Impossible Love escrita por Icchira Pride


Capítulo 1
Primeira parte


Notas iniciais do capítulo

Eu faria num só, mas a Ge tava curiosa demais, então dividi, essa é quase uma explicação.
Byjos ♥



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Amor Impossível. Minha situação.

Meu nome é Ge. Apelido de... Na verdade, me chamam assim desde que me conheço por gente, então... Acho que é.

Estudo na Raimon, no 8º ano. Sou do time de futebol (depois de explodir o carro do diretor por ele não deixar eu entrar) e membro do clube de artes marciais (facílimo de entrar, só tive que nocautear o sensei e pronto).

Enfim, sou grossa, mal-caráter, chata, troll, louca, enfim, tudo nesse estilo. Nunca ninguém brigou comigo e sobreviveu pra contar a história, brigo com todos, inclusive meus pais (claro, eu deixo eles vivos, sou louca, mas nem tanto), e adoro “assassinar” quem me perturba quando estou com sono ou com fome (o ultimo não teve sorte...).

Mas tem uma (uma, umazinha, única...*Todos:JÁ ENTENDEMOS* okay...) pessoa que consegue me encarar, brigar comigo, me irritar e sobreviver.

Seu nome é Nagumo Haruya. Ou, como eu gosto de chamá-lo, tulipinha desgraçada.

Jogou contra nós por dois anos, cada um em uma situação diferente. O pior, é que sempre que chego perto dele, sinto uma enorme vontade de odiá-lo, mas não consigo e amá-lo, pior ainda...

Sem ele perto, me sinto um queijo sem goiabada, um lápis sem papel, um baião de dois sem arroz (?) enfim, uma rosa sem cor nem espinhos... E perto, me sinto um gato trancado num quarto de ratos, um rato numa geladeira cheia... AH, EU TENHO MESMO QUE CONTINUAR? PERDI A INSPIRAÇÃO DE CONJUNTOS AQUI!!!

Ah... Mas um dia, tudo mudou.

Devia ser só mais um dia frio, em que eu voltava para casa decidindo se iria ou não pra escola no dia seguinte. O treino foi bom, quase entortei a perna do Goengi, mas não vem ao caso. Não estava tão frio, mas tudo indicava que no dia seguinte não estaria mais de 10 graus... Eu estava resmungando coisas como “Droga de vida...”, “Podiam me jogar da escada e por um fim nela...” e até “Tenho que parar de falar sozinha”.

Sempre preferi calor, nunca me acostumei com o frio. Então, senti duas mãos enluvadas cobrirem meus olhos e, por instinto e puro reflexo, agarrei o braço esquerdo da pessoa (NÃO, DO ANDRÓIDE!!!) e puxei pra frente, fazendo a pessoa dar uma cambalhota.

-AI! –gritou a pessoa, e olhei um ponto fixo em sua cabeça: Uma tulipa vermelha.

-... – o encarei e comecei a rir de forma debochada, mas por dentro, estava me matando de arrependimento. – A tulipinha se machucou, é?

-Hey! –gritou Haruya, colocando a mão na cabeça. – Isso dói, sabia?

- Sabia, e é por isso que fiz! –falei.

Ele emburrou a cara e se levantou. Voltei a caminhar pra casa e ele me acompanhou, uns 2 passos atrás. Quando chegamos à quase dois quarteirões depois, virei e gritei na cara dele:

- PARA DE ME PERSEGUIR, OTÁRIO!!!

- Eu não to te seguindo.

- SE VOCÊ TÁ ME SEGUINDO POR DOIS QUARTEIRÕES INTEIROS, É SIM PERSEGUIÇÃO!!

- To só te acompanhando até em casa, algum problema?

- Não, mas me deixa em paz!

- Me obrigue.

Fui dar um murro na cara dele, mas de repente, senti uma súbita tontura e desmaiei. Tudo que ouvi antes foi:

- GE! O que aconteceu...?


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Notas finais do capítulo

Please, comentem!!!!
Byjos ♥