A Bela e a Fera escrita por Acyd-chan


Capítulo 1
Capítulo 1




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Inglaterra, 1365

-#Morto?

-#Totalmente morto.

-#Mas como?

-#Caiu do cavalo e quebrou o pescoço.

Kagome piscou, depois olhou atenta para o pai. Não havia em seu rosto nenhum sinal de mentira, embora ele parecesse estranhamente desconfortável. Ela esperou sentir tristeza pela perda do prometido, o belo e galante barão Sesshoumaru Taisho. O pesar surgiu e se foi. Afinal, pouco vira esse homem. O que a intrigava agora era por que os preparativos para o casamento ainda prosseguiam. Se Sesshoumaru estava morto, não poderia haver casamento! Um momento mais tarde, sua mãe revelou estar pensando a mesma coisa.

-#Mas e o casamento? O banquete está quase pronto. Os convidados estão chegando. Devo mandá-los embora?

-#Não é necessário, Bertha, querida.

-#Papai, não posso me casar com um homem morto!

-#É claro que não, querida. - John cobriu rapidamente a mão delicada da filha com a dele, grossa e calejada.

-#Não vamos interromper os preparativos? - Kagome franziu a testa confusa, notando que o pai não se movia.

-#Minha filha, o acordo que fiz com meu bom amigo, o barão Inu Taisho, que Deus guarde sua alma, previa que você se casaria com o herdeiro dos bens dos Taisho.

-#E esse era Sesshoumaru.

-#Sim, mas há outros herdeiros. Inuyasha vem logo depois de Sesshoumaru na sucessão pela herança.

-#Então, está dizendo que agora devo me casar com Inuyasha? - Ela não sabia se entendia o acordo feito pelo pai.

-#Não. Ele morreu na França.

Ou era noiva amaldiçoada, ou os Taisho não eram muito saudáveis, ela pensou.

-#Vou me casar ou não, papai?

-#Sim, você vai. O terceiro herdeiro é Houjo. É com ele que vai se casar amanhã. Creio que já o conhece.

Sua memória era uma característica pela qual muitos a admiravam. Era rápida e muito exata, guardando até os menores detalhes com clareza e precisão. Ela usava agora, mas não se sentia feliz por isso. Se não possuísse memória tão ´precisa, Houjo Taisho não teria ficado gravado em seus pensamentos. Ele havia sido como uma sombra para Sesshoumaru e passava a maior parte do tempo tentando fugir dos gritos e das ordens do tio, um homem muito desagradável que o dominava completamente.

-#Sim, eu o conheci. Não acha que é...... bem, desrespeitoso me casar com outro homem tão pouco tempo depois da morte de Sesshoumaru?

-#Bem..... Sesshoumaru morreu há algum tempo. Ele estava muito longe daqui, por isso você não foi chamada para perto de seu leito.

Nem fora informada, ela pensou.

-#E o segundo herdeiro? Esse Inuyasha que nunca conheci?

-#Já disse, filha, ele morreu na França. Não quero parecer insensível, mas talvez tenha sido melhor assim. Ele não era homem para você, Kagome.

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Inuyasha Taisho removeu a mão feminina de seu peito e sentou-se.

-#Já amanheceu, mulher. É hora de ir embora.

Pegando a bolsa de sob o travesseiro, ele extraiu dela algumas moedas e as jogou na direção da mulher, que as pegou com facilidade. Um sorriso cínico distendeu seus lábios. Os olhos atentos a viram pesar as moedas na palma da mão. A mulher também sorriu. Havia sido sempre assim. Era um homem respeitado e honrado por outros homens, temido por eles, mas as mulheres tinham sempre de ver o brilho de seu dinheiro antes de demonstrar algum interesse.

Deitando-se novamente e cruzando os braços sob a nuca, ele a viu se vestir sem pressa. Estava farto de meretrizes sem nome, mas pelo menos havia nelas uma certa honestidade, e essas mulheres não podiam se dar ao luxo de desprezá-lo por ser grande, desprovido de encantos físicos. Cabelos brancos compridos. O som da porta sendo aberta o arrancou da autodepreciação.

-#Pretende passar o dia na cama? - perguntou Miroku, seu braço direito. Antes de entrar e fechar a porta, ele deixou o entretenimento noturno de Inuyasha sair.

-#Não.

-#Inuyasha levantou-se e foi se lavar.

-#Um revés nos espera. - Miroku acomodou-se na cama desfeita. - Logo você vai deixar de ser um herdeiro.

-#Sim. Sesshoumaru logo terá um herdeiro. Não tenho dúvidas disso. Ele já provou sua habilidade nesse campo muitas vezes.

-#Não parece estar muito preocupado com a iminência de se tornar um cavaleiro sem terras ou o administrador de algum proprietário abastado.

-#Isso pouco me incomoda. Só um tolo pensaria que um homem como Sesshoumaru nunca se casaria nem teria um herdeiro. Melhor que a obrigação seja dele, não minha. Eu teria dificuldades para cumpri-la.

-#Subestima seu valor. Nunca o vi sem uma meretriz para aquecer sua cama.

-#Antes elas se certificam do valor do meu dinheiro.

Inuyasha ignorou o ar de desaprovação de Miroku diante da amargura que ele não conseguia esconder. Miroku não o via como as mulheres o viam. O amigo via nele um valoroso companheiro de batalha, alguém que era como um irmão. Aos olhos de um homem, os pêlos abundantes em seu peito, os caracóis nas virilhas e os pêlos em seus braços e pernas eram sinais de virilidade. Os homens também invejavam sua silhueta grandiosa. Muitos gostariam de poder estar ombros e cabeça acima de outros homens. Não entendiam que ser tão maior que muitas belas e delicadas damas inspirava nelas mais medo do que admiração.

Miroku também não percebia nada de errado em seu rosto, tão forte quanto seu corpo. Anos de vida pela lâmina da espada haviam começado a transformar a ausência de beleza de Inuyasha em feiúra. Quando Miroku via como várias fraturam haviam deixado seu nariz ligeiramente torto, simplesmente lembrava as batalhas que as causaram. Inuyasha sabia que ter todos os dentes era algo de que devia se orgulhar, mas esse orgulho era reduzido pela consciência de que a boca de lábios finos começava a mostrar cicatrizes de todas as vezes em que sofrera cortes. Ele tocou a cicatriz que marcava sua face. Miroku também não veria nada de errado nisso, pois recordaria a gloriosa batalha que causara a marca.

Ele tentou ajeitar os cabelos. Mesmo que Miroku estivesse certo – mesmo que pudesse capturar o coração de uma mulher – não tinha importância. Não possuía casa para abrigar essa mulher. Se encontrasse o amor, seria apenas para ver essa mulher ser dada a outro homem. Poucos queriam dar suas filhas a um cavaleiro sem terras.

-#Venha, Miroku, me ajude a aparar as pontas. Logo teremos de sair. Anseio por ver aquela que Sesshoumaru diz ser um anjo.

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Kagome entrou no quarto e bateu a porta. Jogando-se sobre a cama, ela começou a praguejar com veemência e continuamente. A boca carnuda e vermelha, tão freqüentemente elogiada por seus pretendentes, cuspia todos os horríveis palavrões que ela conhecia. E quando esses terminaram, ela inventou outros. Como sempre acontecia quando extravasava dessa maneira, finalmente ela disse um impropério que considerou engraçado. Rindo, viu a porta ser aberta e sua prima Sango olhar cautelosamente para o interior do quarto.

-#Terminou? - Sango entrou devagar, fechando a porta por trás dela.

-#Sim. Acabei de lançar uma maldição sobre cada homem do reino. E pensei no que poderia acontecer se a maldição surtisse efeito. - Ela riu novamente.

-#Há momentos em que penso que você deveria estar pagando uma grande penitência. - Sango sorriu sem estusiasmo e deixou sobre a cama um vestido de bordados muito elaborado. - Seu vestido de noiva. Finalmente está pronto. Vamos ver como fica em você.

Sentando-se, Kagome tocou o vestido, reconhecendo e apreciando sua beleza, mas sem sentir alegria por isso.

-#Você deve ser a melhor costureira do mundo. Podia costurar para rainha. - Ela sorriu ao ver o rosto da prima corar.

De fato, pensou, Sango não era só bela com seus olhos castanhos e o cabelo castanho-claro, mas já estava bem perto de completar dezoito anos. Ela também devia se casar. Era verdade que Sango não poderia almejar nada muito elevado, mas nem por isso estava sem possibilidades. Seu tio havia assegurado um dote para ela, única filha bastarda, e uma soma admirável fazia parte dele. Talvez pudesse haver alguém adequado para a prima entre os homens que compunham a entourage de seu marido. Teria de se dedicar a essa questão.

-#Kagome, pare de fazer planos para mim. Imediatamente.

Tentando parecer inocente, mesmo sabendo que fracassava, Kagome murmurou:

-#Eu jamais seria tão impertinente.

-#Humph. Praguejando, e agora mentindo. Seus pecados crescem. Vai experimentar o vestido?

-#Suponho que seja necessário. Afinal, o casamento será celebrado amanhã. - Sem se mover, Kagome continuou olhando para o vestido.

Sango suspirou, pegou uma escova, sentou-se atrás da prima e começou a escovar seus longos cabelos negros. Mesmo carrancuda, Kagome era linda, e jamais exibia vaidade. Sango sentia que sua prima merecia uma vida melhor. Na verdade, ela acreditava realmente que uma jovem como Kagome devia poder escolher o próprio marido, casar-se por amor.

A beleza da prima também estava na alma. Os olhos azuis e brilhantes e o corpo sensual podiam causar admiração e desejo em muitos homens, mas seu espírito amoroso suavizava até mesmo os mais cínicos. Como os irmãos Kagome via a própria beleza como um presente de Deus, algo a ser brevemente apreciado e depois posto de lado por não ter grande importância. Freqüentemente, quando era forçada a se defender ou esquivar de um pretendente mais ardoso, ela considerava sua aparência mais uma maldição do que uma bênção. Precisava de um homem que pudesse enxergar sua essência, além do rosto encantador, e reconhecê-la como o verdadeiro tesouro, e Sango estava certa de que Houjo Taisho não era esse homem.

Livrando-se da melancolia, Kagome murmurou:

-#De alguma forma, parece errado me casar tão rapidamente com o herdeiro sucessor de Sesshoumaru.

-#Não sei se é tão rápido assim. Creio que Sesshoumaru morreu há algum tempo. Além do mais, interromper os preparativos agora traria grande prejuízo financeiro a seu pai. - Sango ajudou-a a despir o vestido e perguntou:

-#Conhece Houjo?

-#Não. Por que acha que estava aqui praguejando contra tudo e todos? Não estou preparada para isso.

-#Muitos diriam que não teria sido necessário se preparar para desposar lorde Sesshoumaru.

-#É verdade, ele era belo, forte e honrado. Mesmo assim, o casamento representa um grande passo. É sempre melhor ter algum tempo para refletir. Mas, em menos de um dia, estarei me casando com um homem que não conheço. Nada sei sobre o caráter de Houjo.

-#Teve sorte de conhecer Sesshoumaru tão bem. Poucas mulheres têm essa vantagem.

-#É verdade, mas essa parece ser uma maneira monstruosa de conduzir a questão. Uma mulher é protegida e preservada em sua pureza durante toda a infância e a juventude. Um dia, ela se vê diante de um homem, na frente de um sacerdote, e recebe ordens estritas para ir viver ao lado desse desconhecido e obedecer a suas ordens sempre sem questioná-lo. Receio cometer alguma tolice por causa do nervosismo. Talvez até desmaie.

Sango riu.

-#Você nunca desmaiou. E ouso dizer que jamais desmaiará.

-#Uma pena. Assim seria poupada de grande desconforto.

-#Tia Bertha certamente conversou com você. Deve saber o que esperar.

-#Sim, ela conversou comigo. Porém, foi muito difícil compreender o que ela dizia. Tantos rubores, tremores e hesitações.

Sango riu novamente.

-# Posso até ver. Pobre tia Bertha.

-#Pobre de mim! Contudo, a questão que mais me preocupa é que terei de me despir. Não posso gostar disso.

Concentrando-se em fazer os laços do vestido de Kagome, Sango disfarçou uma careta. Ela também não gostava da idéia. Kagome tinha um corpo capaz de despertar a luxúria dos homens. Embora não tivesse consciência disso, aparentemente, essa era uma das razões pelas quais fora tão ferrenhamente protegida. De alguma forma, ela conseguia ser esbelta e elegante e, ao mesmo tempo, exuberante e sensual. Mais vezes do que pudera contar, Sango vira o fogo acender nos olhos de um homem diante de sua prima. Acidentes ocorreram, apesar da cuidadosa vigilância, ocasiões em que Kagome tivera de se retirar apressadamente para preservar sua virtude. Colocá-la nua diante de um homem era altamente perigoso, especialmente um homem que teria todos os direitos sobre ela. A pobre Kagome poderia viver em sua noite de núpcias uma experiência violenta e dolorosa.

-#Ele também terá de se despir – Sango finalmente murmurou. - Pronto. - Ela se afastou de Kagome. - Ah, você vai ser uma noiva encantadora.

-#O vestido é lindo. - Kagome virou-se devagar diante do espelho. - Não precisa de ajustes. - O caimento era perfeito. - Já esteve com Houjo? - Ela sorriu da expressão assustada de Sango, consciente de ter mudado de assunto de repente, um hábito difícil de romper.

-#Já o vi, e você também. Lembra-se do rapaz que acompanhava Sesshoumaru em sua última visita?

-#Sim. Só queria ouvir sua opinião.

-#Bem, ele é esguio e claro. E quieto.

-#Hum. Muito quieto. Tão discreto quanto é possível. Fico me perguntando quando ele foi sagrado cavaleiro e por quê. Não posso dizer que ele honre o título, porque passa todo o tempo tentando fugir da autoridade do tio, uma atitude que não condiz com um cavaleiro. - Ela suspirou.- Ah, bem. Pelo menos não preciso temer que seja um bruto.

-#Há muito a ser dito em favor disso. - Sango ajudou |Kagome a tirar o vestido.

-#Longe do tio e do primo, talvez ele mostre um lado mais favorável de seu caráter.

-#É o que espero.

Pouco tempo depois da chegada de Houjo, Kagome já começava a pensar que sua esperança era vã. Naraku Pickney, tio de Houjo, estava sempre por perto. Tudo que ela descobriu foi que não era capaz de gostar de Naraku Pickney, por mais que se esforçasse. Assim que teve uma oportunidade, ela escapou do futuro marido, e de sua sombra, para ir procurar por Sango, a quem arrastou para fora do castelo para colher flores.

O dia era ensolarado e quente, e os campos em torno do castelo estavam cobertos de botões. Logo o humor de Kagome começou a melhorar. Adorava a primavera com sua promessa de vida e calor, e rir e caminhar na companhia de Sango, ajudou-a a esquecer as preocupações. Em pouco tempo, ela lembrava mais uma menina rústica e desprovida de maneiras do que uma dama à véspera de seu casamento, mas não se importava com isso. Só por algum tempo, pretendia esquecer Houjo, o tio dele e o casamento.

Inuyasha viu duas jovens correndo pelo campo e se deteve a alguns metros dela. Rápido, ele fez um sinal aos dois homens que o acompanhavam para que também parassem, sabendo que o mais impulsivo deles as abordaria sem nenhuma sutileza, se assim permitisse. Apesar do estado descomposto das duas, sabia que não se aproximava de camponesas. Os vestidos eram finos demais. Temendo assustá-las, ele cavalgou cauteloso na direção da dupla, seguido de perto por seus homens. Logo sua aproximação foi notada. Ao parar perto delas, Inuyasha sentiu-se fortemente afetado pela beleza de uma delas.

-#Olá, senhoras. - O sorriso com que ela o brindou tirou-lhe o fôlego. - Colhem flores para noiva?

-#Sim. Veio para o casamento, senhor? - Kagome descobriu que era fácil sorrir para o grande homem de cabelos brancos, embora ele fosse muito maior do que ela e ainda mais imponente sobre seu cavalo negro.

-#Sim. Por isso estamos aqui. Meu primo é o noivo.

Flertando abertamente com as duas jovens, Miroku indagou;

-#Acham que a celebração vai justificar a jornada?

-#Certamente, senhor. - Kagome conduzia a conversa, porque Sango estava aparentemente aturdida e sem ação. - Vinho e cerveja fluirão como um rio caudaloso. Haverá muita comida de sabor inigualável. Menestréis tocarão com habilidade insuperável. - Ela não conseguiu conter totalmente o riso provocado por seus comentários.

-#É apropriado, considerando que meu primo afirma que vai se casar com o anjo do oeste.

Inuyasha se espantou com a gargalhada franca de doce.

-#Um anjo é? - Kagome olhou para Sango, que emergira do estupor e sorria. - Eu não poderia dizer. - Ela agarrou a mão da prima. - Voltaremos a nos ver no castelo – disse, já começando a correr e puxando Sango atrás dela.

-#É uma pena não podermos segui-las. - Miroku olhou para Inuyasha. - Esse banquete se torna mais promissor a cada momento.

Inuyasha sentiu o peso da depressão sobre os ombros. Havia experimentado uma forte e inegável atração pela delicada donzela de cabelos negros como a noite. A reação da jovem a sua presença tinha sido mais do que jamais obtivera de muitas criadas ao alongo dos anos. Porém, sabia que ela não iria além disso. Não com ele. Com muito esforço, conteve o impulso de fugir. Sesshoumaru era seu favorito entre seus poucos parentes que tinha, e não permitiria que uma moça delicada criada de olhos azuis o impedisse de testemunhar seu casamento.

-#A Morena pequenina era todo sorrisos para você – Miroku comentou quando eles retomaram a cavalgada num trote lento.

-#Ela foi polida nada mais. - Inuyasha instigou o cavalo e seguiu na frente de Miroku, encerrando a conversa.

Miroku praguejou em pensamento. Inuyasha tinha grande confiança em sua habilidade e força, uma segurança que beirava a arrogância. Entretanto, com relação às mulheres, ele era totalmente inseguro. E a culpa disso era lady Kikyou Sevilliers. Alguns poderiam dizer que Inuyasha fora tolo amando uma mulher como ela. Contudo, o dano que a megera causara era indiscutível. Mesmo que pudesse convencer Inuyasha de que a pequenina morena demonstrara interesse, isso só o faria se manter afastado. Inuyasha era o flagelo de qualquer campo de batalha, mas uma donzela e bem-nascida o enchia de pavor. Kikyou era uma donzela e bem-nascida.

Decidido que não perderia mais tempo discutindo, ele resmungou:

-#Sim, talvez. Vamos ver a tal anjo de Sesshoumaru. É evidente que essa é uma região de pálidas beldades.

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