Leave Out All The Rest escrita por Luuh Evans


Capítulo 14
Capítulo14 -Fracasso...Soul, você achou a solução?


Notas iniciais do capítulo

Yoooo lõl
*pedradas, tiros, katanadas (?), tijoladas, socos, basucadas...*
Enfim u_u
Finalmente o capitulo 14 ein u_u... :B

Ah sim, só pra informar que a apresentação do Soul é em uma área aberta, ok?

E tambem para deixar claro, no flashbak que teve uns capitulos atrás, esse NÃO foi o dia que o Soul partiu. u_u



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357958/chapter/14

~MAKA POV’S ON~

- Tem certeza que não quer alguma coisa Maka? – Pergunta insistentemente Tsubaki, quando saí do banho, assim que tomamos café.

- Não, Tsubaki. Estou bem. – Falo com um sorriso.

- Ela está mentindo. – Diz Black Star com um jeito misterioso e sério, chegando ao cômodo. – ...Ela quer o Soul! – Ele começa a rir escandalosamente e levantar o polegar com as duas mãos.

MAKA CHOP

- A-aa-ah... *gota* - Gagueja Tsubaki.

- Não quero o Soul, baka. Mas claro que estou preocupada com ele. – Digo meio emburrada.

- Não fique assim, Maka. – Tsubaki, com sua voz suave e tranquila. – Ele só foi resolver uns casos familiares, não é? – Ela sorri – Soul, vai voltar em breve.

- Não é tão simples assim! Posso dizer isso só pelo fato de Wes me pedir para não ficar sozinha enquanto Soul estiver fora, “para a minha segurança” – Falo essa ultima parte imitando Wes.

- Ele vai ficar bem. E você também!

- Claro que vai. – Black fazendo uma pose vangloriosa – Quem não ficaria bem com a minha companhia?? – A frase foi seguida por uma risada de Black Star, que se contagiou por mim e Tsubaki depois.

~MAKA POV’S OFF~

.

~SOUL POV’S ON~

- EI, IDIOTA. – Grito, até um assistente aparecer para falar comigo. – Meu piano já esta no palco?

- Sim, Sr. Evans. Está tudo pronto para a apresentação. Que aliais, já nos rendeu uns 8 mil dólares.

- Beleza! Só, por favor, não me chame de Sr. Evans. Parece que está falando com o meu pai. E isso não me agrada nada.

- A-ah. Sim, Sr. Eater! – Ele parecia contente por achar algum nome meu para colocar “Sr.” na frente. Não quis estragar totalmente a felicidade da criatura, então me retirei para checar as partituras, mesmo que quase nunca as use.

Consegui algumas pessoas para trabalhar comigo nisso.

Alguns fãs alucinados pela família Evans se ofereceram para trabalhar gratuitamente ao meu lado. O que foi ótimo.

... Pensando bem, acho que o pagamento deles foram os autógrafos que eu distribuí...

Partituras: ok.

Faltavam apenas 10 minutos para o “show” começar. A plateia estava completamente lotada.

Me sentei no banco, à frente do piano. Várias lembranças rodeavam a minha cabeça. Más e boas.

Isso era só uma apresentação com músicas que tinham um tom sinistro e um pouco perturbador para eles. Mas para mim... Era a história da minha vida.

Comecei com a música que eu mais tocava quando era bem pequeno. Quando eu achava Wes um pouco maneiro. Acompanhava o violino dele na sua canção favorita

A segunda música foi a que eu toquei em uma apresentação, quando tinha uns 7 anos. No qual eu ignorei todos os ensaios puxados com o meu pai, e também toda a partitura à minha frente; e toquei as notas que queria, as notas que meus sentimentos escolhiam aleatoriamente.

A terceira música foi a última que eu toquei no piano de casa. Provavelmente, a mais obscura composta por mim. Quando minha mãe morreu, as coisas ficaram piores do que já eram. Essa música mistura a raiva que eu sentia e tudo que essa família me marcou; e também a ideia de vazar de lá.

A quarta música foi a mais marcante para mim. Tanto naquele dia, quanto agora. A música que eu tocara quando conheci a Maka. Tenho que admitir, algumas lágrimas escorreram em meu rosto enquanto tocava.

A que era para ser a penúltima música, acabou sendo a ultima. Quase no meio dela, um enorme barulho me fez parar e olhar para cima, de onde tinha vindo.

Uma luz linda brilhava no céu. Parecia...fogos de artificio?

Ouvi alguns caras falando secretamente, que iriam comprar fogos de artificio para fechar a apresentação, mas...por que agora?

Mesmo se não estivessem ouvindo a música rolando (O que é quase obvio que estavam), eles sabem que a apresentação tem um horário mínimo, e ainda faltavam 7 minutos para chegar lá. Não são tão burros assim.

O que está acontecendo aqui?...

Meu olho começou arder, então abaixei o olhar para a plateia. Muitos estavam do mesmo jeito que eu. Outros gritavam, desesperadamente.

Assustado, corri para o conto lateral do palco e comecei a gritar com um assistente:

- O QUE É ISSO??!?

- Senhor, alguém soltou os fogos de artificio cedo de mais.

- ISSO EU PERCEBI, OTÁRIO!! QUERO SABER QUEM FOI O SEM NOÇÃO. MAS ANTES, ME RESPONDA: POR QUE NOSSOS OLHOS DOEM DE OLHAR PARA ISSO??

- Como assim ardem?.. – O puxei para o palco e apontei para a plateia. – O-o-oque...?

Logo, um outro cara chegou com uma cara bem desesperada.

- Essa não... – Ele olhou rapidamente para cima, onde o ultimo fogo de artificio estava desaparecendo. – Jason. Quem comprou esses fogos? – Ele tinha sua feição cada vez mais desesperada.

- O encarregado disso foi um homem chamado Bred.

- Olha, vá levar essas pessoas em estado mais grave para o hospital, JÁ!!

- O que está acontecendo?? – Pergunta ele, tirando as palavras da minha boca.

- Não temos tempo para isso, VÁ LOGO!!!

Sem mais delongas, Jason foi.

Quando nós dois íamos tentar achar esse tal Bred, uns 10 carros da polícia cercou o lugar.

- VOCÊS ESTÃO MALUCOS?? – Grita um policial quando nós dois chegamos perto.

- O que está acontecendo..?? – Falo, quase que para mim mesmo, um pouco em desespero. Uma onda de dor de cabeça me invadiu completamente. Quase toda a minha energia se esgotou.

- TEM NOÇÃO DO QUE PROVOCARAM???

- Não! Não, eu não tenho! Ninguém me explica nada nesse lugar. A única coisa que eu sei é que aqueles fogos de artificio além de terem arruinado todas as minhas chances, me causaram uma forte ardência nos olhos e também uma gravíssima dor de cabeça. – Grito, furioso. Minha dor de cabeça só aumentando. Se não fosse capaz de me segurar de pé, desmaiaria com facilidade.

- Onde compraram isso?? – Fala o policial, enquanto os outros ajudavam Jason a levar o publico para o hospital. Como a dor de cabeça afetara todos, precisaram chamar reforços para leva-los o mais rápido possível.

Nós 3 fomos para dentro, no camarim.

- Aquele fogo de artifício, Soul Eater, é completamente proibido e ilegal. – Prossegue o policial, finalmente me explicando alguma coisa - Tem uma composição química, extremamente perigosa para a visão. Quem a vê explodindo corre um grande risco de ficar completamente cego. E quem vê, já estourada, tem uma ardência nos olhos, que piora de acordo com o tempo que olhou. E quanto mais olhar, mais forte será a sua dor de cabeça.

- Explicado... – Falo bem pensativo.

- Qual o motivo?... – Fala o garoto, que ainda não sei o nome, pensativo.

E a conversa prosseguiu, explicamos tudo que sabíamos em detalhes. ...

- Não farei muita coisa a respeito dessa caso, rapazes. Parecem não ter culpa por hora. Eu me encarregarei de procurar esse Bred, e entro em contato assim que pega-lo. Só que infelizmente irão ter que pagar uma multa. E também não poderão fazer apresentações independentes. Desculpe por isso, Soul Eater....Eu fui em uma apresentação sua quando você só tinha uns 6, 7 ou 8 anos. Tem muito talento, garoto. Mas acho que seria melhor se você se apresentasse junto com a sua família. Vou me encarregar também de dar um recado para as vitimas, explicando o que aconteceu. Sua carreira não vai por água abaixo. ...É garoto, tem sorte de eu ter simpatizado com você.

- Muito obrigado, senhor. – E assim, ele saio.

...

Quando o garoto abriu a boca, com a intenção de quebrar o silêncio. Saio com um bom objetivo em mente.

.

-Mansão Evans-

- DISSE PARA MIM ME VIRAR! ESTRAGAR A MINHA CHANCE DE GANHAR GRANA DESSE JEITO É COMPLETAMENTE INFANTIL!! – Grito adentrando o escritório.

- Infantil não, Soul Eater. Família Evans tem orgulho, sabia? Você e sua música horrível e perturbadora só trazem vergonha.

- Então faremos o seguinte, pai. Eu saio da família, nunca mais volto, e nem me meto novamente na família Evans e em sua fama e música... E você simplesmente me deixa em paz, assim como deixará meus amigos em paz.

- Não é fácil assim, menino bobinho. Não tem como simplesmente você sair da família. De um jeito ou de outro, eu sempre vou ser seu pai biológico.

- Fingiremos que não.

- Desculpe, nunca fui bom com imaginação. – Ele levanta da poltrona que estava. – O negócio é simples: você me dá dinheiro como combinamos, e eu te deixo em paz. Caso contrário, você vai pagar com tudo que você gosta. E não falo de coisas materiais.

Eu queria ignorar tudo que ele falou... Mas não posso correr o risco de perder a Maka.

Espero que ele sofra muito quando morrer. Já que não terá seus bens materiais.

.

Sai da mansão a ponto de explodir. Não só pela raiva, a dor de cabeça ainda me perturbava bravamente.

Pelo que eu entendi. Meu pai infiltrou um homem no meu negocio e deu bombas ilegais para ele, ferrando com tudo...

Andava pela cidade, sem saber o que fazer quando avistei uma mendiga.

O que me chamou a atenção é que seu grande saco que carregava nas costas, estava completamente cheio fazendo cair seu conteúdo...dinheiro?

Por curiosidade, me aproximei...Sim, sim era dinheiro. Caiam notas de 100.

- Mulher, se você é fugitiva da policia, melhor parar de derramar dinheiro por aí... – Digo em um tom zoado.

- Por que fala isso, rapazinho?  - Ela me encara por uns instantes, parecia já saber a resposta. – Não sou quem eu pareço ser, sabia?

- ...

- Só quero fortalecer meu interior, rapazinho.

- ..Fortalecer o seu interior?

- Sempre fui uma pessoa rica. Quando se tem tudo aos seus pés, você se torna poderoso por fora. Por dentro só tem ganancia.

- Sei como é...

- Sabe mesmo?!? – Ela me lança um olhar estranho.

- Minha família é assim... Principalmente meu pai.

- E você não é? – Ela da um sorriso meio desfiada.

- Eu não moro com eles... Moro em um apartamento comum, em Death City. – Não sei por quê, mas sentia tanta confiança em falar com aquela mulher...

- Death Cith?!

- Sim..

- O que faz aqui, então? – Ela pergunta, indo se sentar. Eu a acompanho.

- Tentando arrajar dinheiro para o ganancioso do meu pai...

- Ótimo! – Ela dá um sorriso, gloriosa. – E eu estou tentando me livrar desse dinheiro. Vai que assim fortaleço meu interior!

- E como pretende viver?

- Como uma mendiga!

- *gota* .... – Bufo e começo a proclamar: - Para fortalecer sua alma, primeiramente, tenha orgulho próprio, mas não muito a ponto de ser gananciosa.

- Desse jeito irei aprender a ser humilde, garoto.

- Uma alma saldável, habita um corpo saldável e uma mente saldável. Como mendiga, pode ter certeza de que não será saldável.

- Aonde aprendeu isso, garoto...? – Ela parecia bem impressionada.

- Poderia dizer que aprendi na escola... Mas nunca teria decorado isso se não fosse por uma garota...

- Você esta certo... Muito bem, eu pegarei 1/6 do dinheiro que tem aqui para viver, e conseguirei um trabalho. E você, fica com o resto.

- Por que, ein? Você nem me conhece.

- Por favor... – Ela estava aflita. – Você não entende o que é ser o que eu sou... Eu sei a gravidade disso. Não consigo mais viver recebendo sem fazer. Eu lhe suplico, rapazinho.

- Beleza... – Falo com ironia – E então, você me dará tudo sem eu ter feito nada? ...

- Você me fará um favor enorme...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mistério~

Hehe u3u
Mas eae...? *-*