W.I.B - Women In Black. escrita por Sabaku no Emily, Kaya Minami


Capítulo 8
Invasão.


Notas iniciais do capítulo

YO MINNA!

VÃO LER, VÃO LER.
*-------------------*


Boa leitura ♥.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357975/chapter/8

–Você vai também, Tsunade-sama? –Eu perguntei, sorrindo.



–Mas é claro. Acha que eu vou perder o barraco? –Ela disse, com um sorriso satânico estampado na cara, que me fez arrepiar um pouco. –Eu dou de tudo pra acabar com aquele pervertido.



O olho esquerdo dela começou a pular e ela, como num reflexo ergueu seus punhos.



–T-Tsunade-sama... –Hinata começou a falar.



Todas nós olhávamos para Hinata e balançávamos a cabeça, negativamente. Ela pareceu não entender o recado porque ela nos olhou bastante confusa.



–Q-quem é esse pervertido que a senhora tanto fala? –NÃO, HINATA! NÃO FALE DO JIRAYA COM A TSUNADE-SAMA!



Tsunade estava de costas para Hinata. Eu pude ver sua aura negra sair novamente e me arrepiei. Ela apenas virou a cabeça diabolicamente para Hinata, que estava sem entender absolutamente nada.



Bem, a Hinata é a que entrou por último aqui na WIB, então, não podemos culpar sua inocência. O que ela fez para entrar? Não queiram nem saber. Ela é ótima em luta. Faixa preta em várias artes marciais.



Mas, Tsunade-sama parece não ligar para isso. Ela fechou a mochila de munições bruscamente e literalmente arremessou na cabeça da Hinata. Coitadinha. Só vi ela voar pra fora da sala. Escutei seu corpo batendo na parede do lado de fora e o estalar dos ossos.



A Temari riu muito e ficou com pose de bonitona, a TenTen ainda um pouco corada, fez uma careta para a cena, enquanto eu a Ino assistíamos tudo e tentávamos catar as outras mochilas que Tsunade-sama jogava.



–É AQUELE IDIOTA DO JIRAYA! EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO! ERO!– Foi jogando tudo até que percebeu que as mochilas haviam se esgotado e suspirou, apertando os punhos, fortemente. Eu e a Ino estávamos com tanta mochila, que quase caímos no chão.



–Ok... –TenTen disse, passando a mão na cara.- Vamos, garotas.



–Calma, eu tenho que procurar sobre o Shikamaru, o Kiba e o loirinho que a Sakura esqueceu de falar o nome. –Temari olhou para mim.



–Uzumaki Naruto. –Eu disse, ainda carregando as mochilas.



Tsunade-sama congelou.



–O-oquê? –Ela arregalou os olhos, se virando para mim. –C-como?



–Uzumaki Naruto. –Repetiu Ino. Temari colocou a mão na cara. –Tá ficando surda, já?



Eu pude ouvir Tsunade contando até um bilhão.



–Eu sei quem ele é. –Ela abaixou a cabeça e apertou os olhos. –Eu tive uma missão contra a CIA. O objetivo era impedir Minato, o pai de Naruto a entregar alguns papéis aqui no Japão. Eu falhei por que ele havia trago o seu filho prodígio para a missão. Ele devia ter uns doze anos de idade, Sakura. –Ela olhou de canto para mim, com uma expressão séria. –Tome cuidado. Até para você que é conhecida mundialmente. Você pode ter finalmente alguém à sua altura.



Eu juro que odiei o que a Tsunade-sama falou. Dividir coisas não é lá o meu forte. Senti uma inveja imensurável. Fiquei paralisada e comecei a me lembrar desse garoto.



As coisas começaram a se embaralhar em minha mente, por dois segundos até que respondi.



–Entendido, Tsunade-sama. –Eu disse, extremamente séria.



–E quanto ao Shikamaru, Temari... Ele é um bom estrategista, assim como você. Eu peço que nunca duvide de sua capacidade mental.



–E quanto ao cabelo de pato? –Ino interveio, largando as mochilas e apoiando a arma em seu ombro.



–Uchiha Sasuke? –Tsunade riu de lado. –Pode se dizer que ele é um cara brilhante. Tome cuidado com a pontaria dele, Ino. Ele sabe ser discreto.



–Umpf. –Ino jogou sua franja e fechou a cara. –Ele é patético.



–E tem mais uma coisa, Tenten. Aquele que você encontrou...



–Eu já sei... –Ela disse, abaixando a cabeça.



–Hinata... –Tsunade se virou para a mesma. –Mesmo ele sendo de sua família, não hesite.



Hinata olhou para baixo, triste e apenas afirmou com a cabeça.



–Mais uma coisa, garotas. –Tsunade disse, chamando a nossa atenção. –NUNCA, em hipótese alguma se apaixonem pelos garotos da CIA. Podem parecer atraentes para vocês. Musculosos e inteligentes. Mas são como sabão escorregadio, entenderam? Botem uma coisa na cabeça de vocês. A CIA sempre foi e sempre será inimiga da WIB. A Sakura é testemunha ocular, assim como todas vocês.



–Wakata! –Dissemos em coro antes de sairmos para a sala de vestimentas.



Eu abri meu armário assim como todas as outras garotas. Retirei minhas roupas e coloquei rapidamente a roupa especial de missões. Ela é toda negra e justa ao corpo. Tá certo que ela define bem mais nossos membros e que é ridícula, mas é necessário. Graças à tecnologia japonesa, ela é anti-queimaduras e ainda é blindada na parte do peito e tem algumas coisinhas a mais, como o capacete que tive que colocar. Todas as outras fizeram o mesmo. TenTen estava bastante quieta, e bem constrangida. A entendo.



Os garotos teriam uma hemorragia nasal quando nos vissem. Principalmente Tsunade-sama.



Saímos de lá rapidamente, temos que pegar a Yumi o mais rápido possível. Entramos no nosso jato, que era quase uma arma por fora e por dentro quase uma sala de um hotel luxuoso. Ele se camuflava a noite por ser bem escuro, mas Tokio não facilitava com todas essas luzes, então tivemos que voar mais alto.



–Tsunade-sama, essa altitude está boa. –Eu disse, ao lado dela.



–Hai! –Ela disse, concentrada.



Normalmente, era eu que dirigia, mas hoje, eu deixei ela tentar.



Ok. Ela me obrigou.



Ino observava as pessoas lá em baixo. Eu tinha certeza que seus olhos estavam brilhando.



–Todos com cinto? –Eu perguntei, olhando para trás, para checar.



–Sim! –Temari se virou e uma tela se ergueu perante á ela. Com certeza estava checando os últimos detalhes. –Podemos descer aqui!



–Concordo... –Disse Hinata ao examinar sua tela.



–Seria ótimo surrar o Uchiha maligno. –Ino riu.



–Nada de surras. –Tsunade a advertiu. –Quanto menos formos vistas, menos problemas teremos. O plano é com a Sakura.



–Primeiro a gente tem que achar onde a base fica e tirar uma planta do lugar. –Eu suspirei. –Não se esqueçam que essa é a primeira parte do plano. –Eu disse após colocar a mão na cabeça. –Então não baguncem muito às coisas, tudo bem?



–Hai... –Ino disse, tediosa.



Hinata ficou calada a maior parte do tempo, até Tsunade descer o jato de jogar as coisas nela.



–Você fica aqui, tudo bem? –Tsunade disse. – Se alguém chegar, atira.



–M-mas Tsunade-sama... Você não disse para não fazermos muito...



–Esquece isso e atira. –Ela falou.



–H-hai... Boa sorte!



–Para você também, Hinata. –Tsunade falou. –Logo sua ajuda chegará. Não se preocupe.



Ela apenas afirmou com a cabeça.



Tsunade tinha parado em uma colina, longe do centro e perto das oficinas. Como o jato estava no topo, ninguém poderia vê-lo. Pegamos nossas armas, os detectores e os adicionais e saímos dali, o mais rápido possível.



–Ok, garotas. O plano é o seguinte... –Eu disse, chamando a atenção delas e colocando meu relógio perto delas, abrindo um holograma dos locais. –Eu e a Ino ficamos com as dez oficinas e postos de cá. E vocês com os de lá. Assim ganhamos tempo. Eu estou dividindo de modo que sempre fiquemos perto uma das outras, então prestem bastante atenção e sempre procurem da esquerda para direita. Estaremos sempre por perto.



–Hai! –Disse Tsunade-sama, já saindo e arrastando as outras duas.



–Boa sorte! –Acenei.



Elas não responderam, já estavam longe.



Eu e Ino nos entreolhamos e afirmamos com a cabeça. Com certeza estávamos pensando a mesma coisa.



–Por ali. –Ela disse, apontando para a primeira oficina.



Nós tivemos que sair nos escondendo de tudo, subindo nas árvores, camuflando em becos. Vinte minutos depois, tínhamos checado oito oficinas e um posto.



Eu e Ino entramos em um beco mais que imundo, ao lado de uma oficina e colocamos o detector de metais. Ele começou a apitar loucamente.



–Desliga isso, Ino! –Eu disse, preocupada com o barulho.



–Não dá!



–Desliga!



–Não dá, Sakura-porca! –Ela estava mais apavorada que eu.



Eu tive que pisar no detector pra ele parar de apitar. Qual é!



–Deve ser aqui. –Ela disse, retirando o capacete.



–É... –Eu disse, examinando cada canto daquele beco imundo. Abri a tampa da lixeira, nada. Olhei embaixo, nada.



–Vamos arrastar essa lixeira daqui. –Ino disse.



–Vamos. –Retirei o capacete.



Nós tentamos arrastar a lixeira, sem nenhum sucesso. Era muito pesado.



–Não vai dar, Ino.



–Espera... –Ela tirou de seu bolso uma cápsula pequena e jogou lá dentro. –Esqueceu dessa aula?



Eu apenas ri e apoiei meu ouvido esquerdo na lixeira. Não escutei a capsula bater em seu fundo.



–Em três... Dois... Um... –Escutamos uma explosão enorme e fomos nos deslocando para dentro da lixeira. Nossas roupas nos permitiam escalar superfícies planas. Era como cola. Graças à bomba de fumaça, ninguém nos viu entrar.



Sorri.



Eu tô doida pra pegar esse loiro.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?

P.S.: Leitores fantasmas, caso não queiram duas autoras enfurecidas, com raiva e sem vacinação em suas casas, SE PRONUNCIEM Ò.Ó.

Hahaha, brincadeira (em partes, a gente é vacinada sim). Amamos vocês!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "W.I.B - Women In Black." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.