CardCaptor Asuka-Interativa escrita por Lady Alice


Capítulo 3
Capítulo 2: Asuka e o Guardião das Sakura Cards




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– Ok, bichinho de pelúcia, pode ir falando.

Vamos recapitular um pouco, ok?

Assim que abriu o livro, um grande brilho roseo saiu do livro e uma vetania tomou conta do quarto, a fazendo cair no chão. InuYasha logo foi para perto de sua dona, que sentia uma pouco de dor por ter seu corpo fraco cair no chão duro de madeira. Logo, o vento parou, juntamente com a luz. Os livros estavam espalhados no chão, juntamente aos vários mangas que estavam lá.

Que droga, vai levar um tempão pra arrumar tudo! Asuka pensou irritada, mas saiu de seus pensamentos quando viu seu cachorro pular em sua frente, grunindo protetoramente.

Na frente deles, estava o estranho livro roseo jogado no chão, que era a única coisa que ainda brilhava em dourado no chão. Mas essa não era a parte mais estranha. Não, a parte mais estranha era a massa que parecia ser de ouro reluzente saindo da capa. Ela ficou olhando hipinotizada, enquanto via a massa de tornar na forma de uma ser bem estranho, que logo parecia “ganhar vida”.

O pequeno bicho parecia mais um bicho de pelúcia. Suas orelhas eram redondas e suas patinhas bem pequenas. Sua cor era diferente do dourado brilhante de antes, agora era um tom de amarelo queimado que lembrava um ambar claro. Sua forma era mais macia do que parecia antes, parecendo uma pequena onça sem listras. Sua pequena face tinha uma boca que a lembrava de um gato e seus olhos, finalmente abertos, eram redondos e negros.

– Oiiiiii! – Ele gritou animado, sorrindo para sua face neutra. – Não precisa ter medo de mim, sabe, eu não machuco—Ele foi interrompido por um simples comando da ruiva.

– InuYasha. Pega.

E foi assim que a pequena criatura acabou debaixo de um grande Golden Retriever com olhos assassinos e uma dona igualmente assassina.

– Ei, e-espera... – O “bicho de pelúcia” estava suando frio.

– Pode ir falando o que é você. – A Amamiya falou, ao lado de seu cachorro.

– E-eu não... – Ele falou, encarando a ruiva sem conseguir fala.

– Ah, então não vai falar, né? – Asuka disse raivosa. – Tudo bem, mas você não me dá escolha. – Ela falou, indo em direção à um livro gigante.

– O que você vai fazer? – O “bicho de pelúcia” perguntou meio nervoso, ficando ainda mais quando viu ela vindo na direção dele com o livro pesado.

– Eu vou... – Ela falou, abrindo o livro. – Te exorcisar!

– Como? – Todo o nervoso dele acabou quando ele viu a Amamiya com um ofuga chinês contra mal espiritos. – Serio mesmo? Acha que essa maravilha que sou eu (nisso ele fez pode; o que fez um gota crescer na cabeça de InuYasha, a única pessoa sana do lugar) é um demonio?

– Bom, se tem uma coisa que eu aprendi enquanto assistia animes, é que os demonios: ou são fofinhos demais ou são um pedaço de mal caminho. Como eu não tenho um namorado demonio bonitão, você é a opção mais provavél de ser um demonio fofinho. – Asuka explicou, praticamente enfiando o fuga na cara dele. – Que droga, isso não está funcionando!

– Eu disse que eu não sou um demonio! – O pequeno falou, com uma expressão de “eu te disse”. Mas parou quando viu ela tirar um bokken (espada de madeira, para treinos) de um canto. Ei, o que-

 – Ah, está na hora no exorcismo no modo pouco convencional! – Ela respondeu com um sorriso maldoso, segurando o bokken com o máximo de firmeza que suas mãos fracas lhe permitiam.

– Eu não sou um demonio! Sou um guardião! – Ele gritou desesperado e viu a Amamiya e InuYasha trocando olhares e começar a rir.

– Ahahaha... Ok, que voce não quer ser exorcisado, mas você? Um guradião? Faça-me rir! Nem minha irmã contrataria você pra tomar conta dos doces dela. – Asuka disse cruzando os braços em cima de seu peito.

– Eu sou sim! Sou o guardião das Sakura Cards! – Ele exclamou. – Eu sou Kerberos, o Protetor do Sol!

– Nossa, eu estou com pena de quem te pediu pra guardar essa tal de Sakura Card. E Kerberos? Esse é seu nome? Nossa, jurava que ia ser Kawaii-chan (fofinho). – Ela disse rindo mais.

– Ta, ta, pode me chamar de Kero-chan. – Kero falou, embaixo da pata de InuYasha. – Era isso de que a Sa-... Minha antiga dona me chamava. – Como se fosse magia, o clima do quarto ficou mais pesado, fazendo a ruiva engolir seco.

– Er, Kero-chan, me diz você gosta de pudim?

– Ai, Miako-nee, eu não sei o que fazer!

Likune Miako tentou sorrir, mas ver sua amiga tão deprimida a fez ficar triste. Amamiya Mira estava olhando para baixo, tomando apenas alguns goles de seu primeiro Milk-shake de baunilha e caramelo e ainda estava em seu terceiro pedaço de bolo de morango e creme, o que significava que ela estava realmente para baixo sobre sua briga com Asuka. A Amamiya nem sequer tinha acabado de escrever para sua amiga chinesa, a carta em papel creme só em cima da mesa.

– Mas, Mira-chan, o que o médico falou? – Miako falou, tentando animar sua amiga.

– Ele disse que a Asuka-chan não tinha melhorado desde o último exame para o anterior e se ela estava dormindo tanto o quanto eu falava, ela ainda não estava em condições de sair. – Mira falou com cabeça baixa, seus olhos marejando um pouco.

Miako derrubou os panos que segurava e logo foi abraçar sua amiga. Ela e Mira se conhceiam muito bem e ela sabia que a garota estava muito abalada, não só os pais dela morreram muito cedo, mas a doença que Asuka tinha era muito incoveniente para três orfãos. Depois de chorar, Mira adormeceu no sofá onde estavam, fazendo Miako sorrir ao quão frágil sua amiga podia aparecer. A Likune saiu depois de cobrir a Amamiya com um casaco, indo em direção â cozinha.

– Ah, Miako-chan. – Ela ouviu uma voz gentil falar atrás dela. Miako olhou para trás e viu seu avô a dando um sorriso. – Vamos servir esses últimos clientes e fechar por hoje, o que acha?

– M-mas, Ojii-chan (vovô)... – Ela começou, mas seu avô a interrompeu.

– Não se preocupe, o Akabeko vai sobreviver uma noite fechada. Afinal, voc~e tem que levar sua amiga pra casa. – Ele disse gentilmente e ela sorriu.

– E-eu... – As vezes até ela se surprendia o quanto seu avô era doce. Então, ela apenas lhe deu um sorriso de agradecimento. – Obrigado, Ojii-chan.

Os doisn estavam tão concentrados em servir os último três clientes, que não notaram o porta-guardanapo começar a levitar.

– Então, você tem que proteger essas Sakura Cards para que elas não caiam em mãos erradas?

Kero, que comia o pudim que Asuka havia lhe dado (“Cara, a Mira-nee vai me estrangular e me prender em uma gaiola!”), assentiu para ela. Os três estavam sentados no quarto da ruiva, com Asuka na cama, Kero bem na frente dela e InuYasha praticamente comendo algo no chão (a Amamiya deduziu que ele estava roendo um hentai, já que ela não conseguia ver direito). Quando finalmente acabou de comer o pudim, Kerberos perguntou de novo.

– Er, Asuka, não? – Ela apenas assentiu, tendo usado energia demais do que sua saúde lhe permitia. – Pode me dar o livro de volta?

– Como? – Ela questionou confusa.

– Você sabe, você deve ter aberto aquele livro, então deve saber onde ele está. – Kero falou como se ela fosse retardada, o que a fez reunir um pouco forças para jogar um travesseiro nele.

– Eu não sei onde está esse livro. – Asuka falou, se sentando com bastante esforço, mas tendo cuidado para Kero não notar que ela estava com problemas. Ela não precisava de pena de mais uma pessoa.

– Então... – Como se fosse a resposta para os problemas deles, InuYasha cuspiu o livro que tinha na boca.

No chão, estava o livro rosa escrito The Sakura, todo babado e rasgado. Bem, InuYasha nunca foi muito fã de rosa mesmo, então foda-se.

– O livro! Seu cão maluco! – Ele gritou, tentando pular no cachorro, mas logo voltou quando ele lhe deu um olhor de “Não enche ou eu vou te comer como a irmã doida da minha dona como um bolo de chocolate”. Conformado, ele pegou o livro, logo dando um grito. – Onde estão as cartas?!

– Cartas? – A voz da Amamiya estava mais fraca, mas ela ainda parecia confusa.

– Sim, as Sakura Cards! O que você fez com elas? Leu uma carta chamada de Windy, não é? Será que todas as meninas desse mundo são retardadas? – Ele gritou e a ruiva reuniu forças para se sentar.

– Eu não li porra nenhuma! Se quiser, podemos procurar lá embaixo!

– Por que eu sugeri de virmos procurar aqui em baixo?

Asuka, Kero e InuYasha estavam procurando as cartas no porão (bom, InuYasha só estava roendo algunas hentai que ninguém sabia quem tinha comprado, mas Asuka nem sequer pensou em para-lo, afinal, ele estava fofinho demais), como a ruiva tinha sugerido, mas, até o momento não tinham achado nada demais.

– Kero-chan! Vamos, nós ainda não achamso nada e já vai começar Lovely Complex! – Os outros dois a olharam estranha e ela bufou. – O que foi? Eu não posso gostar de doramas também? Quem nunca viu Life?

– Asuka! – Ela ouviu a voz do Protetor das Sakura Cards exclamar.

– Ok, você pode não ter visto Life, mas eu tenho os DVDs, então podemos ver quando irmospara o quarto!

– Não é isso! – Ele disse, apontando para o baú que estava no canto da sala. – Olha.

Ela olhou e se surprendeu. Em cima do baú, estava uma pequena criatura que parecia uma ninfa da mitologia. Sua pele era de uma coloração esverdeada, a lembrando de pastos lindos, seu cabelo parecia gelhos com folhas e uma bela árvore. Seu vestido parecia ser feito de plantas e ela estava aepnas sentada lá, sorrindo para ela com gentileza.

– Wood. – Kerberos sussurrou, mas Asuka não ouviu, apenas indo em direção à Wood.

Assim que ela chegou perto, o sorriso de Wood cresceu e sua forma começou a brilhar fortemente, se encolhendo e ficando em uma forma circular. Quando a luz parou de brilhar, ela viu que a figura agora estava desenhada em uma forma retangular rosa. Uma Sakura Card.

Wood... Kero pensou surpreso.

Ele não esperava isso. Wood parecia bem magoada há uns anos atrás, nunca sequer conversando com as outras cartas. Ela estava realmente deprimida com a morte de Sakura e sua personalidade gentil não ajudou muito. Mas isso... Essa ação quis dizer que ela está pronta para... Recomeçar.

– Asuka. – Ele falou determindao. – Vem, eu tenho algo que quero te mostrar.

– Ok, fique em pé. – Ele disse. Os dois já estavam no quarto, bem no meio do chão de madeira. – Ok, agora observe.

– Mas, Kero... – Asuka estava se sentindo realmente fraca, mas parou de falar quando viu a seriedade no rosto do Protetor e ele colocar uma chava estranha de estrela no meio do chão.

– Chave que guarda o poder das estrelas... – Ele começou. – Mostre seus verdadeiros poderes e ofereça-os a valente Asuka que aceitou essa missão! Liberte-se!

De repente, a luz que envolvia a chave se expandiu, tomando conta de todo o quarto. Uma ventania começou a se expalhar pelo lugar, fazendo InuYasha ter que se segurar no tapete e Asuka mal conseguiu ficar em pé, seu corpo a deixando cada vez mais fraca. Kerberos parecia não notar.

– Asuka, domine o baculo! – Ele gritou.

A Amamiya foi em direção ao baculo, mas sentia suas pernas ficarem cada vez mais fracas. Logo, seu braços estavam praticamente mais inutéis que o resto de seu corpo, o resultado de tanto esforço em seus braços. Ela tentou ir mais para frente, mas não conseguiu caindo no chão duro e sentindo todo seu corpo ficar meio que anestesiado, apenas uma dor em sua cabeça a mostrava que ainda tinha algo.

– Asuka! – Kero exclamou, indo em direção à garota junto com InuYasha.

– Kero... – Ela falou, se apoiando na parede e se levantando até a janela.

– Eu sinto muito! Eu não achei que você iria se machucar! – Kerberos exclamou, se sentindo culpado.

– Tudo bem, acontece o tempo todo. – De repente, InuYasha começa a latir para algo que viu do lado de fora. – InuYasha, o que foi?

– Asuka... – Kero falou, apontando para fora da janela.

Ela não entendeu no momento exato, mas assim que viu a direção dos olhares deles seus olhos se arregalaram. Mesas, doces, copos, talheres, sofás e tudo mais estavam... Flutuando no ar. Tudo parecia ser de um café... perto...

– Float! – Kero exclamou, mas a ruiva pensava em outras coisas.

– Mira-nee! Miako-nee!

No próximo capítulo: Ai, Deus! A Mira e a Miako estão em perigo por causa dessas cartas malditas e eu sou fraca demais para ajudar! Espera, o Kero-chan disse que tem um jeito! Como assim eu não vou conseguir? Eu tenho que salvar a minha irmã! Espero que estejam comigo no próximo capítulo de CardCaptor Asuka, para dizermos juntos pela primeira vez: Liberte-se!


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