O mesmo. Sala da casa de Haruno. Entram a senhora Haruno e a ama.

     SENHORA HARUNO — Ama, toma estas chaves e nos traze mais temperos e cheiro.
     AMA — Os pasteleiros querem marmelo e tâmara.
     (Entra Haruno.)
     HARUNO — Depressa! Mexam-se! Vamos! O segundo galo já cantou e o sinal de apagar fogo há muito já foi dado. São três horas. Cuida dos bolos, minha boa Kurenai, sem poupar coisa alguma.
     AMA — Ide, ide embora, metediço; o lençol está chamando. Por minha fé, assim ficais doente, por haverdes velado a noite toda.
     HARUNO — Nem um pouquinho. Ora essa! Muitas noites já passei acordado por motivos bem menores, sem ter ficado doente.
     SENHORA HARUNO — É certo, em vossa mocidade andáveis a caçar ratos; mas agora eu tomo sobre mim o trabalho de poupar-vos de tais caçadas.
     (Saem a senhora Haruno e a ama.)
     HARUNO — Oh ciúmes! ciúmes! (Entram três ou quatro criados, com espetos, achas de lenha e cestos.) Amigos, que levais aí dentro?
     PRIMEIRO CRIADO — Coisas que o cozinheiro reclamou, senhor; não sei bem o que seja.
     HARUNO — Pressa! pressa! (Sai o primeiro criado.) e tu, maroto, traze lenha seca; Kakashi pode indicar onde é o depósito.
     SEGUNDO CRIADO — Tenho cabeça para achar a lenha; não vou incomodar para isso o Kakashi. (Sai.)
     HARUNO — Raios! Boa resposta! O sem-vergonha tem gênio alegre, ah! ah! Dará bom cepo. Por minha fé, já é dia; mais um pouco e o conde chegará mais os seus músicos. Foi o que ele que disse. (Ouve-se música..) Ei-lo! Já o ouço. Ama! Mulher! Estou chamando. Olá! (Volta a ama.) Vai acordar Sakura e prepará-la. Vou conversar com Naruto. Toda pressa! Mais pressa nisso! O noivo já está pronto. Mais pressa! digo.
     (Saem.)