The Guardian Of Beuty escrita por Bárbara Cristina
Notas iniciais do capítulo
espero que gostem!!!
POV Jack
- Mas não achas que conseguimos dar conta do recado? - perguntei pela centésima vez – é mesmo preciso envolver gente de fora nisto?
- Sabes bem que se o homem da lua disse que precisava-mos dela então é porque precisamos mesmo Jack – disse Norte.
- Concordo com o Jack – disse a fada dos dentes.
- Não – e lá vinha o coelhinho tramar-nos a vida – não concordas, só estas preocupada por termos outra rapariga e que ela te tire o protagonismo.
Passou um ano desde que derrotamos Pitch, mas agora enfrentava-mos uma nova ameaça, que queria apoderar-se não só das crianças, mas também dos adultos: Vengeance, a vingança.
Por isso, o homem da lua acha que para alem de nós, os guardiões das crianças, é preciso uma guardiã de todos os seres, a guardiã da beleza.
Os guardiões de todos os seres protegem não só as crianças, mas também os adultos. Pelo que eu sei, existem 3: a beleza, a justiça, e o amor.
Tal como nós são imortais. Conheci uma vez o amor, quando ele veio fazer a sua visita anual ao Norte, pela altura do Natal. Para ser sincero, não gostei muito dele. Tem um bocado a mania de que sabe tudo. Disse-me que me ia apaixonar por alguém muito em breve. Ainda estou à espera do dia em que isso aconteça.
Não me levem a mal, mas eu já vi os humanos apaixonados, e desde que o amor me disse aquilo, tenho-os observado ainda com mais atenção. Eles fazem as maiores loucuras pela pessoa que amam. Alguns, chegam mesmo a por fim à própria vida. Percebo porque é que o homem da lua não o quis na luta contra Vengeance
- O homem da lua disse que precisava-mos da guardiã da beleza – voltou a insistir Norte – e és tu que vais busca-la Jack.
- Porquê eu?
- Porque o coelho vai assusta-la, o Sandy não fala, a fada dos dentes é demasiado doce e eu tenho de ficar a supervisionar as coisas e a preparar tudo para a chegada da nossa convidada.
- O que queres dizer com a fada dos dentes é demasiado doce? - perguntou a mesma.
- A nossa querida guardiã da beleza é um pouco teimosa. Precisa de alguém com uma personalidade um pouco mais forte do que a tua. Não te ofendas minha querida.
- E por isso calha-me a mim?
- Claro.
Não reclames muito geladinho – disse o coelho – afinal é a guardiã da beleza não é? - piscou-me o olho.
Não havia muito que eu pudesse fazer, por isso, parti nessa mesma noite à procura da guardiã da beleza na cidade mais bela do mundo: Paris.
Confesso que não foi muito difícil dar com ela.
Norte tinha-me dito que ela estaria à minha espera perto da torre Eiffel, mas foi ainda mais fácil que isso.
Estava a passar perto da torre Eiffel quando ouvi alguém rir. Peguei no meu bastão e tentei ver de onde vinha a voz. Voltou a rir. Era um riso suave e encantador. Vi uma figura aparecer pelas sombras e a principio pensei que estava a sonhar. Usava um vestido preto simples que condizia com a sua pele extraordinariamente pálida, apenas com uma fita branca na cintura. Tinha o cabelo louro pela cintura e os olhos dourados. Os lábios eram cheios e vermelhos e as sandálias de salto alto faziam-na ficar da minha altura.
Sorriu para mim com um sorriso tão perfeito que faria a fada dos dentes ficar verde de inveja.
Por alguns momentos não reagi, até que ela falou.
- Esperava o Norte para me vi buscar – a sua voz era tão doce como o seu riso.
- Eu também esperava que ele te viesse buscar, mas calhou-me a mim. De que te estavas a rir?
- De nada. Apenas do teu nervosismo. Eu não mordo – disse ela, apesar de me ter parecido ouvi-la acrescentar à sua frase a palavra “muito”. Ela andava á minha volta com a graciosidade de uma gata.
- Qual é mesmo o teu nome? - perguntei
- Stephanie
- bonito nome.
- Eu sei.
- E sabes porque precisamos de ti?
- Não – o seu sorriso desapareceu, mas as suas feições continuaram parecidas com as de um anjo – o Norte apenas me disse que precisavam de mim. O que se passa?
- Vem comigo. Vou levar-te até ao Polo Norte e lá explicamos tudo.
Estendi-lhe a mão e ela com relutancia aceitou-a. Puxei-a para perto de mim e agarrei-a pela cintura. Senti o seu corpo a retrair-se. Foi a minha vez de rir.
- Não te preocupes. Eu não mordo.
Ela resmungou entre dentes. Pelos vistos, na cabeça desta nossa convidada só ela é que podia brincar. Stephanie-1 Jack-1.
- Não te entusiasmes demais com esta nossa forma de viagem – disse ela.
Ok. Stephanie-2 Jack-1.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
espero que tenham gostado do inicio
bjs