Transilvânia, 1642

Nos últimos seis anos, a Província de Valáquia, na Transilvânia, fora governada por Vlad, o Empalador. Um  príncipe cruel, responsável pelas mortes de quarenta mil europeus durante o seu reinado. Vladmir não teria realizado essa façanha terrível sozinho, é claro. Um grupo especial de seus seguidores — uma família de vampiros de sobrenome Capuleto — ajudou-o  a pôr em prática essa selvageria  sanguinária alimentando-se um a um dos ''indesejáveis''.

Em troca desse "trabalho", os Capuleto receberem um grande e luxuoso castelo no sul das Montanhas Carpárias, perto da cidade de Transilvânia, e tudo mais o que seus corações desejassem. Eles desfrutavam os benefícios de serem aristocratas  ricos durante o dia e sugadores de sangue à noite. Eram donos da maior parte das terras na região e tinham criados que satisfaziam todos os seus caprichos.

Seria lógico pensar que pertencer à família Capuleto era sinônimo de inveja e abominação. No entanto, um Montéquio diria que os Capuleto eram mercenários do mal e que deviam ser destruídos.

Dotados de  uma intuição apurada e habilidades incomparáveis para  caçar vampiros, os Montéquio aproveitavam qualquer oportunidade contra os Capuleto para impedi-los de aterrorizar os cidadãos de Transilvânia.  Tinham esperança de livrar o mundo destas bestas de uma vez por todas.

Mas recentemente as regras de guerra haviam mudado. O príncipe Vladimir fora expulso do trono e aprisionado, deixando seu meio-irmão Radu no poder. A primeira providência de Radu foi instituir um tratado de paz na região de Valáquia, forçando uma trégua entre os Montéquio e os Capuleto.

Será poderia existir paz entre inimigos mortais, sobretudo quando um deles era tão sedento de sangue como os Capuleto?

Nascidos nas entranhas dessas duas famílias rivais, dois amantes estavam destinados a descobrir.