-Você precisa bagunçar mais. Seu nível de bangunçite está baixo. Olha meu medidor. –apontei para o medidor que eu sempre carregava para checar se Kathy estava bem e seu nível de bagunça normal.

-Só 75 baguncigraus?-suspirou .-Tá. O que vamos fazer?

-Tocar um pouco e destruir casas?

-YAAAAAAAAY! Destruir coisas é uma coisa que eu gosto de fazer. –Kathy  dançando e sorrindo.

-Vesh maninha... Disse olhando de olhos arregalados para ela. -Que casa vamos destruir? –perguntei num tom maquiavélico.

-Venham... –Marsh disse enquanto segurava a mão da minha irmã.

Mas que casal lindo *--* KATHY-LEE ♥ . Chegamos numa casa bem ferrada e entramos.

-x-

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POV KATHERYNNE

Como eu era uma garota educada, bati na porta para ter certeza de que ninguém estaria lá.

-Mana, não tem ninguém aqui. Não tem pra que... –a porta se abriu.

-SCARLET?!-nós duas gritamos.

Scarlet era um projeto do meu pai e não, ela não é um robô ou qualquer coisa do tipo das coisas de ficção científica e sim, uma humana. Ou ex-humana... Tem cabelos curtos e negros, pele MUITO clara, olhos verdes, sua cor favorita é verde, grossa, ignorante, chata, impaciente, ciumenta, irritante. Uma das minhas “irmãs”.

-Maninha! –sorriu, pulou em cima de mim e abraçou-me, forçando-me a soltar a mão de Marshall.

Ah, é. Esqueci-me de contar que eu era a única que ela não enchia a paciência... Somente eu.

-Oi!-sorri naturalmente.

-É... Agora sou meio demônio também. Ah, oi Annie. –pronunciou o nome dela com desdém. –Quem é ele?-olhou para Marshall com certo interesse.

-Sou Marshall-Lee. –revirou os olhos e tirou ela de cima de mim.

-Essa é nossa irmã, Scarlet. –Ann apontou para Carly/Scar [apelidos dela]. –Uma garota que nunca devia ter nascido.

-EI!MIMIMIMI...

Eu tentei separá-las milhares de vezes até desistir e pegar uma pipoquinha para comer.

-E aí? O que achou da minha irmã?-perguntei deitando na grama?

-Hm... Não sei... Ela parece chata pra caralho.

-Você acertou. – fiz uma careta parecida com isso: >3

-SUA VADIA! EU VOU TE MATAR!

-?–levantei subitamente e joguei cada uma para um lado. –Parem de brigar! Não posso deixar vocês nem se falarem!

-Foi ela que começou!-falaram ao mesmo tempo e apontaram uma para a outra.

-Foda-se, não quero saber quem começou. Só parem de brigar. –falei pausadamente.

Ficaram emburradas e murmuraram coisas impróprias.

-Vamos logo destruir a casa. –Ann nos puxou e Scar ficou com cara de tacho.

Finalmente achamos uma casa que poderia ser destruída. Por sorte, tinham alguns instrumentos velhos lá. Tocamos um pouco, bagunçamos a casa e a destruímos. Não sobrou nem as cinzas, que eu fiz questão de jogar  nas casas que também estavam ali.

Não estava tentando deixar a casa deles sujas, mas fazer o que o dono da casa havia pedido. Quando entramos, tinha um aviso escrito com caneta vermelha:

JOGUEM AS CINZAS EM CIMA DAS OUTRAS CASAS, PLS.

ABS, DONO (A) DESSA PORCARIA ABANDONADA.

Finalmente voltamos para o castelo e sentamos em um banco.

-Ei, Ann... Quando vamos continuar nossa aventura?

-Sei lá... Não tô a fim de terminar... A gente ia ter que ir pra a ponta do planeta.

-Mas que coisa mais coisada.

-Hmm... Como eu não entendi, eu vou dançar. –sorriu e começou a fazer uns passos loucões.

Nós todos começamos à rir e lembrei-me da carta que o PG tinha mandado para ela.

-Ann, posso ler sua carta?

-Ahn? Pode. –entregou o envelope para mim e o abri.

Fiquei com os olhos arregalados... PQP, ele pensava naquelas... coisas?!

Lembrei-me de mais cedo ver ele fazendo um santuário para ela e comecei à ficar assustada.

-Eita porra!-acidentalmente pronunciei.

-Que foi?-Ann perguntou assustada.

Entreguei-lhe a carta e ela arqueou uma sobrancelha, logo depois de lê-la.

-Veesh... Ainda bem que sou vampira e você me ensinou um pouquinho de karatê.

-É.

Ficamos em silêncio, estava muito tédio. Estava mergulhada em pensamentos quando alguém gritou e se levantou do banco.

-O que?! Batatas voam agora?

-Nope. E se a gente usasse o KINECT?

-Você... Conseguiu trazer?! YAAAAAAAAAAAAY- comecei a dançar que nem uma louca para comemorar e Ann fez o mesmo.

Marsh nos encarava como se fôssemos loucas.

-Ela nope é louca, hum. –Ann estirou a língua para Marshall, que fez o mesmo.

-Legais essas suas línguas... Seria uma pena se alguém cortasse. –falei brincando, fazendo-os rir.

-Ai, ai... Minha emo preferida e psicopata.

-Vá cagar Annie. –disse num tom amigável e sorrindo ironicamente.

-É com essa boca que você beija o seu namorado, madame Katherynne?

-Vai si fude. –fiz a pose do “mene”.

-Hey Kathy! Hey Ann!-Fionna gritava de longe.

Os olhos de Annie ficaram vermelhos e ela estava com cara de assassina. Marshall puxou-a para um abraço, provavelmente, em uma tentativa de acalmá-la. Deu certo, logo quando ele a afastou ela estava vermelha, mas não de raiva.

-Ah, que isso... Não ficou nem um pouquinho de ciúme?

-Ahn... Nope. 

-Como assim não?!-estava furioso.

Continua...