What If escrita por Olivia Hathaway, Maria Salles


Capítulo 8
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!

Pois é, consegui cumprir minha promessa e postar esse capítulo hoje o/ Não achei que fosse conseguir, já que só consegui termina-lo agora pouco e escrevi tudo sozinha =P

Estou até com medo da reação de vocês, porque acho que com essa correria o capítulo acabou não ficando tão bom como eu gostaria que ele fosse :( Ainda mais porque foi super complicado finalizar esse jantar da Rose com seus pais! Miwww amoree miuuu, obrigada por ler e opinar pra mim sua japinha linda e fofa ♥ ♥

Enfim, nos encontramos lá embaixo ;)

PS: este capítulo contém cenas de Blood Promise!
PS²: por favor leiam as notas finais!
PS³: vou responder os comentários que faltam amanhã, oks? é que já estou de saída aqui o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357650/chapter/8

Eu apenas os encarei. "Vocês estão brincando comigo, certo?"

Nenhum dos dois respondeu. Eu não precisava de uma resposta, porque a reação deles os entregou. Minha mãe parecia que estava prestes a se contorcer. E a expressão de Abe era séria, mostrando que não havia nenhuma piada no que ele tinha acabado de falar. Eu respirei fundo, tentando me acalmar. Mas era impossível.

Como eu não tinha percebido isso antes?

Abe. Ibrahim. Ouvir os dois me fez perceber o quão similar eles eram. Abe...Abe era apelido para Abraham em inglês. Abraham, Ibrahim. Só havia uma pequena variação. Abraham era um nome comum o bastante nos EUA, mas só ouvi Ibrahim uma vez, falado pela Rainha Tatiana quando ela estava se referindo a alguém com quem minha mãe tinha se envolvido...

E esse alguém estava parado a poucos metros de mim, do outro lado da mesa, me olhando com expectativa.

Fora o nome, a semelhança era gritante: o rosto bronzeado, os cabelos e os olhos negros... Eu sempre soube que meu pai era turco. Esse era o misterioso sotaque de Abe, o que não era russo mais ainda era estrangeiro para meus ouvidos. Ibrahim deve ser a versão turca para Abraham.

Eu de repente não conseguia mais respirar.

"Rose, você está bem?" eu ouvi a voz da minha mãe perguntando. "Eu sei que é difícil, e você tem todo o direito de -"

"Não" eu bruscamente me levantei da cadeira. "Preciso tomar um pouco de ar"

Ela também se levantou, e tentou agarrar meu braço. Mas eu me esquivei. "Não toque em mim!"

"Não seja estúpida!" exclamou ela, raiva faiscando em seus olhos.

Eu a encarei, não conseguindo segurar mais a minha fúria. Era como se eu estivesse sendo envolvida novamente por aquela escuridão. Eu queria que ela sentisse na pele o que eu sentia. "Estúpida, eu? Você que me largou nessa merda de escola dezoito anos atrás, sem nem ao menos se importar de checar se eu estava viva! E agora aparece aqui e começa a ser toda maternal e decide apresentar um cara da máfia como o meu pai só porque eu quase morri! A única estúpida aqui é você!"

Ela começou a gritar uma resposta quase tão feia quanto a que eu acabei dando, mas eu não ouvi. Se eu ouvisse, as coisas certamente seriam muito piores. E foi por isso que corri o mais rápido o possível para a porta.

"Deixe-a, Janine!" ouvi Abe dizer.

"Rose, não faça isso, por favor!" a voz da minha mãe agora era uma mistura de desespero e arrependimento. Eu a ignorei.

Eu precisava sair daquele lugar o mais rápido. Sentia que se ficasse lá, eu ficaria louca. Porque certamente era assim que eu me sentia naquele momento. Eu não conseguia pensar, não quando todo o meu temperamento e todas as minhas emoções falavam mais alto.

Não peguei o elevador. Não era seguro porque eu não queria que minha mãe me alcançasse e não queria ser vista. Ao invés disso, peguei as escadas e corri para o campus, procurando um lugar onde ninguém pudesse me encontrar por um tempo.

Eu sentei em um banco que ficava embaixo de um enorme e velho carvalho. Estava amanhecendo, mas ainda estava escuro o suficiente para que a sombra me escondesse. Era o lugar perfeito. Eu me sentei e envolvi meus braços ao meu redor, sem se importar em amassar meu casaco, e fechei meus olhos.

A sensação de alívio por estar sozinha durou pouco, no entanto.

Eu ouvi som de passos, e me assustei ao ver Dimitri caminhando até onde eu estava. Ele se sentou ao meu lado. Aquilo era como um déjà-vu. Meses atrás ele tinha me seguido logo depois de uma briga com minha mãe.

Eu vi então que ele começou a tirar seu casaco. Sabia qual era sua intenção.

"O que você está fazendo aqui?" exigi. Eu não queria que ele me visse tão para baixo e a beira das lágrimas por causa do meu drama familiar. Queria ser forte perto dele, não uma garotinha que estava assustada com seus pais.

Dimitri ignorou minha petulância e se aproximou mais, colocando seu casaco no meu ombro. Seu cheiro me inundou, acalmando um pouco da minha raiva. "Eu suponho então que você saiba o que virou a reunião em família" ele não respondeu. Minha raiva virou incredulidade. Eu o encarei. "Há quanto tempo você sabe?"

"Algumas horas a mais que você" respondeu. Ele podia usar aquela máscara de guardião, mas sua voz indicava que ele estava quase tão agitado quanto eu.

Eu bufei em descrença. "Até você sabia. E não me contou!"

"Eu não podia."

"Claro que podia!" exclamei, me levantando. Meu ultraje só tinha aumentado. "Não é como se meu mafioso pai tivesse te ameaçado se você me contasse!"

Uma mão se fechou em meu pulso, e ele me puxou de volta para o banco. Eu pude ver frustração em seus olhos. "Rose, você acha que se eu pudesse, eu não teria te falado?"

Sua voz me dizia que ele estava me dizendo a verdade. Dimitri nunca esconderia nada de mim, não algo grande e que estava diretamente relacionado a mim - o julgamento de Victor tinha sido diferente. Eu estava tão irritada e furiosa com todos e até comigo mesma que acabei descontando isso em Dimitri. Ele não merecia aquilo. Não depois de tudo. Eu senti algo dentro de mim quebrar, e logo em seguida, algo quente escorrendo pelo meu rosto. Eram lágrimas.

E antes que eu pudesse limpá-las, fui envolvida pelos braços de Dimitri. Ele me puxou gentilmente para si, e descansei minha cabeça em seu peito. Uma de suas mãos limpou minhas lágrimas. “Desculpa. Eu não deveria ter dito isso. Não sei o que está acontecendo comigo e –“

“Não há nada para perdoar, Roza” ele disse gentilmente. Senti ele afagando meu cabelo. “Você passou por muita coisa e está em estado de choque. É uma reação normal”

"Ela só me falou dele porque eu quase morri naquela caverna" eu disse secamente.

"Às vezes é preciso algum incentivo antes de tomar uma decisão importante"

Trinquei os dentes. "Não comece com as merdas de lições de vida zen"

Dimitri se afastou para que pudesse me olhar de verdade. Ele tinha aquele velho olhar sábio que o fazia parecer ser mais velho do que realmente ele era. “Eu falo sério. Sua mãe realmente se arrepende por ter sido ausente na maior parte do tempo. Ela está tentando consertar seus erros”

Eu enxuguei minhas lágrimas com o canto da manga do meu casaco. “Ela poderia ter consertado isso antes, você sabe”

Ele demorou um pouco para responder. “Pode ser. Mas isso não importa mais. O que importa é que ela tomou essa decisão e decidiu te contar. Uma pessoa só passa a valorizar de verdade a outra quando está prestes a perdê-la. Isso a faz pensar em todas as coisas que elas poderiam ter feito juntas se ela não a tivesse deixado de lado. Ela quer consertar esse erro, Rose. Eu sei que ainda dói pra você o que aconteceu no seu passado, mas... tente entendê-la. Ela também está sofrendo. Sofrendo por suas decisões passadas e sofrendo para consertar isso. E não esqueça que ela se importa de verdade com você”

Era engraçado o quanto Dimitri me entendia. Porque havia uma parte de mim que se sentia exatamente assim: chateada e um tanto traumatizada por ter sido praticamente abandonada quando criança. Lissa e sua família tinham praticamente me acolhido, e em muitos momentos eu considerava seus pais como os meus próprios, querendo esquecer da mulher que tinha me colocado no mundo. E quando seus pais e irmão morreram, Lissa tinha se tornado minha única família. E tinha sido assim até o ano passado, antes de Dimitri nos encontrar e nos trazer de volta.

E essa parte de mim recentemente tinha sido exposta quando minha mãe apareceu no Natal. Nesse episódio, eu senti aquele abismo entre nós diminuir cada vez mais a medida em que íamos nos entendendo – mesmo com alguns encontros bem espinhosos. Mas dessa vez, eu sentia que tudo aquilo tinha sido demais para mim. Teria sido mais fácil continuar como era antes.

Em outras palavras: eu estava desprezando aquilo que eu mais tinha desejado durante toda a minha vida.

Novamente o rosto da minha mãe apareceu na minha mente, no dia em que acordei na enfermaria. Eu nunca tinha visto ela tão feliz e tão aliviada na vida como naquele dia – era muito mais do que quando ela tinha me encontrado naquela casa. As olheiras que ela tinha e suas lágrimas demonstravam o quanto ela estivera preocupada comigo, e o quanto ela temera pela minha vida. Ela me amava, e se importava de verdade comigo.

Minha mãe pode ter sido negligente comigo na maior parte da minha vida, mas nos últimos meses ela realmente tinha tentado consertar as coisas entre nós. Especialmente agora, quando ela decidiu dar um enorme passo ao apresentar meu pai, alguém que eu acharia que jamais conheceria na minha vida. Eu não poderia estragar todo esse avanço que conseguimos por causa de um estúpido trauma de infância.

“Você tem razão, camarada.” Falei, encontrando seu olhar. “Eu não deveria castigá-la por estar tentando reparar seus erros.” Eu tinha o direito de me sentir irritada, mas não podia deixar aquilo me consumir a ponto de estragar todo o avanço que tínhamos feito.

Dimitri gentilmente tirou uma mecha do meu cabelo e a colocou atrás da minha orelha. Seus olhos negros estavam imersos em pensamentos. “Eu sei que é difícil aceitar tudo isso e perdoar. Acredite em mim. Família é algo complicado e imprevisível às vezes”

Eu o estudei por um momento e me perguntei se ele estava se referindo ao que seu pai tinha feito com sua mãe, anos atrás. Ele fazia coisas horríveis com sua mãe, e chegou um ponto em que Dimitri não o perdoou mais. Ele deu uma surra em seu próprio pai e o expulsou de casa. Mas eu sabia que Dimitri ainda não o tinha perdoado – e como poderia quando seu pai tinha sido um monstro?

Eu me levantei e entreguei o casaco para ele. “Vou conversar com eles. Obriga por ter me feito enxergar isso”

Ele me deu um longo e demorado olhar. Eu gostaria de ter visto o que tinha naqueles profundos olhos castanhos, mas eu não tinha tempo. Precisava voltar e encarar meus problemas. Meus pais – ugh, nunca pensei que um dia iria me referir no plural – provavelmente estavam loucos com minha atitude.

Eu os encontrei no apartamento, e vi que eles estavam exatamente assim. Minha mãe caminhava de um lado para o outro, com a cabeça baixa. Eu sabia que aquilo era um gesto de nervosismo. E quando ela ergueu a cabeça ao me ver, eu juro que o alívio estampado em seus olhos naquele momento rivalizavam com aquele que ela tinha demonstrado quando acordei na enfermaria.

Ela abriu a boca para falar, mas eu a cortei. “Olha, eu não deveria ter saído daquele jeito.” Eu me posicionei de modo que pudesse olhar os dois. Vi que Abe tinha o mesmo olhar aliviado dela, só que mais contido. Caras como ele provavelmente tinham que ser durões o tempo todo para seus inimigos não explorarem suas fraquezas.

“Não precisa se desculpar” disse Abe diplomaticamente. “Você apenas reagiu de acordo com sua natureza. Foi uma bomba jogada em cima de você. Não são todos que conseguem lidar com isso como se não fosse nada demais”

“E Rose,” minha mãe disse, se aproximando de mim com passos disciplinados que me lembravam de um soldado. Eu vi que ela estava à beira das lágrimas. “Achamos que você não fosse mais voltar”

“E deixar vocês dois se remoendo porque eu agi como uma idiota?” eu olhei para minha mãe. “Sim, eu fiquei brava por você não ter me contado antes e por ter sido uma mãe ausente na maior parte do tempo. Admito, ainda vai levar um tempo para eu perdoar isso. Mas não posso deixar que essa raiva estrague todo o nosso progresso até agora. E a verdade é que” Eu me virei para Abe e sorri. “está tudo bem. Yeah, sério. Digo, em você ser meu pai. Estou até aliviada por você não ser da realeza, senão eu provavelmente seria uma pessoa mimada” eu fiz uma pausa. “E o seu cabelo é legal, mais ou menos como imaginei que seria. Mas não significa que eu gosto que você seja chefe de uma máfia”

“Rosemarie!” exclamou minha mãe, ultrajada.

Mas Abe não ficou ofendido. Muito pelo contrário. Aquilo arrancou uma gargalhada dele. Ainda me irritava um pouco saber que ele se divertia as minhas custas. “Ah, minha filha. Você ainda não viu nada” ele deu uma piscadela. “Eu posso te contar o que sua mãe achava de mim quando nos conhecemos. E uma coisa eu te digo: suas suposições foram mais pesadas que as suas”

“Não, por favor” revirei os olhos. Eu não queria ouvir a história do relacionamento deles que posteriormente envolveram minha concepção. “Poupe suas lembranças para si mesmo, velhote”

"Tudo bem então. Podemos conversar sobre o que você quiser" ele disse, colocando a mão no meu ombro. "Desde que estejamos sentados e comendo a sobremesa. Acredito que já esperamos tempo demais"

Eu sorri internamente ao descobrir mais uma coisa: de quem eu tinha puxado aquele apetite insaciável.

***

Tive que passar no meu quarto porque tinha esquecido de devolver a Eddie a folha com as respostas de um dever de casa que eu não estava nem um pouco afim de fazer. Lissa estava junto comigo, me falando do quanto ela estava animada para assistir um filme que ela tinha alugado.

"Acho que você vai gostar desse. Tem ação!"

Eu nem tinha prestado atenção no nome do filme, porque meu foco era outro. Ela continuou a falar animadamente enquanto eu procurava a folha. Merda. Eu detestava esquecer o lugar onde eu guardava algo.

Abri meu guarda-roupa e vi um pacote prateado cair no chão. Eu me abaixei e o peguei, sentindo uma pontada de curiosidade. Não havia nenhum cartão, apenas um laço muito bem feito.

Eu abri o pacote e vi um cachecol bordô cuidadosamente dobrado. Eu o tirei, sentindo o tecido. Era de cashmere. Já sabia quem tinha me dado antes de mesmo de encontrar um pequeno papel dobrado embaixo dele. A nota de Abe era breve, e sua caligrafia, muito bem desenhada:

"Minha querida filha,

Queria pedir desculpas por não poder me despedir de você. Tive que partir mais cedo por conta de alguns assuntos. Mas não se preocupe, pois estarei de volta na formatura. Afinal, não perderia isso por nada. Poucas mulheres dhampir se tornam guardiãs, e raríssimas possuem tanta determinação e dedicação como você.

Estou ansioso para o nosso próximo encontro em família. Tenho certeza que será quase tão animador e dramático quanto o que tivemos ontem, em especial porque quero conhecer melhor meu genro russo. Acredito que temos muito a conversar. Estou um tanto curioso para saber seus métodos de ensino.

Abe M."

"Merda. O filho da mãe é um observador e tanto" resmunguei, dobrando a nota e a enfiando no bolso. Eu não podia deixar a vista de Lissa.

Eu não sabia o que sentir. Novamente, eu subestimei a inteligência de Abe. Eu achava que ele estava apenas blefando, e eu imaginando coisas quando ele me alfinetou sobre minha relação com Dimitri, mas não. Ele realmente tinha falado sério. Ele era realmente muito bom em adivinhar as cosias, até porque ele nunca me viu junto com Dimitri além da minha festa.

É, Rose– eu pensei com um suspiro - as coisas seriam bem mais fáceis se você fosse filha do carteiro. Ele certamente não seria tão observador assim.

"O que foi, Rose?"

Eu rapidamente enfiei o bilhete no bolso antes de me virar. "Nada. Abe só me deixou outro presente" mostrei para ela o cachecol.

"Como isso veio para ai?" perguntou Lissa depois de ter me devolvido o cachecol. "Você não tranca o quarto toda vez que sai?"

"Eu tranco" mas não significava que minhas coisas estariam em completa segurança. Meu mafioso pai acabou de provar isso.

Não duvidava que Abe tinha pego uma cópia da chave na administração. Ou ele mesmo arrombou minha porta. A segunda opção era a mais viável, considerando que ele tinha o jeito de que gostava de fazer as coisas com as próprias mãos. Violar a segurança devia ser um dos requerimentos básicos para entrar para a máfia.

Nós fomos até a ala comum e nos encontramos com Christian e Eddie. Como era domingo, eu tinha o dia livre para ficar com Lissa e fazer minhas próprias coisas, inclusive dormir no meu quarto. E hey, eu precisava de pelo menos um dia de folga de Christian para o bem da minha sanidade.

E ela não andava muito bem por causa dos últimos acontecimentos. Eu pelo menos tive a chance de contar a Lissa o meu drama familiar, e ela entendeu e me deu um suporte parecido com o que Dimitri tinha me dado na noite anterior. Lissa inclusive tinha ficado animada com a notícia, e feliz porque finalmente eu estava me entendendo com a minha família, coisa que no passado eu achava absurdamente impossível de acontecer.

Tínhamos acabado de sentar nos sofás que tinham na sala quando Adrian apareceu com uma Avery radiante ao seu lado. Ele parecia quase tão radiante quanto ela. Só depois notei que ele segurava uma folha de caderno na mão.

“Se vocês pensam em tirar uma folga hoje, podem cancelar seus planos” ele balançou o papel. “Encontrei algumas coisas bem interessantes sobre o Espírito”

Aquilo fez Lissa pular do sofá. Excitação passou pelo laço. Yeah, definitivamente iríamos adiar aquele filme para outro dia.

Christian também percebeu isso, pois sua expressão se tornou uma carranca. Eu diria que faltava pouco para que ele começasse a espumar de raiva. Ele se levantou do sofá. “Hoje não, Ivashkov. Não estrague o meu domingo. Vocês tem o resto da semana para fazer seus experimentos malucos”

“Oh, não é como se vocês não tivessem tempo para tirar proveito um do outro” eu provoquei, abrindo uma lata de refrigerante que eu tinha pego no refeitório.

Ele me lançou um olhar duro. “Não começa. Você só está com inveja porque seu tempo é praticamente inexistente”

“Sim, meu tempo é praticamente inexistente. E eu não faço birra por causa disso”

“Caras” Avery disse se aproximando da gente e colocando a mão na cintura. Ela usava um suéter azul turquesa que combinava com a cor de seus olhos. “Não precisam brigar! Sabemos que não é uma boa hora para mexer com pesquisas, mas é algo excitante. Isso pode ajudar Lissa a entender mais a dimensão de seus poderes”

Christian desviou o olhar dela, parecendo pensativo. “Yeah, acho que você tem razão.”

Eu apenas o encarei, surpresa por ele ter aceitado isso tão rápido apesar dos protestos. Era quase como se Avery tivesse usado compulsão nele. Olhei para o rosto de Christian, buscando aquele olhar abobado que as pessoas ficavam quando eram compelidas. Mas ele estava normal. Não seja ridícula, Rose – eu pensei – Avery é usuária de ar. Sua compulsão é fraca e não teria efeito algum em um Christian irritado.

O rosto de Lissa se iluminou e ela se inclinou para dar um beijo nele. Um beijo que durou mais do que eu gostaria. Ela sorriu. “Obrigada por não se importar. Eu prometo que domingo que vem ninguém irá nos incomodar”

Christian estava prestes a retrucar, mas suas últimas palavras o fizeram ficar quieto. E com uma cara melhor. Eu não queria nem pensar o real significado das palavras de Lissa.

Eu me aproximei de Adrian. “O que você encontrou?”

Eu costumava dizer que a única coisa realmente útil que Adrian fazia além dos relatórios sobre a minha aura era pesquisar mais sobre o Espírito. Lissa e ele às vezes passavam a tarde pesquisando na internet fenômenos inexplicáveis que tinham relação com Espírito. Eles inclusive tinham testado a super-compulsão que fazia os outros verem seus piores pesadelos. Um calafrio percorreu minha espinha quando lembrei que a loucura do espírito tinha feito Lissa usar super-compulsão em Jesse, fazendo-o enxergar exatamente seus piores pesadelos.

Adrian me entregou a folha. “É sobre encantar objetos de prata com compulsão para fazer os outros te enxergarem com outra aparência. Seria o mesmo que criar um disfarce”

“Tipo talismãs?” Fazia sentido. Se Victor tinha usado o elemento Terra para encantar aquele colar com um feitiço de luxúria, por que não usar espírito para fazer as pessoas te verem com outra aparência?

“Sim. E isso não é tudo. Você também pode criar outros tipos de ilusões nesses objetos.”

Minha mente estava começando a trabalhar nas muitas coisas que esses talismãs poderiam fazer quando percebi que Adrian não cheirava a álcool nem a cigarro. “Você está sóbrio?” ele assentiu.

“Você não perde tempo mesmo, Ivashkov”

Ele sorriu. “Nunca, pequena dhampir. A propósito, a maioria dessas coisas são de Avery”

Eu peguei uma das pulseiras que estavam na sacola. “Você e ela tem passado bastante tempo juntos, huh?”

“Com ciúmes, pequena dhampir?” provocou ele, com um sorriso brincalhão. Eu fiz uma careta e coloquei a pulseira de volta na sacola.

“Dificilmente”

O sorriso se ampliou. “Não precisa se preocupar. Você ainda continua sendo o amor da minha vida.”

“Feliz em saber disso” eu repliquei, beliscando seu braço. Lissa e Avery apareceram logo em seguida com um vaso de plantas cada uma. Plantas mortas. Eu nem tinha visto que elas tinham saído.

Franzi o cenho. “Não íamos trabalhar com os talismãs?”

Lissa sorriu e pousou o vaso na mesa de mogno que tinha na sala. “Nós vamos. Mas depois quero tentar fazer essas plantas crescerem com a mente. Eu ainda preciso treinar para ficar boa”

Christian puxou uma cadeira e a virou de modo que pudesse descansar a cabeça nela. Ele fingiu um bocejo “Me acordem quando as coisas começarem a ficar boas. Tipo quando nascer um tentáculo nessas plantas ou uma dessas pulseiras deixar Adrian com a aparência de um porco espinho”

Lissa suspirou. “Nós vamos para a biblioteca, Christian”

Ele sequer abriu os olhos. “Tanto faz. Rose e eu alcançaremos vocês mais tarde”

“Hoje é o meu dia de folga” lembrei-o.

Ele abriu os olhos. “Então eu encontro vocês mais tarde”

E ele o fez.

Avery, Eddie e eu estávamos observando com expectativa mais uma tentativa de Lissa encantar um anel de prata. Já que nada tinha dado certo com as pulseiras, os dois tinham decidido encantar objetos menores. E pela frustração que senti através do laço, não tinha dado muito certo.

“Não sei por que não funciona. Eu sinto a mágica, mas não consigo transferi-la para o anel” ela disse, encarando o anel. “É como se tivesse uma barreira me bloqueando”

“Você conseguiu quebrar essa barreira antes” disse Adrian, apoiando os cotovelos na mesa.

“Yeah, mas não deu muito certo”

Lissa tinha conseguido encantar uma das pulseiras de Avery, mas não conseguiu o efeito desejado. Ela me pediu para experimentá-lo, mas ao invés de mudar minha aparência, eu quase tive meu braço chamuscado.

“Pode ser porque você já usou magia demais por hoje” observou Eddie.

Ela balançou a cabeça. “Não, eu não me sinto cansada. Nem abalada por ter usado magia”

Ela se sentia normal porque eu tinha puxado a escuridão para mim. Junto com toda aquela alegria e magia fluindo, havia lampejos de instabilidade e exaustão – eram as consequências de usar o Espírito, e era isso que eu eventualmente acabava absorvendo. Cada vez que você o usa, ele tira uma parte de você.

Eu senti os olhares deles em mim. Lissa parecia nervosa e arrependida por ter apenas focado no encantamento, se esquecendo de que sua magia me afetava e me deixava mais próxima da insanidade.

“Você está bem, Rose?” perguntou ela, tocando meu braço. Eu assenti e tentei tranquiliza-la.

Alívio brilhou nos olhos dela, mas vi que Adrian não tinha acreditado em mim. Eu sabia que ele tinha notado quando minha aura sugou a escuridão de Lissa e se tornou ainda mais negra. Ainda mais agora que ele estava totalmente sóbrio. Lissa não era tão boa em ler auras, mas Adrian era.

E ele estava certo, porque eu não estava tão bem como mais cedo: eu me sentia cansada mentalmente e até um pouco irritada. Mas não louca. Nem mesmo perto de sentir todas aquelas emoções ruins tomando conta de mim e me transformando em um robô. Eu conseguia lutar contra essas emoções sem nenhum esforço e manter isso trancado dentro de mim.

Mas eu sabia que não conseguiria contê-las para sempre.

Eu de repente me peguei pensando na possibilidade de pedir a Lissa para parar de usar a magia. Dimitri me disse uma vez que eu tinha que aprender a me colocar em primeiro lugar às vezes. Mas eu não podia pedir para Lissa desistir de sua mágica. Não quando ela podia fazer coisas grandiosas como St. Vladimir.

“Por que não mexemos com as plantas então?” perguntou Avery com um sorriso. Notei que ela olhava diretamente para Adrian. “Eu quero ver até onde vai sua concentração e dedicação para fazer uma plantar crescer com a mente, Ivashkov”

Ele devolveu o sorriso, um preguiçoso que era um tanto sexy. “Eu vou fazer isso. E mais tarde vou mostrar a você outro tipo de dedicação no qual eu também sou muito bom”

“Vocês estão tentando encantar objetos ou uns aos outros?” Christian deu uma volta na sala, parecendo estar se divertindo com uma Lissa aborrecida e um Adrian flertando descaradamente com Avery. Parado atrás de Christian estava alguém que não achei que veria tão cedo. Adrian, que poderia detectar mulheres a um quilômetro de distância, também notou o recém-chegado imediatamente.

"Onde você achou essa belezura?" perguntou ele.

Christian disparou um olhar de advertência para Adrian. "Esta é Jill." Jill Mastrano se permitiu ser deslocada para a frente, seus olhos verde-claros impossivelmente largos enquanto ela olhava ao redor. "Jill, esses são Lissa, Adrian, Avery, Eddie e Rose”

Jill era uma das últimas pessoas que eu esperava ver ali. Eu a conheci a um pouco mais de um mês atrás. Ela está na nona série, o que significava que ela estaria no campus dos veteranos no outono. Ela tinha o mesmo corpo super-magro que a maioria dos Moroi tinha, mas era acompanhada com uma altura que era impressionante, mesmo pelos padrões vampirescos normais. Isso fazia ela parecer fina como um trilho. Seus cabelos caiam em cachos castanhos até o meio das costas e seria bonito - quando ela aprendesse a arrumar eles corretamente.

Por agora, parecia meio bagunçado, e sua impressão geral – embora fosse bonito – era meio desajeitada.

"O-oi", disse ela, olhando de rosto em rosto. Até onde ela sabia, estes eram celebridades Moroi de ouro. Ela quase desmaiou quando ela conheceu a mim e Dimitri, graças à nossa reputação. Pela expressão dela, ela estava em um estado semelhante agora.

"Jill quer aprender a usar seu poder para o bem, em vez do mal" disse Christian, com uma piscadela exagerada. Essa era a sua maneira recatada de dizer Jill queria aprender como lutar com a sua magia. Ela manifestou o interesse para mim, e eu disse a ela para encontrar Christian. Fiquei contente por ela ter tido a coragem para aceitar meu conselho. Christian era uma celebridade no campus também, se bem que uma infame.

"Outro recruta?", perguntou Lissa, sacudindo a cabeça. "Acha que você vai manter este por perto?"

Jill deu a Christian um olhar assustado. "O que isso significa?"

"Após o ataque, muitas pessoas disseram que queriam aprender a lutar com a magia", explicou Christian. "Então, eles me procuraram, e trabalhamos juntos...uma ou duas vezes. Então, todo mundo desapareceu logo que ficou difícil, e eles perceberam que tinham de continuar praticando.”

“Isso é verdade” murmurei. Eu mesma tinha visto alguns Moroi procurando Christian para aprenderem a lutar. Mas infelizmente, não eram todos que tinham a resistência que Christian tinha para usar magia. Eles desistiam porque não sabiam lidar com a exaustão.

"Não ajuda você ser um professor ruim”

"E agora você tem que recrutar entre as crianças", disse Adrian solenemente.

"Hey", disse Jill indignada. "Eu tenho catorze anos." Imediatamente, ela enrubesceu por ter falado tão atrevidamente com ele. Ele achou divertido, como ele achava tantas outras coisas.

"Meu erro" disse ele. "Qual é o seu elemento?”

"Água"

"O fogo e a água, huh? "Adrian pôs a mão no bolso e tirou uma nota de cem dólares. Ele a deixou reta. "Querida, eu vou fazer um trato com você. Se você conseguir fazer um balde de água aparecer e despejar sobre a cabeça de Christian, eu vou te dar isso."

"Vou acrescentar dez", riu Lissa.

“E eu vinte” falei puxando uma nota do meu bolso.

Jill parecia espantada, mas eu suspeitava que era porque Adrian tinha chamado ela de “querida.” Subestimei Adrian com tanta frequência que era fácil esquecer que ele realmente era um cara quente. Christian empurrou Jill em direção a porta.

"Ignore-os. Eles estão com inveja porque os usuários de espírito não podem ir para a batalha como nós podemos." Ele foi até onde Lissa estava sentada e deu um beijo rápido. "Nós estávamos praticando no salão no andar de cima, mas eu tenho que levá-la de volta. Vejo você amanhã." Seu olhar então caiu em mim. “Você também, Rose”

“Fiquem” eu disse, uma ideia se acendendo na minha mente. Christian levantou uma sobrancelha e os olhos de Jill brilharam. Eu poderia dizer que ela estava prestes a desmaiar por ter descoberto que passaria mais um tempo na companhia de Adrian.

“Oh cara, você está com aquele olhar”

Eu pisquei inocentemente para ele. “Que olhar?”

“Aquele que diz que você pensou em algo louco”

Sorri. “Eu não diria exatamente louco” eu sentei na mesa da biblioteca e empurrei um dos vasos que Lissa e Avery tinham trazido. Tinha uma plantinha ali, que ao contrário das outras, ainda estava viva. “Eu quero que você queime essa planta”

“Rose!” exclamou Lissa, me olhando como se eu fosse louca. “Você sabe que Christian não pode fazer isso! A Sra. Deveraux vai sentir o cheiro de queimado!”

“Ela não vai” rebati. Christian tinha aquele olhar especulativo, porém excitado. Eu sabia que ele gostava de quebrar as regras quase tanto quanto eu. “Eu quero que você a queime até não restar nada”

Ele não hesitou. Aproximando sua mão da planta, ele criou uma bola de fogo que a consumiu em questão de segundos até que não restasse mais nada.

“Parabéns, você acabou de queimar uma planta” ironizou Adrian, batendo palmas. “Agora a coleção de plantas da biblioteca está cada vez menos verde”

Eu ignorei seu comentário e fixei meu olhar em Lissa. “Você consegue fazê-la crescer com a mente?”

“Isso é impossível!” exclamou Adrian. “É preciso de pelo menos uma parte dela – viva ou morta – para fazer isso”

Lissa ficou pensativa por alguns segundos. “Eu posso tentar. Mas não sei se vou conseguir” Então todos nós fixamos nossos olhares no vaso enquanto Lissa o olhava fixamente. Eu a vi reunir todas suas forças para convocar sua mágica e fazê-la agir naquele vaso. Desânimo passou pelo laço quando ela notou que nada tinha acontecido. Ela suspirou e baixou seus olhos. “Não foi dessa vez”

Então a coisa mais surpreendente aconteceu: um caule começou a surgir da terra, muito mais verde do que antes.

Adrian ofegou, e Avery deu um pulo da cadeira “Filho da pu-“

“Rose!” eu reuni todo o meu controle e me virei para Eddie, que tinha se levantado e estava encostado na parede com uma postura de guardião. Ele gesticulou para as estantes. “Eles estão aqui”

Eu rapidamente me levantei e me posicionei no outro lado do cômodo. Segundos depois, Alberta e Dimitri apareceram, cada um segurando um bloco de anotações. Tentei esconder minha surpresa. Afinal, era domingo. O único dia em que estávamos de folga. Eles não deveriam estar nos avaliando.

“Espero que esteja tudo bem por aqui” Alberta disse, lançando um longo olhar para Christian. “Nós sentimos cheiro de queimado.”

“Precisávamos de Christian para fazer um dos experimentos funcionar” explicou Lissa com um daqueles seus sorrisos angelicais que fariam qualquer um achar que ela o ser mais inocente do mundo. Eu notei que ela tinha acabado de usar um pouco de compulsão com Alberta. Liss, eu enviei através do laço, cuidado.

Ela assentiu, não percebendo que Lissa tinha acabado de manipulá-la. “Tudo bem então, mas prestem atenção no toque de recolher”

“Sr. Castile e Srta. Hathaway, vocês estão de parabéns” Dimitri disse, guardando a caneta que ele tinha acabado de usar para fazer algumas anotações. Sua aparência séria e sua postura disciplinada combinavam perfeitamente com seu novo status. “Grande parte dos seus colegas foram pegos desprevenidos hoje. Eles se esqueceram que estar de folga não significa abaixar toda a guarda e não esperar um ataque surpresa – que nesse caso virou apenas uma visita surpresa”

Eu estava mais do que feliz por vê-lo orgulhoso de mim. E quando nossos olhos se encontraram, eu vi que havia muito mais do que simples aprovação neles. Havia amor, saudades, tristeza e até mesmo desejo. Eu então percebi que ele estava se sentindo como eu: tentado cada vez mais a quebrar outra vez a promessa que tínhamos feito de mantermos as mãos longe um do outro.

Yeah, definitivamente seriam longos esses quatro meses até a formatura.


# ATENÇÃO! #



Decidi postar 3 spoilers do próximo capítulo aqui! Então que não quiser ler, passe para as notas finais!


Eu tinha dito que ia mandar por MP, mas o nyah ta me impedindo de fazer isso porque "as mensagens estão parecidas demais umas com as outras" =P então aqui vai:

#1 "Rose," ele tinha um de seus clássicos sorrisos zombeteiros no rosto. Tínhamos acabado de sair dos alimentadores. "Se você acha que vou acreditar nessa historinha de que você irá estudar a essa hora, pode ir esquecendo"

#2 "Tanto faz. Não é como se você fosse o único que sabe ler e escrever em russo"
Ele arqueou a sobrancelha. "Você conhece alguém próximo o suficiente para fazer isso?"

#3 "Não me diga que você esteve numa festa ontem a noite" acusei, me sentindo furiosa de repente.

PS: se encontrarem algum erro, me perdoem! Eu ainda não tive tempo de revisá-lo :)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?

Sério gente, me contem!! Haha estou com medo de ter deixado a reconciliação da Rose com os pais dela muito fraquinho =S Foi a parte mais complicada de escrever, até porque a Rose é imprevisível, certo? E faltou um pouco mais de interação entre eles, eu sei!

Ah, a Rose ainda não perdoou completamente a Janine por tudo o que ela fez. Isso com certeza leva tempo, né? Mas ela não ia estragar tudo por causa disso, certo? Ela ainda está se acostumando com o Abe, como em SB e em LS. E não fiquem tristes, pois eles estarão na formatura da Rose! (e é aí que vou escrever aquela interação mais completa entre eles!)

Querem outra novidade? O capítulo 7 já está 100% escrito! E terá MUITO Romtri! Só preciso dar uma revisada e mudar uns detalhes aqui e ali, e estarei postando assim que possível ^_^ porque quero saber a reação de vocês e porque não sei se no hotel que vamos ficar a internet vai funcionar direitinho, né? Hahahaha

Mais uma vez MUITO OBRIGADA pelos comentários!!!! ♥ ♥ ♥ ♥ vocês não sabem o quanto eu amo saber que vcs estão lendo a fic e o que acharam do capítulo!!! Se tiverem ideias, podem me falar!! Idem para as críticas! *-------------*

Ah, alguns leitores me falaram que o Nyah! não andou aprovando as recomendações de vocês! Então vou dar uma dica: antes de enviarem, salvem uma cópia dela no bloco de notas! Já passei tanta raiva, e por isso e contatei a equipe, e eles me disseram que poderia ser erro do navegador que eu usava (o chrome no caso). Daí passei a recomendar pelo Firefox e não tive mais problemas. Qualquer coisa entrem em contato e perguntem o que anda acontecendo! E gente, muito obrigada mesmo pelas recomendações!! (até mesmo aquelas que acabaram não sendo aprovadas :) ) Isso significa muito pra mim! De coração, obrigada mesmo ♥ ♥ ♥


Bom, acho que é isso!

Mais uma vez obrigada por tudo, pessoal! ♥ ♥ eu amo o Nyah! justamente por causa de vcs *-*

*ok, parei com os mimimis aqui haha*

Beijos,
— Anita H.