Marcas Do Passado escrita por Isabelle Soares


Capítulo 7
Capítulo 7 – Quero a minha filha de volta!


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos!

Desculpem-me pelo tamanho do capítulo. E que eu não estava muito inspirada.

Quero fazer um acordo com vocês, se algum de vocês recomendarem esta Finc, eu postarei o próximo capítulo ainda nesta semana.

Agradeço a claragb, marcia maraia, michele djenifer, Simone Salvatore,
SILVANA CULLEN, matiussi, Cris Rodrigues, Kwany, BrendinhaSantos, Breakingdawnlove, moniquita e Eclipse She pelos comentários. Agradeço, também, aos 86 leitores que estão acompanhando esta história.

Boa Leitura!



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Senti as palavras afundarem o meu coração e o desespero tomar conta do meu corpo.

Ela desapareceu. Nós estávamos brincando do esconde e quando eu fui procura-la ela havia sumido. – explicou Anne.

– Tem certeza que procurou em todos os lugares?

– Sim. Por toda a praça e nas ruas próximas.

– Eu quero a minha filha de volta! – gritei desesperada.

Onde estaria ela? Poderia estar perdida nessa chuva. E Se alguém a sequestrou? Não gostaria nem de pensar nisso. Nesse mundo há tantas pessoas más. Que Deus a proteja!

– Nós só estávamos esperando você chegar para comunicarmos a polícia. – informou Ruth.

– Não deviam ter esperado!

– Vai dar certo. Nós vamos encontrá-la. – falou Anne.

Ruth foi ligar para a polícia enquanto eu andava de um lado para o outro. As lágrimas começaram a cair rapidamente. Como ela estaria agora? Estaria ferida? Ou pior. Ai! Eu não conseguia pensar em outra coisa. Eu só quero que ela esteja comigo.

POV Edward

A primeira atitude que me veio à cabeça foi ligar para a minha mãe. Ela cuidou de três crianças. Saberá cuidar de Sophie.

– Oi. Edward? – minha mãe falou do outro lado da linha.

– Oi mãe. Você poderia vir aqui em casa?

– O que houve meu filho?

E agora como eu iria explicar a ela?

– Mãe aqui em casa eu te explico. Traga remédios, ok?

– você está doente?

– Não são para mim.

– Tudo bem. Eu estou indo.

Ela desligou e eu agradeci por não ter prolongado a história. Eu explicaria tudo quando ela chegasse.

Fui até o quarto e vi que Sophie tremia. A febre só pode ter aumentado.

Corri ao banheiro e molhei um pano. Coloquei na testa dela. Isso iria servir até a minha mãe chegar.

Limpei a bagunça do quarto rezando para que ela chegasse logo. Eu estava preocupado com a menina. A campainha tocou e corri para atender.

– O que aconteceu meu filho? – ela falou já tocando em minha testa.

– Eu não estou doente, mãe.

– E quem está?

Levei até o meu quarto e apresentei Sophie a ela.

– Essa é a Sophie, mãe. Sophie essa é a minha mãe.

Sophie estendeu a mão a ela sem falar nada. Minha mãe estendeu um sorriso e apertou a mãozinha dela.

– Eu a encontrei perdida no meio da rua. E nós estávamos tentando encontrar a mãe dela, mas ela ficou doente.

– Bela atitude meu filho. Cuidar de uma criança perdida.

– Obrigado.

– Tio Edward, eu estou com dor de cabeça.

Peguei-a no braço e deitei-a em minha cama. Minha mãe pegou o termômetro e colocou debaixo do braço dela. Esperamos alguns minutos e ela retirou o termômetro.

– Está com trinta e oito. Está alta.

– O que eu faço?

– Vou dar um remedinho para passar a febre. Enquanto isso mantenha a compressa na testa dela.

Molhei o pano novamente e fiz o que a minha mãe pediu.

– Tio Edward?

– O que?

– Você não tem filho?

– Não princesinha.

– Eu gostaria de ser sua filha.

– Você já tem um pai, linda.

Antes que ela respondesse, minha mãe voltou com o remédio.

– Tome bebê.

Sophie tomou e depois sorriu.

– minha mãe disse que se eu tomasse o remédio direitinho, eu iria ficar boa logo.

– Claro que vai. – minha mãe respondeu.

– Vou fazer um chazinho para ela.

Ela saiu e eu liguei a TV. Estava passando luta livre. Ás vezes eu gostava de assistir. Já ia mudar de canal quando ela me interrompeu.

– Não mude tio Edward. Luta livre é legal.

– Você gosta? Eu nunca ouvi dizer que uma garotinha gostasse dessas coisas.

– Tio Jake fazia apostas comigo. Não conte isso para mamãe.

Ri do que ela disse. Emmett gostava de fazer apostas comigo quando éramos crianças.

Eu aposto no azul. – falei.

– Vai perder. O vermelho é melhor.

– Não tem como saber.

– Tenho sim. Uma vez eu apostei nele e ele ganhou.

– O azul também já ganhou.

– Aposto cinco dólares que o vermelho vai ganhar.

– Aposto cinco dólares que você está errada.

– apostado.

Tocamos as mãos e sorrimos. Minha mãe entrou no quarto com o chá e ofereceu a Sophie. Ri da careta que ela fez.

– Tome querida.

– Não gosto de chá.

– O que é isso? Pensei que fosse inglesa. – falei.

– Eu sou, mas eu não gosto de chá.

– Tome bebezinha. Você ficará boa se tomar esse chá.

– Mas tem gosto de mato.

– Vou até a cozinha e quando eu voltar quero ver essa xícara vazia.

Minha mãe saiu e Sophie olhou para mim.

– aposto cinco dólares que você toma esse chá. – ela falou sorrindo.

Ri mais uma vez. Quando eu era pequeno, não era adepto dos chás da mamãe. Eu desafiava Emmett a tomar e ele acabava aceitando.

– Eu faria isso se não estivesse doente, mas como você está, aconselho a tomar.

Ela tomou o chá fazendo careta.

– Pronto! Eu consegui.

– Eu sabia que conseguiria.

Olhamos para a TV e vimos que o resultado da luta já havia saído e o vermelho havia ganhado. Sophie comemorou e brincou com a minha cara. Fiz cócegas nela e ela parou. Ficamos conversando até ela dormir.

Fiquei observando-a. Quem seria a mãe dessa garota? Ela tinha sorte por tê-la como filha. Minha mãe entrou no quarto e também observou o sono de Sophie.

– Ela é muito bonita! Se eu não soubesse que ela estava perdida e se eu não te conhecesse, diria que ela é sua filha.

– Que ideia mãe!

É verdade! Ela se parece com você. Até no fato de não gostar de tomar chá. Ainda bem que ela não tem um irmão como Emmett para tomar o chá por ela.

– Eu sempre tomei os seus chás mamãe. – mentira!

– Eu sei que não.

– Agora é sério. Tem que ligar para delegacia e informa-los que você a encontrou. A mãe dessa garotinha deve estar desesperada, coitada.

– Vou fazer isso. Mas, mãe ela está doente e dormindo. Não podemos entrega-la agora.

– Marque um encontro para amanhã cedo.

– ok.

Peguei o telefone e liguei para a polícia e informei-os sobre Sophie, descrevi-a e marquei um encontro para o dia seguinte na The Whartons Studio, onde provavelmente a mãe dela trabalhava. Desliguei o telefone com a sensação de dever cumprido. Amanhã seria um grande dia.

POV Isabella

A polícia havia chegado há algumas horas atrás e estávamos à procura dela no último local que ela havia sido vista. E até agora nada. O medo de perdê-la aumentava cada vez mais. Nunca desistirei de encontrar a minha filha.

Arrependi-me de ter vindo para Los Angeles. Essa cidade só me traz coisas ruins. Primeiro o reencontro com Edward, que seria impossível se eu tivesse em qualquer outra cidade, e depois o desaparecimento da minha filha. O que viria agora? O pior é que eu tenho que ficar. Que droga!

– Senhor, acabaram de receber uma ligação da delegacia. – um dos policiais falou para o major.

– Certo. Transfiram a ligação para mim.

Fiquei ao lado dele escutando. Poderia ser alguma notícia de Sophie.

A expressão nervosa dele deu lugar a um sorriso. Deveria ser algo bom. As minhas esperanças começaram a florescer. Ele desligou o telefone e olhou para mim.

– Encontraram a sua filha!

Respirei aliviada. As lágrimas começaram a cair, mas dessa vez era de felicidade.

Ela está bem? Quem a encontrou? Ele vem deixa-la hoje?

– Calma senhora! Uma pergunta de cada vez.

– Desculpe.

– Eu entendendo. Um cara encontrou sua filha exatamente no local onde estamos. Segundo ele, a menina estava encharcada da chuva e estava perdida. Ele a levou para casa em segurança. E a pouco informou a polícia do achado.

– Como vou saber que ele é de segurança?

– Senhora, você acha que alguém com más intenções iria informar a polícia sobre a sua filha?

– Não.

– E então?

– Certo quando ele vem deixa-la?

– Ele disse que ela está doente, por isso não vem entrega-la hoje. Amanhã ele vai deixá-la na The Whartons Studio.

– The Whartons Studio?

– Sim. Qualquer coisa, se ele não trouxer ou não quiser entrega-la, nos chame.

– Certo. Obrigada policial.

Apertamos as nossas mãos e eles saíram. O caso havia sido resolvido. Entrei no meu carro com Ruth e Anne. Fiquei a pensar sobre o ponto de encontro. The Whartons Studio. Como ele sabia onde eu trabalhava? Ninguém sabia que Sophie era minha filha. Bom, pelo menos ainda. Será que era alguém conhecido? Afastei esse pensamento inseguro da minha cabeça. O importante é que minha filha estava a salvo.

...

Na manhã seguinte, saí de casa o mais rápido que pude. Estava ansiosa demais para encontrar a minha pequena. Tentei me concentrar somente na minha filha. Em como ela estaria. O Major havia me dito que ela estava doente. Devia ser um resfriado por causa da chuva. Sophie sempre ficava resfriada depois de uma aventura assim.

Parei em frente à The Wharton Studio. Procurei em volta e não achei ninguém. Devia estar cedo demais. Entrei e tomei um café para me acalmar. Os meus olhos não saiam da entrada. Já estava pronta para sair novamente, quando vi a minha pequena correndo na minha direção. Abracei-a com toda a minha força. Sentindo o cheirinho dela novamente. Depois a analisei bem. Ela não estava ferida e parecia normal.

– Estava com saudades de você, mamãe.

– Eu também, minha flor. Nunca mais faça isso de novo. Está ouvindo?

– Estou. Desculpe-me mamãe. Estou de castigo?

– Deveria, mas não está.

– Oba!

– Sophie, onde está sua mãe?

Olhei para cima e vi quem era o salvador da minha pequena. Edward, ele estava diante de mim novamente. Gelei ao vê-lo. Sophie estava com o pai esse tempo todo e não sabia. Senti o meu segredo se desintegrar.


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Notas finais do capítulo

Até mais!