Uma Vampira Entre Nós. escrita por Lara Ramos


Capítulo 12
Desafio de sangue


Notas iniciais do capítulo

Oi! Queria agradecer as reviews!! Esse cap deve ter ficado uma merda, mas espero que gostem!
Leitores fantasmas apareçam e me deixem reviews. Pelo menos dizendo: " Q merda!"



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Vivi abriu os olhos, viu tudo invertido e ainda estava balançando. Ela ouviu uns sussurros, mas sua audição estava horrível.

– Acordou. – Disse Mey em um tom de surpresa. – Já estava dormindo a dez horas e nada, nem um resmungo. Tipo, cheiro de morte. O que isso quer dizer?

– Nada que te interesse. – Disse ela muito braba. – Por que não consigo me mexer?

– Por que você esta de cabeça para baixo e seu sangue esta saindo pelo pescoço. – Disse Nico saindo das sombras.

– Não é jeito de tratar uma dama.

– Você matou três pessoas noite passada, não é mais considerada uma dama. – Disse Nico friamente.

– Só diversão. – Disse ela com um sorriso enorme no rosto.

– Mey pode me deixar a sós com ela. – Não parecia uma pergunta, mas sim uma ordem.

Ela assentiu e entrou na floresta. Ele andou em volta de Vivi que estava de cabeça para baixo.

– Sabe, antes de sair do acampamento prometi que se você matasse alguém inocente eu mesmo lhe matara. – Disse ele com muita emoção na voz. – E você não feliz em matar um inocente matou dois.

– E você vai me matar? –Perguntou ela engolindo em seco.

–Não sei o que fazer com você. Nossa missão nem começou e você já causou problemas demais. Nem chagamos a Transilvânia. Oh Deuses! – Nico sentou – se no chão.

Ninguém havia visto ele naquele estado. Abalado. Triste. Sem forças. Vivi sentiu pena dele. Ela fechou os olhos e os apertou bem.

– O que houve? – Perguntou Nico.

– Saia da minha cabeça! – Gritou ela. – Você está na minha cabeça! Saia!

Nico ficou sem entender por um momento e depois entendeu o que estava acontecendo. Ele chegou perto dela, tão perto que ele podia ver cada gota de suor saindo da testa dela.

– Eu sei que você está ai. Aquela pessoa que amava o seu travesseiro, e que... Fez eu me sentir bem. – Disse ele em um sussurro.

– Nico? – A voz dela suavizou, mas logo voltou ao tom vampiresco. – Saia de perto de mim! Emoções idiotas!

Nico abriu um sorriso largo e chamou Mey de volta.

– Vamos para Transilvânia! Vamos pegar o primeiro avião.

– E ela?

Nico contou o acontecido. Mey abriu um sorriso.

– Então ela ainda está ai?

– Estou aqui ainda sabiam? Posso ouvir. – Reclamou Vivi.

– Legal! Mas o problema é: Zeus nos mata se vocês entrarem no território dele. – Falou Nico preocupado.

– Vamos arriscar! – Disse Mey. – Mas levar ela como?

– Acho que eu posso ajudar! – Disse uma voz arrastada.

A voz vinha de trás se Vivi. Mey e Nico abriram a boca em um grande o quando viram o Deus parado ali. Ele usava uma túnica preta, usava um capuz. Seu rosto era fino, tinha cabelos grisalhos, e olhos azuis.

– Lorde Morfeu! – Disse Nico fazendo uma reverencia. Mey o seguiu.

– Estou observando sua jornada ao um bom tempo. Ela me interessou muito. Fazia tempo que eu não via uma historia assim. – Ele começou a piscar, sua cabeça começou a pender para o lado e fechou os olhos.

– Lorde Morfeu! Senhor! – Chamou Nico.

– Ah! Sim! Claro! Desculpa! Vim ajuda-los. Como já está claro esta dama não tem interruptor de desligar. E também podemos perceber que ela não dorme muito. Uma pena. E ela não vai ficar boazinha ate a Transilvânia. Então peguei essa poção do meu estoque. – Disse ele tirando uma poção da túnica. – Ela vai fazer com que ela vire sonâmbula.

– Como é que é?! – Gritou Lavínia. – Serio gente! Eu ainda to aqui.

– Com toda certeza. – Disse Morfeu. – E já que estou falando com a senhorita, me sinto honrado em seu travesseiro ter meu nome.

– Vai se catar velhinho. – Soltou Lavínia.

– Rá-ra! – Gargalhou Morfeu. – Voltando o assunto. Isso vai fazer com que ela caminhe e ela vai ficar ate com os olhos abertos, mas falar...

– Certo! - Disse Mey. Já sentindo sono de tão lento que o Deus era.

– Aqui esta. O efeito dura 12 horas. – Ele entregou para Mey a poção e desapareceu deixando só o cheiro de cobertor recém-lavado.

– Transilvânia ai vamos nos. – Disse Mey.

***

No aeroporto foi muito estranho. Três crianças levando apenas três mochilas todas desarrumadas, sujas e esfarrapadas querendo entrar em aviões? Claro, eles tentaram parecer apresentáveis, mas não deu muito certo. Eles compraram as passagens com o dinheiro que Mey havia trazido, passaram pelo detector de metais que por alguma razão não detectou suas armas letais. Eles esperaram uma hora ate poderem embarcar.

Quando o avião decolou Lavínia sentou e olhou para janela e disse:

– Um hipopótamo voando.

Mey e Nico não se seguraram e começaram a rir.

– Ok vamos parar. – Disse Mey apertando a barriga que doía de tanto rir.

O voo era de seis horas. Eles tinham muito tempo para se verem livres de Vivi.

***

Chegaram na cidade a noite ela estava iluminada e muitas pessoas andavam pela rua. O voo foi calmo. Lavínia dormiu as ultimas três horas Nico dormiu praticamente a viagem inteira, e Mey também.

– Agora só precisamos saber o que fazer. – Falou Mey olhando para tudo.

– Acho melhor achar um lugar para passarmos a noite. – Falou Nico.

Ele pegou Vivi pela mão e a puxou, pois ela não estava no seu estado natural e estava sempre esbarrando nas pessoas.

Eles passaram na frente de uma boate e um cara parou eles.

– Amanhã a noite vai ter uma festa de inauguração se quiserem vir a entrada é franca ate a meia noite. – Ele entregou o folheto para Vivi.

Ela olhou para, e falou:

– Legal! Drogas, sexo e rock roll! – Ela deu um sorriso para o cara. Que devia ter uns 19 anos.

– Ótimo ela voltou! Pensei que era 12 horas. – Sussurrou Mey.

– Isso ai gatinha. – Respondeu o cara.

Nico puxou Lavínia. Eles entraram em um pequeno hotel. A recepcionista tinha a idade de Nico. Ela era alto, com os cabelos pintados do azul e tinha olhos cativantes.

–Dois quartos, por favor. – Pediu Nico.

Ela entregou a chave do quarto, e Mey pagou ela.

– De onde vem tanto dinheiro? – Perguntou ele abismado.

Ela deu de ombros.

– Aqui esta. – Ela entregou uma chave para Mey e outra para Nico, mas a do Nico tinha algo mais.

Eles subiram as escadas. Mey ficou em um quarto só para ela e Nico dividiria com Vivi. Eles entraram nos quartos e se trancaram.

– O que é isso? – Perguntou Vivi.

– Isso o que? – Perguntou Nico com um sorrisinho.

– Esse bilhetinho na sua mão.

– Nada.

– Se é nada deixa eu ler.

– Não!

– Sim!

Ela correu ate ele, o jogou na cama e pegou o bilhetinho. Ela sentou em cima da barriga dele e começou a ler o bilhete em voz alta.

9856-8526 Me liga

N* do meu quarto: 58

– Que filha de uma puta escrota essa! – Exclamou Vivi.

– Olha o palavreado. – Disse Nico rindo. – Agora me devolve.

– A me desculpa! - Ela deu para ele o bilhetinho.

Ela saiu de cima dele.

– Se você esta com ciúmes, não se preocupa ela não faz o meu tipo.

– Não estou com ciúmes. Só... Deixa para lá. – Ela havia passado de vampira louca para adolescente ciumenta e agora era uma vampira de novo. – Ei por que eu deixei você sair?

Ela pulou em cima dele de novo e dessa vez segurou as mãos dele para que ele não pudesse estapear, esbofetear o soquear.

– Você daria um bom lanche. Estou cheia de fome. – Ela passou os lábios pelo pescoço dele causando arrepio.

Depois começou passar os lábios por todo o rosto dele.

– Se esta querendo me beijar, tudo bem. Eu aceito e meu coração continua aberto. E alem do mais como você mesmo disse meu sangue é ruim. – Disse ele sem preocupação alguma.

Ela roçou os lábios dela nos dele. Seus olhos estavam vermelhos e veias saiam de baixo de seus olhos.

– Vamos ver. – Sussurrou ela.

– Vamos ver mesmo. – Disse ele em um tom desafiador.


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Notas finais do capítulo

Reviews!! Please! Eu imploro!



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