Como Matar Chantelle Paige escrita por mikablazt


Capítulo 24
no more...


Notas iniciais do capítulo

gente, esse capítulo terá partes narradas pela Jenny e pelo Tom, ok ?
E... cara... tá se eu falar mais estraga. leiam.

Beijooos.
Capítulo de presente atrasado para os irmãos Kaulitz... eu prometi e tá aí, uma foto da Jenny antes e depois *-*



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nova Jenny, velha Jenny

[Jenny]

E eu fiquei parada encarando aquela cena perplexa. Minha mãe... não.. não estava morta ?Aquela mulher sentada ao lado do meu pai, ela, ela era igualzinha a ela, o mesmo rosto o mesmo sorriso e ela me olhava com uma ternura tão forte, com uma urgência, como se me abraçasse com os olhos. eu estava perplexa.

-Vai, vai, vai ! - ouvi alguém sussurrar. era a Fergie. - Vaaai !

Eu retomei o fôlego e voltei. Eu olhei pra Tom, disfarçadamente, ao lado dele aquela puta da Chantelle ¬ Agora eu sei porque ela não pode morrer afogada. porque silicone boia ¬¬.

O Tom me olhava de um jeito irreal como se ele estivesse sendo torturado, como se algo estivesse fazendo mal a ele. mas de alguma forma ele estava irracionalmente lindo, e eu queria tocá-lo queria que ele estivesse ali, comigo. e então eu me lembrei de tudo que ele fez, tudo o que eu tinha esquecido por um momento. mas eu recobrei a consiência e continuei andando.

-O que houve lá ? - Filipe gritou.

-Nada. - eu bufei e Delilah veio junto a Minnie ver o que estava acontecendo.

-O que.. ? - elas começaram.

-Eu vi a minha mãe. - comentei.

-Mas a sua mãe não tinha morrido ? - Minnie parecia confusa.

-É. mas era ela lá. como... ?  - eu arfei - Eu... preciso... ir embora. me levem daqui. - pedi. estava sem forças, precisava respirar, precisava entender...

-Eu levo ela embora. - Thomás pediu. eu suspirei. eu não poderia conversar com ele... e eu realmente precisava desabafar.

Mas eu cedi, porque eu sabia o quanto elas eram fãs da D&G, então fui embora com Thomás. ele foi me levar...

 

[Tom]

 

Não, eu não esperava vê-la ali. E não, eu não esperava vê-la daquele jeito. O sorriso dela era tão doce e foi tomado derrepente por uma corrente de incredulidade e eu não entendi. eu olhei pros lados, Chantelle estava com o sorriso mais idiota no rosto para aqueles paparazzi imbecis e pá...

Como ela estava linda, os olhos azuis estavam brilhantes apesar da surpresa estampada em seus olhos, ela estava com aquele jeito doce de Jenny, ela era o que eu queria, eu precisava estar com ela. e derrepente ela me olhou e eu senti, como se fosse capaz de ler seus pensamentos, que ela queria o mesmo. A urgência me tomou. "eu preciso dela", era só o que eu conseguia pensar, o calor começou a subir pela minha garganta e eu me senti sufocado. que merda esta havendo aqui ?

E então ela sumiu e eu quase me levantei pra correr atrás dela e tentar alguma coisa. pelo menos queria que ela me escutasse, eu pediria desculpas e até mais.. eu faria qualquer coisa. mas a Jenny tinha que ficar comigo. era uma necessidade.

Acho que a imbecil da Chantelle percebeu porque quando eu quase levantei ela enfio a unha na minha perna e sibilou:

-Fica. - não como um pedido. como uma ordem.

-Cansei Chantelle. - eu me levantei - Foda-se o contrato. foda-se tudo. - ela sorriu sem-graça pros paparazzi que se aproveitavam da cena.

-Calma meu amor.

-Meu amor porra nenhuma. eu não sou nada seu. eu não me importo de pagar a indenização que for, desde que eu me livre de você.

-Ele ta brincando, gente. - anunciou.

-Brincando? Eu nunca falei tão sério na minha vida. eu não quero saber de você, sua piranha. - briguei. foda-se ela, cara. eu to cansando de ser o brinquedinho que ela mandava e eu tinha que obedecer, eu odeio aquela piranha de quinta categoria. aquela fácil. nojenta.

Eu me levantei e saí correndo e procurando por ela. Delilah estava perto da saída dos fundos e eu cheguei perto. ela conversava com a Minnie.

-Eu acho bom mesmo que ela vá tomar um ar. depois ela conversa com o pai e descobre, e o Thomás... cara o Thomás é o cara certo pra ela, bem melhor que um Tom Kaulitz.

Eu queria xingar e brigar, mas eu não tinha mais tempo. eu precisava encontrá-la e conversar com ela.

Corri para a porta de entrada, atravessando aqueles flashs que me cegaram e eu quase caí, mas passei.

Peguei o carro e pude ver Jenny entrando no carro daquele sujeito idiota, com cara de nerd e totalmente sem estilo. Tá eu to exagerando um pouco. ele não era FEIO, mas eu sou mais bonito ! (: e com certeza mais inteligente e com mais dotes e técnicas... quem aquele idiota pensa que é ?

 

Eu segui o carro deles...

 

[Jenny]

 

...até o meu hotel, mas ele passou direto.

-Onde vamos ?

-A um lugar mais interessante. - ele comentou sorrindo.

Aquilo não foi muito agradável. eu não gosto de "lugares especiais" a não ser que eu os escolha, porque se eu não considero especial como pode ser ? Ahh, mas aquilo não era importante, o importante era que eu estava completamente confusa e não entendia mais nada. o que estava havendo afinal ?

Ele parou num prédio super lindo e um homem veio até a janela, ele deu a chave e saltou do carro. o homem abriu a porta pra mim e eu estava totalmente desligada, só o que passava pela minha cabeça era aquela mulher que era IGUAL a minha mãe. IGUAL.

-Vem. - ele me puxou.

Nós subimos até o oitavo andar, eu estava sem entender... mas não estava muito concentrada naquilo, eu queria falar com o meu pai, com a Delilah, com a Minnie, colocar todos os pinguinhos dos "i's" eu queria que alguém me explicasse aquela porra de história. ¬¬ aff.

Então nós entramos numa sala toda decorada com sofás pretos de couro, móveis de ferro e paredes azuis acinzentadas, a vista era linda, apesar de eu não ter parado pra reparar completamente.

Ele foi até a geladeira e pegou um vinho e trouxe. me ofereceu. eu bebi. estava muito desligada. eu só queria entender tudo.

E então o meu pesadelo começou:

Ele me deitou - leia-se empurrou - no sofá e começou a beijar o meu pescoço e me apertar com força.. e então ele tirou o meu vestido e a calça dele e começou a se esfregar em mim, eu fazia força pra ele sair de cima de mim, pedindo pra ele parar, implorando e empurrava-o com toda a força, mas ele era BEM mais forte que eu, ele me lambia e era nojento. repulsivo.

-ME SOLTA ! - gritei.

Ele tampou minha boca e continuou o que estava fazendo.

-SOCORRO ! - gritei novamente. eu precisava de ajuda.

Por favor. alguém me ajude.

Ele estava quase me asfixiando e derrepente, do nada eu vi a cueca dele voar pela sala. que merdaaaaaaaaaaa. alguém me ajuda !

Eu peguei o celular dele que estava no bolso da calça, no chão ao meu lado, mas eu não sabia o que fazer, então digitei: "Help Me" e mandei pra Delilah. foi o único telefone que eu me lembrei. e rezei. meus olhos se encheram de lágrimas e eu pensei: por favor, não deixem que nada aconteça comigo. por favor. por favor !

E então do nada ele saiu de cima de mim, mas o relógio dele foi com tudo na minha cabeça, e eu não vi mais nada...

 

[Tom]

 

...quando cheguei no prédio, perguntei pelos dois e segui até o 8° andar. e então eu ouvi o pedido de socorro dela. do nada uma menssagem de texto apareceu no meu celular "Help Me" e eu não pensei nem mais uma vez, eu precisava salvá-la. fui de encontro com a porta e consegui entrar. a adrenalina subiu e eu me joguei em cima dele, nós dois caimos por cima da mesa de ferro, quebrando-a. Eu dei tantos socos na cara daquele infeliz que se eu o tivesse matado, pra mim seria pior porque não conseguiria fazer ele sofrer. aquele animal.

Ele acertou a minha cara duas vezes, mas eu não liguei pra dor. fiquei ali, esmurrando a cara daquele filho-da-mãe até ele ficar desacordado. como ele pôde pensar nisso ? A Jenny tão meiga e linda... isso é repulsivo, até pros safados de plantão - como eu.

Ele já devia estar desacordado quando eu parei, estranhei por ela não gritar "Aii, meu deuuuuuuuus - com voz de mulherzinha - parem com isso vocês dois !", mas quando eu olhei pra ela e vi que estava desacordada eu parei. foi tudo tão... automaticamente.

Eu a olhei e ela estava quase sem roupa, então eu coloquei o vestido dela por cima e a peguei no colo. foi como uma vitória pra mim... ter ela em meus braços. no momento em que eu olhei pra ela, pro rosto dela, tão angelical, eu imaginei que nós podiamos ser felizes se quiséssemos, e então eu reprimi o impulso de beijá-la. isso foi tão diferente pra mim, eu sempre beijei todas, mas ela... se eu a beijasse me sentiria culpado e eu não sei porque, mas ela tinha um aspecto inocente pra mim.

Lovely Jenny.

 

[...]

 

Depois de ter colocado ela no carro e trazido pro hotel, eu a levei até o quarto e deitei-a na cama, da forma mais suave que eu consegui. a expressão dela era tão transparente, como se não houvesse com o que se preocupar.

Estava frio, não muito, mas o suficiente pra que ela precisasse de um cobertor, então eu fui até o armário e peguei um.

E aí eu vi um dos travesseiros jogados no chão e peguei. tinha o cheiro doce dela.. cheiro de torta de morango com chantilly.

 

[...]

 

-O que você está fazendo ? - Bill me perguntou quando entrou no quarto.

-Comendo. - respondi.

-Torta de morango ? - ele perguntou cético.

-Não pode ?  - perguntei.

-Pode, mas porque torta de morango com chantilly, e o que esse travesseiro rosa esta fazendo aí, eu não me lembro de você entrando pro lado pink da força, mano. mas tudo bem, eu te aceito de qualquer jeito, contanto que você fique de bixisse pra lá, porque eu não gosto muito dessas coisas...

-Ahh, cala a boca. - eu revirei os olhos e voltei a atenção pra minha torta de morango.

-Você que sabe, mas nem adianta vir correndo pra mim dizendo que o bofe te largo..

-Vai. se. foder. - eu briguei, e me levantei fechando a porta do quarto.

O Bill é muito escroto às vezes, e se ele não fosse o meu irmão mais novo e eu não amasse ele, com certeza, eu teria zoado aquela operação que ele vez na garganta pra ver se ele não ficava mudo de vez ¬¬

 

Mas uma coisa é certa... se dependesse de mim, ela nunca mais ficaria sozinha... não mais.

 


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Notas finais do capítulo

bom ?grande ?
reviiiiews *-*