DSI: Department Of Scientific Investigation escrita por McGuiness1McGee


Capítulo 1
"Conhecendo A Vítima"


Notas iniciais do capítulo

OLAAAA! Bom, minha 2° fanfic, mas a 1° nesse site. Espero que vocês gostem!

DSI 1° Temporada - "Um Passado Perdido"
Boa leitura



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—Lylian Jane-

Trânsito. Sempre assim, toda manhã. Trânsito para começar um péssimo dia, por que meio mundo resolve sair para trabalhar na mesma hora que eu saio? E o pior é que levanto muito cedo, para chegar ao trabalho poucos minutos para eu me atrasar...

Eu posso até me estressar, mas pelo menos não tenho nada há fazer dentro de um carro, bom, excluindo certos detalhes que podem acontecer dentro de um carro, eu realmente não tenho nada há fazer. É trânsito todo dia, tanto que eu até coloquei todos os meus CDs do Cobra Starship no porta luvas, se depender do trânsito eu consigo ouvir pelo menos uns dois ou três. Abri o porta-luvas e peguei o disco Night Shades e coloquei para tocar, começando com a faixa You Belong To Me.

Eu sou do tipo que relaxo até com música eletrônica ou rock pesado. Bom, na verdade depende muito do momento e da letra da música, mas enfim, de volta ao maravilhoso trânsito, os carros começaram a andar mais um pouco, mas hoje, estava realmente horrível, nunca demorou tanto, parecia até que fecharam todas as faixas e só liberam um a um!

You Belong To Me já havia terminado quando meu celular começa a tocar desesperadamente. Atendi já imaginando ser o John perguntando onde eu estava, com quem estava, e o que aconteceu. Bom, era ele, mas não fez o “relatório” como eu esperava que fosse.

— Jane?

— Lylian, onde está? Estamos te esperando faz tempo e nada de você chegar – John perguntou.

— Estou presa no trânsito, e vou demorar porque não está andando nada, literalmente nada – Exagerei um pouco para parecer convincente.

— 18 Exeter Street?

— Essa mesma, como sabia?

— Não sabia, só foi um palpite – Suspirou – Não foi bem um palpite na verdade. Bom, o trânsito está sendo causado por uma vítima e acho melhor você dar um jeito de vir para cá, de uma forma ou de outra, pois se for esperar ai, hoje você não vem trabalhar.

— No final da rua? – Perguntei – Estou chegando ai

— Sim e ok

Droga, só me faltava essa agora, vítima na mesma rua que estou! Se eu não for, vai ser como o John disse, hoje não vou trabalhar. Liguei a sirene improvisada do meu carro, e acelerei um pouco para os carros dar licença para eu passar. Em um e um fui passando, nunca gostei de usar a sirene, se não preciso, por que usa-la? Esta chegando, faltava dois carros para passar a barreira que os policias fizeram para nenhum carro chegar perto da cena de crime.

Logo após que passei a barreira, parei meu carro alguns metros adiante, não estava com minhas coisas, mas uma ajuda sem é bem-vinda.

— Cheguei, desculpa a demora, vocês viram o trânsito – Apontei para o aglomerado de carros em minha frente

— Tudo bem – Disse John – Já que você não está com suas coisas, entreviste aquela testemunha, pois o Thomas iria fazer isso, mas ele está com suas coisas e você sabe...

— Sei – Bufei. Não gosto muito de testemunhas, para mim, elas nunca colaboram o suficiente.

Fui entrevista-la, já de mau humor como sempre, afinal, que dia não? Primeiro um trânsito horrível e ainda entrevista com testemunha, isso logo que manhã!

—John Collins-

Lylian chega atrasada e ainda sai bufando porque falei para ela ir entrevistar a testemunha... Eu mereço...

— Consegui algo, chefe – Thomas disse ao se aproximar – O nome da vítima é Noah Linus, trabalha como gerente de uma loja de sapatos, tem 42 anos, é casado com Lindsay Linus e tem uma filha chamada Stella Linus. Não tem fixa criminal.

— Só complicou mais – Disse a Thomas – Por que alguém matou um pai de família, que trabalha honestamente e não tem fixa ou problema algum?

— E de uma forma tão cruel... – Disse Olive, que estava analisando o corpo – Três tiros no peito e um na cabeça.

— Para uma pessoa fazer isso já não tem explicação, ainda mais de dia, onde qualquer um pode ver... – Disse analisando o corpo

Enquanto analisava mais um pouco o corpo da vítima, Lylian chegou, e começou a contar o que aconteceu:

— Bom de acordo com nossa testemunha ali – Ela apontou para uma mulher com aparência de uns 60 anos – A vítima estava atravessando a rua quando um carro preto e grande parou no meio da faixa, abaixou o vidro até a metade e depois atirou rapidamente contra a vítima e o carro saiu correndo depois para aquela direção – Apontou para o final da rua – E algo me diz que este “carro preto e grande” é um Hammer de acordo com as marcas do pneu ali – Lylian apontou para um pedaço da faixa onde havia uma enorme marca de pneu.

— Sangue frio... – Olive se pronunciou

— Olive, todo assassinato é sangue frio, não tem o porquê de matar alguém – Thomas disse a Olive.

— Bom, vamos ter muito trabalho, Louis já está chegando para levar o corpo para a autópsia e lá, vemos o que mais encontramos.

Iria demorar para Louis chegar aqui, mas, se a Lylian chegou, ele também chega. Lylian entrou em seu carro e foi para o laboratório, já eu, Thomas e Olive fomos para o carro e seguimos direto para o laboratório. Não demoramos muito para chegar.

Ao chegamos ao laboratório, cada um foi para um lugar. Fui direto para a sala da Janny, ela tinha me pedido para ir lá para que eu conheça a nova integrante do DSI, se eu não me engano, seu nome é Nareesha Neveu, uma hacker, acho que o Adam vai ficar contente por ter mais um viciado em computador ao seu lado...

Entrei na sala e Janny estava conversando com uma garota morena que aparentava ter uns 20 anos, alta e bonita. Estava conversando animadamente com Janny, nem tive o trabalho de saber sobre o que era.

— Cheguei – A garota parou e olhou para mim – Bom dia

— Bom Dia – As duas responderam juntas

— Bem, John, essa é Nareesha Neveu, ela tem 24 anos e ira trabalhar conosco agora, bem, com o Adam na verdade.

— Prazer – Eu disse a ela – Acho que Neveu não é inglês...

— Prazer é todo meu Sr. Collins – Neveu falou – Não, Neveu não é inglês, é francês, mas eu sou inglesa, meu pai que é francês, por isso o Neveu.

— Interessante, bom, já conheceu o laboratório? – Perguntei animado, sempre gosto de mostra-lo as pessoas

— Não, ainda não

— Então vamos, eu gosto muito de mostrar o laboratório as pessoas, mas hoje eu estou atolado de trabalho, então, o Adam ira te apresentar.

— Adam?

— Acho que você só conhece eu e a Janny, não?

— Pois é – Ela respondeu sem graça

— Vou chama-lo, você vai gostar dele, afinal, acho que hackers se dão bem...

— Nem todos

Fui em direção a sala onde Adam estava, ele estava pesquisando algo, acho que sem necessidade, porque não tinham nada para ele, afinal, sua mesa só estava com o computador e nada daqueles papeis chatos...

— Adam, poderia fazer um favor?

— Claro, chefe – Adam levantou-se e ficou de frente a mim

— Mostre o laboratório a Neveu – apontei para a garota que estava olhando algo em outra sala – Nareesha Neveu

— Tudo bem – Ele começou a sorrir travesso

— E tira esse sorriso travesso do seu rosto

— Tá bom... – Disse sem animação e foi apresentar o laboratório a Neveu

—Nareesha Neveu-

Adam me mostrou todo o laboratório, é enorme, tem um corredor central, onde outros corredores saem, salas grandes, e em algumas salas tem vários computadores, outras, são usadas para reuniões, para guardar arquivos. A sala de Autopsia fica no andar de baixo. E também tem minha sala favorita, a sala que só tem computadores, Adam me mostrou uns programas e como mexer neles, provavelmente, ele que vai me ajudar a acostumar e aprender a mexer em tudo lá. Ele agora estava me levando para conhecer a equipe com quem eu irei trabalhar.

— Você vai gostar do pessoal, são muito legais – disse Adam.

— Eu espero – Soltei uma risadinha

— Bom, tem a Lylian Jane, mas chamam de Lylian, se for descrevê-la com uma palavra seria impaciente ou insegura, e ela as vezes me assusta – Ele fez uma careta engraçada

— Por quê?

— Quando ela vai entrevistar um suspeito, testemunha e até vitima, ela deixa eles nervosos, parece que eles que são os assassinos...

— Bom, pelo menos o assassino vai ser revelado - Ri da cara que ele fez

— É. Continuando – Fez uma pausa – Josh McCoy, doido da cabeça, mas ela é divertida e faz uns comentários desnecessários...

— Estou atenta a isso!

— Ok. Tem o John e a Janny Cooper que você já conheceu – Concordei com ele – Sophie Taylor, Olive Shaw, Jessie Powell...

— Você só vai falar as garotas? Não sei se você percebeu, mas eu gosto é de homem! – Fiz uma voz de revoltada e ele riu

— Tá bom, tá bom – Riu de novo – Tem o Louis Harris que namora a Jane...

— Jane?

— Desculpa, a Lylian, Jane é o sobrenome dela, bom, continuando... – Assenti para ele continuar – Thomas Hill, Lewis Foster e eu.

— Adam... – Fiz um gesto para ele continuar

— Adam McSilly

— Bonito nome... – É sério, é bonito mesmo, sempre gostei dos “Mc”.

— Obrigado

Terminamos o dialogo rápido e fomos para onde John estava, parecia atento ao que fazia, não reparei muito no que era, eu e Adam decidimos não atrapalhar e fomos buscar a Janny, ela estava na sala dela, digitando algo, mas logo que nos viu, parou, e começou a sorrir

— E ai? – Ela perguntou animada

— Maravilhoso, amei o laboratório – Continuei na mesma animação.

— Fico feliz por ter gostado – Ela sorriu – Bom, nesses 3 primeiros meses, o Adam ira te ajudar com os programas e a ser identificar com o laboratório e a cidade...

— Ela não vai conseguir ficar comigo nem por 3 horas...

— Olha lá, já estou com você a umas duas, só falta uma... – Rimos

— Então, acho que vocês tem trabalho a fazer, não? – Perguntou Janny

— Sim, claro! – Adam respondeu – Acho que devem estar me procurando... Bom, vem? – Ele me perguntou

— Claro! – Sorri – Tchau Janny

— Até

Eu e Adam voltamos a sala dos computadores, e tinha uma garota de estatura baixa, loira e olhos verdes, realmente, linda. Ela e Adam se cumprimentaram e ela me cumprimentou também, seu nome era Jessie, me lembro dela, a Jessie Powell, que o Adam falou.

Pelo o que ela me disse, como Janny e John não conseguiram alugar um apartamento perto do laboratório para mim, eu iria morar com ela por um tempo, nos demos muito bem, ela é muito simpática, do jeito que estávamos, acho que nem vou me mudar da casa dela! Ok, não eu vou abusar...

—Louis Harris-

Eu tinha chegado ao laboratório e já tinha que sair, fui buscar um corpo e voltei tarde por causa do trânsito, cheguei o laboratório com mais uma vítima para processar. Já estava na sala de autópsia observando a vítima, quando John aparece:

— E ai? Descobriu algo? – Ele perguntou

— Acabei de chegar! – Respondi sem animação – Bem, três tiros no peito e um na cabeça. O modo que o tiro na cabeça está revela que o atirador é profissional

— Ou uma rápida sorte... – Ele continuou

— Isso!

Peguei o equipamento e comecei a retirar as quatro balas do corpo, estavam bem destorcidas, eu posso até admitir que as balas estavam destruídas...

Entreguei para John e ele foi analisar, mas não sei porque nem tentar, as balas estavam irreconhecíveis ... Mesmo assim ele foi. Continuei a processar a vítima, e terminei uma hora e meio depois.

Fui até John estava tentando processar as balas, vi Adam com uma garota, acho que deve ser a garota que veio de Bolton.

— Descobriu algo? – Perguntei ao John

— Nada – Ele falou sem animação – E você?

— Sim, eu acho – Mostrei uns papeis a ele – Linus foi baleado primeiro no peito, três vezes, mesma arma, pois os furos estão quase idênticos, não chegou a fazer grande dano, por causa da longitude do assassino. E a o tiro da cabeça com certeza foi feito por outra arma, morreu na hora.

— Percebi que esta é diferente – Ele levantou uma das balas

— Pois é, e nossa vítima já estava morrendo...

— Como assim? – John perguntou interessado

— Ele tinha câncer, no pulmão, em estado muito avançado... Já tinha sua sentença de morte assinada...

— Nossa! – Disse surpreso – Mas não justifica isso... – Ele mostrou uma foto da vítima

— Verdade...

—Adam McSilly-

Mostrei o laboratório para a Nareesha, depois fomos processar algumas informações que a Lylian nos passou. Acabamos de fazer tudo bem tarde, conversamos mais um pouco e depois a Jessie passou para busca-la. Ela é simpática, e me intende, coisa que ninguém de lá pelo menos se esforça a intender, afinal, ninguém quer ser amigo de uma pessoa que só intende de computador...

Mas ela não...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim...
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