny, e em seguida seu pescoço, ele tirou a própria blusa e Jenny pode ver de perto todos aqueles músculos a envolvendo com força, ele sorria enquanto a beijava e ela conseguia sentir os dentes dele sobre sua pele, mas ela queria que estivesse sob ela.

As mãos dele percorreram todos os centímetros ainda intocados de Jenny, por dentro da calça jeans surrada dela.

Jenny ficou com medo, mas ao mesmo tempo, sentia uma paz reconfortante de saber que ele jamais seria qualquer um.

Ele tirou as roupas dela com cuidado, como se ela fosse uma bonequinha que pudesse quebrar a qualquer instante. E ela só fechou os olhos pra aproveitar cada momento na memória. Ambos nus em pleno lago, e Tom estava cada vez mais urgente. Ele acariciou os seios dela e com uma urgência cuidadosa, se colocou dentro dela e a fez gritar de dor. Ele a calou com um beijo. Os movimentos ficaram cada vez mais rápidos e Jenny estava ofegante. Ela respirava com dificuldade e o suor brotava na testa. Toda aquela intensidade a fazia se sentir viva.

Ele saiu de dentro dela e um alívio enorme percorreu seu corpo, mas ao mesmo tempo, Jenny sentiu como se estivesse sem uma parte de si.

-Você está sangrando. – ele entortou os lábios – você nunca...?

-Não. Acho que era porque eu estava me guardando pra você.

Ele colocou a calça e foi até o carro, pegou um cobertor e trouxe pra ela que estava, agora, mais ou menos vestida.

Ele se embrulhou junto com ela no cobertor e eles ficaram sentados olhando o pôr-do-sol. Jenny sentiu um arrepio quando algo gelado tocou sua pele.

Estava nevando.

 


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Notas finais do capítulo

Minha primeira lemon. ficou tão ruim assim ? haha
quase um ano sem escrever nada, enferrujei ?



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