Sobreviva escrita por Marcel Vianna


Capítulo 1
O Começo do Fim


Notas iniciais do capítulo

Por favor não deixem de comentar aqui para eu poder saber o que vocês acharam, isso ajuda muito.



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Lá estava eu, no computador como todo jovem de 16 anos deve fazer todo dia, para ser mais direto estava conversando com meu amigos no Skype até eu descer para pegar um copo d'água, me despedi deles e fui ler um livro, na verdade não era bem um livro, era um "guia de sobrevivência contra zumbis".

Claro que eu não acreditava nisso lógico, mas eu continuava a ler pois era sinceramente um livro muito bom, conta histórias que fazem o apocalipse zumbi parecer real, fiquei alguns minutos lendo até eu ir para a janela e ver a praia, foi quando eu vi.

Era a imagem mais assustadora que eu já vi na minha vida, era uma pessoa devorando a outra, literalmente, aquela imagem me deu arrepios, eu corri para o telefone e liguei para a policia.

–TEM UMA PESSOA DEVORANDO A OUTRA NA PRAIA DO BAIRRO !!!!! VEM LOGO- não pude conter o grito, estou vendo uma pessoa devorar outra, estava desesperado.

Aproximadamente 10 minutos depois a policia chegou, sem nem sequer tentar impedir a pessoa, começaram a atirar, eles não vão ser bem recebidos quando voltarem a delegacia, tentei esquecer tudo voltando para o computador.

–É sério ! Estava comendo a outra pessoa !

–Cara, você fumou não ? - disse João, meu amigo que conheci no 6º ano.

–Tomar no cu ! Estou dizendo a verdade ! - insisti

–Sério cara, vai ao psicologo, você esta ficando maluco. - disse Bernardo

–Concordo, larga esse livro, ele esta te causando sérios problemas- disse Lucas

– Vou sair daqui, estou de saco cheio - falei jogando meu fone na cama, não sou daqueles que tem paciência.

Como vou conseguir dormir com essa imagem na minha cabeça ? Uma pessoa comendo a outra, literalmente comendo a outra pessoa, isso é terrível, se já tenho problemas pra dormir imagina agora.

Sinto uma puta dor nas costas neste exato momento, não lembro se consegui dormir, acho que sim, espero que sim.

Olho no calendário, é sábado então não preciso me preocupar em ir para lugar nenhum, posso ir tomar café sem pressa, posso tentar esquecer tudo isso e ir me divertir com meus amigos

Meus pais entram na cozinha conversando

– Bom dia filho ! Quer que eu faça o seu café ? - minha mãe me perguntou com um sorriso no rosto

–Não, obrigado, acabei de comer um pão, vou subir adiantar o meu dever para a escola, se não fizer meu professor me mata.

– Tudo bem Marcel, mas se precisar de algo é só chamar. - meu pai falou

– É de matemática. - falei, meu pai sempre fala que era horrível na matéria.

Ele sempre foi mais chegado a arte, não consigo contar quantas latas de spray, luvas, e mascarás que parecem aquele de gás ele tem, deve ter umas vinte mascarás, isso era legal, pois eu sempre pegava elas e "desenhava" no muro de casa em que meu pai pinta.

– Esquece.

Admito que não deixei de rir, mesmo estando totalmente acabado esta manhã, subi para o quarto e comecei a fazer os milhões de cálculos que ele deve ter mandado só para estragar meu final de semana, maldito...

Passei mais ou menos duas horas fazendo contas até aquilo finalmente terminar, então de novo, fui direto ao computador, mas pensando bem, acho que aqueles babacas iam continuar me enchendo a saco, na verdade eles devem estar rindo de mim neste exato momento.

Decidi andar um pouco na praia, não naquela que vi ontem, era um pouco mais longe, mas pelo menos não tenho memorias canibais nela, até que achei ter visto duas amigas minhas, Tainá e Helena, vi que elas também estavam caminhando na calçada, na verdade estávamos um indo na direção do outro, tentei evita-las, pois não estava muito animado para conversar, só que meu esforço acabou indo em vão.

– Ah, oi Marcel ! – disse Tainá para mim quando elas me avistaram

– Ah, oi Tainá, oi Helena – respondi em um tom mais forçado

– Como vai ? – perguntou Helena

– Meio bravo para dizer a verdade...

– Hã ? Por que ? – perguntaram as duas em quase uníssono

– Aconteceu algo ontem...

– O que ? – perguntaram as duas novamente em quase uníssono

– Eu acabei vendo um canibal, meio que... Devorando outra pessoa – respondi com um tom meio estranho, já sabendo que elas iam me chamar de louco

– Também ? Que estranho... – retrucou Helena

– VOCÊ TAMBÉM VIU ? – falei em um tom alto e surpreso

– Sim, estávamos na minha casa quando vimos aquilo. – disse Tainá em um tom bem triste

– Precisamos avisar a todos. – falei preocupado

– Avisar o que ? – perguntou Tainá, curiosa

– Sobre isso que aconteceu, deve estar começando...


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Notas finais do capítulo

Perdão por esse capítulo estar curto, mas eu estou meio corrido agora, vou tentar ao máximo deixar os próximos mais longos, adios



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