I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 16
The Grants are the best.


Notas iniciais do capítulo

Heeeello! Thanks pelos reviews ♥ VOCES TEM QUE SE TRATAR, MEU DEUS! GENTE, O LEO É DA ANNA (POR ENQUANTO) PAREM DE BABAR POR ELE! HAHAHA 66 leitores? É sério isso? Uhuuul! Fico feliz que voces gostem dos meus personagens. Creio que eu seria um garoto legal. Soqn! Bom, eu resolvi escrever esse capitulo porque não vou conseguir escreve-lo no final de semana. Gente, me desculpem se eu demoro para postar, mas eu preciso estudar também. Tudo bem que é na última semana, mas mesmo assim hahahaBom, chega de falar! Uma boa leitura, espero que gostem!*Acompanhem minhas outras fics, por favor! Voces tem que largar um pouco o Leo, se apaixonem pelo Dan ou pelo Noah hahaha (Garotos das outras fics, lindões também)



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–Sabe Will, você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama. - Ele limpou uma lágrima - Eu espero que você se encontre.

E saí.

E quando fui embora, deixei meu coração com ele.

(...)

P.O.V Elizabeth

Chocolate. Quem precisa de um namorado quando se tem chocolate? Deixa eu dizer uma coisa, o chocolate não vai te magoar, não vai te fazer sofrer, não vai gostar de outra pessoa. Quando você sempre precisar, ele vai estar aqui. E gostoso como sempre. O melhor de tudo é que você não vai enjoar dele, tem vários tipos de chocolate - Meu favorito é o preto, já deixando claro, em caso de presentes.. - e de todos os sabores possíveis.

Passei os últimos dias deitada na cama comendo chocolate e assistindo filmes baseados em livros do Nicholas Sparks. Diário de uma Paixão, A Última Música, Um Homem de Sorte e Um Porto Seguro. Só draminha romântico, como sempre. Me isolei de tudo e de todos, minha rotina era sempre a mesma. Escrever, assistir, dormir e ir para aula - comendo chocolate durante todas as atividades - eu não tinha mais porque ter uma vida social, eu não tinha mais para quem ficar bonita.

Estava dormindo tranquilamente, quando raios de sol invadiram meu quarto. Minha cortina era escura, para evitar tal coisa.

–Mas que inferno! - Falei praguejando enrolando o edredom na cabeça.

– Lilá, você tá horrível! - Minha irmã começou a tirar as roupas espalhadas do chão, colocando-as na cesta.

–Jura? - Sorri irônica - Muito legal falar isso, Jill.

–O que aconteceu? Porque você está assim? O Will não vai gostar de ver a namorada feia desse jeito - Não demorou um segundo e eu taquei uma almofada na cara lindinha dela.

–Nós não somos mais namorados - Afundei a cabeça no travesseiro.

–O que? Porque você não me disse nada? - Ela se sentou na cama. Virei para ela.

–Você não estava aqui, e eu não queria te atrapalhar seja lá o que você estava fazendo.

–Lilá, você é minha irmãzinha. Eu sempre vou estar aqui para te ouvi, eu sei que estive distante essa semana, mas é que.. - Ela fitou o chão.

–O que aconteceu?

–Eu e o Dylan terminamos também - Ela riu sorriu fraca - Eu terminei na verdade, não estava mais dando certo.

–Porque? Voces namoravam há muito tempo, aconteceu alguma coisa?

–Não, na verdade esse é o problema. Não acontece nada entre a gente, eu nunca fui apaixonada por ele como você é pelo Will - Ela me encarou. É como se eu estivesse olhando para um espelho, nós duas estávamos quebradas por dentro. Procurando por alguma coisa, que não sabemos o que é.

–Então porque ficou com ele por tanto tempo?

–Você não deve se lembrar, faz muito tempo já - Ela começou a falar - Nossas famílias, a dos Robb e a nossa - Grant - se conhecem há muito tempo. Nossos pais frequentaram a escola junto com eles, assim como os pais de Leo. A primeira geração foi a deles, e então eles tiveram filhos. Os Robb foram os primeiros, mas anos depois nascemos eu e a Chloe. Nós sempre fomos amigas, desde que nascemos. Foi assim com você, Anna e Leo. Nós sempre frequentamos a casa dos Robb, quando papai e mamãe estavam vivos mais ainda. Eu lembro bem, de sempre brincar com Chloe. Sempre que eu ia lá, encontrava Charles - Os olhos dela brilharam quando ela falou o nome dele - Eu sempre tive uma queda por ele, mas sempre achei que era só paixão de adolescente. E não era, nunca foi. Eu sentia meu coração sangrar toda vez que eu via ele na escola com alguma outra garota. Eu nunca disse para ele o que sentia, e também, o que Chloe acharia? Charles é alguns anos mais velho, sempre me viu como a outra irmã menor dele. Eu sempre amei ele, Lilá. Quando ele foi embora, achei que eu fosse morrer. Eu fui até lá, mas na hora de dizer o quanto eu o amava, não consegui. Era a chance dele de ir embora viver seu sonho, eu não podia acabar com isso. Eu apenas fiquei quieta. - Ela fitou o chão - Demorei para me envolver com uma pessoa, não namorava, apenas um beijos e só. Tudo mudou quando ouvi a Sra. Robb na feira que o filho estava feliz, havia arrumado uma namorada de ouro e que eles planejavam se casar. Eu senti que uma parte de mim tinha morrido, e estava desolada. Dylan sempre foi meu amigo, sempre esteve ao meu lado. Pareceu certo ficar com ele, ele sempre esteve aqui, enquanto Charles não. O problema, é que eu não sei o que sinto por Dylan. Já faz algum tempo que ele vive falando para que a gente comece a morar junto. Eu sempre relutei, dizendo que não podia deixar você sozinha, e que papai e mamãe não aprovariam ele morando assim conosco - eu revirei os olhos e ela me bateu com a almofada - ele sabia que eram desculpas esfarrapadas, por isso conversou comigo e nós brigamos. Ele disse que eu estou presa a um cara que nem sabe da minha existência. Que eu nunca vou amar ele, se eu não esquecer Charles. E esquece-lo é impossível, por isso terminamos - Ela suspirou - Acho que foi melhor assim.

–É, acho que é de família mesmo. Essa cina das irmãs Grant, porque tudo é o triplo de complicado pra nós? - Nós rimos.

–O que eu sei, é que não vou ficar chorando por Dylan. E você devia fazer o mesmo por Will, não dizem que quem ama liberta? Você fez a mesma coisa que eu, Lilá. E se ele gostar mesmo de você, vai voltar - Ela sorriu.

–É, você tem razão. - Ela se levantou.

–Vem, vamos sair daqui. - O que? Não. Relutei - Lilá, nós temos que sair. Vamos curtir uma balada? - Neguei com a cabeça - Comida japonesa - Fiz uma careta - Cineminha?

–Pode ser, o que vamos ver?

–Sei lá, mas eu quero muito ver um filme do Nicholas Sparks.

–Ah não, Jill - Bufei e ela riu - Sem essa! Vamos ver um terror, chega de romances - Levantei e fui ao banheiro.

Me arrumei em pouco tempo, estava com saudade de me arrumar de verdade. Nós fomos até o shopping e assistimos um filme de terror com bastante morte, e sangue. Não corremos o risco de chorar feito menininhas. O mais legal de tudo, foi jogar pipoca nos casais se beijando. Bem criança mesmo. A noite foi muito boa, e as irmãs Grant relembraram os velhos tempos.

Acordei de manhã super animada, tudo que Jill me disse me deu um gás. Fui para escola mais cedo, assim poderia encontrar com meus amigos. Passei muito tempo naquela cama, preciso deles para me reerguer. Estava colocando as coisas no meu armário, quando senti um toque no ombro. Fiquei arrepiada, e já sabia quem era antes mesmo de me virar.

–Will - Fitei o chão.

–Oi, Lilá - O encarei. Os olhos verdes mais bonitos e limpos do mundo - Nós precisamos conversar.

Fred Baltimore apareceu ao seu lado e sorriu.

–Liz Grant, preciso falar com você. - Will virou para o lado, sua cara não estava boa. Ele estava com ciumes?

Sorri por um momento, isso significava que ao menos ele gosta um pouco de mim. Meu sorriso se desfez quando todos os olhares se voltaram para a porta principal. Achei estranho, então me virei. Anna e Leo estavam andando próximos, ele com seu Rayban e com o braço na cintura dela.

Não queria ver eles, eu queria ver a reação de Will. O encarei, parecia que ele estava morrendo ali mesmo. Meu coração se despedaçou, os pedaços formados a poucos minutos voltaram para pilha. Ele pareceu me notar o encarando e então ficou sem fala, apenas tentando formular uma frase. Não consegui falar nada, eu estava chateada demais. Virei as costas e sai de lá.

Estava passando por Anna e Leo, quando ele puxou me braço.

–Está tudo bem, Lilá? - Anna disse, parecia preocupada.

–Sim, claro - Sorri fraca. Leo me deu uma olhada, ele sabia que eu estava mentindo.

–Bom, eu tenho um convite para te fazer. Meus pais vão dar um jantar esse final de semana, e você e Jill estão convidadas - Ela sorriu.

–Alguma razão especial? Não vai me dizer que é aniversário da sua mãe, eu esqueci completamente - Eles riram.

–Não, não é isso. Meu irmão, Lilá. Charles voltou pra casa - Ela sorriu mais, como se isso ainda fosse possivel.

–Isso é ótimo! - Falei sincera.

É, pelo menos uma das irmãs Grant merece ser feliz.

Jill ♥

Charles ♥


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Notas finais do capítulo

E ai?? Gostaram?? Bom, o que vai acontecer agora que o Charles voltou? Uuuuuh! Sinto que vão rolar emoções....Bom, mereço reviews, não é?Espero que tenham curtido!Vou conversar com meus pais sobre uma coisa suuper importante, me desejem sorte!Um bom final de semana adiantado! #VoltaFérias!Um beijãooo,Bee ♥