Seguindo Seus Passos escrita por Yume Tokisaki
Notas iniciais do capítulo
Mais um capitulo quentinho para vocês espero que gostem. Boa Leitura!
Ilustração do Capitulo
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Na manhã seguinte Milo acordou com um cheiro muito bom que fez com que seus lábios se enchessem de água, não era uma simples comida humana, não, era algo a mais que isso. Seguiu o cheiro até a cozinha, chegando lá viu Camus com um pano ensanguentado ao redor do pulso, preocupado disse:
– Camus, está tudo bem? O que houve?
Nesse instante se vira e vê um cadáver no chão e engole em seco, o ruivo olha com um sorriso de canto para ele:
– Nada de mais, só me machuquei cumprindo minha missão...
– Cumprindo sua missão? O que este homem tem a ver com sua missão?
– Minha missão é proteger você, e esse homem veio a mando de Radamanthys matar – te.
– Ai meu Deus... Camus você se machucou por minha causa, sinto muito, deixe – me ver seu ferimento.
Ele retirou o pano que envolvia o pulso do caçador e viu um imenso corte sobre a veia, o qual estava sangrando muito e ele estava fazendo um enorme esforço para não morder seu companheiro. Camus viu o sacrifício que ele fazia para se manter firme e assim aproximou o pulso da boca do vampiro:
– Tome, só um pouco... – sorriu para o vampiro
– Não posso, só no dia da grande batalha.
– Mas se você não for um vampiro completo como posso te ensinar a lutar?
– Mas... – nesse momento Camus tapou sua boca com o indicador e aproximou seu pulso ainda mais da boca do vampiro.
Não resistindo mais Milo enfiou as presas no pulso de Camus que pareceu não se importar com a dor inicial, o vampirinho tentou se afastar, mas o caçador aproximou – se mais ainda e segurou o vampiro para que não mais se movesse.
Esse gosto não sei se consigo mais parar, ele não deveria confiar tanto em mim... mas é delicioso é... é único.
Milo estava perdido em seus pensamentos quando sentiu – se sendo separado da melhor coisa que já experimentara na vida. Olhou confuso para o caçador:
– Te machuquei? Não deveria ter feito isso comigo... e se eu me viciar no seu sangue? Como ficamos?
– Não me machucou... – mostrou o pulso que estava sarando por conta da saliva do vampiro – Se ficar viciado pode vir pegar mais.
– Como você pode ser tão frio? Não tem medo de morrer?
– Não tenho medo da morte, afinal, ela é passageira não dura para sempre...
– Mas Camus, por que seu sangue, tem até mesmo o cheiro diferente ,dos demais?
Camus abaixa a cabeça e sai andando, pega o corpo que está no meio da cozinha leva para o bosque e o queima. Voltando estava achando que Milo já havia ido dormir, mas ao adentrar na casa o vampiro o confronta:
– Você não respondeu minha pergunta... por que Camus? Me diz.
– Não sei Milo, não sei... você tem que descansar, quando acordar vamos trabalhar muito duro.
– Camus, uma ultima coisa, você jura que me responde?
– Depende...
– Eu soube que meu pai já teve um caso com um caçador... foi seu pai Camus?
– Quando você acordar te respondo ange...
– Claro... pera! Você me chamou de anjo?
Camus ficou totalmente rubro e saiu dali indo em direção a sala, Milo sorriu e falou baixinho:
– Acho que já tenho a resposta da minha segunda pergunta.
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– Radamanthys!
– O que foi Minos?
– O garoto Radamanthys, o garoto...
– O que foi?
– Ele já tomou o sangue do caçador...
– Isso significa que...
– Sim ele está ficando mais forte, e parece que Kárdia e Degél tem um dedinho na relação desses dois.
– Não Mais! Não deixarei que outro vampiro tome meu caçador novamente
– Se encostar um dedo no Milo... se vai se arrepender amargamente.
– Minos, Minos.... veja só. Nós dois brigando por causa de crianças... logo tudo estará resolvido.
Radamanthys retornou a seus aposentos e deixou Minos só pensando no que o loiro estaria tramando.
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Após um longo repouso Milo é acordado, ao abrir os olhos depara – se com um belo par de olhos verdes e enrubresse. O ruivo o olhava atentamente:
– Você está com fome Milo? Quer comer algo?
– Não estou bem, então agora que acordei vai me responder?
– Vou.
– Primeiro por que seu sangue é diferente? E segundo, seu pai era o caçador que teve um caso com meu pai?
– Primeiro... não está na hora de você saber disso ainda e segundo... sim, meu pai namorou com o seu por um tempo até serem separados. – abaixou a cabeça voltando seus olhos para o chão
– Separados mais com assim?
– Minos e Radamanthys. Minos tem sempre vontade de tomar o escolhido para si, e Radamanthys...
– O Radamanthys quer você?
– Sim...
Nesse momento Milo fechou os punhos com força.
Ele não vai pegar meu ruivo! Pera! Meu ruivo? O que eu estou dizendo... eu estou com ciúmes dele? Será possível?
Camus viu a expressão de Milo mudar e perguntou então:
– Milo o que você tem? – não obtém resposta de Milo então de aproxima e o sacode – Milo? Fala comigo, Milo.
Nesse instante Milo volta a si e olha para Camus que está bem próximo de si e então fala:
– Camus, nossos pais morreram juntos não foi?
– Foi Milo mais por que isso agora?
– É porque... eu, é...eu
– Milo pode dizer não tenha vergonha de mim.
– Tá bom então, Camus eu acho que estou me apaixonando por você!
O silencio tomou conta do lugar e Camus se aproximou de Milo e sussurrou em seu ouvido:
– Eu já sabia...
Assim o vampiro teve seus lábios tomados pelos do Frances e ficaram ali juntos se conhecendo.
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– Maldiçãooooo, aquele vampirinho de uma figa...
– Radamanthys, do que está reclamando aquele caçador infeliz beijou MEU vampiro
– Aquele desgraçado me paga. A se paga!
Radamanthys deu as costas a Minos e foi em direção a porta, o outro o gritou:
– Aonde você vai? O que pretende fazer?
– Vou resolver uns assuntos...
Continua...
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Espero que tenham gostado, volto em breve com mais copitulos.
Bjos da Sam!