Pude ouvir Marshall-Lee resmungando e sem querer bateu no vidro,que quebrou.Ele estava em cima dos cacos,muito ferido,principalmente seu braço esquerdo.

–Ahn...Você está bem?-perguntei flutuando perto dele.-Nope.Você está vivo?

–Tô...-falou rouco e deixando transparecer a dor.

Fiquei preocupada,carreguei-o com um pouco de dificuldade até a enfermaria do castelo.Disseram que ele tinha quebrado o braço,mas iria ficar bem.Do mesmo jeito,fiquei preocupada.Annie apareceu e,logo depis,Fionna,mesmo debilitada,apareceu.

–É TUDO CULPA SUA!-Ela gritou.

Ignorei-a e continuei a tamborilar e Annie fez o mesmo.Ela continuou a gritar até que, do nada, escutei música, e vinha de algum lugar próximo.

Fui até onde o som estava mais alto e abri a porta.Um garoto de cabelos azul turquesa estava tocando uma guitarra.Entrei acompanhada de Annie e olhou sorridente para nós.

–Oi...-dissemos em coro.

–Meu nome é W.

“W?wtf?Isso é abreviação de nome...”-pensei.

–Meu nome é Annie e esta é minha irmã Katherynne.-ela disse tirando-me de meu pensamento.

“Mais outro atrás da minha maninha...”-pensei, percebendo que ele olhava interessado para ela.

Suspirei e deixei-os a sós. Subi para meu quarto e peguei um guarda-sol que estava jogado ao lado da cama e caminhei até a frente do castelo. Sentei-me em um banco, fiz cara emburrada e pensei alto:

–Ann é sortuda! Têm dois caras atrás dela! Ou talvez mais...E eu aqui, sozinha, sem ninguém. -Apoiei-me em meus joelhos.

Peguei uma flor qualquer e fiz bem me quer, mal me quer.

–Não é bem assim. -uma voz que me parecia conhecida falou. Senti uma mão em meu ombro, mas, daquela vez, eu não joguei a pessoa no chão.Somente virei-me para trás.

–W?O que você faz aqui? Deveria estar conversando com minha irmã!

Ele deu de ombros e eu me irritei.

–Você largou minha irmã lá?!

–Não. O Mariclete tava com ela. Então... Ela que me largou.- cruzou os braços.

–Você sabe onde eles estão?

–Não.

–Aff.

–Ei, quer tomar um sorvete comigo?-perguntou um pouco corado.

–Hm... Pode ser.-disse receosa.-Antes... Eu preciso fazer uma ligação.

–Tudo bem.

Afastei-me o suficiente para que ele não escutasse e liguei para o Príncipe Chiclete.

~~ Le conversa

Chiclete: Katherynne, segui seu conselho e perguntei pra ela.De qualquer forma, obrigado pela ajuda.

Katherynne: De nada. Não tem problema se eu sair com outro garoto não, né?

Chiclete: Não, imagina!Boa sorte.

Katherynne: Tá,tchau.

Chiclete: Tchau.

BEEP [Fim da chamada]

Fomos até uma casa abandonada e ficamos em cima do telhado. Magicamente, o sorvete apareceu. Conversamos pouco. Ele preferia observar a paisagem. O sol estava se pondo. Levantei-me e pulei do telhado.

–Tenho que ir embora!Tchau!-acenei enquanto gritava e ele me olhava confuso.

–Mas...

Não escutei o resto, estava longe de mais para escutá-lo. Fui direto para a enfermaria.

–Ele está bem. Será liberado em breve.

–Por favor, seja especifica.

–Daqui a alguns minutos, não se preocupe. Você é... A namorada dele?

–...

–Quem cala consente. -deu um pequeno sorriso.

–Mas ele...

Escutei passos e fui interrompida por ele, que estava acompanhado de Fionna. Seu braço esquerdo estava engessado.

–O Grudento já explicou pra mim .-sussurrou.

–Vocês viram a Ann?

–Não...

Fionna sorriu.

–Ela deve ter ido pra casa.

–Eu vou procurá-la.

Ela deu de ombros e Marshall pareceu preocupado.

–Eu te ligo, não se preocupe.

–Valeu.

Procurei-a pelo castelo inteiro, até achá-la atrás do castelo, conversando com o Príncipe Chiclete. Gritei seus nomes e eles vieram até mim. Annie estava inexpressiva, enquanto Chiclete parecia triste.

–Ann... Podemos ir pra casa agora?

–Sim. Tchau Chiclete.

–Tchau irmãs Jekin. -suspirou.

Acenei de longe para ele e entramos no castelo. Fomos até a sala de jantar, Mordomo e Governanta Menta nos esperavam com um jantar que estava com boa aparência e gosto[ :B ].

–Então... Sobre o que você e o Rosado falaram?

–Ele... Meio que disse que gostava de mim e como o Marshall se machucou. Nada demais. -disse irônica.

–O que você disse pra ele ficar com aquela cara?

–Mais ou menos isso: Não gosto de você. Eu gosto de outro cara.

–Vish... Pobrezinho. Mas... Foda-se, não é problema meu mesmo. Você tinha que falar mesmo na lata. Eu vou dormir ou... Sei lá. Tá tédio mesmo.

–Ok.

Subi até meu quarto e comecei a desenhar coisas aleatórias.Estava desenhando um pouco de Finnceline e Kathy-Lee, quando Ann invadiu meu quarto.

–Mana, o que você tá fazendo?

–Naada. Mentira, só desenhando casais. Eu desenhei um que você gosta. -disse pegando-o e mostrando a ela.

–Awwwn, ti fofo!

–Oh... Thanks. –corei um pouco. – Mas isso é trágico. Eu supostamente estaria morrendo nos braços dele, com uma estaca de madeira no coração e morta.

–É fofis sim. – insistiu.

–Pera.

Liguei para todas as meninas e elas subiram até meu quarto. Todas acharam triste ou trágico.

–Eu disse. –falei cruzando os braços.

–Mas é fofinho.

–Tá. Pode achar fofo.

Ficamos conversando e conversando.

Continua...