The Guardian Of Beuty escrita por Bárbara Cristina


Capítulo 1
Stephanie


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem!!!



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POV Jack

- Mas não achas que conseguimos dar conta do recado? - perguntei pela centésima vez – é mesmo preciso envolver gente de fora nisto?

- Sabes bem que se o homem da lua disse que precisava-mos dela então é porque precisamos mesmo Jack – disse Norte.

- Concordo com o Jack – disse a fada dos dentes.

- Não – e lá vinha o coelhinho tramar-nos a vida – não concordas, só estas preocupada por termos outra rapariga e que ela te tire o protagonismo.

Passou um ano desde que derrotamos Pitch, mas agora enfrentava-mos uma nova ameaça, que queria apoderar-se não só das crianças, mas também dos adultos: Vengeance, a vingança.

Por isso, o homem da lua acha que para alem de nós, os guardiões das crianças, é preciso uma guardiã de todos os seres, a guardiã da beleza.

Os guardiões de todos os seres protegem não só as crianças, mas também os adultos. Pelo que eu sei, existem 3: a beleza, a justiça, e o amor.

Tal como nós são imortais. Conheci uma vez o amor, quando ele veio fazer a sua visita anual ao Norte, pela altura do Natal. Para ser sincero, não gostei muito dele. Tem um bocado a mania de que sabe tudo. Disse-me que me ia apaixonar por alguém muito em breve. Ainda estou à espera do dia em que isso aconteça.

Não me levem a mal, mas eu já vi os humanos apaixonados, e desde que o amor me disse aquilo, tenho-os observado ainda com mais atenção. Eles fazem as maiores loucuras pela pessoa que amam. Alguns, chegam mesmo a por fim à própria vida. Percebo porque é que o homem da lua não o quis na luta contra Vengeance

- O homem da lua disse que precisava-mos da guardiã da beleza – voltou a insistir Norte – e és tu que vais busca-la Jack.

- Porquê eu?

- Porque o coelho vai assusta-la, o Sandy não fala, a fada dos dentes é demasiado doce e eu tenho de ficar a supervisionar as coisas e a preparar tudo para a chegada da nossa convidada.

- O que queres dizer com a fada dos dentes é demasiado doce? - perguntou a mesma.

- A nossa querida guardiã da beleza é um pouco teimosa. Precisa de alguém com uma personalidade um pouco mais forte do que a tua. Não te ofendas minha querida.

- E por isso calha-me a mim?

- Claro.

Não reclames muito geladinho – disse o coelho – afinal é a guardiã da beleza não é? - piscou-me o olho.

Não havia muito que eu pudesse fazer, por isso, parti nessa mesma noite à procura da guardiã da beleza na cidade mais bela do mundo: Paris.

Confesso que não foi muito difícil dar com ela.

Norte tinha-me dito que ela estaria à minha espera perto da torre Eiffel, mas foi ainda mais fácil que isso.

Estava a passar perto da torre Eiffel quando ouvi alguém rir. Peguei no meu bastão e tentei ver de onde vinha a voz. Voltou a rir. Era um riso suave e encantador. Vi uma figura aparecer pelas sombras e a principio pensei que estava a sonhar. Usava um vestido preto simples que condizia com a sua pele extraordinariamente pálida, apenas com uma fita branca na cintura. Tinha o cabelo louro pela cintura e os olhos dourados. Os lábios eram cheios e vermelhos e as sandálias de salto alto faziam-na ficar da minha altura.

Sorriu para mim com um sorriso tão perfeito que faria a fada dos dentes ficar verde de inveja.

Por alguns momentos não reagi, até que ela falou.

- Esperava o Norte para me vi buscar – a sua voz era tão doce como o seu riso.

- Eu também esperava que ele te viesse buscar, mas calhou-me a mim. De que te estavas a rir?

- De nada. Apenas do teu nervosismo. Eu não mordo – disse ela, apesar de me ter parecido ouvi-la acrescentar à sua frase a palavra “muito”. Ela andava á minha volta com a graciosidade de uma gata.

- Qual é mesmo o teu nome? - perguntei

- Stephanie

- bonito nome.

- Eu sei.

- E sabes porque precisamos de ti?

- Não – o seu sorriso desapareceu, mas as suas feições continuaram parecidas com as de um anjo – o Norte apenas me disse que precisavam de mim. O que se passa?

- Vem comigo. Vou levar-te até ao Polo Norte e lá explicamos tudo.

Estendi-lhe a mão e ela com relutancia aceitou-a. Puxei-a para perto de mim e agarrei-a pela cintura. Senti o seu corpo a retrair-se. Foi a minha vez de rir.

- Não te preocupes. Eu não mordo.

Ela resmungou entre dentes. Pelos vistos, na cabeça desta nossa convidada só ela é que podia brincar. Stephanie-1 Jack-1.

- Não te entusiasmes demais com esta nossa forma de viagem – disse ela.

Ok. Stephanie-2 Jack-1.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado do inicio
bjs



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