Heart Attack escrita por ariiuu


Capítulo 27
Um vínculo inquebrável


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Tive muitas coisas pra fazer hoje e não deu pra postar mais cedo :/
Só pra adiantar: Finalmente neste capítulo sabemos quem foi a primeira paixão da Nami ;D
Não tive tempo de revisar, então se tiver erros me perdoem. Conserto depois.
Divirtam-se =D



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Heart Attack


Um vínculo inquebrável





...




Seus olhos já haviam se fechado e um semblante sereno pôde ser visto.

Por longos minutos, Nami não conseguiu despregar os olhos da imagem em sua frente. Ela apreciava cada feição terna que Law inconscientemente mostrava. Vê-lo naquelas circunstâncias havia se tornado quase que uma rotina, já que ele permaneceu naquela forma pelo quinto dia consecutivo.

Ele parecia um pequeno anjo dormindo. Um querubim, se assim pudesse caracterizar. E naqueles dias onde tomou conta do pequeno, Nami constatou que havia muitas qualidades exclusivas nele, as quais jamais sonharia que pudesse existir em alguém tão sombrio. Ele era doce, meigo e alegre. Traços da inocência infância, mas... Havia alguns gestos e pensamentos obscuros que a ruiva tinha certeza que fazia parte de sua natureza. Mas ainda assim, era como se ela houvesse se apaixonado completamente por aquele lado tão suave, que na maioria das vezes era ocultado pelo véu da inexpressividade da forma adulta do cirurgião.

Mas o barulho de alguém batendo na porta interrompeu os devaneios da navegadora.

- Nami...?

- Sim Bay, pode falar... – Ela dizia enquanto puxava um pouco mais a coberta que envolvia o garoto.

- Eu a trouxe para cá...

- Você achou essa idiota...? – Nami contestou perplexa.

- Sim... E antes que ela tente fujir, deixe-o aí e venha comigo.





...





- Me larga seus idiotas!!!

- Pare de se debater garota!

- Não precisam usar de violência... Ela não vai fugir... – Bay adentrava a cabine onde seus homens tentavam segurar Jewelry Bonney de todas as formas para que não escapasse.

- Você devia discipliná-los melhor Bay! Esses cavalos são grossos demais e-

- Chega... Eu não estou interessada nas suas queixas contra meus companheiros... Então antes que pense em fazer mais uma brincadeira de mau gosto, há uma pessoa que quer falar com você...

E antes que Bay pudesse terminar, Nami já havia batido a porta da cabine pelo lado de dentro.

Quando a rosada olhou para frente, o olhar de ambas se cruzaram e ela pôde sentir toda a cólera da navegadora através do âmbar de suas orbes.

- Por que fez isso...? Qual é o seu objetivo afinal...? Tentar me tirar do sério todas as vezes que estamos no mesmo lugar...? – Nami quebrou o silêncio esmagador e tudo o que ela pôde enxergar foi a careta estranha da glutã.

- Tsc... Pare de dar sermões... Eu apenas fiz um favor pra vocês dois...

- O quê!? Do que está falando!? Transformá-lo numa criança foi a vingança mais insensata que já vi!

- Vingança...? Mas não estou tentando me vingar de ninguém... Você está interpretando tudo errado... – A voz da devoradora soava de deboche e aquilo havia irritado profundamente a ruiva.

- Pare de bancar a idiota! Por que está fazendo tudo isso!?

- Hã...? Acha que isso é algum plano mirabolante e estrategicamente traçado...? Aah, por favor... Você é mais burra do que eu imaginava...

- O quê!? Eu vou arrebentar essa sua cara e-

- Calma Nami... Você está caindo como um pato nas provocações dela... – Bay entrou no meio das duas no ímpeto de separar a suposta briga.

- Transforme-o de volta!

- Tá! Tá...! Não precisa gritar...! – Bonney cedeu a contragosto, para logo depois fechar os olhos por um instante e reabri-los devagar.

A glutã cruzou os braços e bufou de raiva. Para ela, a brincadeira estava muito engraçada, mas era impossível negar um pedido de Bay.

Todos ficaram em silêncio e a rosada também, apenas olhando para o teto despercebidamente.

- Por que está calada!? Você o transformou de volta ou está curtindo com a minha caraaaa!? – A ruiva gritava exaltada e Bonney debochava tapando os ouvidos.

- Nami vá até o quarto ver o Trafalgar. Ela não sairá daqui enquanto não desfizer o estrago...

- Não chame minha linda habilidade de estrago ou vou te transformar numa velhinha gagá tão decrépita que a fênix não vai querer mais nada com você! – A rosada gritava exaltada.

- Seria interessante ver como a Bay ficaria na forma de uma idosa! – Marco zombava enquanto sorria de canto.

- Cala a boca abacaxi... E não tente desviar do assunto Bonney... – A azulada repreendia ambos calmamente, pouco se importando com as provocações.

- Eu vou ver se ele voltou ao normal e caso nada tenha acontecido, tenha a certeza que vou voltar aqui e decapitar essa idiota! – E após tal ameaça, Nami deixou o local, batendo a porta pelo lado de fora.

A ruiva correu para o quarto onde havia deixado o garoto dormindo e finalmente abriu a porta.

A primeira coisa que a navegadora viu logo quando entrou, foi a imagem adulta do cirurgião olhando atentamente para suas próprias mãos, como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo.

– Law...? – Nami arriscou, um tanto relutante.

Então o shichibukai virou o rosto lentamente e a encarou com um olhar totalmente confuso.

- Você está bem...? – E mais uma vez ela tentou.

- O que aconteceu...? Eu podia jurar que estava sonhando e quando abro meus olhos, acordo no seu quarto... – Ele dizia com o típico tom frio. Por baixo da coberta era possível perceber que o mesmo parecia estar completamente despido.

- Aquela devoradora te transformou em criança... E tivemos a sorte de acha-lo...

- Eu me lembro... Tinha me encontrado com ela no caminho para o festival e...

Em frações de segundos os olhos do cirurgião se estenderam. Ele finalmente havia entendido o que de fato aconteceu.

As memórias estavam completamente frescas e ele se recordava de todos os detalhes das últimas horas. Na medida em que as memórias lhe invadiam a mente, mais ele parecia se chocar cada vez mais.

Uma mistura de insanidade e realidade, onde a protagonista era ela...



Nami...



Ele a encarou surpreso e confuso e o que mais estalava em sua mente era a memória do terno sorriso que ela exibiu enquanto cuidou dele naquela forma. Um sentimento fraterno que não lembrava que pudesse existir.

A ruiva havia agido exatamente como Bonney previu... E pelos cálculos da glutã, a resposta coincidia com o que ela havia especulado, que...

A ruiva o amava.

Mas aquela conclusão era incerta, porém ele não conseguia deixar de acreditar.

Nami não entendeu aquela série de olhares enigmáticos, e a primeira coisa que a mesma resolveu perguntar foi...

- Você se lembra de alguma coisa quando esteve como criança...?

Law demorou em responder.

Longos segundos acompanhados de um olhar que esbanjava dúvida e choque. Mas ele quebrou o silêncio respondendo a primeira coisa que lhe veio à mente.

– Não me lembro de nada...

Nami suspirou aliviada por algum motivo, porém...

Law estava mentindo.




...




- SHISHISHISHISHI FINALMENTE CHEGAMOS!!! - Luffy gritava animadamente enquanto seus olhos brilhavam ao vislumbrar a ilha ao qual todos ancoravam.

Os chapéus de palha e o bando do cirurgião se encontravam na costa sul da ilha. O mesmo local onde o Quebra Gelo estava ancorado.

- Essa ilha é mesmo muito grande... Não tem como medi-la com os olhos... – Franky comentava tendo a panorâmica perfeita da costa da ilha.

- Aquela ali na frente acenando não é a Nami!? – Usopp indagava entusiasmado.

- NAMI-SWAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN!!! – Sanji havia corrido disparadamente na frente de todos os companheiros ao perceber a ruiva logo à frente. Ela trajava um vestido casual branco, sapatilhas no mesmo tom e uma tiara prata, deixando sua franja posicionada para trás.

- Esse cabeça de queijo nunca aprende... – Zoro resmungava ao achar a pose do cozinheiro completamente ridícula.

- Namiiiiiiiiiiii!!! – Chopper também corria acelerado na tentativa de rever a companheira, porém...

- CAPITÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!

A rena havia perdido a corrida para os três companheiros do cirurgião: Bepo, Shachi e Penguin. Law estava ao lado de Nami naquele momento e sentiu uma gota escorrer por sua testa ao ver a cena ridícula dos companheiros fazendo o mesmo papel patético que os chapéus de palha.

Os olhos de Nami brilharam de alegria ao ver que todos os seus companheiros corriam em sua direção.

- Nami-Swaaan-! – E quando Sanji pensou em correr para os braços da navegadora que se encontravam abertos, o cozinheiro foi empurrado por Luffy, Chopper, Usopp, Franky e Robin que a cercaram e a abraçaram todos juntos.

- Não... Nami-San... – O loiro choramingava enquanto batia sua cabeça freneticamente no chão em frustração.

- Nami você está bem!? Aqueles Tenryuubito não te machucaram não é!? Se eles tiverem feito algo, eu vou agora acabar com a raça daqueles malditos! – Luffy perguntava indignado, analisando cada parte do corpo da navegadora, como se quisesse achar algum ferimento.

- Não se preocupe... Eu estou perfeitamente bem! O Traffy-Kun cuidou muito bem de mim! – A ruiva respondia jovialmente e o olhar de Sanji havia escurecido completamente, deixando o ambiente ensolarado totalmente escuro.

- Eu espero que esse maldito não tenha se aproveitado de você Nami-San... Ou terei que tomar medidas drásticas...

- Cala a boca cozinheiro pervertido. Mesmo se tivesse feito, não era você que estava lá para salvá-la. – A voz de Zoro repreendia a do loiro com extrema ira e até mesmo Nami estranhou que as primeiras palavras que ouviria do esverdeado depois de reencontrá-la fosse uma repreensão no ímpeto de defender o cirurgião.

- Nami, eles colocaram a marca em você...? – Robin indagava preocupada.

- Não. Por sorte haviam adiado marcar os novos escravos por que estavam redesenhando aquele símbolo horrível.

- Deve ter sido terrível... Mesmo não tendo marcas no corpo, você não ficou com nenhum trauma...? – Dessa vez era o ciborgue que perguntava apreensivo.

- Foi tudo muito difícil, mas... Eu superei qualquer indício de trauma daquele lugar... – A navegadora retorquia com mais um sorriso.

- O importante é que a Nami está bem! Nossa navegadora saiu ilesa das mãos dos Dragões Celestiais! – Usopp comemorava enérgico.

- Mas nada disso teria acontecido sem a ajuda do Trao... Obrigado por tomar conta da Nami pra gente! – Luffy havia se aproximado do cirurgião e dito tais palavras com um sorriso determinado. O moreno apenas desviou o olhar em resposta.

- Você já agradeceu antes, então não se dê ao trabalho de fazer isso de novo... E seja como for, precisamos voltar ao plano inicial da aliança que-

- O QUÊÊÊÊÊÊÊ!? CLARO QUE NÃO!!! EU QUERO VIVER UMA AVENTURA NESSA ILHA!!! – Luffy protestava mostrando língua e Law ficou sem entender.

- Vocês estão se divertindo nessa ilha há dias... Chegou a hora de nós nos divertirmos também!!! – Chopper dizia animadamente.

- É verdade... Viajamos doze dias pra chegarmos aqui... Por que não tiramos uma folga...? – Robin completava a decisão dos companheiros.

- Au! É isso aí! Vamos tirar uns dias pra descansar nessa ilha suuuuuuuuper incrível!

- De acordo! Os últimos dias foram bem tensos... – Usopp suspirava cansado.

- Fiquei sabendo que as mulheres mais lindas do mundo estão aqui! Preciso conhecê-las agora!!! – Dessa vez era Sanji quem reforçava a decisão de todos.

- Yohohohohohoho, há uma banda que tocará aqui por que estão em turnê mundial. Preciso vê-los tocarem! – Brook também dava uma forte resposta para ficar.

- Já que todos decidiram que vão ficar, então vou procurar um bar pra beber e relaxar... Quando forem embora me avisem...

- Hey, se você for para aquele lado, vai dar de cara com um Rei dos Mares que mora ali. A cidade fica do outro lado... – Uma voz feminina e estranha para os chapéus de palha tirou a atenção de todos rapidamente.

- Quem disse isso...? – Zoro havia se virado de volta, procurando a dona da voz.

- Desculpe invadir a reunião de vocês, mas preciso avisá-los que muitos piratas perigosos estão chegando aqui, então não abaixem a guarda e fiquem em total alerta. – Whitey Bay havia se aproximado e ficado ao lado da ruiva.

- Pessoal essa é a Whitey Bay. Ela é uma das aliadas do falecido Barba Branca. – Nami apresentou a pirata formalmente a todos.

- Lindaaaa... – Sanji babava na imagem da azulada enquanto seus olhos em forma de coração pulavam freneticamente.

- Não pensei que o reveria tão cedo Chapéu de Palha. – E dessa vez era Marco que aparecia no meio de todos.

Luffy o encarou e piscou várias vezes, para logo depois sorrir totalmente satisfeito.

- Você! Há quanto tempo!? Como estão todos!? – Luffy cumprimentava o ex-comandante da primeira divisão.

- Estão todos bem. Obrigado por perguntar.

- Aah, me esqueci de te agradecer também! Obrigado por ajudar a salvar a nossa navegadora. Estamos te devendo uma!

- Não se preocupe com isso. Mas já que resolveram ficar, se quiserem podemos acompanha-los. Já estamos habituados a esta ilha e conhecemos tudo o que tem nela.

- Por onde querem começar...? – Bay também estava disposta a guiar a tripulação rumo à diversão.

- O que vocês sugerem...? – Luffy indagava entusiasmado.

- Que tal uma viagem na maior montanha russa do mundo...? – Bay propunha.

- Só se for agora!!! – Luffy pulava totalmente animado sobre a sugestão e os demais também haviam concordado.

- Espere Luffy, eu preciso pegar umas coisas no Sunny! – Nami exigia que todos a esperassem, mas Sanji lhe deu a chave da porta principal e seguiu pulando de alegria atrás de todos.

- Aah... Capitão... Já que eles vão ficar pra se divertir, devemos ir com eles...? – Shachi insinuava cinicamente e Law suspirou impaciente depois de ver que Luffy havia mudado todo o roteiro que o mesmo havia programado.

- Façam o que quiserem... Estou indo para o Submarino rever algumas coisas pendentes... – E então o cirurgião passou a caminhar na direção do submarino amarelo.

- Certo!!! Vamos lá pessoal!!! – Penguim agitava todos do bando.

- Espere chapéu de palha!!! – Shachi gritava enquanto todos corriam atrás do bando de Luffy.

Nami que havia ficado para trás e sorria ao ver toda a sua tripulação indo se divertir, voltou a direção de seus olhos para o mar.

Ela observou o cirurgião caminhando tranquilamente na direção do submarino que estava ao lado do Thousand Sunny.

Por um momento Nami se sentiu estranha. Depois do bizarro episódio ao qual o mesmo havia virado uma criança de cinco anos, ela enxergava tudo de outro ângulo. Era como se aquela má impressão sobre o passado obscuro do cirurgião e seu caráter cruel e assassino tivessem sumido por completo, como uma nuvem que acabara de se dissipar pelo céu.

E toda vez que o encarava, a sensação era diferente... Era como se as cortinas negras que encobriam sua face e seus feitos tivessem sido abertas, revelando uma típica paisagem colorida e confortante.

Por um momento pensou em hesitar... Mas não podia continuar escapando do que estava acontecendo dentro de si. Precisava ser sincera consigo mesma... E ainda mais com ele, pois o mesmo havia lhe pedido isso.

Então a ruiva correu. Correu na direção do shichibukai no ímpeto de alcança-lo.

Por instinto, a primeira coisa que Nami fez sem mesmo se dar conta foi segurar a mão dele, impedindo-o de continuar se movendo.

Sentindo o toque daquela mão tão delicada, o moreno se virou e contemplou a imagem da ruiva diante de si.

Ela expressava um olhar confuso, mas ao mesmo tempo determinado, e por um momento ele ficou sem entender.

- O que foi...? – Indagou indiferente como de costume.

- Nós... Precisamos conversar... – Foi tudo o que a ruiva conseguiu dizer. Ela sabia que não estava pronta psicologicamente e tinha medo... Mas a imensa vontade de descobrir o que de fato estava acontecendo consigo mesma, desenfreou seus impulsos mostrando ansiedade.

- O que quer conversar comigo...? – Ele voltava a indagar indiferente e quanto mais Nami olhava em seus olhos, mais testemunhava que aquele lindo menino de cinco anos ainda estava ali... Perfeitamente amadurecido, mas mostrando os mesmos traços angelicais que lhe afetaram certeiramente quando se dispôs a cuidar dele.

– Eu acho que chegou o momento... De ser sincera com você...




...





Law havia chamado a ruiva para conversarem no submarino. Por um momento ela se sentiu animada por conhecer um meio de transporte tão diferente do que estava acostumada a manipular. O clima ao ar livre era o seu guia, mas se sentia curiosa em desvendar como se sairia navegando debaixo da água. Não que a experiência de submergir a mais de dez mil metros de distância rumo à ilha dos tritões não tivesse sido marcante, mas estar debaixo d’água a maior parte do tempo era ainda mais excitante e desafiador, justamente por não estar acostumada.

- Tudo isso é incrível... Deve ser bem emocionante navegar num submarino... – Ela comentava animada e o cirurgião não pôde conter um meio sorriso após tais palavras.

- Quem sabe um dia não viajamos juntos...? Conheço lugares que provavelmente iriam te interessar... – Ele incitava de forma provocativa e ela sentia que o mesmo sabia exatamente aonde lhe acertar, já que a mesma era apaixonada pelo clima.

- Esse convite é tentador... Acho que irei aceita-lo... – Ela respondeu convicta e ao mesmo tempo cínica. Por um momento Law estranhou a resposta, pois jurava que ela iria recusar.

- E quando acha que podemos viajar juntos...? – Ele se virou e mostrou um sorriso torto e ela correspondeu com outro provocante.

- Não sei... Isso vai depender de você... – E então ela passou a se aproximar, como se quisesse cerca-lo por completo.

O cirurgião ficou em silêncio e desconfiava das recentes ações da ruiva, porém...

Ele não estava disposto a agir como sempre agia...

- E quando vai me dizer o que quer...? – Ele cortou o clima de modo frio. Embora estivesse disposto a ouvir o que ela lhe diria, ele não conseguia entender o fato de que somente depois da travessura idiota da glutã a ruiva pareceu finalmente entender o que estava acontecendo dentro de si.

Era um pouco imperdoável ter a ajuda de terceiros pra perceber algo que estava tão na cara.

- Eu... Não sei exatamente como te dizer isso, mas... Acho que entendi o que está acontecendo... – Nami principiou enquanto fitava o chão. Teve vergonha de encará-lo. E havia sido extremamente difícil ter de admitir pra si mesma depois de refletir um bom tempo sobre tudo e concluir que...


Ela estava loucamente apaixonada pelo Cirurgião da Morte.


Mas havia empecilhos às quais a bloqueava de se entregar totalmente aquela paixão.

- E o que está acontecendo...? – Law inquiriu apático.

- Eu sei que havia lhe dito que você agora é um companheiro inestimável... E que confiava em você, mas... Quando disse que confiava, foi como um companheiro de verdade... Alguém que meu capitão também confia... E pode parecer ridículo, mas se sinto ainda mais aliviada por saber que o Luffy gosta de você... – Ela pausou a longa frase, insegura de continuar.

- E...? – Ele contrapôs arrogante.

- Mas você disse coisas que me deixaram confusa... E eu percebi que confiava em você como um companheiro, mas não como alguém ao qual pudesse entregar o meu coração... Entende...? – E relutantemente ela subiu o olhar receoso para encará-lo.

- Entendo perfeitamente... – Ele retorquiu calmo, com o costumeiro olhar gélido e tão penetrante.

- Mas... É inegável que depois de tudo o que passamos juntos... Nada tenha mudado dentro de mim... Mesmo se eu disser que não e sempre dar desculpas pra escapar, só vou reforçar ainda mais que estou mentindo...

- E você chegou a uma conclusão...? – Law redarguiu tranquilo e aquilo estava incomodando a navegadora.

Algo estava errado.

- A única coisa que concluí é que... Eu quero... E preciso saber quem você realmente é antes de te dizer exatamente como me sinto e prosseguirmos... E por mais que tente negar, a resposta já está dentro de mim... E você também já sabe qual é... – Os olhos castanhos encontraram com os olhos cinzentos que resplandeciam num tom metálico. Algo que a ruiva jamais havia visto e que fatalmente lhe atraiu.

- Saber quem realmente sou...? Achei que havia me conhecido o suficiente depois de passarmos todo esse tempo juntos... – Ele respondeu de modo indelicado acompanhado de um sorriso extremamente arrogante. E por mais que aquilo soasse como uma provocação, ela amava quando o mesmo exibia aquela feição descaradamente sedutora apenas para si.

- Não... Eu quero mais... Eu preciso conhecer todo esse espaço... Pra traçar um mapa mental depois de descobrir tudo sobre você... – E dessa vez quem se sentia instigado era ele. Pela primeira vez depois de tanto tempo sendo surpreendido pela ruiva, a impressão que a mesma deixara era inevitavelmente marcante.

Céus... Como ele sentia vontade de mostrar a ela tudo o que ele era... E do que seria capaz com ela... Mas...

Ele não podia ignorar o fato de que talvez a ruiva estivesse iludida com um falso caráter e uma falsa personalidade. Ele havia lhe mostrado quem era e o que formava a pessoa do Cirurgião da Morte... Mas... Depois de ver toda a sua inocência na forma de uma criança, ele teve medo de que ela pudesse ter se deixado levar por aquele lado compassivo, esperando que aquilo fosse sua real natureza.

- Diga a verdade Nami-Ya... Você não está apenas atraída por um lado meu que não existe mais...? – Ele contrapôs de forma petulante.

- Por que está dizendo isso...? – Nami arqueou uma sobrancelha em resposta.

- Por que a pessoa que fui há mais de vinte anos... Está morta...

E por um momento Nami se sentiu coagida. Era estranho, mas aquilo de fato havia mexido consigo.

- Eu não entendo...

- Eu sou tudo o que você mais odeia... Faço coisas as quais você sente repulsa... Te irrito na maioria das vezes apenas por reagir mau às suas altas expectativas e sei que daqui pra frente as coisas vão piorar... – O cirurgião objetivava de modo grosseiro e Nami se sentia ainda mais confusa.

- Piorar...? O que poderia piorar entre nós...? – Replicava indigesta.


– Tudo... – Ele sorriu cinicamente atraente.


- Você... – Nami hesitou continuar. Ela queria ser sincera com ele e convencê-lo de serem mais abertos um com o outro, mas ela tinha a impressão que ele estava apenas reforçando todo o mistério que pairava entre si mesmo e...

Nami ainda continuava sem saber quem Trafalgar Law era...

- Eu... Acho que é melhor encerrarmos essa conversa... – E então a ruiva lançou seu olhar assustado para o chão.

- Certo. Se encerramos, então preciso deixa-la e seguir com os meus afazeres no submarino. Estive ausente por semanas e não sei como as coisas estão por aqui...

- Eu... Vou para o Sunny agora... Não precisa se preocupar... – E então a ruiva deu as costas para o cirurgião, saindo do local ainda mais perdida do que estava.





...





Nami subiu as escadas e pulou para o convés do navio. A conversa recente que tivera com Law ainda estava martelando em sua mente.


– O que você estava fazendo no submarino do Trafalgar...?


Uma voz familiar e indiscreta roubou a atenção da ruiva, tirando-a de seus desvairos.

- Franky!? O que está fazendo aqui!? Não devia ter ido com os outros...?

- Eu voltei pra pegar cola. Vou abastecer o estoque.

- Aah... Entendi... – Replicou desanimada.

- Nami... Você realmente está bem...? – O ciborgue que se encontrava com o típico topete alto insistia em saber se havia algo de errado com a navegadora, afinal... Ser capturada e torturada pelos Dragões Celestiais não deve ter sido fácil.

- Estou bem... Não se preocupe. – Ela respondeu com um sorriso falso.

- Certo, mas...


– É impressão minha ou tá rolando um clima entre você e o shichibukai?


Um, dois, três... E quatro, cinco, seis... E sete segundos depois. Nami finalmente conseguiu digerir a frase.

– QUÊ!?? Clima!? Mas que clima!? Que tipo de clima você refere!?

- Clima amoroso ué...

- Não. A cola está invadindo seus neurônios. Não existe clima entre eu e esse cara... – Nami revirou os olhos em resposta e Franky percebia seu embaraço.

- É mesmo...? Então por que depois de voltar do submarino, você estava suspirando...? – Um riso desavergonhado pôde ser visto e Nami exibiu uma carranca feia.

- É cansaço.

- Isso é paixão. – Ele sorriu cínico.

- O que você sabe sobre paixão!?

- Acredite... Eu tenho muita experiência em lidar com problemas amorosos... O pessoal lá da periferia de Water 7 passava por isso...

- Sei... Mas esse não é o meu caso. – Insistiu no contrário e ela sabia que precisava mentir descaradamente.

- É sim. Só não quer admitir...

Nami deu uma longa pausa. Estava sentindo aquelas sensações intrigantes entaladas em sua garganta.

- Quer saber...

- Hã...? – O ciborgue não entendia a última frase dita pela ruiva.


– Eu já fui apaixonada pelo Zoro.


Franky levantou os óculos e mostrou os olhos mais arregalados que o normal. Aquela tinha sido a revelação mais impressionante desde que a tripulação se reencontrou.

- Você o quê...?

- Isso mesmo que você ouviu! Eu já tive sérios problemas com isso! – Nami havia fechado os olhos de raiva após tal revelação.

- Cara... Mas o Zoro!? Por que ele!?

- Bem... Todos os homens que me rodeavam sempre me trataram muito bem...

- Mas você não foi criada por tritões...?

- Estou falando de humanos, não tritões...

- E...? – Ele arqueou uma sobrancelha, desconfiado.

- De todos no navio... O único que me tratava diferente era o Zoro... Ele nunca me olhou como uma garota... Apenas como... Uma bruxa no corpo de uma garota...

- Então você gamou nele por que ele te maltratava!? Você é bem masoquista, hein...?

- PARE DE RIR DA DESGRAÇA DOS OUTROS!!!

- Mas o que você fez a respeito? Contou a ele...?

- Não. Eu tomei coragem várias vezes, mas a conversa sempre acabava em briga... – O tom da navegadora era de frustração.

- Mas e hoje...? Como você está hoje em relação a isso...? – Franky mostrava certa preocupação com a ruiva, e por mais que soasse ridículo, ele era um dos poucos ou talvez o único na tripulação que soubesse como aconselhar alguém em assuntos amorosos.

– Eu superei... – Ela dizia enquanto sorria ternamente fracassada.

- Hmmm... – Franky deu uma longa pausa antes de continuar.

– Superou o que sentia por uma pessoa insensível pra se apaixonar por outra mais insensível ainda... É... Você realmente se superou! – E então o ciborgue sorriu totalmente sarcástico.

- EU JÁ DISSE PRA NÃO RIR DA DESGRAÇA DOS OUTROS! – A ruiva protestava completamente exaltada e envergonhada. Seu rosto estava ardendo em chamas.

- Isso é o mesmo que admitir. – Franky continuou.

- Admitir o quê!?

- Que está caidinha pelo shichibukai... – E mais uma vez insistiu.

- Claro que não...! Eu não esto-

- Está!

- Não estou!!!

– ESTÁ!!!

– NÃO ESTOU!!! DROGA! É CLARO QUE ESTOU!!! – A navegadora tampava o rosto de vergonha. Aquilo era o cúmulo. Se apaixonar por um cara pior que o Zoro? Como ela havia conseguido tal proeza? E o pior... Como havia conseguido admitir para alguém que estava apaixonada...? E por que ser sincera com o cirurgião era tão difícil...? Quando pensava sobre tal, sua mente começava a rodar sem parar.

Enquanto Franky ria descaradamente da companheira, repentinamente um intruso se infiltrava na conversa.

- Hey Nami, já que está aqui me diga se hoje vai chover. Pretendo ficar a noite toda no bar e pra lá está meio nublado...

Franky sentiu uma gota descer de sua testa enquanto tentava disfarçar o espanto com um sorriso, pois Zoro havia caído de paraquedas numa conversa extremamente confidencial.

Nami finalmente tirou as mãos que cobriam seu rosto e lançou um olhar mortífero envolto de lágrimas na direção do espadachim. Zoro ficou sem entender.

- Olha aqui, se quiser saber a previsão do tempo pra essa ilha vá comprar um jornal!!! – A ruiva saia do local pisando duro enquanto enxugava as lágrimas de raiva, de tamanha indignação com o diálogo com Franky. E ver o autor daquele estrago aparecer repentinamente foi o ponto culminante da explosão de sua cólera.

Zoro ficou sem entender.

- Por que ela está tão nervosa...?

- Cara... Eu não faço ideia... – Franky sorria de forma cínica.

- Droga... O que essa bruxa tem!? É melhor eu pedir desculpas... Não quero ser acusado de fazer uma mulher chorar por algo que nem sei o que é...





...





A ruiva ouviu passos e já sabia quem estava atrás de si.

- Saia daqui... Não estou em condições de passar raiva por discutir com você... – Ela dizia enquanto enxugava as lágrimas passando os dedos sobre os olhos.

- E quem disse que vim discutir... Só vim me desculpar... Eu cheguei numa péssima hora, não é...? – Embora fosse incrivelmente assustador Zoro se referir à navegadora de forma afetuosa, ela sabia que aquele era o momento errado.

- Tá... Está desculpado... Então pode ir agora... – Ela respondia com a voz um pouco embargada.

- Nami... – Dessa vez a voz do espadachim institivamente se tornou áspera ao mencioná-la. E por curiosidade a ruiva se virou para encará-lo.

O semblante do espadachim se difundia em seriedade.

- O que foi...? Por que ainda está aqui...? Eu já te desculpei, então-

Num impulso que nem mesmo os olhos da navegadora foram capazes de prever, Zoro a envolveu num abraço compassivo.

A ruiva arregalou os olhos. Nunca, mas nunca, desde que começaram a viajar juntos há dois anos ele havia lhe tocado de forma tão calorosa e confortante.

- O que está fazendo...? – Ela contrapôs assustada, sentindo os braços fortes cingirem seu corpo por completo.

- Eu tenho uma vaga noção do quanto você sofreu nas mãos daqueles miseráveis... Mas estou aqui te pedindo desculpas por não ter tido a capacidade de ter feito algo por você...

Certeiramente aquela revelação chocou a navegadora. Por que o fato de a mesma ter sido sequestrada era um forte motivo para ele se sentir culpado por não ter feito nada?

- Você... Não podia fazer nada... Nem Luffy foi capaz... – Ela replicou tentando livrá-lo de algo que já não importava mais.

- Não... Você é uma preciosa companheira... E prometo que nunca mais ficarei de braços cruzados se algo ruim acontecer a algum de vocês... Ainda que Luffy não possa fazer nada, eu não medirei esforços para fazer o contrário... – E então ele apertou ainda mais o abraço, sentindo o forte aroma picante dos longos fios ruivos invadirem suas narinas.

- Zoro... Você não precisa se sentir na obrigação de-

- Essa é a minha decisão... Então deixe de ser atrevida e não interfira... – Ele retorquiu agressivo e automaticamente Nami sorriu. Era óbvio que ele diria aquilo, afinal...

Ela o conhecia muito bem...

- Certo... Aceitarei a sua ajuda de bom grado... Mas se você falhar da próxima vez, saiba que isso acarretará numa multa de cem mil berries...

- É impressionante como eu já esperava que você fosse cobrar por isso... Sua bruxa avarenta... – E então o espadachim esbanjou um sorriso extremamente arrogante para a companheira.

- Isso é o que você ganha por tentar ser bonzinho, marimo desorientado... – A navegadora correspondeu ao sorriso.

E depois de tudo eles continuaram abraçados, mas Nami se sentiu livre para envolvê-lo da mesma forma e encostar a cabeça no ombro masculino.

Porém... Sem perceberem, ambos estavam sendo observados de longe...

Pelo Cirurgião da Morte.

E então Law se sentiu totalmente desconfortável e um tanto dilacerado por dentro, porém... Ele entendia os motivos da ruiva... Ela e o Caçador de Piratas tinham um ponto fortíssimo em comum...

Além de companheiros do mesmo navio, ambos eram extremamente transparentes um com o outro. Se adaptaram às suas respectivas personalidades e confiavam um no outro de uma forma diferente do companheirismo como tripulantes.

Um vínculo inquebrável...

Algo que ele e Nami não haviam conseguido no momento.





...





- Nami, todos os seus amigos foram para o karaokê. Você vai ficar até que horas apostando aqui...? – John contestava entediado ao ver a ruiva jogando numa máquina dentro de um cassino.

- DROGA! EU PERDI E POR SUA CAUSA!!! – A navegadora chutava a máquina de forma descontrolada.

- Olha só... Em vez de bancar a louca gananciosa, por que não vamos para aquele bar do outro lado da ilha...?

- Boa ideia! Preciso beber pra descontrair!

E então os dois partiram para a zona leste da ilha.

O sol estava se pondo e coincidentemente a ruiva pôde observar a sua beleza quando o carro onde ela e John se encontravam passava por uma pista ao lado da praia.

Quando o carro virou numa curva acentuada, a visão de um grande navio tomou conta das vistas de todos e então...

Nami se chochou automaticamente com o que vira.

Havia dois navios ancorados na costa leste.

Um navio de carga e...


O navio pirata de Eustass Kid.


Mas o que tirou a sua atenção naquele momento foi algo extremamente estranho e então sem pensar duas vezes...

- Pare o carro... – Ela requereu no mesmo instante.

- Parar o carro!? Você está louca Nami!? Não está vendo que estamos longe da cidade...? Aqui é um lugar totalmente deserto! – John protestou perplexo.

- EU JÁ DISSE PRA PARAR O CARRO!!! – Ela bradou enfurecida e o motorista cedeu.

John olhou abalado para a amiga. O que estava acontecendo afinal...?

Antes que ele pudesse ter a resposta, Nami saiu e bateu a porta do veículo com força e passou a olhar atentamente para os dois navios ancorados enquanto se escondia atrás de uma rocha.

Havia um grupo de garotas acorrentadas que gritavam de forma desvairada.

Ela podia ouvir com clareza o que elas gritavam.

- TENHA PIEDADE POR FAVOR!!!

- NÃO NOS VENDA PARA ELES!!!

- EU PREFIRO MORRER DO QUE SER OFERECIDA COMO ESCRAVA!!!


- POR FAVOR EUSTASS-SAN NÃO NOS MANDE PARA MARIEJOA!!!


A expressão de Nami se fechou em perplexidade, choque e indignação. Antes que pudesse perceber, suas pernas começaram a tremer e seu estômago revirar...

Aquelas garotas seriam vendidas como escravas para os Dragões Celestiais.

- Nami...? O que está acontecendo...? Por que estamos aqui vendo um monte de piratas negociando mercadorias...?

Automaticamente Nami lançou um olhar terrivelmente irado para o amigo.

- Aquelas garotas... Serão mandadas para o inferno que existe nesse mundo... E você ainda tem coragem de chama-las de ‘mercadoria’...? – O olhar na ruiva se encontrava encolerizado.

- Você está me dando medo Nami... Por que se importaria com isso...? Não precisa tomar as dores delas, já que não pode fazer nada... Você sabe quem é aquele pirata com um braço metálico...? Ele é o temido Eustass Capitão Kid... Tem noção do quão poderoso ele é...?

– Eu tenho... Acredite... – E então a ruiva abaixou o olhar consternado.

- Então se você sabe, vamos embora... É triste, mas não podemos fazer nada, por isso-

Antes que John terminasse, Nami levantou e concentrou o seu olhar na cena horrível onde todas as garotas imploravam em meio à lágrimas e aflição e então ela se recordou... De todas as vezes que fora maltratada por aqueles homens selvagens e violentos...

A ruiva então saiu de trás da rocha e passou a caminhar na direção dos navios.

- Nami o que está fazendo!!? Aonde você pensa que vai!!? – O moreno contrapôs alarmado.

- Sinto muito John... Pode ir para o bar sozinho, por que eu... – E então a ruiva deu uma pausa nebulosa, para finalmente terminar sua mais perigosa sentença.

- Estou indo salvá-las...


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Notas finais do capítulo

Uuuh, a Nami vai bancar a heroína e salvar o grupo de garotas!? Eis então a tão misteriosa mercadoria que o Kid importou do South Blue: Mulheres que serão vendidas como escravas. Como será que a Nami vai impedir?? Alguém tem alguma sugestão? Acho que vocês vão morrer tentando acertar xD
Law e Nami nesse chove e não molha... Quando será que eles vão se decidir? Mas agora com a entrada do Kid as coisas vão ficar bem mais nebulosas entre o casal principal.
Franky muito besta nesse capítulo. Deixou a ruiva morrendo de vergonha e depois chega o Zoro todo carinhoso... Ti fofo (fã de ZoNa) :P
No próximo teremos mais uma participação da Bonney, porém não será no mau sentido.
Me desculpem por não ter feito uma cena bonitinha do Law criança. Não consegui pensar em nenhuma e eu precisava escrever o capítulo de qualquer forma... : (
Os reviews ainda estão escassos, mas tudo bem... Espero que a coisa mude de figura quando tiver as tão esperadas cenas KidxNami. Acreditem... Vai acontecer coisas muito surpreendentes entre os dois (nada de hentai, pros pervos de plantão). E digamos que teremos a intervenção da temida Big Mom, o que unirá ainda mais esses dois... Mas não se esqueçam que essa fic é LawxNami xDD
Uffa... Escrevi demais... Mas não esqueçam os reviews, tá? :P
Até sábado que vem ^/