Leave Out All The Rest escrita por Luuh Evans


Capítulo 17
Capítulo 17 - O Vago de uma Explicação.


Notas iniciais do capítulo

Vocês vão me estrangular, né não? :)
Façam isso não e.e'
Mas enfim e.e'
Aí está o capitulo 17 lõl
Boa leitura :33



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~SOUL POV’S ON~

- Stein-sensei – Diz Maka batendo na porta daquela casa remendada que dava calafrios em muitos.

Quem atendeu foi Marie. Ficou um pouco espantada no começo, mais logo abriu um sorriso e me abraçou.

- Entrem, por favor. Stein está no escritório. Vou fazer um chá para vocês. – Fala Marie mantendo o sorriso, e indo toda alegre para a cozinha.

Eu e Maka nos dirigimos até Stein, que estava de cabeça baixa.

- Então finalmente acordou, Soul.

- É... – Digo me aproximando um pouco. – Maka me trouxe aqui para eu explicar o que sei.

- Muito bem... Sentem-se. – Diz Stein se virando para nós e empurrando sua cadeira a frente um banco. Onde eu e minha parceira nos sentamos.

Depois de fazer umas breves complementações da explicação anterior de Maka sobre aquela sala e aquele demônio, começamos com o que realmente interessa.

- Ele me disse que estava lá novamente pelo fato de minha alma estar enfraquecendo. E não quis me contar o que estava fazendo isso.

- Stein-sensei, não acha que... – Disse Maka, sendo interrompida.

- Sim. Parece que isso definitivamente não se trata de um fator natural. Uma força externa está fazendo sua alma enfraquecer, Soul.

- Fator externo...?

- Você saiu usando o sangue negro, não foi Soul? – Pergunta Maka.

- Sim.

- Pensei que você tinha que estar na forma de arma, e Maka te manuseando.

- Aquele demônio falou que de algum jeito nós estávamos ligados. Nossa alma tinha uma fraca conexão. Mas que ainda não era o suficiente para usar a insanidade como estratégia de ficar mais forte.

- Então como conseguiu? – Perguntou Stein

- A-a-a-ah..... – Tento dizer, enquanto Maka corava violentamente.

- Aqui está o chá de vocês – Cantarolava Marie, enquanto adentrava o cômodo.

- Arigato, Marie-sensei. – Falou Maka, abrindo um sorriso.

- Trouxe café para você, Stein.

Ele pegou o frasco e a agradeceu com um olhar menos frio do que o de costume.

Marie se retirou.

- Enfim... Eu usei o sangue negro de uma forma muito diferente. Comecei a tocar o piano de lá. Ligando ainda mais nós dois. Maka deve ter sentido a pressão também. E peço desculpas por isso, Maka. Para conseguir voltar, tivemos que usar um pouco de sua energia.

- A-ah, sem problemas Soul.

~SOUL POV’S OFF~

.

~STEIN POV’S ON~

- Muito obrigada por aparecerem, crianças! Fiquei muito feliz em saber de sua volta, Soul. – Dizia Marie, na sala. Se despedindo dos dois.

- Você sabe que eles não são mais crianças, Marie. – Digo, quando Soul e Maka se vão.

- Ah Stein. Não parece que ontem mesmo nós demos aula pra aqueles dois pela primeira vez? Eles tinha 14 anos.... 4 anos já se passaram...

- E eles não mudaram em absolutamente nada.

- É verdade.... Ei, desvendou algo sobre o coma do Soul?

- Absolutamente nada que eu já não sabia. As únicas pequenas novidades, não interferem muito no caso. – Digo, voltando para o meu escritório.

- Stein... Soul ainda está em perigo?

- Lógico. Ele pode ter voltado, mas isso não é motivo para abaixarmos a guarda. E enquanto não acabarmos de uma vez com isso tudo, Soul não poderá ser o DeathScyth do Shinigami-sama, terá que continuar sendo altamente vigiado, com cuidados médicos e tudo.

- Tomara que tudo se resolva logo. Não aguento ver aqueles dois assim.

~STEIN POV’S OFF~

.

~MAKA POV’S ON~

Soul e eu saímos da casa de Stein, e nos dirigimos a nosso apartamento.

E aquela sensação era extremamente gratificante. Não via a hora de poder caminhar a rumo de nossa casa com Soul novamente.

Mas tenho que admitir. Estou exausta. Completamente

E Soul até ficou preocupado, já que eu bocejei muitas vezes na nossa caminhada

- Você tem dormido direito, Maka? – Pergunta o garoto, me olhando.

- A-ah...Mais ou menos.

- Hehehee. Se não fosse eu, você seria uma rebelde, né não? – Dizia Soul, com uma risada simpática

- Claro que não. Você que me tira da linha de vez em quando!

- Isso é uma coisa boa! Admita que você não iria se divertir tanto quanto se diverte, só lendo.

- Não vou falar isso! – Digo emburrada. Soul ri mais.

- Você vai ver. Um dia eu ainda te arrasto para ficar bêbada comigo.

- Nem que você me leve inconsciente, baka.

Soul parecia estar se divertindo com o fato de poder me irritar novamente.

.

Quando chegamos em casa. Ambos tomamos um banho, e fomos dormir.

- Boa noite, Soul. – Surpreendo ele, cutucando suas costas. Já que estava desatento, arrumando sua cama.

- Boa noite, Maka - Diz ele, se curvando um pouco, para dar um beijo em minha testa.

Corei um pouco, depois lancei um sorrisinho simpático. E saí toda alegre, me dirigindo para o meu quarto.

~MAKA POV’S OFF~

.

~SOUL POV’S ON~

É realmente incrível poder voltar pra casa. Eu queria ver essa carinha linda de novo..

.

- EAE GAROTO DO COMA! – Grita Black Star, quando vê eu e Maka chegando na Shibusen no dia seguinte.

- EAE ESTRELA DO DESANIMO!! – Digo dando um soco em sua mão.

- Calado ae, isso foi coisa de um passado muito distante. – Diz Black Star.

- Isso for ontem, gênio.

- Ontem, amanhã, semana passada, tanto faz. Eu estou renovado agora. – O garoto faz um joinha, com um sorriso.

Tsubaki, que estava logo atrás, nos cumprimenta. E juntos, caminhamos até a sala de Shinigami-sama.

Kid, Lizzy, Patty e Chrona já se encontravam lá.

- Então finalmente a equipe de vocês estão reunidas de novo ein?

-Depois de todos esse tempo, ainda são reconhecidos como uma equipe. Isso é impressionante. – Comenta Stein, que também se encontrava na sala, enquanto tomava o seu café da manhã em um canto.

- Podemos até ter crescido, mas nunca vamos deixar de ser uma equipe. Nunca vamos deixar de lutar juntos. – Diz Kid. Sorrindo de cabeça baixa.

Aquela realmente foi uma cena emocionante para todos nós.

Todos juntos, 4 anos depois de nos conhecermos. Unidos como sempre. Como se nada pudesse abalar a formação de nossa equipe. Todos tinham um sorriso no rosto. Aquele tipo de sorriso desafiador, satisfeito, ansioso. Pra superarmos mais muitas barreiras juntos.

E lógico, o que mais está se comentando.

Esse meu maldito coma e o fato que o fez, que ainda é um mistério.

E isso sobre o que Shinigami-sama falou conosco.

Pediu para os outros ficarem de olho em mim, e em qualquer coisa suspeita que esteja me afetando, ou algo do tipo. Eu ainda vou ter que tomar alguns medicamentos. E ir na enfermaria da Shibusen no final de cada dia, para fazer alguns exames com Stein. Só usar o Tamashi no Kyomen se for altamente necessário, para não corrermos riscos com o sangue negro. Sem contar que ainda não posso voltar a ter o cargo oficial de DeathScyth.

.

Trabalhei normalmente, assim como todos os outros.

Fiz o exame diário com o Stein, e peguei o saquinho com algumas capsulas do remédio que eu teria que tomar todos dia, as 20 horas.

.

E assim se passaram duas semanas completas...

.

- Soul! A energia acabou de novo. – Grita Maka do seu quarto.

- Eu acho que eu percebi, Maka! – Grito também, ironicamente.

- Baka...

- O que você quer que eu faça, ein? Não sou nenhum técnico.

- Então pelo menos venha até aqui... – Diz ela, um pouco mais baixo. Mas como estava no corredor, pude ouvir claramente, mesmo com o forte barulho da chuva.

- Vai me dizer que Maka Albarn tem medo de escuro? – Digo abrindo a porta, com uma vela.

- Não é nada disso! – Ela taca o travesseiro na minha cara. – Eu só queria que você ficasse aqui pra me fazer companhia.

- Ah....entendi. – Digo, rindo. O que a deixou irritada.

- Se preferir, me empresta essa vela aí para eu ler, e vaza daqui!

Ri mais. Deixo a vela do lado de sua cama, e jogo o travesseiro, que ela havia arremessado em mim, em seu colo. E deito no mesmo.

Ficamos em silêncio por um momento.

- Ei Soul... – Ela me dizia com uma voz meio fraca. – Como você se sente?

- Como assim, Maka?

- Você sabe... Ainda se sente fraco?

- Como você já sabe, tenho fazendo alguns poucos treinamentos com o Stein. Que aumenta a minha alma. Então ela se estabilizou. Toda vez que ela é sugada vagarosamente, é reposta da mesma forma. Mas é difícil pra mim. É horrível ser tão fraco como estou agora.

- Você não parece estar fraco, Soul...

Dou um pequeno sorriso, olhando diretamente em seus olhos.

- Ha... – Ela retribui o sorriso. – Você é uma pessoa incrível, Soul.

Automaticamente, tirei a cabeça do seu colo, me colocando com a testa encostada na dela.

Me aproximei, e assim, a beijei.

Foi como uma realização sentir aqueles lábios delicados nos meus novamente. Era uma coisa que eu sonhava desde o dia em que acordei do coma do melhor jeito possível.

Quando nos afastamos, ambos sorriam. E enquanto nos olhávamos, a luz voltou.

“ ‘Maka....Você quer namorar comigo?’ ....Não, muito simples....

‘ Maka... Você, por alguma sorte minha, tem alguma vontade de se juntar a mim......’...O que é isso, mané?...

Que droga... Como eu vou falar isso? Se eu não pedir ela em namoro, um dia vou acabar estragando tudo...”

Meus pensamentos foram interrompidos por fortes batidas na porta.

- Ah...Eu atendo. – Digo, com um pouco de raiva da pessoa que resolveu aparecer justo nesse momento.

Maka se levantou, apagou a vela, já que agora as luzes estavam funcionando, e veio logo atrás de mim.

As batidas continuavam, cada vez com mais intensidade.

- O que é, Sr. Ou Sra. Paciência? – Grito, revirando os olhos, enquanto girava a maçaneta. - ... WES??!

- Soul...

- Que merda você pensa eu está fazendo aqui, idiota?

- Preciso falar com você!

- Sobre o que?

- Nosso pai.

- .... – E assim, fechei a porta na cara dele.

- Soul! – Fala Maka meio indignada.

- O que foi?

Ela me lança um olhar meio desafiador.

- Eu já falei que não queria nada com eles. Paguei tudo que eles queriam. Não tenho mais nada a ver com essa família dos infernos.

- ME OUVE, SOUL! NÃO VOU DEMORAR. MAS VOCÊ PRECISA SABER.

Revirei os olhos. E mais para a Maka parar de me olhar daquele jeito, abri a porta e deixei ele entrar.

Nós três sentamos no sofá.

- Fala logo, cara de cavalo. (N/A: Rivaille õ/...~parei :B)

- O nosso pai.... morreu...

Maka arregalou o olho.

E eu realmente não tinha reação... Ele era meu pai... Mas eu não podia deixar de ficar feliz, né não?

Mas de qualquer maneira... Estava chocado.

- Ou melhor, foi assassinado.

- Assassinado? – Pergunto, curioso e intrigado.

- Sim.

- Não que eu não entenda, já que aquele homem fez milhares de inimigos na vida. Mas quem foi que teve a ousadia de matar um musico tão famoso quanto o nosso pai?

- Acho que não tem muito a ver com os inimigos dele, Soul.

- Por que acha isso? Os inimigos do nosso pai são, em geral, pessoas que conheceram ele. Que possivelmente podem ter interesses com a quantidade cobiçada do seu dinheiro.

- Soul... Não há nenhum sinal de envenenamento ou violência.

- Então não foi uma simples parada cardíaca? É comum em gente velha...

Senti Maka me olhar feio.

- Estão mais do que convencidos que foi assassinato. – Diz Wes.

- Como podem ter tanta certeza? – Pergunto, meio entediado. Momentaneamente, estava convencido que a causa foi só uma parada cardíaca natural...

E foi quando o rumo de tudo começou a mudar...

Maka arregalou o olho.

- Só se.... – Ela cochichou para si mesma. – Wes. Os investigadores tem princípios normais para a sociedade?

- ...Princípios normais?... – Pergunta meu irmão, completamente confuso.

...


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Notas finais do capítulo

Se liguem no próximo capitulo lõl
Vai ser um capitulo cheio de ação u-u