Bagunça Na Certa! - Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 3
Um dia nada bom


Notas iniciais do capítulo

Espero que seja boa a leitura ^_^



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Ray's POV


Estava com bastante tédio naquela aula chata de historia da Sra. Beckman,

ela falava alguma coisa sobre império bizan não sei o que, quando de repente

uma garota chegou atrasada na aula não prestei muito atenção no que estava

acontecendo, mas ainda pude ouvir uma parte:


– Não consigo - ela falou


– Leia logo - o aluno ao meu lado gritou.


– EU TENHO DISLEXIA QUE MERDA! EU NÃO CONSIGO LER! TENTE LER

COM AS LETRAS EMBARALHADAS VAI TENTE IDIOTA – ela grita alto (Acho

que até os franceses escutaram essa).


– Saí da sala- a professora simplesmente falou


–Com prazer – ela fala e sai da sala.


Eu poderia entender o que ela passava, também tenho dislexia e sofria muito

com isso. Passaram-se alguns segundos desde que a garota que se não me

engano se chama Melissa saiu da sala e o celular da professora toca. Ela pega

ele, atende, troca algumas palavras em uma língua estranha que não pude

entender e simplesmente sai da sala sem dizer nenhuma palavra para nós.

Um segundo e meio depois de ela ir embora os alunos começaram tagarelar

um com os outros, eu como não possuo nenhum amigo ainda fiquei na minha

cadeira tentando dormir (estava morrendo de sono), mas aquela barulheira não

deixava.


Até que de repente ouvi um grito olhei para os lados, mas aparentemente

ninguém notou, perguntei para alguns alunos que grito foi aquele, mas eles

disseram não ter ouvido nada. Ouvi de novo o grito e o aluno que estava a

três cadeiras a minha direita se levanta como se também tivesse escutado,

acho que o nome dele era Adam. Adam levanta da cadeira e sai da sala, mas

ninguém pareceu se incomodar com a atitude dele. Então fiz a mesma coisa

que ele, cheguei perto da porta, abri ela olhei para os lados e o corredor estava

vazio e comecei a correr em direção a onde o gritou tinha partido.


Quando cheguei perto de onde possivelmente o gritou surgiu, vi aquela tal

de Melissa correndo com cara de desesperada, ela passou direto por mim e

perguntei enquanto ela corria como uma louca atrás de mim:


–Ei, garota, você está correndo de que?


–Minotaurroooo-Ela respondeu gritando


Não entendi nada, mas quando me viro para a direção de onde ela veio

correndo eu vejo um enorme homem de terno (isso seria engraçado se não

tivesse morrendo de medo) e com cara de touro. Fiquei paralisado de medo,

minhas pernas não se mexiam. Que forma patética de morrer eu pensei.


Até que aquele garoto chamado Adam aparece quase como do nada e ainda

por cima com uma espada negra e golpeia o cara-de-boi no peito que muge

(?) de dor. Adam me dá um tapa na cara eu já ia revidar, mas além de ter me

libertado daquele choque ele já estava correndo em direção ao gramado da

escola e corri logo atrás dele.


Chegando à parte de fora da escola pude ver a tal de Melissa no outro lado da

avenida que fica na frente da escola ainda correndo (não a culpo por isso faria

o mesmo se não tivesse ficado paralisado de medo). Adam parou de correr

(eu também mais a uma distancia mais segura e atrás de uma arvore) se virou

para o minotauro e simplesmente falou com um sorriso aterrorizante no rosto:


–Ah, pobre monstro insignificante! Mal sabe ele que vai enfrentar o poderoso

e gostosão filho de Hades e que já matou monstros milhares de vezes mais

poderosos que você cara de vaca.


–Muuuuu-O minotauro respondeu de volta (acho que mesmo eu não falando

vaquês isso soou como uma ofensa)


Adam golpeou o chão com a espada e muitas mãos esqueléticas surgiram

debaixo do minotauro e seguraram suas pernas e seus pés. Adam avançou

brandindo a espada e fez dois cortes no braço direito do senhor mugido que

revidou dando um soco que poderia amassar um ônibus inteiro. Adam com

o soco do monstro foi arremessado para arvore que eu estava escondido e

pareceu com raiva, mas ainda com aquele sorriso sarcástico no rosto como

se tivesse adorando a ideia de lutar com um monstro a altura de seu poder. A

espada brilhou em um tom negro e se transformou em uma foice. Ele avançou

até o monstro fingiu que ia golpear as pernas que estavam presas pelas mãos

esqueléticas, mas invés disso rolou por baixo delas pulou e acertou as costas

do bicho que se dissolveu em pó.


Ele me olhou com aquele sorriso, e fiquei lá olhando e tremendo. Tudo da

minha vida havia mudado, tudo que eu sabia sobre tudo e sobre todos mudou,

vivia em uma ilusão e estava prestes a descobrir o verdadeiro mundo.


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Notas finais do capítulo

Valeu por ler até aqui!

Gabriel21



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