Você De Novo? escrita por Miss Sant


Capítulo 38
Cap 42


Notas iniciais do capítulo

Hey, vamos fazer um acordo? quando eu demorar muito, lembrem-se estou trabalhando pra fazer um ótimo capitulo.
Mesmo assim, desculpa, não queria passar de 14 dias mas, esse foi uma capitulo complicado, eu não estava conseguindo me concentrar e se eu falar de tudo vocês vão cansar.
Então, espero que gostem beijo.



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Pdv sam

Levantei às dez, tomei um banho, vesti uma roupa qualquer e deitei na cama, fiquei olhando paro teto, apenas pensando. “A solução para os nossos problemas.” Foi o que Freddie havia dito. Engraçado, há muito tempo não ouço essas palavras juntas, ultimamente tem sido só problemas, problemas, problemas e nada de soluções, porém, agora, depois de Freddie ter dito que a solução para os nossos problemas chega hoje, sinto a liberdade chegando, o peso saindo das costas, não entendo o motivo mas, esse problemas de Freddie me consumiram, eu estou mais envolvida nisso do que fermento em bolo.

Ai Freddie...Não sei como será quando tudo isso terminar, tudo estiver bem nós possamos recomeçar, acho que é disso que precisamos, um recomeço. começamos a namorar de uma forma estranha, terminamos da forma mais idiota possível e nos reaproximamos por que... eu nem sei ao certo o motivo de termos nos reaproximado, talvez eu tenha usado a situação em que ele esta, sendo “perseguido por um texano”, como uma desculpa pra me envolver com ele sem parecer que esse foi o meu desejo desde a noite do som quebrado. com a gente é tudo tão louco, sempre foi ...

o mais incrível nessa loucura toda é que eu sinto que posso confiar minha vida a ele e ao mesmo tempo não posso confiar nele, depositar todas as minhas fichas em algo que já deu errado uma vez, é como se houvesse algo, uma voz no meu subconsciente me pedindo pra ir devagar, me avisando que vem alguma coisa por ai... Voz estúpida!

Decidi descer e comer alguma coisa, já que Freddie inventou de sair bem na hora do almoço.

Estava no meio do meu sanduiche de presunto, quando ouvi toc tocs na porta.

– Ta aberta! – gritei com a boca cheia.

– Você sabe o quanto é perigoso deixar a porta aberta? – disse Freddie assim que entrou.

– O que poderia acontecer de tão perigoso?

– Muitas coisas.

– Eu estou super interessada na sua lista de tragédias pra pessoas descuidadas que deixam a porta aberta.

– Você poderia ser assaltada, ou então em um belo dia de sol, você deixa a porta aberta e sobe para tomar um refrescante banho.

– Humm, isso esta ficando interessantíssimo. – disse sarcástica.

– Então, você esta lá, no seu banho, de costas pra porta, despreocupada, cantarolando uma musica qualquer...

– Cherry bomb!

– Que?

– A música que eu estaria cantarolando.

– Tudo bem, a trilha sonora da sua tragédia.

– Dramático.

– Sam, isso tudo é sobre o drama, e me deixe terminar a historia.

– Ok.

– Sim, voltando, você esta lá cantarolando cherry bomb, enquanto isso um maníaco psicopata esta entrando no seu apartamento, achando que estava vazio, inicialmente ele só ia roubar umas coisas, cheirar suas roupas, mas, ele ouve você cantarolar cherry bomb, descobre que tem gente em casa, desce pega uma faca e cabum! O remake perfeito de psicose.

– Ok, você anda vendo filmes demais, além do que meu querido neurótico, inicialmente para entrar no prédio é preciso uma autorização, o porteiro não mandaria ninguém subir se eu não autorizasse.

– E se houver um maníaco no prédio.

– Eu moro aqui há cinco anos e nada me aconteceu, portanto você esta pirando. É nisso que dá se envolver com pessoas que caçam outras por causa de uma dor de corno mal curada. Eu já te disse o quanto isso é estranho? Tem algo errado nessa historia, ninguém corre meio mundo atrás de alguém só pra...

– Mata-lo?

– A questão aqui não é a consequência e sim a causa.

– E é por isso que nós temos que ir já para o aeroporto, buscar a pessoa que nos ajudara com essa confusão toda.

– Ainda é cedo, a gente não ia às doze?

– Sam, não é por que você esta tomando café da manha que é cedo.

– Me lembro de ter acordado às dez.

– Que bom pra você, mas já são doze. Vamos Sam, temos que chegar no horário.

– Eu estou comendo.

– Você pode comer no carro.

– Mas...

– Vamos Sam, eu tenho uma coisa pra te contar.

– O que é?

– Eu sonhei com você. – ele afirmou sorrindo de lado.

– Eu imaginei que sonharia. Como foi?

– No caminho eu te conto.

– Droga! Eu tenho que deixar de ser curiosa.

– Se não for pela curiosidade, como eu vou consegui te convencer?

– Exatamente baby, você não vai!

– Bom, enquanto isso não acontece... – Freddie abriu a porta e fez um gesto com a mão para que eu passasse.

– Posso ao menos pegar meu celular?

– Vai rápido.

Peguei o celular e quando sai tranquei a porta e levei a chave, já que ouvi mil sermões de Freddie. No caminho do elevador até o carro enchi o Freddie com uma única pergunta.

– Vai Freddie, diz, como foi o sonho?

– Não Sam.

– Mais que droga! O que custa? – entrei no carro batendo a porta com força, ele entrou logo em seguida e deu partida.

– Não sei talvez minha imagem de bom moço? – disse num sussurro inútil.

– Sua imagem de bom moço? Você nunca teve isso. Você é um nerd, idiota e manezão que não conta sonhos.

– Senti falta dessas provocações.

– Não muda de assunto.

– Esquece Sam.

– Conta só uma parte, o começo.

– Não.

– Quer saber? Perdi o interesse. Não quero mais saber.

– Oh não, Sam Puckett desistiu?

– Não, eu só perdi o interesse. Afinal, quem liga pra esse seu sonho idiota? Eu espero que tenha sido um bom sonho.

– Perfeito, se eu pudesse não acordaria.

– Ótimo, por que você não vai realiza-lo mesmo.

– Como pode ter tanta certeza? Talvez o meu sonho possa estar se realizando agora.

– Uma conversa num carro foi o seu sonho perfeito? Duvido.

– A beleza esta nas coisas simples Sam. Tipo quando você fica assim irritadinha.

– Que seja! Eu reforço que você não ira realizar esse tal sonho, até por que ele depende de mim.

– Sam, você não faz ideia de como foi o meu sonho. – Freddie virou-se pra mim e me deu um olhar provocante.

– Não, mas se você não olhar pra frente agora vai terminar em tragédia.

– Ta, eu te conto o sonho, com uma condição.

– Qual?

– Você me contar os seus sonhos.

– Meus sonhos? Com você?

– É, vai dizer que não sonha comigo?

– Eu não sonho com você.

– Falou a pessoa que passou dias dormindo abraçada com a minha camisa.

– Eu gostaria de saber quem te iludiu.

– São os fatos. Minha camisa estava com o seu perfume Sam.

– Impossível! Meu perfume é suave demais pra mascarar o seu.

– Como sabe disso? Você lembra-se do meu perfume? – Freddie estava usando um tom provocativo e sínico que estava me irritando.

– Quer saber? Eu sonhei com você sim.

– Que tipo de sonho?

– Nós estávamos numa igreja, eu num lindíssimo vestido branco e você estava impecável em um perfeito terno preto.

– Isso esta ficando interessante.

– Quando o padre perguntou se eu aceitava me unir a você pelo resto da minha vida... Nossa Freddie, você estava chorando muito, chorando de soluçar e eu também tinha umas lagrimas escorrendo pelo meu rosto, mas, nada que borrasse minha maquiagem. Então, como eu ia dizendo, na hora do sim eu disse não. Você teve um infarto fulminante e obvio morreu, saí da igreja andando tranquilamente com um surfista loiro. Sim baby, eu sonhei muito com você, mas com a sua morte.

A essa altura já tínhamos chegado ao aeroporto e Freddie havia parado o carro. Abri a porta e saí, deixando pra trás um Freddie confuso e sentido.

– Não vai sair? Desculpa mas, não sei quem é seu amigo, não posso acha-lo sozinha. – disse debruçada na janela.

– Estou digerindo... Achei que seu ódio por mim tinha passado.

– O ódio é a forma mais forte de amor, ao menos no nosso caso. – sim, eu falei sem pensar.

– Que?

– Vamos, eu estava brincando manezão. – pisquei pra ele que sorriu logo em seguida.

– Meus sonhos são bem mais agradáveis. – disse e saiu do carro

Freddie perguntou algo a uma funcionária do aeroporto, o que eu imaginei ser o número do portão de desembarque. Andamos pelo aeroporto ate acharmos o portão 57, ficamos em pé vendo as pessoas saírem e esperando que uma delas fosse o tal Brad.

– Ah, você ainda me deve o sonho.

– Depois eu pago essa divida. – Freddie ergueu o pescoço procurando por Brad.

– Ok. Estou começando a achar que você deveria ter trazido aquela plaquinha ridícula. Ta, me deixa te ajudar, como ele é?

– Alto, moreno, cabelo castanho médio e usa calças apertadas.

– Ótima descrição.

– Não sou bom nisso.

– Ah, não aquele ali não? – estava de costas pra Freddie.

– Não, é esse aqui. – disse Freddie, me virei para olhar e dei um giro rápido o suficiente pra me deixar tonta.

– Opa, você ta bem? – disse o cara que eu deduzi ser Brad.

– A, é, hum, meio tonta, mas bem. – ele tirou os braços das minhas costas e me pôs na vertical.

– Tonta? Eu não vou ser tio não né? ou vou? se vou vocês escolheram uma péssima forma de contar isso.

– Não.

– Sam...

– Não freddie, não mesmo. Eu to tonta por que não comi direito.

– o que você comeu? – perguntou brad.

– Comi um mínimo sanduiche de presunto graças à pressa do Freddie.

– Você deveria ter deixado à garota comer Freddie. Sam. acertei?

– E você é o moreno, alto e de calças justas.

– E isso foi coisa sua Benson.

– Não pude evitar. – eles riram, se abraçaram e apertaram as mãos.

– Então essa é a garota?

– O que achou?

– Vale apena o esforço.

– Ok, vocês podem parar de falar como se eu não estivesse aqui?

– Desculpa. – disseram juntos.

– Brad Gold, meu menino de ouro.

– Vivi dark, a menina das trevas.

– Você não parece surpreso em me ver aqui. Eu queria fazer uma surpresa. Por que você não esta surpreso?

– Eu tenho uma imaginação muito fértil e também sou muito esperto.

– Incrível! Vamos me dê um abraço, senti falta dos seus abraços.

– Engraçado, eu não senti falta de te abraçar nos meus últimos anos de fugitivo.

– Não seja rancoroso Brad.

– Tudo bem, um abraço.

– Então foi graças a sua imaginação e esperteza que eu perdi meu lugar na casa do Freddie? –

– Não tinha um espaço adequado para cobras lá.

– Eu estou confusa. – disse, e então eles desfizeram o abraço.

– Qual a sua confusão querida?

– O que você faz aqui?

– Se eu te contasse teria que te matar, não que a sua morte não esteja na minha lista de desejos.

– Se bastasse uma lista de desejos para que as pessoas morressem você já estaria morta.

– Vamos encerar a questão morte, ok?

– Claro, é tão bom estarmos juntos novamente. – Vivian os agarrou pelo pescoço, ficando no meio dos dois como em uma foto de velhos amigos.

– Até parece que você é esse amor todo.

– Claro que sou! E é por ser tão amorosa que eu acho que deveríamos comemorar a volta do Brad. Como eu suponho que você vai ficar na casa do Freddie, eu pensei o seguinte um jantar na casa do Freddie. O que vocês acham?

– Alguma ideia Sam? – Brad perguntou.

– Pode ser pizza e cerveja?

– Adoro pizza e cerveja.

– Ótimo então será pizza e cerveja, na minha casa às...?

– Sete. – Vivian completou.

– Ótimo, já que esta tudo certo e o Brad já esta aqui, o que estamos esperando pra ir embora? – perguntei. Toda aquela conversa em pé me deixou cansada.

– Nada, nos já podemos ir.

– Vamos, eu preciso de uma cama.

– Ah Vivian? Você não vai?

– Ah, não. Eu amo aeroportos, por que eu amo as lojas de lembrancinhas, então eu vou procurar por uma. Nos vemos às sete Samy, será um jantar inesquecível. Tchau meus amores. – Vivian passou por mim e beijou a bochecha de Freddie e Brad.

– Estranho. – Brad comentou.

– O que?

– Nada, vamos?

Freddie balançou a cabeça positivamente e fomos até o carro.

– Vocês acreditaram naquilo?

– Naquilo o que Brad?

– Na Vivian e as lembrancinhas.

– Bom foi estranho. – Freddie comentou e deu a partida.

– Brad, você não pareceu surpreso em ver a Vivian.

– Eu imaginei que ela pudesse estar aqui.

– Eu não falei com ninguém além da Sam.

– Vocês precisam saber de uma coisa.

– Que seria? – perguntei.

– A Vivian não esta sozinha nisso, ela não esta na Califórnia apenas pelo sorriso encantador de Freddie, isso não faz sentido.

– Ela não estava fugindo desse tal de Dominic?

– Esse é o ponto. O Dominic, esta atrás de nós por causa da Vivian, por que ele acha que nós sabemos onde ela estava todos esses anos.

– Espera. Se ela esta fugindo dele e ele esta atrás de vocês, por que ela ficaria onde sabe que seria pega?

– Ela esta planejando alguma coisa.

– E é nós temos que descobrir antes que seja tarde. Sam, o seu apartamento é seguro?

– Não. – Freddie respondeu.

– Claro que é.

– Não, não é.

– Por que o interesse no meu apartamento?

– Por que precisamos de um lugar, pra eu passar umas informações pra vocês e contar umas coisas também.

– A Sam deixa a porta aberta, sempre, então, não é seguro.

– Brad, eu ajudo no que precisar, e se você precisa do meu apartamento pra alguma coisa, ele é todo seu. Quanto mais rápido isso acabar melhor.

– Relaxa Freddie, vai dar tudo certo.

– Isso é o mínimo que eu espero.


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Notas finais do capítulo

The end.
então gostaram? estão chateadinhos comigo?

Ah, eu já estou com o pc ilimitado, aeeeeee! o que significa que eu terei mais tempo pra escrever o que é igual a postagens mais rápidas! (Eu espero)

Amores espero que tenham gostado, beijinho, até breve...



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