Meu Anjo escrita por Mari May


Capítulo 12
Excursão - Parte 1




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          É claro que eu iria falar com Sakura. Mas ninguém precisava saber. Não daria esse gostinho a eles. Já engoli meu orgulho demais ultimamente, e justo por causa dela: Sakura.

         Mas o que eu argumentei era verdade: realmente, eu não devia dar satisfação nenhuma a ela. Porém...

         ...me incomodava a possibilidade dela me odiar.

         Peguei o elevador, e lá fui eu. Encontrei Sakura olhando o céu, apoiando as mãos na grade. Estava de costas pra mim, e por isso não me viu.

         Andei sorrateiramente até ela. Quando estávamos a poucos metros de distância, falei:

- Sakura?

         Ela deu um pulo, assustada, e virou-se pra mim. Estava chorando, e rapidamente começou a enxugar as lágrimas.

- O-o que faz aqui???

- Queria saber o motivo do seu “showzinho” lá em baixo. Que ataque histérico foi aquele?

- Por que se importa???

- Hunf...

- Viu??? Nem tem resposta! Por que não volta pros braços daquela “Karen” e...!

- “Karin”.

- Dane-se como se fala!!! Foi ridículo o que ela fez!!!

- Ridículo? – me aproximei e, com o rosto muito próximo do dela, perguntei – E se fosse você no lugar dela? Seria ridículo?

         Ela ruborizou.

- O-o que está insinuando???

- Insinuando? Nada. Estou é AFIRMANDO: você está morta de ciúmes.

- Eu??? Que absurdo é esse??? Por que eu teria ciúmes de você???

- Preciso mesmo responder?

         O rubor dela piorou.

- Hunf... Sai da frente!!! – ela disse, tentando passar por mim, mas não deixei.

         Aprisionei-a entre meus braços ao empurrá-la levemente contra a grade, apoiando minhas mãos ali.

- Não tem motivo pra tanta raiva. A Karin não faz meu tipo. Entendeu? O que você viu eu preferia que ninguém tivesse visto, ou melhor, que nem tivesse acontecido. E eu nem devia estar aqui, te dando satisfação, mas estou. – ela me olhava, surpresa e vermelha, muito vermelha – Então, pára de bobeira e vamos descer.

         Libertei-a dos meus braços e me virei, andando em direção à saída. Ouvi alguns passos. Curtos, mas pelo menos ela estava mesmo vindo.

         O Anjo da Guarda que se apaixonara por mim...

         Corei ao lembrar da revelação do dia. Ainda estava digerindo a novidade (bom, pros outros não é novidade nenhuma, mas pra mim...).

         Voltamos à roda de amigos, mas ainda tinha um clima estranho entre eu e Sakura. Um clima que continuou até o fim das aulas.

         Naquela tarde não haveria ensaio da peça. Cada um foi pra casa arrumar as malas pra excursão.

 

 

         Chegamos ao colégio (nosso ponto de encontro) no horário normal de aula, já que estudávamos de manhã mesmo, e sentamos em dupla no ônibus.

         As duplas seriam as de sempre, se não fosse o fato da Ino e do Shikamaru sentarem juntos. E acabou que foi: eles, eu e Naruto, Hinata e Tenten, Chouji e Gaara, e... Lee e Sakura.

         Eu estava lá na frente, e ela lá atrás, mas de vez em quando me dava uma vontade incontrolável de olhar e ver o que estava acontecendo... E lá estava ela, com o semblante triste, mas volta e meia sorria por causa de alguma besteira que o Lee falava.

         Tsc... Tenho que parar de olhar... Tenho que parar de olhar... Tenho que...

- Pára de olhar!

- Cala a boca, Naruto!

- Cara, ainda não acredito que você NUNCA tinha percebido... Por quê???

         Corei de leve.

- Pô... Depois do dia que fomos na pizzaria...

- Hã?! Que dia?

- Ah, foi logo no começo do ano... Ela estava morrendo de vergonha porque nunca tinha saído sozinha com um garoto... Então, quando ela ficava meio assim perto de mim... Eu jurava que era sem segundas intenções, que era só vergonha mesmo... Eu meio que “bloqueei” meu “sensor de mulher apaixonada por perto”...

- He... Justo você, que tem tantas no currículo...

- Cala a boca! Não tem graça!

- Eu não disse que era engraçado, apenas irônico alguém com tanta experiência no assunto não perceber dessa vez...

- É... Mas isso foi esse ano. A Hinata, há ANOS...

- Tá, tá, não precisa continuar!

- Hehehe... Seu ponto fraco, hein?

- Hunf... Cala a boca também!

- Tá gostando dela?

         O rosto de repente escarlate o entregou.

- A-acho que sim...

- Então, por que não se declara?

- Bom... Você sabe muito bem de quem ela é prima, né...

- Sei. E daí?

- E daí??? Eles são de uma família tradicional! Não tem casamento arranjado, mas os pais querem sempre as filhas com homens mais, como posso dizer, “conceituados”. Eu sou uma negação nos estudos, nem sei como passo de ano...

- Verdade...

- Sasuke!!!

- Desculpa... Continua.

- Então... Eles só vão deixar a Hinata namorar um cara que eles aprovem. E não sei se já notou, mas o Neji observa tudo o que a Hinata faz... Provavelmente vai contar tudo pro pai dela depois, já que ela é órfã de mãe...

- Sim... A mãe dela morreu no parto da irmã, Hanabi... E isso fez o Sr. Hyuuga ficar mais super-protetor ainda...

- Pois é... Por mim, já teria gritado aos quatro ventos que a amo... Mas asism não dá, né?

- Nossa...

- Que foi?

- Nunca pensei que te ouviria falando desse jeito... Parece até que tem maturidade!

- No dia que você se apaixonar de verdade, vai entender, tá??? – e ele virou o rosto pra janela, contemplando a paisagem lá fora.

         Me apaixonar de verdade?

         Aquela vontade incontrolável surgiu outra vez. Eu tentei, juro que tentei, mas não agüentei e olhei de novo: a feição de Sakura havia mudado, e ela estava realmente feliz, se divertindo conversando com o Lee.

         Que raiva!

         Mas não tenho por quê ter raiva... Ela que se divirta com quem quiser! Que se dane!

 

 

         Enfim chegamos à pousada. Os professores guiaram os meninos pra um lado, e as professoras guiaram as meninas pra outro. Mas, antes disso, Kakashi disse:

- Vocês tem meia-hora pra arrumar as coisas! Depois, vamos tomar o café-da-manhã que prepararam pra nós aqui e partir pros passeios!

         E assim fizemos.

         Todos os professores envolvidos nas disciplinas que teriam a ver com a excursão estavam lá, sendo nossos guias e monitores. Anotamos o que falavam em cadernos.

         Hoje, visitamos um museu, almoçamos, visitamos uma reserva florestal, fizemos um piquenique ali mesmo, e depois continuamos por lá, subindo uma trilha que havia por perto e que dava pro topo de uma montanha. Seria nosso último passeio do dia.

         E Sakura só me evitando... Agora, posso afirmar que é mais por vergonha do que... Bem... Por gostar de mim.

         Logo fomos avisados que a trilha que faríamos até o topo era traiçoeira, que havia vários caminhos e que quem não prestasse atenção poderia se perder.

         Já tínhamos passado da metade do caminho quando ouvi Ino gritando:

- Kakashi-sensei, a Sakura sumiu!

         Gelei.

- Como assim??? – ele perguntou, muito preocupado.

- Ela... Ela... Aaaaaaahhh, é tudo culpa minha! – dizia, aos prantos.

- Calma, amor, calma... – falou Shikamaru – Se não se acalmar, não vai conseguir explicar o que aconteceu, e vamos demorar pra encontrá-la...

         Ela respirou fundo.

- Quando... Quando a gente estava indo até aquele lugar que se dividia em duas trilhas... E-ela... Ela disse que o tênis estava desamarrado... E que ia amarrar... Eu disse que ia esperá-la... Mas ela disse que não precisava... E eu... Eu fui idiota e deixei ela lá! Ela com certeza foi pro outro lado!

- Mas só agora você avisa??? Já faz quinze minutos que passamos por lá!!!

- E-eu sei! – falou, com o choro voltando a ficar mais intenso – Mas minha mãe me ligou, comecei a falar com ela no celular, depois liguei pra minha prima, e só dei falta da Sakura quando desliguei!

- Ai, meu Deus...

- O que vamos fazer??? – Naruto perguntou, aflito.

- Um pequeno grupo vem comigo, e os outros continuam seguindo aqui. Cadê os monitores que deviam ficar lá atrás???

- Eu... – disse Kurenai-sensei – Passei mal na hora que Sakura foi amarrar o tênis, e fui até uma árvore vomitar... Como eu sabia o caminho certo, segui achando que Sakura tinha ido com os outros...

- Tá... Sasuke, Naruto, Lee e Shikamaru, venham comigo!

- Sim! – respondemos em uníssono.

         Quando chegamos ao outro caminho, descobrimos que este se subdividia em três.

- Putz... E agora??? – bradou Lee.

- Vão em duplas. Eu vou sozinho. – falei.

- Tem certeza? – o sensei perguntou.

- Sim. Já fui escoteiro, sei me virar em lugar cheio de árvore.

- Hum... Nesse caso... Shikamaru, vá com Naruto. Vamos, Lee!

         Comecei a correr, gritando por ela.

         Droga... Droga, sua idiota... Como pôde se perder assim???

         Eu estava tão cego de preocupação que nem notei pra onde estava seguindo. E por pouco não dei de cara numa árvore. Árvore imensa, por sinal. Ela estava na parte direita da trilha, naquela parte inclinada de uma montanha, cheia de outras árvores e arbustos. Na parte esquerda, havia a outra trilha, mas numa altura mais elevada, e por isso tinha vegetação cobrindo a “parede” ao meu lado. Shikamaru e Naruto estavam ali. Kakashi e Lee estavam numa altura maior ainda em relação aonde eu estava.

         Se eu fosse tentar andar por essa inclinação e chegasse ao final, encontraria uma altura mortal... Porque eu lembro que, quando subimos por aquela “trilha única” lá embaixo, olhei pra cima e me surpreendi com a altura da “parede” que vi ao meu lado...

         Mas... Peraí: Sakura é meu Anjo da Guarda, certo?

         E se eu correr perigo...

         Sim. É um plano arriscado, eu sei. Mas é o único jeito de achar a Sakura logo.

         Fui descendo, me apoiando nos troncos e nos arbustos, até que cheguei na beira. Olhei pra baixo: a queda seria mais mortal do que eu imaginava.

         Mas eu faria isso por ela.

         Mas... Por que eu me arriscaria tanto assim???

         De repente, as palavras de Naruto ecoaram em minha mente.

         “No dia que você se apaixonar de verdade, vai entender, tá???”

         Sorri ironicamente. Quem diria que eu teria que passar por uma situação dessas pra descobrir que estava amando...

         É, Naruto... Agora eu entendo seu medo de se arriscar...

         Parei de olhar lá pra baixo. Fechei os olhos.

         Era agora ou nunca.

         Me joguei. Sentia a pressão sobre meu corpo. E, de repente, sentia estar levitando.

         Alguém me abraçava por trás, voando comigo. Tive que sorrir vitorioso.

- Oi, Sakura.

- Hunf!

         Ela voou comigo até uma gruta. E o tempo, que ela tinha parado, voltou a fluir.

         Pela primeira vez desde o incidente com Karin, nos encaramos. Olho no olho.

         O olhar de Sakura era de uma fúria sem par.

- VOCÊ É LOUCO, É??? LOUCO??? POR QUE SE JOGOU??? HEIN??? E SE EU NÃO EXISTISSE???

- Mas foi justamente por isso que me joguei. Senão, sabe-se lá quando ia achar você... Se é que ia achar.

- Grrr... Qual o seu problema???

- VOCÊ é o meu problema!!! – gritei, colocando pra fora minha indignação.

- Q-quê?!

         Me aproximei, segurando-a pelos ombros.

- Tem noção do que fez, Sakura??? Você fala de mim, mas sua falta de atenção quase... Quase... – tomei coragem de falar – Quase te fez sumir pra sempre!!! E se você não fosse um anjo??? MEU anjo??? Qual seria o jeito mais rápido de te encontrar, hein??? Me diz!!!

- S-sasuke-kun...

- A Ino veio chorando dizer que você tinha se perdido!!! Sabe o monte de coisas que passou pela minha cabeça??? Argh! – suspirei, cansado de falar tão alterado.

         Soltei seus ombros, e pus uma mão na testa. Balancei a cabeça negativamente e voltei a encará-la.

- Nunca mais seja tão desatenta. NUNCA. Entendeu???

         Ouvimos uma trovejada. E em seguida os primeiros pingos de chuva a cair.

         Sakura continuava muda diante do meu estouro.

- Você... – voltei a falar – Você... Me deixou louco de preocupação!

         Ela arregalou os olhos, com um forte rubor invadindo a face.

         Lá fora, a chuva só piorava; aqui dentro, só nos mirávamos, com a respiração cada vez mais descompassada... E cada vez mais próxima. Meu rosto não parava de chegar mais perto do dela. Meu coração estava tão acelerado que parecia impossível bater numa velocidade tão alta.

         Por que estou tão nervoso? Não é a primeira vez que vou fazer isso. Mesmo assim, há algo diferente. E é por isso que parece a primeira vez.

         Coloquei uma das mãos em seu rosto, acariciando-o. Lentamente, uni nossos lábios.

         Beijava-a devagar, deixando-a à vontade pra retribuir, pois notei sua insegurança e nervosismo. Queria tornar aquele momento especial para nós dois, principalmente para ela, por motivos óbvios.

         Abaixei a mão que havia deixado em seu rosto, pousando-a em seu ombro. Com a outra, enlacei-a pela cintura e a trouxe para mais perto de mim.

         Então, ela começou a afagar meus cabelos e, de um jeito indescritivelmente doce, beijou-me de volta.

         Aos poucos, a intensidade dos beijos foi aumentando, até que sentimos nossas línguas se tocarem. Dançavam dentro de nossas bocas, explorando cada canto, numa harmonia perfeita.

         Nos abraçamos e continuamos a nos beijar ardentemente. O tempo não importava, só nós dois.

         Quando a respiração começou a faltar, nos separamos.

         Com a mão trêmula, Sakura acariciou meu rosto.

- V... Você... Fez mesmo isso? – perguntou, com o semblante confuso, de quem não acreditava no que havia acontecido.

         Sorri maliciosamente e encostei minha testa na dela.

- Repito quantas vezes você quiser até acreditar.

         Ela ficou mais corada do que já estava.

         Então, seu olhar mudou e ela sussurrou em meu ouvido:

- Nesse caso... Vou fingir que não acredito nunca.

         Senti meu rosto queimar depois dessa.

- Um anjo tentando me seduzir? Que ironia. – brinquei.

- Sou anjo, mas antes disso sou mulher. – respondeu, com aqueles olhos esmeralda cintilando tentadores para mim.

         Roubei seus lábios novamente. Não queríamos parar de nos beijar nunca.

         Quando nossos pulmões voltaram a falar mais alto que nossos corações, nos separamos, ofegantes.

- Sasuke-kun... Tem algo que... E-eu queria te falar há um tempo, mas... Acho que não precisa mais... V-você já sabe mesmo, ainda mais depois dessa e...

- Fale. Quero ouvir diretamente de você.

         Ela se surpreendeu, mas depois sorriu e, com as bochechas vermelhas, disse mansamente:

- Sasuke-kun... E-eu... Eu te amo. – e sorriu, com aquele sorriso tímido cativante – Me sinto à vontade com você e... Por isso deixei você chegar tão perto... Porque eu queria muito que acontecesse o que aconteceu. Pronto, falei.

         Sorri de volta e, me ajoelhando, peguei uma de suas mãos. Olhando-a nos olhos, confessei:

- Também te amo, Sakura. Quer namorar comigo?

         O sorriso dela se alargou naquele rosto vermelho.

- Nunca pensei que pudesse fazer uma pergunta tão idiota! – respondeu, aos risos, se jogando em cima de mim para me abraçar.

- O-opa! – exclamei, ainda de joelhos, quase me desequilibrando.

         Senti lágrimas de felicidade me molhando silenciosamente.

         Já faz tempo que um novo sentimento nasceu dentro de mim. Um sentimento que se intensificava a cada segundo que eu passava com Sakura. Uma sensação de bem-estar impressionante, até mesmo quando ela me irritava. Porque, se ela me irritava, é porque estava bem. Então, apesar de tudo, desde que Sakura estivesse bem, nada mais importava.

         E, agora, me sinto completamente tomado por esse sentimento, cujo nome só fui descobrir quando pensei que fosse perder Sakura para sempre.

         Não quero tocá-la apenas por ela ser atraente. O que me faz ter essa vontade é algo que vai muito além disso. É algo que me faz desejar que apenas eu tenha o privilégio de tocá-la, de tê-la só para mim, que me faz sentir um forte incômodo só de imaginá-la nos braços de outro. É algo que me faz desejar estar sempre perto dela, de cuidar, de amparar, de até mesmo provocar, pois mesmo com raiva ela continua linda.

         É o amor.

 

 

         Enquanto esperávamos a chuva passar, ficamos sentados conversando.

- Desculpa pelo meu escândalo de ontem... É que aquela atirada da “Karen”...

- “Karin”.

- Que seja! Essa menina me tirou do sério!

- Não precisa perder seu tempo se estressando com ela, até porque... – meu tom de voz ficou galanteador – Só tenho olhos pra você.

         Não acredito que falei mesmo isso!

- Hehehe... Bobo!

- Mudando de assunto... Tem algo que quero te perguntar há muito tempo.

- O quê?

- Teve uma vez que a Ino comentou no recreio que você ficou “sondando” ela sobre mim... O que perguntou?

- Ah, isso... – ela riu, sem jeito – Eu queria saber melhor sobre você, sua personalidade... Afinal, eu estava começando a gostar de você, né?

- Hum... Agora tudo se explica...

- Sim... E seus olhares nada discretos pra mim e pro Lee agora também se explicam...

- Q-quê?! – droga, fui flagrado!

- Hahahahaha, eu não estava entendendo NA-DA!

- Foi tão na cara assim?

- É pra ser sincera?

- Uh... Melhor não.

         Ela riu e beijou minha bochecha.

- Melhor mesmo, senão você vai voltar ao “modo carrancudo”.

- E você ao “modo irritante”. Se bem que... Esse já é seu modo normal de sempre, né?

- Como??? Repet...! – antes de terminar, selei nossos lábios, calando-a.

         Foi quando notamos a ausência do som de chuva. Havia cessado.

- Temos que ir. – falei.

- Ah... Mas estava tão bom aqui...

- Eu sei. – estendi a mão pra ajudá-la a levantar – Mas temos mesmo que ir. Todos estão preocupados com você.

- Tem razão... Vamos logo, então.

         Aquela gruta era a terminação da trilha onde Sakura havia se perdido. Saímos andando por ali, de mãos dadas.

- Será que agora o celular pega? – indaguei.

- Talvez.

         Liguei e, graças a Deus, pegou.

- Alô? Kakashi-sensei, achei a Sakura. Sim. Nos abrigamos numa gruta durante a chuva. É. Já estamos voltando. Ah, veio gente da reserva ajudar na procura? Tudo bem, vamos continuar caminhando até encontrar com eles. – me virei para minha mais nova namorada – Pronto. Aceita acompanhar-me, senhorita? – falei galante de novo, estendendo o braço.

- Hehehehe... Mas é claro, meu amado príncipe!

         Só então percebi que, pela primeira vez na vida, estava namorando.

         No meu coração, pulsava a certeza de que eu havia finalmente encontrado minha “Princesa Encantada”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tem mais alguém além de mim infartado aí? PORQUE EU SURTEI  MUUUUUUUUUUUITO!!!! *___________________*

  

Aaaaaaaaaaaaaaaaaawwww, que LINDO, agora eles tão namorando!!!! :'D

  

Pime-chan, sua biba desvairada, espero que esteja viva depois dessa!!! X3

  

E agora, o que será que vem por aí? HO-HO-HO!!! /PapaiNoel -QQQQQQQ


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