Retribution: Vingança em Família escrita por LYEL


Capítulo 15
Heranças - Capítulo Final.


Notas iniciais do capítulo

Uma vingança que ninguém esperava, um resultado impossível de se prever, assim termina uma grande rebelião com ar de guerra que revolucionou todo o reino espiritual, mas com tantas mortes e destruição que herança Kunrei deixa para a posteridade?

Que pensamentos tomam conta da cabeça daqueles que sobreviveram?



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QFVDC - Memórias - Reminiscing ~Uneraseable Memory~

Byakuya acorda em um susto sentando-se na cama do hospital do quarto esquadrão, ele olha confuso e ofegante.

– Nii-sama.

Ele se espanta com a voz e olha para o lado vendo Rukia olhando-o com olhos marejados e expressão trêmula de emoção.

– Rukia!? – Ela olha para o quarto onde se encontrava. – Onde estão, Hisana, Ichigo e as crianças?

– Rukia o que aconteceu com o Byakuya? – Ichigo entra no quarto às pressas, acompanhado de Masaki e Kaien que ao avistarem o tio saem correndo e pulando na cama.

– Tio!!! – Eles se penduram em Byakuya.

– Masaki, Kaien! – O capitão parecia não estar acreditando no que estava vendo.

Ichigo se aproxima de Rukia e abraça a esposa chorosa.

– Tio?

Byakuya olha para a porta e enxerga sua sobrinha Hisana entrando.

– His...

Antes que pudesse falar alguma coisa a jovem corre e o abraça.

– Tio, tio! Tio! Perdoe-me se eu não tivesse aparecido naquela hora o senhor nunca teria se machucado daquele jeito!

Byakuya sorri e toca na cabeça da sobrinha.

– Está tudo bem... Não se preocupe o importante é que estamos todos aqui.

Hisana assente, mas continua em lágrimas com seus irmãos.

– Como eu...? – Ele olha para Rukia.

– Como você conseguiu sobreviver? – Rukia olha para Ichigo.

– Você foi trazido até aqui por Hayame. – Ichigo responde. – Você ainda se lembra dela Byakuya?

O capitão se lembra da mulher que encontraram na mansão de Kunrei.

– Mas o que ela...?!

– Nii-sama... A Soul Society foi totalmente destruída... A base do quarto esquadrão foi um dos poucos alojamentos que ficaram de pé...

Byakuya olha surpreso, então o que Kunrei disse havia se concretizado.

– Então é verdade... – Mas antes que Byakuya possa completar o raciocínio ele nota outra coisa, então olha para sua família que estava em perfeitas condições. – Ichigo, os seus poderes? Quando você os recuperou? E Rukia? Você e Hisana assim como as crianças parecem bem... Há quanto tempo estou dormindo.

As crianças se entreolham e se levantam da cama onde abraçavam o tio, Rukia e Ichigo suavam nervosos e olham para Byakuya.

– O que houve? – Byakuya fica sério.

– Nii-sama... Isso é...

– Rukia?

– Nii-sama... Você estava em coma e ficou desacordado por mais de um mês...

Os olhos de Byakuya ficam arregalados.

– O quê?!

– Acho melhor nós contarmos o que houve... – Rukia diz.

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Após duas semanas em coma Hisana finalmente acorda, sua mãe explica o que havia acontecido e a situação crítica em que se encontrava seu tio, ela assim como toda sua família, não saia do quartel até que tivessem a certeza que Byakuya acordaria.

No Comando Geral os capitães estavam reunidos decidindo o que fazer.

– Não podemos ficar prisioneiros de pessoas que nem shinigamis são! Devemos tomar alguma medida para conter esta rebelião! – Mayuri exclama.

– Não podemos fazer nada, eles estão em maior número e a capacidade ofensiva deles não é de simples leigos. – Shunsui comenta.

– Além do mais os alvos deles foram específicos, nossas casualidades foram em resposta às nossas ações. – Ukitake diz.

– Mesmo assim, é difícil ter poder e continuar impotente. – Hitsugaya olha para os demais.

– Bah, que venham, se eles quiserem atacar novamente eu vou ter mais com o que me divertir. – Zaraki cruza os braços.

– O Capitão Kuchiki ainda dorme? – Yamamoto pergunta.

– Sim, não sabemos todos os detalhes sobre conflito, porém Kurosaki Hisana que já acordou deu detalhes do embate entre os dois e ao que tudo indica nunca foi do intuito de Kunrei permanecer vivo após sua rebelião, sua vingança era permanecer gravado na história como um mártir. – Unohana responde.

– Muito inteligente, pois se tornando um herói todas as ações que tentarmos tomar serão mal vistas como uma agressão aos seus ideais e por isso rechaçada como oposição à justiça que ele implantou em suas cabeças... – Soifon raciocina.

– Exatamente.

Yoruichi adentra o recinto.

– Yoruichi-sama!

A morena se aproxima dos capitães e do comandante.

– Embora alguns estejam vendo a rebelião de Kunrei como uma afronta, esta já havia sido premeditada há muitas décadas, certo comandante?

– O que ela quer dizer Genryuusai-dono? – Komamura se volta para ele.

– A família Kuchiki sempre sofreu muita pressão externa para manterem-se como um exemplo às demais casas, porém no final era cometida todas as atrocidades necessárias para continuar no poder. – Ele responde.

– Acontece que sua mãe e sua irmã recém-nascida pereceram diante desta verdade e isso mudou para sempre a concepção de Kunrei sobre o mundo em que vivia. – Yoruichi diz.

– Então por que ir tão longe para vingar-se de uma Soul Society inteira quando os responsáveis estavam em um único lugar? – Hitsugaya pergunta.

– Porque se você mudar apenas a si mesmo e não mudar aqueles ao seu redor, então de nada adiantará o fruto de seus esforços, Kunrei sabia disso e pouco a pouco plantou uma semente de mudança que englobou tudo o que nós conhecemos. – Yamamoto responde ao capitão.

– Uma vingança perfeita... – Ukitake sussurra.

Todos ficam em silêncio.

– O que faremos agora então? – Mayuri pergunta aos presentes.

– Viver e adaptar-se. – Yoruichi responde.

Os capitães se entreolham.

– Tal qual acontece em qualquer guerra o vencedor dita as regras que regerão o novo mundo conquistado, porém se com o tempo as coisas começarem a ficar diferentes do que imaginamos essa será a hora de pensamos no que fazer. – A morena diz.

– Então até lá tudo o que poderemos fazer é esperar... – Komamura fala sozinho.

– E viver diante do que será imposto... Ridículo. – Mayuri se retira sem pedir licença.

– Bem... O que nos resta é confiar que nem toda mudança é ruim... Basta esperarmos para ver o que Kunrei deixou reservado para nós. – Shunsui diz.

Unohana assente.

– O que será da Gotei 13 agora comandante? – Ukitake pergunta.

– Existirá como uma sombra pronta para erguer suas lâminas na hora certa. – Ele diz. – Mas até que este dia chegue, vamos viver conforme o desejado.

Seus capitães assentem.

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QFVDC - Memórias - Quiet Life

A família fica em silêncio no quarto, Byakuya digeria suas lembranças, mas precisava ver com os próprios olhos o resultado de tudo o que aconteceu.

– Eu preciso ver...

Ichigo assente.

Byakuya anda sendo amparado por Ichigo e assim que olha para fora do esquadrão depois do longo mês os raios mornos do sol iluminam sua face e assim que sua visão se acostuma com o brilho ele ergue o rosto e vê o rastro de destruição.

A Soul Society ainda continuava em ruínas, algumas casas sendo erguidas, ele nota a ausência da barreira Shakonmaku e a grande muralha que cercava Seireitei não existia mais, por isso ele podia enxergar o horizonte de uma maneira que nunca tinha visto antes, pessoas transitavam de um lado para o outro, servindo agua, comida, ajudando com os reparos e erguendo as construções, não tinha mais como distinguir shinigamis de nobres ou moradores de Rukongai, pois naquele momento Byakuya tinha a sensação que todos pareciam a mesma coisa.

– Nii-sama, há outra coisa que eu queria te dizer.

O capitão olha para a irmã.

– Eu e Ichigo decidimos nos mudar para a Soul Society.

– O quê? Mas por quê? E as crianças? E suas vidas na terra?

– Todos nós concordamos Byakuya. – Ichigo se manifesta. – Mesmo sem a nossa presença a terra continuará a existir e progredir, porém, depois de tudo o que aconteceu não podemos dar as costas à Soul Society, tenho certeza que precisarão de nós aqui muito mais do que lá, por isso ficaremos para ajudar no que pudermos.

– Yupi! Não precisaremos mais estudar!!! – Vibram Masaki e Kaien.

– Negativo seus danadinhos vocês continuarão indo à escola normalmente. – Rukia os corrige com uma veia raivosa no rosto.

– AaaHhh... – Eles murcham.

Sua família ri.

– Vejo que finalmente acordou Byakuya-taichou.

Unohana se aproximava junto com Isane e Hanatarou.

Ele a cumprimenta com a cabeça.

– Obrigado por tudo o que fez Unohana-taichou.

– Quem bom que está recuperado e pode ficar de pé, mas creio que precisará ficar em observação mais algumas semanas, sua reiatsu estava em níveis críticos quando chegou até nós.

– Eu entendo... Farei o que me diz.

Todos olham estranhando a atitude obediente de Byakuya, mas nada dizem.

– Qual era o verdadeiro propósito em destruir tudo? Eu não consigo entender... – Hisana comenta para o vento.

– Kunrei me disse que seu real objetivo era vingar-se de todos que o trouxeram sofrimento de uma maneira que ninguém jamais iria esquecer... Ele mudou o significado vazio de vingança a um patamar que eu nunca imaginei poder existir...

– Então... Nós falhamos miseravelmente... – Sua sobrinha diz.

– Talvez, mas eu tenho certeza que o real significado de toda sua ambição e palavras aparecerá com o tempo e ele queria que continuássemos vivos como uma herança daquilo que ele buscou.

– Mas então por que ele iria desejar a própria matar? – Hisana pergunta.

–... Eu acredito que Kunrei sabia que de uma forma ou de outra não existia lugar para ele nesse novo mundo que nasceria como resultado de sua vingança e que a melhor maneira de partir seria deixando sua imagem marcada como um salvador e não como vilão... – Byakuya responde.

– Salvador... Talvez seja isso o que ele se torne daqui a alguns anos e pelo rumo que eu vejo as coisas andando no momento isso é quase certo. – Rukia diz.

– Mas existe algo que até hoje me intriga...

Eles olham para Unohana.

– Por que ele deixaria o lugar que mais lhe trouxe ódio e sofrimento de pé depois de toda a destruição que causou?

– Que lugar...? – Byakuya pergunta.

– A mansão Kuchiki está intacta Byakuya-taichou.

Isso o deixa surpreso e ele deixa escapar um leve sorriso.

(- No final das contas... Você não conseguiu largar de seu passado não é mesmo...?).

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QFVDC - Memórias - Quiet Life -Pf Solo Version-

Dias se passam e Byakuya finalmente volta à mansão Kuchiki, como haviam prometido Rukia e Ichigo realmente se mudam para a Soul Society com sua família, o capitão é levado para seu quarto e fica em repouso mais alguns dias, mas enquanto não pode fazer muito esforço ele volta a praticar um hábito que há muito tempo não tinha... O hábito de escrever em seu diário.

Querida Hisana,

“Desde o dia da destruição da Soul Society o mundo em que vivemos tem mudado a cada dia como se todo o momento que se respira não passasse de uma revolução...”.

Ichigo andava com vários papéis na mão lendo quase todos ao mesmo tempo enquanto alguns shinigamis o acompanhavam reportando relatórios sobre a situação que cuidavam.

– Ichigo o comandante Kyoraku está te chamando. – O velho amigo de cabelos rubros se aproxima com um shunpo.

– Já estou indo Renji – Ichigo responde e o acompanha.

– Como andam as reuniões? – Ele pergunta.

– Estamos progredindo aos poucos, mas como não temos pressa em alterar os antigos estatutos e criar novos que beneficiem a todos estamos indo devagar para fazer da maneira que achamos certa. – O ruivo responde.

– Ótimo, então depois do trabalho vamos tirar o dia para beber o que acha?! – Renji dá tapinhas em seu ombro.

– Só que você planeja fazer a Rukia me matar! – Ichigo responde nervoso.

– Até que não seria uma má idéia. – Renji ri.

– Oras seu...! – Ichigo aperta o punho.

“Ichigo e sua irmã Rukia estão se esforçando bastante na reconstrução da Soul Society, pois não apenas vidas foram perdidas, mas as bases que um dia deram vida a este mundo hoje se perderam e carecem de uma reforma que eles acompanham de perto, pois juntos foram as pessoas que mais mudaram as concepções desta sociedade...”.

– Hisa-chan!!!

– Ai! Yachiru que susto, não precisa pular desse jeito no meu pescoço!

– É porque eu estava atrás de você para ajudar com aquele negócio que anda fazendo escondida.

– Shhh! Sua tonta quer que nos descubram?

– Desculpa.

“Sua sobrinha Hisana anda diferente ultimamente, ela não diz o que é, mas também não parece precisar de ajuda, porém não se preocupe, ela já é crescida e tenho certeza que está fazendo o que acha certo e não importa o que seja de seu futuro, no fundo eu sei que poderemos confiar”.

– Tia Hisana!!!

Várias crianças correm histéricas ao verem a jovem de cabelos negros chegando ao lado de Yachiru.

– Oi pessoal! Hisana se agacha e passa as mãos nas cabeças das várias crianças daquele distrito de Rukongai.

– A senhora trouxe!? – Uma menininha mais empolgada pergunta.

– Mas é claro que eu trouxe! – Ela e Yachiru arrastam uma enorme sacola. – Tcharãm!

– Eba!!! Viva!!!

As crianças abrem a sacola e tiram diversos brinquedos e guloseimas e passam a se entreter, enquanto as duas jovens tiram comida de uma carroça e levam para uma grande mesa montada fora da casa. Algum tempo depois as jovens surgem ajudando as pessoas de Rukongai na construção de novas casas.

– Muito obrigada Hisana-sama. – Uma velhinha se aproxima.

– Não se preocupe senhora, estou fazendo isso por que eu quero. – Hisana sorri limpando o suor da testa e voltando a martelar os pregos no telhado da casa.

Yachiru fazia o mesmo enquanto ria após Hisana martelar o próprio dedo.

Não muito longe dali Hayame acompanhava de perto o que Hisana fazia ao lado de seu filho, ela parecia satisfeita em ver as mudanças que aconteciam.

“Rukia voltou ao seu antigo posto de capitã e agora comanda o seu esquadrão pelas ruas de Rukongai em missões de reconhecimento, monitorando a ordem e fazendo levantamento sobre as necessidades pelo qual cada distrito passa, aliás, as crianças, seus sobrinhos Masaki e Kaien ajudam nesta tarefa depois de tanto insistirem em acompanha-la... Acredita que eles disseram que o sonho deles é se tornarem capitães?”.

– Mamãe olha! – Masaki aponta em uma direção onde várias pessoas se aglomeravam em um beco sujo.

Ao se aproximarem eles notam que os moradores cercavam os cadáveres de várias crianças.

– Capitã dois homens um de cabelos negros e outro com uma grande cicatriz abaixo do olho direito atacaram estas crianças para roubar os potes de água que elas tinham e correram.

– Em que direção? – Rukia pergunta.

– Naquela direção! – Uma mulher ao lado dele aponta.

– Masaki, Kaien!

– Sim senhora!

As crianças somem com shunpo.

Ela fica fazendo perguntas aos homens que ali estavam em busca de testemunhas, enquanto seus filhos vasculhavam os arredores.

– Quando eu crescer eu não vou deixar que tanta gente sofra desse jeito... – A pequena comenta para o irmão que corria ao seu lado.

– Eu também não vou deixar... Mas por hora... Vamos pegar esses criminosos maninha!

Eles se entreolham e assentem sumindo com um passo rápido.

“O que o futuro nos reserva é impossível saber, mas pouco a pouco passo a entender a razão que levou Kunrei a buscar este tipo de vingança... Ele sabia que não importava o que fizesse, jamais poderia trazer de volta aqueles que tanto amava, então ele escolheu mudar o sistema que tanto lhe causou ódio e sofrimento e por sentir-se deturpado pelas suas próprias concepções planejou virar o estopim de uma nova era... E ele conseguiu...”.

– Ergam a estátua!

Vários homens puxavam uma enorme estátua no meio de um distrito afastado de Rukongai, era de um homem imponente de cabelos longos olhando serenamente para o horizonte enquanto suas mãos pousavam sobre uma zanpakutou cercada de rosas.

– Viva ao nosso herói! Kunrei-sama!

As pessoas urram com toda a força.

“Quanto a mim querida esposa eu seguirei o seu conselho e serei feliz, mais do que já sou, se Kunrei me deu uma segunda chance e você segurou em minha mão para que eu não desistisse, então irei aproveitar este laço do destino e seguir em frente vivendo com todas as minhas forças, pois não quero ser eterno como Kunrei, quero apenas ser feliz, como naquelas doces e preciosas lembranças que compartilhamos juntos, pois eu sei que onde quer que esteja agora, você estará lá para cuidar de mim e de nossa família...”.

Alguém bate na porta do quarto do capitão.

– Tio Byakuya.

Era Masaki.

– Sim?

– Nós já estamos prontos. – Ela diz.

– Eu já estou indo minha pequena.

“Por isso descanse em paz e não espere por mim, pois eu ainda quero muito viver por aqueles que amamos agora e por eles me tornarei eterno se preciso...”.

Byakuya fechava o diário.

“Até algum dia minha querida Hisana, esteja torcendo por mim...”.

PS: Você é e sempre será o meu único e verdadeiro amor.

Ass: Seu marido, Kuchiki Byakuya.

Byakuya pega o seu diário e o coloca na estante ao lado do diário de sua esposa, então se agasalha e abre a porta de seu quarto caminhando calmamente sem pressa alguma pelos corredores da mansão, a cada passo ele vai se lembrando de sua mulher, de como se conheceram e se amaram e da felicidade que sentiram juntos conforme se aproximava de seu destino ele podia ver sua nova família lhe aguardando, eles estavam debaixo de uma ameixeira esperando pelo seu anfitrião que ao se aproximar recebe uma pequena caixa de madeira preta, ele fica olhando em silêncio.

– O senhor tem certeza que quer fazer isso Nii-sama? – Rukia olhava analisando-o

– Sim eu tenho... Lamento o trabalho que lhe deu consegui-lo Rukia.

Ela sorri.

– Não foi trabalho nenhum meu irmão, eu apoio a sua decisão e tenho certeza que minha irmã ficaria feliz com sua escolha, certo Hayame-san?

A mulher estava com seu filho ao lado, ela observava em silêncio o pequeno funeral simbólico com as cinzas de Kunrei.

Byakuya fica feliz ao ouvir as palavras de Rukia e também aliviado ela assente para Hayame que faz o mesmo.

Hisana e seus irmãos abrem um pequeno buraco próximo às raízes da Ameixeira e Byakuya deposita a pequena caixa dentro, Ichigo se aproxima e joga uma rosa simbólica sobre ela.

– Descanse em paz... Kuchiki Kunrei...

– Espero que a tia Hisana não fique com raiva de ter alguém tão chato do lado dela. – Kaien comenta fazendo bico.

Byakuya sorri e toca gentilmente em sua cabeça.

– Não se preocupe, sua tia era muito gentil e amável... Ela cuidará bem dele...

Ichigo, Rukia e Hisana se entreolham, então sorriem uns para os outros voltando a observar a pequena caixa sendo enterrada, Masaki se aproxima de seu tio e o abraça ficando ao seu lado.

Byakuya fecha os olhos respirando aliviado e ergue o rosto para o céu sorrindo.

Depois de tantos anos vivendo uma mentira ele finalmente tinha a resposta que tanto procurava e estava feliz de poder viver os termos de sua busca ao lado de sua família.

Aquela era sem dúvidas sua Redenção...

Uma Retribuição...

Uma Vingança em Família...

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Fim.

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Notas finais do capítulo

Muito obrigada a todos que acompanharam esta obra nas reviews e até mesmo a você leitor que nunca comentou, mas que as estatísticas me mostrar que você esteve sempre aqui.

Peço humildemente o perdão de vocês pela grande demora em finalizar este projeto, mas assim que me formei na faculdade minha vida não tem sido fácil e manter o compromisso de não desistir de minhas Histórias é apenas mais um entre muitos outros que surgem a cada dia sob minha responsabilidade, por causa disso e de muitos outros problemas Retribution demorou tanto para terminar, assim como QFVDC tem demorado mais de meio ano, porém, com menos um projeto para me preocupar tenho apenas mais dois em vista para continuar, infelizmente não posso mais garantir uma frequência de postagens, mas prometo que tentarei me empenhar na medida do possível para sempre estar aqui por vocês, pois escrever é uma paixão, entretê-los é o meu resultado.

Beijos a todos que esperaram tanto por este final, espero que tenha agradado a todos e feito cada um refletir sobre muitos pontos discutidos no decorrer da Fanfic.

Assim me despeço deste projeto e com alegria anuncio que nos veremos em breve em QFVDC - Memórias!