As ultimas palavras de René não saiam da minha mente, elas ficavam se repetindo para mim como em um disco arranhado, eu precisava de respostas e rápido para o que realmente esta acontecendo ou se não eu teria que observar minha mãe morrer e ficar com a responsabilidade de cuidar do bebê que eu no fazia idéia de como, pois não fazia idéia do que era lenda e o que era realidade sobre a existência de um vampiro e ainda mais de um hibrido.(meio humano e meio vampiro)

O único meio de conseguir repostas é ir para onde tudo começou e adquirir as respostas, o problemas seria deixar mamãe sozinha e poder não voltar, porque se uma coisa sobre vampiro deve ser verdadeira é a necessidade de sangue e eu posso ser o próximo lanchinho de um deles, mas não posso ficar no escuro por mais tempo.

Eu fui ao quarto de René e a observei dormir por um tempo, toquei sua barriga e senti o bebe se mexer, quando um gemido de dor saiu dos lábios de mamãe, minha decisão de tornou ainda mais solida, ao sai do quarto dei a ela o que poderia ser a ultima olhada ao sair do seu quarto fui ao meu e deixei um recado.

“se você acordar e eu não tivermos voltado ligue para o Charles e diga para ele vir ficar com você, não pude ficar sem respostas para as minhas perguntas por mais tempo nunca se esqueça que eu te amo muito.
Se cuide e não desista. Elizabete”

Eu sabia que a possibilidade de não voltar era grande, mas não tinha muito escolha nessa situação, ao sair do quarto deixei o bilhete encima do meu travesseiro, eu sabia que ela o encontraria se eu não voltasse e sai de casa, peguei o carro e fui para o mesmo bar que René havia encontrado com John era a única pista que eu tinha, o lugar era como qualquer outro bar, muita gente, musica alta missão se mostrou mais difícil que eu esperava estou no bar a mais de uma hora e nada de encontrar alguém com as características que René me deu.

Estava quase desistindo quando o avistei, perto da porta lateral saindo acompanhada uma mulher, eu corri para poder o alcançar.
_Ei espera_ Eu coloquei a mão no seu ombro e ele se virou, um choque passou pelo meu corpo e eu fiquei em choque ele era lindo nunca havia encontrado alguém tão perfeito em toda a minha vida e eu não conseguia nem mesmo lembrar meu nome, porem de repente a gritaria do bar me despertou e pela minha visão periférica vi dois homem brigando, então consegui me lembrar do motivo que me trouxe ate aqui e tudo voltou ao normal me lembrei que foi ele que engravidou a minha mãe.

_ Eu preciso falar com você_ A mulher que o acompanhava me olhou feio, mas nem liguei afinal quem poderia realmente me machucar seria ele_ Será que podemos ir a um lugar mais isolado_ mesmo sabendo que seria mais perigoso estar sozinha com ele, seria muito pior se eu falasse na frente de todos alem do mais se alguém me ouvisse o que eu tinha que falar com ele eu seria posta em um hospício.

Ele se virou para a mulher que estava ao se lado e cochichou algo em seu ouvido, ela me olhou com um olhar que dizia “vou te matar”, em seguida voltou para dentro do bar.

_Me siga_ essas únicas palavras ditas por eles me fizeram tremer na base, mas estava decidida, eu iria confrontá-lo.

Ele não se em um virou um momento se quer para falar comigo ate que estávamos em um beco escuro, e minha mente me lembrou que esse deveria ser o ultimo lugar que eu deveria estar sozinha com um vampiro, porem já não dava tempo de voltar atrás.
_ O que você quer comigo?_ sua voz suou fria e distante.
_Eu sei o que você é_ Eu Tive que essa era a ultima coisa que ele esperava que eu dissesse.
_Não sei do que você esta falando.
_sabe sim, não adianta negar, você sabe que estou falando do fato de você ser um vampiro._Alguma coisa me disse que essa deveria ser o ultimo jeito de abortar um vampiro.
_ O que foi que você disse._ Tive a impressão que ele estava em choque.
_Você me ouviu você e um vampiro.
_ você e loca, vampiros não existem._ quando mais ele negava mais, mais minhaaa resolução que eu estava certa ficava mais forte.
_existe sim, porque você é real e esta bem na minha frente_ Minha voz saiu mais petulante que eu esperava, e suou como um desafio.

Antes que eu pudesse piscar ele estava na minha frente e me imprensada na parede.
_Você não deferia sair dizendo essas coisas por ai._ Sua voz baixa e sombria fez os pelos do meu corpo arrepiarem._ O que você que agora sair e contar para todos a nossa existência, porque se for deveria saber que não sairá viva daqui. Afinal você cheira deliciosamente bem.

Ele disse isso enquanto cheirava meu pescoço.

_Não, eu nunca direi nada a ninguém e também não te procurei somente para comprovar que estou certa._ eu estava desesperada_ Por favor, me escuta, to te implorando.

_Não te ensinaram que vampiros não têm sentimento pelos seus lanches, porem estou bonzinho hoje e vou te escultor.

_obrigado._um sentimento de alivio tomou conta de mim.

_ você não ira me agradecer no final pode ter certeza, ande logo me diga o porque do suicídio.

_Minha mãe veio aqui nesse mesmo bar á algumas semanas atrás e encontrou com um cara se deitou com ele agora ele esta grávida dele e o pior é que ele é um vampiro.

Quando eu terminei de fala uma gargalhada tomou conta do beco.

_garota idiota, vampiros não podem ter filhos._ Ele disse isso com um sorriso no rosto.

_É verdade acredita em mim, eu não estaria aqui se não pudesse ser verdade.

_Não sei o porquê mais eu credito.

_você vai me ajudar, por favor, não sei mais o que fazer._ não sei muito bem o que aconteceu numa hora ele estava ainda me imprensando contra a parede na outra ele estava longe.
_Você pede de mais garota, eu já não te deixei viva, essa é a única ajuda que posso pensar em te dar. Faça um favor a si mesmo e nunca mais procure um vampiro, o próximo pode achar você apetitosa demais.

Essa foi a ultima coisa que ele me disse antes de sumir, não tinha mais nada a ser feito e fui embora para casa, quando cheguei corri para o meu quarto e rasquei o bilhete, pois não queria que René descobrisse o que eu fiz.

Eu não consegui dorme, o meu encontro com aquele vampiro no beco não saia da minha cabeça, não havia conseguido nenhuma resposta e apenas mais perguntas, porque ele não me matou não que eu estivesse triste por viver longe disso, porem era estranho e porque ele disse que vampiros não podem ter filhos, e porque não disse a ele que era do filho dele que eu estava falando, se eu tivesse tido talvez ele estaria aqui agora e me ajudaria, porem eu não consegui lhe disser, eu fique rolando na cama ate que finalmente o sono veio. Quando acordei de manha o sol entrava na minha janela e eu me lembrei de René sai correndo do quarto para vê-la e quando vi acariciando sua enorme barriga um enorme alivio tomou conta de mim, ela estava pior eu podia ver, mais magra e com enormes olheiras, mais ela estava viva e mesmo com toda dor ela estava feliz e era isso que contava no final e eu estava aqui por ela, quando ela me viu n porta ela abriu seu costumeiro sorriso para mim.

_Ele esta se mexendo Liza, venha sentir._Ela estava tão animada que eu não tive como não ir.

Quando coloquei a mão na barriga dela eu senti, mais do que um chute, na minha mente uma voz fininha disse.

“eu não quero machucar a mamãe Liza”

_O meu Deus o que foi isso?_ Eu perguntei muito assustada.

_ O que foi Liza?_ Minha mãe estava curiosa.

_Eu... Eu escutei uma voz na minha cabeça, to ficando loca é isso.
“não ta ficando loca não Liza sou eu”

_Onde você esta?_ eu definitivamente estava ficando loca.

_Liza querida você passou por muita coisa esses dias, vá dormir um pouco talvez melhore é apenas estresse.

Claro que passei por muito estresse confrontei um vampiro ontem à noite, talvez eu só precise dormir, mas um pouco.

“Liza eu to aqui oh”
Eu senti um chute na Mao que ainda estava na barriga da René. O bebe estava falando na minha cabeça, talvez eu precise de um medico urgente porque eu tava falando com um bebe que ainda não nasceu na minha cabeça.

“Liza Você é engraçada”

Ótimo agora ate um feto de mim, onde esse mundo vai parar.
“eu prefiro quando você me chama de bebe, feto e ruim.”

“tudo bebe”

Certo to falando com meu irmão, mas eu menos eu sabia que tudo ficaria bem no final nós somos uma família.