Phanton Lord escrita por Lady Fairy


Capítulo 3
Conhecidos Na Balada




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Juvia entrou no prédio correndo para se livrar das garotas que estavam puxando seu cabelo. Pelo vidro da porta, olhou para fora. Gajeel sorria para a pequena Levy que corria indo em bora. O rosto do companheiro de banda estava meio arranhado. Gajeel estava se desesperando e virou para Juvia que pediu silenciosamente que esperasse.

A azulada correu para o quarto, pegou um maço de revistas e voltou para a portaria.

–Olá moças! Quem quer uma revista autografada? Juvia vai assinar uma por uma!

As moças se viraram e vieram para cima de Juvia. Gajeel quando se viu livre correu para dentro do prédio e sumiu.

Uma hora depois a azulada conseguiu terminar de cumprir com sua palavra. Subiu cansada para o quarto e se jogou na cama. Virou um pouco o rosto e viu o amado violão. Levantou-se num pulo e o pegou.

Juvia começou a tocar algumas notas e depois de uns cinco minutos uma melodia veio a sua cabeça. De repente as palavras foram saindo:

“Sparkly angel I believed (Anjo cintilante, eu acreditei)

You were my savior in my time of need (Que você era meu Salvador quando eu mais precisava)

Blinded by faith I couldn't hear (Cegada pela fé, eu não ouvi)

All the whispers, the warnings so clear ( Todos os sussurros, os avisos tão claros)”

Juvia sorriu com o fato de a musica sair sem problemas. Abriu a bolça e tirou caderno e lápis. Escreveu a letra que criara até agora e retornou a melodia. Alguns minutos depois continuou a música:

I see the angels, I'll lead them to your door (Eu vejo os anjos, eu os conduzirei até sua porta)

There's no escape now, no mercy no more (agora não há como fugir, piedade nunca mais)

No remorse cause I still remember (Sem remorse por que eu ainda me lembro)

The smile when you tore me apart (Do sorriso quando você me rasgou em pedaços)

A azulada continuou escrevendo a nova música até o anoitecer.

Gajeel no quarto ao lado terminava de cobrir com bandaids os arranhões mais fundos. Foi até a janela do qurto e olhou para a rua iluminada pela lua que começava a aparecer. Viu varias pessoas passando com roupas cintilantes. Mulheres de enormes saltos florescentes. Rosa, verde, amarelos, azul e estampas de animais como onça e zebra. Já os homens usavam roupas com escritas coloridas e bonés. Passaram um grupo com um carrinho de mão cheio de latas de tinta .Gajeel ficou se perguntando pra que usariam aquilo mas então veio uma ideia que este julgara genial. Correu para o quarto de Juvia e encontrou esta dormindo em cima do violão azul escuro.

–Juvia! Hey Juvia! Acorda garota!

A moça abriu os escuros olhos azuis. Se sentou e esfregou os olhos borrando um pouco a maquiagem que usava.

–Que foi?

–Vamos a uma balada?

–Balada? Você sabe que se o Mestre José souber desta sua ideia de jerico vai te matar, não sabe?

–Blaaaa. Para disso. Vamos! Nós precisamos fazer alguma a mais do que ficar trancados no quarto escrevendo músicas!

–Tá bom, mais se ele descobrir, a culpa vai ser completamente sua. Sai do meu quarto que eu vou me trocar.

Gajeel entrou de volta ao seu quarto e foi colocar uma roupa apropriada. Escolheu uma camisa rosa com uma coroa escrito “KING”, jaqueta jeans, calça e os coturnos. Bagunçou os cabelos e saiu.

–Vamos Juvia! –Disse ele batendo na porta da amiga.

–Já Vou!

Esperou mais alguns minutos e estava prestes a bater quando a porta foi aberta revelando a azulada.

Juvia portava um vestido azul com pedrinhas cintilantes que pegava da barra e ia diminuindo até chegar ao busto, rodado com armação. Salto preto. O cabelos azul estava solto com as pontas meio enroladas e maquiagem discreta.

–Você esta linda. – Disse ele sorrindo.

–Obrigada.

Os dois foram sorrateiramente até o saguão e conseguiram sair sem que ninguém visse. Eles seguiram algumas pessoas com roupas escandalosas e chegaram a uma boate chamada Love&Lucky. Gajeel reconheceu alguns adolescentes que passaram por baixo de sua janela. Entraram na fila e esperaram uns 15 minutos.

–Hey! –disse um homem grande e careca, mas que possuía uma barba comprida- Ingressos por favor.

–Bem... –Gajeel leu a identificação do homem –Jura, nós não temos ingressos, mas sim uma coisa melhor que isso...

O moreno enfiou a mão no bolço e tirou de lá um maço de notas de US$ 100.00 dolares e entregou a Jura.

–Bem vindos sejam vossa presença! Fiquem a vontade e qualquer problema é só me chamar!

–Gui Hi!

Os dois entraram e ficaram meio perdidos no salão pouco iluminado. Juvia segurou a mão do moreno para que não se perdesse e lá foram os dois.

Gajeel foi até o bar com Juvia e os dois se sentaram.

–Um whisky por favor. –Pediu ele a garçonete que corou do nada, se virou e derrubou um copo do cliente.

–Eu vou querer uma... flor do caribe.

Lá foi outro garçom.

Gajeel olhava despreocupadamente para as mulheres quando certo cabelo azul chamou atenção.

–Baixinha! –Disse ele.

A garçonete entregou sua bebida. Este deixou algum dinheiro pagando. Levantou-se e foi até Levy. Juvia pegou seu copo também e seguiu o moreno.

Gajeel se sentou na mesa a frente de Levy e está que estava de rosto virado, quando voltou o olhar a ele se assustou.

–Gajeel-san! –Disse ela pondo a mão no peito.

–Olá baixinha!

–Juvia-san... –Cumprimentou Levy.

–Olá.

Um homem parou atrás da pequenina e perguntou:

–Quem são eles Levy?

–Gray, estes são Gajeel-san e Juvia-san.

Gray se inclinou para frente e Juvia pode ter uma visão do rosto do moreno.

–Garoto do Show!

–Cantora!


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