Coming Around Again escrita por Monica Alice


Capítulo 9
O Pior Vem Depois.


Notas iniciais do capítulo

Oii =]

Pessoal , falo que não atrasar mais e na primeira oportunidade apareço depois de duas semanas. Peço Desculpas pelo atraso, estou no meio do periodo de provas e mal tenho me alimentado de atarefada que estou.

Quero pedir desculpas pelo reviews que voces deixaram e tambem não respondi, li e amei cada um deles.

Volto sabado com um capitulo e domingo com outro sem atrasos.

Beijoss



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Atordoada. É assim que estou sentada no sofá vendo Gale, Finnick e Marvel se esforçando ao maximo  para segurar Peeta na cadeira enquanto Annie sem nenhum pudor tira a calça de Peeta deixando livre o comprido e profundo corte causado por um caco de vidro que permaneceu preso a sua perna, enjoada e sofrendo pelo gritos abafados de agonia e dor que Peeta solta enquanto morde um almofada, saio da sala antes que todos notem a minha presença e façam suas perguntas. Encostada no balcão da cozinha tentando entender o que aconteceu e como chegamos a isso, mas agradecendo em meus pensamentos a ajuda de Finnick e Marvel se não fosse por eles não teria conseguido passar do terceiro degrau com Peeta.

Perdida no meio da nevoa que esta meu raciocínio tentando controlar os tremores nervosos das minhas mãos mal noto a presença de Gale que chegou como um gato e parou silenciosamente no portal da porta, antes que retomar o controle das minhas pernas já estou indo na sua direção e sem hesitar um segundo ele me abraça.

- Quero morrer. – digo fungando aninhada por seus braços.

- Antes de morrer vai ter que me explicar o que aconteceu. – o que eu pensava vir em pergunta veio em tom de afirmação. – E muito bem.

- Eu... – começo a dizer, ate ser interrompida por Finnick.

- Vamos ter que leva-lo para o hospital, o sangramento aumentou. - ele diz arfando. – Você vem?

Já me adianto a dizer que sim quando percebo que a pergunta não foi feita a mim, fico presa numa tênue linha entre o alivio de não ter que ir e o medo de algo mais serio acontecer a Peeta e a culpa ser totalmente minha, sem hesitar saio em disparada para a sala onde já estão levando Peeta.

- Eu também vou. – digo

- Você fica – Finnick diz fechando a porta.  – Annie vai cuidar de você.

Nem é me dada a chance de responder, antes que tente indagar alguma coisa a porta fecha ruidosamente na minha frente me deixando estática diante de todos o acontecimentos.

- É melhor se sentar. – viro me para Annie com os olhos tão lacrimoso quanto os meus. – Quer água com açúcar? Ou alguma outra coisa?

- Não. – digo. – Só preciso descansar um pouco.

Deito no sofá com a cabeça apoiada no encosto sentindo os dedos de Annie deslizarem suavemente pelos meus cabelos, e lentamente sou envolvida pelo sono. Quando acordo estou deitada na minha cama , vasculho em vão o criado em busca do celular ou alguma outra coisa que me situasse ao horário. Desisto da procura, troco minha camisola por uma calça e uma blusa e saio do quarto.

Chego na sala encontro Johanna e Annie entretidas ocupando cada uma metade da sala com seus vários livros, tão distraídas que nem notam minha presença ate que eu propositalmente fiz um ruído com a garganta.

- Acordou burguesa. – O Johanna e seu humor Acido, não sei como ainda não me acostumei.

- Que horas são? – pergunto com a voz rouca. – Acho que dormi demais.

- Se um dia inteiro não for dormir muito, não sei o que é. – Levo alguns segundos para entender o que Johanna diz.

- Como assim. – digo ainda confusa. – eu deitei aqui no sofá para cochilar e só.

-  Quando os meninos voltaram Gale decidiu te dar um calmante e sem quere errou na dose. – Annie explica. – Você esta bem?

- Sim. – digo respondendo a sua pergunta. – Onde estão os meninos?

- Gale e Finnick foram no mercado e Marvel saiu com a Madge. – fala Annie.

- Só pra varia um pouco – diz Johanna sem pensar.  – Não que eu me importe.

- E Peeta? – pergunto receosa.

- Esta dormindo la embaixo, também sete pontos na perna. – novamente Annie me explica.

- Ok. – Diz Johanna um pouco alto demais. – Fica claro que foi ela quem começou o assunto, o que foi que aconteceu.

Ainda não estou preparada para explicar o que aconteceu quando na verdade nem eu mesma entendo, num momento estou vendo a alegria nos olhos de Peeta e no outro estou de frente a fúria de Cato coisa que não é natural dele.

- Eu beijei Peeta.  – digo de cabeça baixa. – E acho que Cato pode ter visto.

- Então foi Cato quem fez isso, com Peeta? – Pergunta Johanna sem nem se dar ao trabalho de esconder sua empolgação. – Mas Peeta também deu algum certeiro no Cato né?

-  Na verdade fui eu, Cato ia acertar as contas comigo... – faço uma pausa para trazer de volta cada segundo daquele momento. – Peeta entrou na minha frente e desviou o golpe.

- Aquele desgraçado me paga. – Ninguem percebeu quando Gale entrou silenciosamente em casa e veio ate a sala.

- Não foi culpa dele. – digo. – Não era ele...  – fico engasgando procurando as palavras para tentar definir o estado de Cato. – Ele... ele estava alucinado.

- Isso não é desculpa para levantar a mão para uma mulher. – Vejo a raiva contida nas palavras de Gale, é quase palpável sua ira. – Piora muito o fato de essa mulher ser você, mas ele vai ter troco.

Sem controle dos meus atos, agarro os braços do meu irmão pedindo desesperadamente para que ele deixe que resolva o que eu mesma comecei, não sei definir se é o medo da justiça de Gale ou a culpa por ter feito o que fiz com Cato afinal eu dei os motivos para ele fazer o que fez. Quando Gale concorda em deixar por minha conta tenho certeza de que ele não vai deixar por minha conta.

Marvel chega trazendo Magde consigo conversei com ela apenas uma vez quando fui com Annie comprar o vestido mas não posso negar que gostei muito dela e de sua simpatia, o clima não é um dos melhores parte pelo ocorrido comigo e outra parte pelo corte que Johanna arruma a cada investida de Madge em uma conversa, penso que se conseguir lembrar depois vou averiguar essa rixa dela com Madge.

A cada tentativa frustrada de começar um assunto a tensão fica mais espessa, aproveito a deixa de Marvel para sair em busca de um refrigerante para sair um pouco. Embora Marvel seja uma eterna criança fico agradecia por ele ser o mais maduro de todos quando preciso, vamos caminhando lentamente um ao lado do outro ate chegarmos a lanchonete na esquina, fico esperando do lado de fora olhando para o que foi o local onde presenciei a transformação de Cato.

A reconheceria de longe, mesmo tendo a visto uma única vez. Caminhando lentamente pela rua como se tivesse procurando alguma coisa ela passa por mim sem nem se dar ao trabalho de me olhar. Fico na hesitação de ir atrás dela ou esperar Marvel, acabo por ir atrás com os outros me explico depois.

- Procurando alguma coisa? – pergunto, fazendo com ela se vire para ficar na minha frente, pensei que ela fosse ficar surpresa em me ver não podia estar mais enganada.

- Estava procurando você, e parece que encontrei. – ela diz olhando profundamente nos meus olhos. – Podemos conversar?

- Sim. – digo, seguindo seus passos ate um banco na rua, o silencio que se segue depois que nos sentamos me deixa tensa sobre o que eu estou fazendo, então resolvo quebra-lo.

- De onde você conhece Cato? – pergunto, ela examina cada traço do rosto em busca de alguma coisa que não sei definir o que é, ate que ela solta.

- Você não gosta do Cato, nunca gostou. – ela fica em silencio ainda me analisando, a sua afirmação me deixa completamente desarmada e infelizmente não posso negar. – Pior que não gostar você o iludiu brincou com os sentimentos dele a troca de nada.

Uma raiva começa a germinar dentro de mim, não pelas suas palavras mas, por toda verdade que existe por trás delas. Realmente brinquei com os sentimentos do Cato sabia o quanto ele me amava e mesmo assim o trai com Peeta sem nem ao menos pensar no que ele sentia, e o resultado estou colhendo agora.

- Foi Cato que não confiou em mim. – digo, segurando o choro.

- Cato! Como confiar em alguem que faz o que fez, beijar na frente de todos o irmão do namorado. – ela diz, sem medir as palavras que saem de sua boca. – Que espécie de pessoa é você? Não consigo entender o motivo de você traia alguem como Cato.

- Quem é você pra chegar jogando essas coisas na minha cara? – pergunto furiosa.

- Eu? – ela gargalha alto sem se importar com a atenção que esta atraindo.  – Eu sou a amiga que estive com ele quando você não podia. Eu sou a garota que distraia a cabeça dele quando você estava com Peeta a tiracolo.

De repente me lembro da relação a distancia que tinha com Cato, do modo como ele não me contava sobre seu dia, não fazia questão de me ter na sua vida. E de como eu também não me importava muito com isso, afinal a única coisa que realmente pedi a Cato foi que me apresentasse a sua família e me arrependo amargamente.

- Clove? É esse seu nome, não é? – pergunto.

- Sim. – ela responde, deixando voltar o silencio antes que existia entre nós, me permitindo pensar e botar os pensamentos em ordem.

-  Foi você. – digo. – Não foi Cato quem me viu, você quem contou para ele. Por que?

- Por que eu... eu.. Amo Cato – ela diz num fio de voz. – E ele me olha como amiga.

Fico estática com a sinceridade de Clove não posso negar que com isso ela ganhou meu respeito.  

- E onde você estava quando ele resolveu afundar? – pergunto.

- Não faz muito tempo, foi quando ele resolveu firmar o namoro de vocês, fui idiota eu sei mas, não pude evitar me sentir traída, deixei de lado os anos de amizade por um ciúmes bobo e irracional. – ela faz uma pausa respirando fundo como se doesse ate hoje.- Deixei que uma colega nossa chamada Foxface o levasse para o grupinho dela e o resultado foi esse.

- Ate que enfim te encontrei, vamos embora. – Marvel chega soltando os pulmões no meu colo.

- Marvel me da dois minutos. – digo. – Por favor.

Ele sai tornando a me deixar sozinha com Clove, sei que a maioria das coisas que ela me disse é verdade e por mais que tenha jogado com Cato não posso deixar com que ele jogue sua vida fora. E não vou.

- Me encontre amanha na lanchonete às duas horas. – digo me levantando. – Vamos salvar Cato.

Saio em disparada na direção de Marvel impaciente me esperando na porta do prédio.

- Desculpe – digo sorrindo.

-  Você pede para vir comigo e com muito custo e minha ajuda consegue para fazer isso. – ele diz emburrado.  –To morrendo de fome.

As escadas ate o nosso andar é curto mas cada vez que nos aproximamos do no apartamento um perfume exageradamente doce e enjoativo fica mais forte, quando espero que Marvel abra a porta sei que já senti esse perfume antes.

- Chegamos.- grita Marvel, que fica tão surpreso quanto eu quando não recebemos nenhum grito de volta, ao contrario disso somos recebidos por Finnick e Johanna mais tensos do que quando os deixamos.

- Kat, tem alguem te esperando na sala.  – Finnick diz. O Perfume, o silencio de Johanna e o resto do pessoal faz com que cada vez eu tenha mais certeza que alguma coisa esta errada.

Caminho a passos lentos em direção a sala contendo a ânsia de roer as unhas, na porta o perfume fica ainda mais enjoativo me dando náuseas, acelero o passo para chegar e abri logo a janela, para simplesmente dar de cara com Effie sentada no sofá, tão desconfortável quanto eu.


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Notas finais do capítulo

Peço desculpas (de novo) pelo capitulo que não ficou muito bom e pelos erros, seu fosse revisar so iria postar final de semana.

Então até sabado galera.

Beijoos.