Primeiro dia de aula, provavelmente seis horas da manhã, uma pesada batida na porta, obviamente do outro lado se encontrava Carol, apressada e ansiosa para conhecer a faculdade.

– O que é ? - Pergunto um pouco sonolenta ao abrir a porta.

– Instituto, O.K. ? Se arruma. Está atrasada. - Diz a garota e entra sem ser convidada.

– Caramba ! Perdi a noção do tempo, o que houve comigo ? São seis horas da manhã, deveria estar na porta da escola às 05:00 horas, o que eu pensei ? Os portões abrirão às 07:00 horas e eu ainda continuo aqui, temos que ser as primeiras a entrar lá, se não, a escola anda e nós não chegaremos lá. - Disse perturbando-a.

– Bella, para de palhaçada e vá tomar banho, quero chegar lá e ter um quarto grande, vá, agora. - Disse Carol.

– O.K, mãe. - Disse e sai para o banheiro, demorei uns minutos bem demorados, fiz as minha higienes matinais, me arrumei e desci com a mala. - Tempo para tomar café ?

– Claro, eu ainda não comi... Vou aproveitar e comer aqui. Roupa nova ? - Disse Carol e olhou para a minha saia xadrez preta e vermelha com suspensório preto e minha gravata preta em cima da minha blusa branca com mangas longas.- A nossa escola não é anime japonês.

– É uma roupa nova, não fale da minha roupa, Sr.ª anos 60. - Disse e fomos comer, ao terminar chamei o meu pai e fomos para a escola quase às 07:00 horas da manhã.

– Chegamos, Anabella, tente não me ligar. - Disse o meu pai com o maior carinho do mundo (para não falar o contrário doloroso para mim), levou as malas à escola e foi-se embora.

– Se um dia você tiver que voltar para casa, você será bem - vinda na minha. - Disse Carol a mim.

– Obrigada. - Respondi.

Depois disso fomos para a diretoria onde pegamos a chave do quarto e entregamos as malas para uns homens para levarem ao nosso quarto, um dos homens que carregava as malas estavam com a chave, para que nós pudéssemos conhecer melhor a escola, ao caminho um garoto nos parou e começou a falar.

– Estão perdidas ? - Perguntou o garoto com um tom de preocupação na voz.

– Não, estamos dando apenas uma olhada na escola, sabe, só para conhecer. - Respondi.

– Conheço muito bem aqui, poderia apresentar os lugares daqui a vocês - disse o garoto como se referisse a pessoas em vez do instituto - sou Leonardo.

– Prazer Leo, sou Carol e ela Bella, é o mais bonito daqui ? - disse Carol olhando a beleza dele e eu dei uma cotovelada nela - aquele jardim logo ali atrás, é bem bonito, tem mais jardins assim ?

Ele conversou sobre os jardins e foi nos apresentando o instituto, as dezenas de salas de aula, as áreas de lazer foram que me chamarão atenção: parques, piscinas enormes, bibliotecas gigantes, teatro, quadras esportivas, estúdios de músicas e muitos outros.

Quando ele foi embora eu e Carol fomos ao nosso quarto arrumar o guarda-roupa, chegara ao meio dia e fomos almoçar, saímos do almoço, pegamos nossos notebooks e sentamos em cadeiras extremamente confortáveis e comecei a usar o twiter.

Tuitei como tinha gostado do instituto e coloquei o nome dela, depois de 4 minutos chegou mensagem direta e dei um pequeno grito estérico.

– Que me matar garota ? - Perguntou Carol.

– Não agora Carol, escute: Olá, talvez possamos nos encontrar de repente, talvez estudamos no mesmo instituto ou talvez não.Carol, sabe quem escreveu isso ? O Garcia, sabe mais ? Mensagem direta, ou seja, ele me segue e começou a falar comigo, ele estuda aqui.

– Não fique tão cheia de esperanças, talvez tenham hackeado, alguém pregando uma peça em você, mas se isso for realmente verdade, eu fico muito feliz, finalmente conhecê-los. - Disse Carol com tom sonhador.

– Ah, mas se for hackeado, não poderemos conhecê-los aqui, mas são apenas garotos de uma banda, não vou me iludir. - Disse com voz dramática perturbando-a e voltou a cara para o notebook , dando de ombros.

Escrevi um oi a ele e perguntei como ele saberia que seria eu quando me visse e se podia confiar nele.

"O.k. Então, para provar você pode me ver hoje, agora, aqui na escola mesmo."

"Seria um prazer, um lugar público, na praça daqui. Se você ver uma personagem de anime fora da televisão do lado de uma menina dos anos 60, saberá quem sou eu. Vou passar no quarto para guardar as minhas coisas e vou direto para a praça em 7 minutos chego lá, até mais."

"Até mais."

Desliguei o computador, não perguntei a ele com qual roupa ele estaria vestido, porque de longe eu o reconheceria, não importa a roupa que estivesse vestido. Avisei para Carol e ela deu um gritinho parecido com o meu, fomos no quarto, guardamos os notebooks e descemos para a praça e em exatos 7 minutos estávamos lá.