Heart Attack escrita por AnaTheresaC


Capítulo 11
Capítulo 11 - Coração Partido


Notas iniciais do capítulo

Hello!!!!
TVD S5 e TO vai estrear esta semana!!!!
Boa leitura!



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Capítulo 11 – Coração Partido

-Está na hora de nos encontrarmos.

-Oh, não te vás embora, por favor – pedi, colocando as minhas mãos à volta do seu pescoço e trazendo-o de volta para os meus lábios. – Katherine pode esperar.

-Não, não pode – garantiu ele, sorrindo entre o beijo. – Prometo que voltarei rápido.

-Não tens outra solução. Estamos comprometidos um com o outro, lembras-te? – levantei a mão, mostrando o anel que estava no meu dedo.

-Jamais me esqueceria – ele sorriu por breves momentos, mas depois o seu olhar ficou distante e sério. – Vais continuar a usar o anel, mesmo quando já não o necessitares?

-Ele é mais do que um anel que me protege do sol – afirmei. – Ele é o símbolo da nossa união não oficial, ainda.

Sorriu e beijou-me a testa devagar, aproveitando o momento.

-Eu amo-te, Joanne Forbes.

Enruguei a testa.

-Céus, não digas o meu nome completo! Odeio-o. Sou a Jo. Sempre fui e sempre serei.

Ele sorriu e fez um carinho no meu rosto com as costas da sua mão.

-Está bem. Mas agora tenho mesmo que ir.

Levantou-se da cama e eu resmunguei, mas deixei-o ir. Vestiu o seu fato em menos de um segundo e depois sentou-se ao meu lado na cama para eu lhe fazer o nó da gravata.

-Já está – disse assim que terminei. – Está apertada?

-Não, está perfeita – respondeu e deu-me mais um beijo nos lábios. – Quando voltar, terei a Cura. Até lá, por favor, fica aqui.

A maneira como ele disse, fez-me ficar alerta.

-Porquê? O que foi?

Elijah piscou os olhos e foi como se tivesse feito algum clique na sua cabeça.

-Nada. Apenas um pressentimento.

-Está bem. Fica descansado, eu fico aqui – acenei. Longe de mim de criar preocupações ao meu noivo. – Achas que já posso contactar a Caroline?

-Ainda não. Mas em breve estaremos de volta a Mystic Falls.

-Está bem – dei-lhe mais um beijo nos lábios e vi-o sair do quarto do hotel.

Fiquei mais um pouco na cama, mas depois decidi vestir-me e peguei no livro que estava a ler. Fiquei horas à espera dele e passado algum tempo comecei a ficar preocupada. Telefonei-lhe várias vezes, mas ele desligava sempre o telemóvel, nem atendendo a chamada. Quando estava prontas para sair do quarto para ir á procura dele, ele aparece.

-Finalmente! – exclamei e abracei-o com força. – Estava a ficar preocupada.

-Está tudo bem – assegurou ele. – Quase tudo bem.

-O que aconteceu? – encarei o seu rosto, séria e preocupada.

-Elena e Rebekah apareceram. Katherine fugiu, mas entregou-me a Cura. Agora temos mesmo que voltar para Mystic Falls. Já todos sabem que sou eu quem tem a Cura.

-Rebekah? Elena? Como é que elas nos encontraram?

-Na verdade, elas encontraram Katherine. E onde quer que Elena vá…

-Stefan e Damon seguem-na – completei. – Raios! E agora?

-Agora temos que ser mais rápidos que o som para chegarmos a Mystic Falls sãos e salvos. Vamos. Rebekah já está no carro à nossa espera.

-Espera aí! Ela traiu-nos com a Elena e agora quer a nossa boleia?

Ele fez um meio sorriso e inclinou a cabeça.

-É a minha irmã. Não vou deixá-la sem boleia numa cidade que esteve durante muito tempo no poder de Katerina.

-Odeio quando dizes o nome dela em Búlgaro – comentei enquanto pegava no meu saco de ginástica que tinha as minhas poucas roupas. – É assustador.

Elijah pegou na minha mão livre delicadamente e entrelaçou os seus dedos nos meus.

-Eu conheci-a como Katerina. Velhos hábitos não morrem.

Um arrepio percorreu-me a espinha. Um aviso.

-Tal como o hábito de a amares?

O seu rosto endureceu e ele afastou-se de mim. Parecia que lhe tinha perfurado com uma estaca no coração. Ele ficou ressentido e magoado, mas não me disse nada. Não o confirmou nem o desmentiu. Isso era um sinal?

-Céus, tu ainda a amas! – as lágrimas apareceram nos meus olhos e mesmo sem lhes dar permissão, elas começaram a correr pelo meu rosto. – Oh, Céus!

Reprimi um soluço e abri a porta do quarto, correndo pelo corredor do hotel na minha velocidade vampírica. As lágrimas toldavam-me a visão, o que era horrível, mas consegui encontrar o carro dele na garagem. Ainda tinha as chaves do carro no meu bolso do casaco. Peguei nelas, com as mãos a tremer e consegui entrar lá dentro. Liguei o motor e não me importei em ver se estava a ser seguida ou não. Eu só queria ir embora dali.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
XOXO, até daqui a 15 dias!



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