O Meu Príncipe Misterioso escrita por Madame Tupert Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a quem comentou e leu.
Espero que gostem.



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Tínhamos chegado a Hogwarts. Era bom chegar ao meu segundo lar. A Lily estava muito nervosa e a loira, que eu sabia agora que se chamava Caroline saíram à minha frente e foram ter com o Hagrid, o guarda dos campos. Os do primeiro ano estavam todos muito atentos aquilo que se passava à sua volta. A Pansy acompanhada do Crabbe, do Goyle e do Blaise saíram do comboio e ela veio contra mim.

-Foi sem querer. – Disse cínica e entrou dentro da carruagem acompanhado pelos gorilas.

Esperei mais um pouco, mas o Draco nunca mais vinha. E nem sei porque estava a esperar por ele. Ou talvez sei, de certeza que quando ele me vir vai ignorar-me como sempre fez. Será que o que se passou dentro do comboio foi tudo imaginação? A única coisa que me fazia pensar que realmente aconteceu algo era eu estar neste momento com a sua capa dobra sobre o meu braço. Depois de ser revistada, entrei dentro de uma carruagem, era a última. Lá dentro já estava rostos muito conhecidos. A Hermione Granger, e os irmãos Weasley mais novos. Sorri para a Ginny que era do meu ano e costumamos a ter muitas aulas juntas. Os outros dois olharam de lado, mas Hermione parecia mais preocupada do que preconceituoso como o Ron.

-Essa capa não é demasiado grande para ti? – Perguntou Ginny a rir-se.

-Não é minha, é do…hum um amigo.

-Sei, um amigo. – Rimo-nos. Ron deu-lhe com o cotovelo.

Já estou habituada a ser ignorada ou insultada por se dos Slytherin, o que mais me dói é que não me conhecem. Mas a Ginny é das poucas pessoas que sem ser da minha casa que se dá bem comigo. As pessoas da minha casa não vão muito com a minha cara pelo simples facto de eu confraternizar com os dos outras casas, especialmente os dos Gryffindor, os nossos “maiores rivais”. Fiquei a ver as luzes fortes que vinham do castelo. Quando chegamos aos grandes portões despedi-me da Ginny e entrei seguindo para a minha mesa. Passado pouco os do primeiro ano entraram e formaram uma fila desajeitada em frente à mesa dos professores. Á frente como todos os anos, estavam o banco com o chapéu velho. A professora de Transfiguração, McGonagall, chamou um a um. A minha casa já tinha recebido três alunos, muito pomposos por terem sido escolhidos para esta casa. Gostava de ter visto o Draco a ser escolhido, deve ter sido muito bom para ele. Estou a imaginá-lo com uma imagem superior a seguir para a mesa. A professora McGonagall, levantou o chapéu do rapaz que ia para o Ravenclaw. Olhou para o pergaminho e chamou alto:

-Lily Smith.

A menina subiu nervosa e sentou-se, até daqui eu via que ele tremia. O chapéu disse algo baixo para ela, eu no comboio disse-lhe que tinha ouvido que se pedires ao chapéu para pores numa casa ele põe. Ela abanou a cabeça a uma pergunta dele.

-Então sendo assim – ele disse mais alto. – Slytherin.

Ela sorriu fraco e veio na minha direção. Abraçou-me e sentou-se à minha beira.

-Parabéns. – disse-lhe e muitos seguiram o meu exemplo.

-Caroline Fletcher. – Chamou McGonagall. A loira subiu toda arrogante. Mal o chapéu pousou logo gritou:

-HufflePuff.

Ela arregalou os olhos. HufflePuff para mim ainda é pior que Gryffindor, são bons feiticeiros, mas as outras casas são as que tens habilidades mais importantes para mim. A Lily ficou espantada.

-Isto é bom para ti. Fica longe de ti.

Ela abriu um sorriso e meteu conversa com uma rapariga que tinha chegado à mesa. O Draco já tinha chegado e a Pansy já lhe estava a dar em cima. Ia me levantar, mas o chapéu deu um discurso um pouco estúpido, que tínhamos de ser corajosos e fortes, mas o que ele sabe? É um chapéu. O Dumbledore começou a falar a desejar as boas-vindas e como sempre apareceu a comida. A Lily arregalou os olhos, fazendo-me gargalhar alto. Vi que o Draco olhou para mim, desviei o olhar, mas vi-o a sorrir também, apesar de fraco, com certeza estava a rir de algum insulto da Pansy sobre mim, como sempre. Quando acabamos de comer o Dumbledore apresentou um novo professor, Horace Slughorn, que iria dar Poções, recebendo aplausos entusiásticos, para muitos era muito bom não ter o Snape já eu estou tramada, o Snape sempre avantajava os Slytherin o que me ajudava um pouco, não que eu fosse muito má, mas não era a melhor.

-O Cargo de Defesa Contra as Artes das Trevas irá ser ocupado pelo professor Severus Snape.

A minha mesa aplaudiu, mas as outras ficaram mais assustadas. Olhei de lado para o Draco e ele parece que nem tinha estado a ouvir. Parecia muito em baixo, normalmente e se não tivesse a passar um mau bocado, ele aplaudiria entusiasticamente com certeza. Dumbledore começou a contar uma história sobre um rapaz que estudou como nós ali e que tinha sido por isso que tínhamos sido revistados à entrada do castelo e o seu nome era Tom Riddle. Fiquei preocupada com o que ele disse, que a qualquer dia, a qualquer hora e que até neste momento as forças das trevas podia estar a tentar penetras estas paredes. Eu não tinha nada a temer, acho, mas tinha pessoas aqui que tinham e eu estava assustada por eles, e até mesmo pelo Draco. Mas como ele disse a maior arma somos nós, porque se lutarmos nós poderemos vencer. O Draco parecia mais assustado, mas pensativo.

-Agora, todos para a cama. – Este não é o Dumbledore de antigamente. Algo se passa de mal e tem haver com o Senhor das Trevas.

Todos se levantaram, alguns mais silenciosos, outros excitados e a conversar animadamente. A maioria da minha casa, não tem nada a temer, só se nos obrigarem a lutar. A Lily seguiu com a Pansy pois era a Prefeita da Casa. Draco também devia ir com ela, então preferi ficar na mesa a ver todos a irem para a Sala Comum. Quando não havia mais ninguém no Salão a não ser o professor Dumbledore e a professora McGonagall, virei-me para sair do banco e fui contra alguém.

-Acho que tens a minha capa. – Ele disse a sorrir.

-Ah desculpa, está nas minhas coisas. Já te dou. – Comecei a afastar-me sem olhar para ele, ele agarrou-me no braço e puxou-me para ele. Ficamos perto.

-Não pedi. Só disse que a tinhas. E não me importo, mas acho que é justo ter algo teu, não?

-Não queres que tire uma peça da minha roupa, pois não? – Olhei de lado para a mesa principal e a professora olhou para nós e desviou o olhar para o Dumbledore para continuar a falar.

-Aqui não. – Aproximou a cara. – Por agora, um beijo chegava.

Trinquei o meu lábio. As mãos dele foram para a minha cintura e puxou-me para ele. Já sentia os seus lábios perto, quando alguém pigarreou.

-Meninos, hora da cama. – Disse Dumbledore a rir-se. – Primeiro o menino Malfoy, para não haver desvios pelo caminho.

O Draco afastou-se e saiu sem dizer nada. A professora a ir em direção à porta da saída dos professores, chamou-me.

-Sim, professora. – Disse-lhe.

-Tenha cuidado, com o Malfoy. – Fiquei confusa a olhar para ela. – Boa noite.

Saiu e o Dumbledore seguiu-a. Saí do Salão, quando ia descer as escadas para a masmorra, alguém me puxou, vi cabelos loiros, antes de me empurrar contra a parede e beijar-me. Puxou-me para eu ficar com as minhas pernas à volta da sua cintura, outra vez. Parou de me beijar pousou a sua cabeça no meu ombro. Senti os meus ombros a ficarem húmidos com as suas lágrimas. Coloquei os meus braços à volta do seu pescoço e apertei-o contra mim, ele apertou a minhas coxas e forçou-me mais contra a parede. Com uma mão puxei a sua cara para o beijar. 


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Notas finais do capítulo

Divulguem e comentem.
Beijinhos,

Madame Tupert Cullen