Livro Da Perdição escrita por Alan Mcgregor


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Este é um "capítulo teste", e conforme a aceitação e descoberta da história tanto por mim, quanto por aqueles que a lerem, eu a continuarei. Capítulo totalmente improvisado. Serve como base para que eu reflita se vale ou não a pena continuá-la. =)



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Chuva. Muita chuva caía sobre a pequena cidade de Leimbra. A maioria de seus habitantes estavam abrigados em casa, pois já era madrugada. Poucos bares ainda estavam abertos, com seus donos enxotando os últimos bêbados e apagando as últimas velas.  Entre um dos bares e uma hotelaria, no meio de uma rua lamacenta, um homem estava caído. Havia um profundo sangramento em uma das mãos, e ele sentia a cabeça latejar.

-Não pode ser... Não, isso é impossível! – murmurava o homem, olhando mais a frente, aparentemente onde nada havia, além de chuva e trovões.

- Eu fiz tudo que me pediu! Liberte-me! – suplicava o homem para alguém que não era visível.

Um transeunte bêbado se deparou com o homem caído, e o reconheceu.

- Eeeeeei, o que você está fazendo aqui? – o sujeito mal se aguentava nas pernas, e apesar do seu estado, conseguiu ver o homem suplicante, talvez por ter ouvido sua última súplica. – Vamos, comigo, anda! – o bêbado falava enrolado, tanto por sua embriaguez como por sua longa barba mal feita, que a todo momento lhe entrava pela boca.

- Por favor, não! Eu já fiz o que me pediu, agora liberte-me! – o suplicante pareceu não ouvir o bêbado o chamando, ou não dera importância. – Não, não, não por favor, não... NÃÃÃO!

- Eeei, rapaz, tá me ouvindo? – perguntou o bêbado, se aproximando do moribundo, entendendo que ele não o havia ouvido por conta do barulho da chuva.

                Porém, ao se aproximar do homem caído, ele o olhou com tamanha profundidade, e com um brilho estranho no olhar, os olhos avermelhando-se. E com um sorriso sádico, olha para o bêbado, entortando o pescoço além das capacidades humanas, e responde:

- Claro, meu bom homem.

                Antes que o velho bêbado pudesse demonstrar qualquer reação de surpresa, o moribundo pulou sobre ele, com força e agilidade sobre-humanas e lhe devorou a face, depois se alimentando de seus braços e orelhas.

                Agora de pé, com a mão quase curada, apenas apresentando uma leve cicatriz e com o mesmo sorriso malicioso no olhar, ele se diverte com a visão da hotelaria. Ainda com o sangue fresco em seus lábios, e apreciando cada toque na chuva em seu corpo, ele diz:

 - Finalmente.

                E com um último brilho vermelho no olhar, parte vorazmente em direção à hotelaria.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ter lido, se possível, comente, ou mande uma mensagem pessoal para mim, demonstrando suas impressões e sugestões de escrita. Será essencial para que eu continue essa história ou não. =)