Sobrevivendo Ao Apocalipse Zumbi[2ª Temporada] escrita por Kat C Jekin
Notas iniciais do capítulo
Continuo esperando...
Assenti e procurei-a por todo o conjunto de celas. Onde ele havia ido?Fui para frente da prisão e achei-a observando a paisagem.
-Sabe... Eu gosto de matar zumbis. Uma vez até matei uma pessoa. O namorado da minha irmã.
-Por quê?-perguntei interessada.
-Eu estava brincando. Eu até tive vontade, mas... Era crime. -bufou e olhou tristemente para o belo pôr-do-sol. –Eu sou... Ruim?
-Não. Por que a pergunta?
-Porque eu sempre machuco as pessoas.
-Caralho, para de ser depressiva menina!
-Foi mal, é tudo culpa da falta de televisão. – disse fazendo careta. – E pelo Damian gritar comigo por eu não amá-lo. – suspirou. – Tudo culpa do Nick! Ninguém mandou ser lindo, compreensivo, popular... Bem isso não importa, inteligente e...
-Tá, tá. Entendi. Amor não correspondido... Sei como é.
Continuamos conversando até ser hora da janta. Pegamos enlatados e continuamos conversando, até Julieta e Mitchella juntarem-se a nós.
-Sabem de uma coisa? Eu vou me exercitar. -disse levantando-me do chão gélido da cela.
-Como?-perguntaram-me em coro.
-Pulando de uma árvore pra outra, como um macaco. –falei num tom sarcástico.
-Olha a grosseria, cacete. –Isis se exaltou.
-Mas eu vou mesmo, cara. –arqueei uma sobrancelha.
-Hum.
-E depois, vou procurar um ginásio ou... Sei lá. Tô a fim de jogar queimada, talvez handebol. –dei de ombros.
-Beleza. –todas disseram.
Fiz como havia planejado. Na floresta, não muito longe, pulei de uma árvore para a outra e acabei achando uma mochila e uma zumbi com cabelo multicolorido de olhos verdes anoréxica. Ou pelo menos achava ter achado.
-EI! Calma aí! Eu sou humana! –a menina estava em posição de defesa.
-Qual seu nome?-perguntei desconfiada.
-Ally, Ally Lorenz.
-Caramba, garota! Quanto tempo faz que você não come?
-Não sei... Uma maçã ontem. Tô de dieta.
-Como assim tá de dieta? Em pleno apocalipse zumbi?
-Claro que não! Eu quase não encontro comida. –estava cada vez mais pálida.
-Ah... Pega isso então. –Joguei um saco de maçãs para ela, que quase deixou cair.
-Você sabe meu nome, mas eu não sei o seu...
-Você não precisa saber. –quis dar um ar misterioso. –Se precisar de alguma coisa, assobia estranha.
-Estranha...?
Voltei correndo para a prisão e dei um salto olímpico pulando a cerca. Onde as pessoas estavam? Parecia mais um cemitério... Se bem que, talvez lá estivesse mais agitado, pensando em tudo o que aconteceu. Suspirei e chamei Annie.
-Então... O que estamos fazendo mesmo?
-Estamos procurando um ginásio. Ei... Olha, uma porta!-apontei para uma porta que estava um pouco suja de sangue e quebrada.
-Um vestuário... Oh! Chuveiro! –meus olhos brilharam.
-Finalmente vamos tomar um banho de verdade. –Ela sorriu.
Ficamos dançando em comemoração por termos achado chuveiros. Escutei tiros. Fui em direção ao barulho e encontrei Julieta com o braço ferido contra... Tipo, uns vinte errantes.
-O que aconteceu?
-Depois eu conto! Agora matem esses viados!
Dei de ombros e comecei a matá-los, matei metade e Ann, a outra, para não ser injusta. “Como matar zumbis é divertido!”- sorri com o pensamento e lembrei-me do motivo real de eu tê-los estraçalhado.
-Fala, você foi mordida. –tentei arrancar a verdade dela, estava séria.
-Não foi culpa minha! Já faz dois dias... –disse segurando o choro. –Eu posso me transformar em qualquer momento! NÃO QUERO MORRER!!!-a garota gritou desesperada.
Fiquei nervosa. “O que eu faço ”-perguntei nervosa a mim mesma.
Continua...
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