DSI: Department Of Scientific Investigation escrita por McGuiness1McGee


Capítulo 4
"Dividas (Parte I)"


Notas iniciais do capítulo

Hey hey hey!
Estou aqui de novo para encher a paciência de vocês!
Bem, tive alguns problemas e não consegui escrever o capitulo inteiro, então separei em 2 partes, hoje uma e amanhã ou quarta a outra
Até Terça/Quarta e Segunda!

DSI 1° TEMPORADA - "UM PASSADO PERDIDO"
Boa Leitura!



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—Nareesha Neveu-

Segunda-feira passou rapidamente, eu estava saindo do laboratório, quando Lylian e Olive me chamaram para ir a algum lugar, não me lembro de onde, mas era aqui por perto. Elas falaram que eu precisava ir para conhecer a cidade, então por que recusar?

Fui para casa da Jessie para me arrumar, Olive me disse que iria “começar com o básico” e me levar a um lugar mais simples, então eu não precisava me arrumar tanto, e assim eu fiz. Lylian também me disse que iria levar seu namorado. Eu estava esperando uns 15 minutos quando eles chegaram, fomos para um bar perto do laboratório, elas falaram que a equipe sempre se reúne neste bar, então, é um lugar seguro...

Conversamos sobre muitas coisas, não estávamos bebendo, primeiro que ninguém quer ficar de ressaca no mesmo dia que trabalha ou dar um de bêbado e se humilhar. Continuamos conversamos, até segar um assunto... Um pouco desconfortável.

— Já fui uma vítima – Lylian diz cortando o silêncio – Vítima do amor... – Ela fala e Louis ri

— Isso soou meloso de mais – Olive fez cara feia e rimos

— Concordo – Eu disse

— E você Nareesha? – Lylian falou – Já teve quantos namorados? – Ela riu ao fazer a pergunta

— Sei lá – Eu disse pensativa – Uns 5? – Calculei a probabilidade – Ok, acho que dois...

— Dois? – Olive perguntou assustada

— Não sei se percebeu, mas eu tenho 21 anos! – Disse revoltada

— Ok – Lylian disse rindo – Mas, agora, gosta de alguém?

— Pode ser...

— Pode ser... – Louis se pronunciou, num ato para eu continuar.

— Pode ser que sim, pode ser que não.

— Resumiu minha vida – Louis disse irônico – Você está sim

— Como? – Perguntei assustada

— Simples – Ele se ajeitou – Geralmente, quando as pessoas falam “Pode ser” ou “Talvez” significa que não pode ser um não, nem um sim, mas enfim, geralmente sempre é um sim.

— Mas como você mesmo disse, pode ser um não – Falei meio nervosa.

— Posso adivinhar? – Lylian perguntou num tom um pouco malicioso

— Adivinhar o que? – Perguntou mais nervosa

— ADAM! – Lylian praticamente gritou, chegou até a me assustar.

— Mas o que? – Perguntei revoltada – Tá louca?

— Não sou louca – Ela disse indignada

— Eu pensei em fazer um comentário feliz, mas deixa pra lá...

— É melhor... – Rimos

— Mas, falando sério – Olive se pronunciou – É o Adam, né?

— Não – Falei de cabeça baixa

— É o Adam! – Lylian falou segura de si – Quando uma pessoa mente, ela tem a tendência de abaixar a cabeça, a piscar várias vezes e até salivar muito.

— E se for? – Perguntei desafiando ela

— E se for não, é ele – Lylian disse mais segura ainda.

— Acredite, ela é profissional nisso – Louis disse e Olive concordou – Você pode mentir pra todos, menos para a Lylian, ela sempre descobre...

— Percebe-se – Eu disse e rimos

—Lylian Jane-

— Eu sei que sou boa, eu sei – Disse me gabando.

— Não exagere Lyli – Olive disse ainda rindo

— O que eu posso fazer se sou boa? É um dom! – Continuei me gabando

Rimos mais e entramos em outro assunto, falamos tanto que chegamos a falar até de animais selvagens, quando o assunto falta, até sujeira é assunto. Estávamos conversando muito e rindo, mas estávamos conscientes, só bebemos energéticos, e causamos até gargalhadas por causa do energético que Olive derrubou no chão.

— Mas Olive, cuidado! – Louis tentava falar entre os risos

— A culpa não é minha se você resolveu colocar o energético na ponta da mesa! – Olive tentou se justificar ainda dando risada

— Ok, você poderia pelo menos evitar levantar a mão – Louis continuou rindo – Sabe, sem derrubar minha bebida.

— Para de encher minha paciência Lou – Olive continuou rindo

— A gente tá parecendo bêbado! – Eu disse rindo

— Bêbado só se for de assunto – Nareesha disse rindo

— Pois é! – Disse rindo – Acho melhor irmos – Olhei para o relógio do celular – E agora!

— Tudo bem – Louis disse – Naree, eu vou levar essas duas amanhã, eu podia passar para te buscar?

— Sim! – Nareesha sorriu – Que horas? Seria bom lembrar-se de hoje, para começar um ótimo dia – Ela riu.

— Umas 8 horas? – Louis perguntou

— Perfeito, só vou avisar para a Jessie, e amanhã eu espero vocês.

— Então vamos – Olive disse

Saímos do bar rindo muito, parecíamos uma turma de jovens bêbados que não tem noção do perigo, se alguém nos visse, o último emprego que alguém iria pensar que nós temos, era de ser policial...

Dia seguinte pegamos a Naree, e fomos para o laboratório, não parávamos de falar, seriamente, acho que tinha álcool no energético... Enfim, quando entramos no laboratório ainda estávamos rindo das lembranças, isso... Bem, o pessoal que estava no laboratório nos olhou com tanta reprovação que até achei estranho...

Separamo-nos para cada um ir para seu lugar, vi John me chamar de longe, rapidamente coloquei minhas coisas na mesa e fui saber o que ele queria comigo.

— Bom dia – Disse

— Bom dia – Disse John – Lylian, lembra que te pedi para fazer pegar o depoimento da criança? – Ele falou enquanto buscava algo na pilha de papeis que está em suas mãos.

— Lembro sim, algum problema?

— Não, mas você poderia adiantar ele? – Ele puxou um dos papeis e me entregou – Depois conseguimos adiantar mais coisas...

— Mais é claro! – Disse, eu na verdade já ia adiantar isso.

— Ótimo, o Lewis irá com você.

— Tudo bem

Chamei o Foster para ir comigo, fomos para uma casa num bairro mais afastado do centro da cidade, não era uma casa luxuosa com também não era uma simples, estavam equilibradas. Tocamos a campainha e uma garotinha com aparência de uns 6 anos abriu a porta e ficou meia assustada com eu e o Lewis.

— Oi – Ela falou simpática

— Oi – Abaixei ficando na altura dela – Seu nome é Katerine?

— Sim, algum problema? – Ela ficou um pouco assustada

— Precisamos falar com sua mãe, ela está? – Lewis perguntou para a garotinha

— Está sim! Já vou chamar ela! – A garotinha saiu correndo por dentro da casa, uns dois minutos depois a mãe da garota aparece.

— Olá – Ela falou simpática – Aconteceu algum problema?

— Sim – Lewis falou – Eu gostaria de ser direto ao ponto sem enrolar muito, mesmo que seja pior...

— O que aconteceu? – A mulher perguntou preocupada

— Bem, Sra. Brown, provavelmente você conhece os Linus, não? – Lewis continuou

— Sim, conheço claro! A Stella é muito amiga da Kate, e eu também sou muito amiga deles – Ela parou por uns instantes – Aconteceu algo com eles?

— Sim – Falei meio confiante – Eles morreram assassinados e queremos o seu depoimento para nos ajudar – Falei tudo de uma vez e Lewis me deu uma cotovelada discreta

— Meu Deus! – A Sra. Brow falou assustada – O que aconteceu?

— Estamos tentando entender também o que aconteceu, mas nada ajuda – Lewis se pronunciou.

— Eles eram muito meus amigos – Sra. Brown falou tristemente – Entrem – Ela nos deu licença para passarmos

— Precisamos conversar com a Katerine também – Lewis continuou

— Sem problema, pode ser eu primeiro?

— Claro – Respondi


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Notas finais do capítulo

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