Alvo Potter E O Novo Senhor Da Morte – O Início escrita por Lyn


Capítulo 16
Cap. 15 – Winky, a bruxa e o dom


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO REESCRITO.
HEEEEEEEEEEY, BOYS AND GIRLS O/
Eu demorei muuuito, né? Qse um mês .-.
Tá, desculpa... Teve uns paranauê aqui em casa e eu fiquei meio que sem tempo de vir aqui '-'
Mas, em compensação, é o maior cap até agr *ooo*
Well, good cap, good chapter:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/356861/chapter/16


P. O. V. Elizabeth Grant

Me levantei, fiz minha higiene pessoal e rapidamente coloquei minhas vestes.

Estava dormindo no dormitório do 3º ano, como seria provável, quando acordei às 8h com o barulho de meu despertador. Sim, eu estava com minhas coisas ali. Houve um erro no feitiço, fazendo com que minha bagagem chegasse um dia depois. Sim, minhas malas caíram no Lago Negro, mas o que a magia não pode fazer? É, não pode ressuscitar pessoas nem fazer aparecer comida, mas além disso?

Fui andando até as cozinhas, para ver se os elfos poderiam me dar algo para comer, pois a mesa do café da manhã já tinha sido retirada.

Cheguei até a porta-quadro e chamei:

–Winky?

Um dos elfos domésticos foi até meu encontro.

–Posso ajudá-la, senhorita? – ela disse, com uma reverência exagerada.

–Hã, claro. Bom, meu nome é Elizabeth e eu perdi a hora do café. Você teria algum pedaço de bolo ou suco para me dar?

–Ah, claro, senhorita Elizabeth! Só um instante.

Ela adentrou a cozinha e voltou alguns minutos depois com um prato com bolo de laranja e um copo com suco de abóbora.

–Muito obrigada, Winky! –agradeci, sorrindo e puxei um banquinho para comer meu café da manhã. Assim que acabei, deixei o prato sobre o banco e o copo sobre o prato e me retirei.

Peguei o horário do 1º ano da Corvinal e fui quase correndo até a sala de Feitiços, que era a aula que eu teria... Quer dizer, que Rachel teria naquele momento. Olhei o relógio: 8h30min.

Cheguei em frente à porta da sala e bati:

–Com licença, prof. Flitwick. – eu disse, colocando minha cabeça dentro da sala de aula – a diretora está chamando a srta. Rachel Grant. O senhor poderia liberá-la?

–Ah, claro que sim, senhorita. Srta. Grant, pode ir. – o professor disse, enquanto Rachel colocava suas coisas dentro da mochila apressadamente e se despedia dos colegas.

–O que aconteceu, Elizabeth? – ela me perguntou, assim que saímos da sala de aula.


–Me chame de Liz. É melhor que Elizabeth. – eu falei, checando meu relógio de pulso: 8h45min.

–Tudo bem, Liz – ela falou, quase ironicamente – O que aconteceu?

–Nada demais. A diretora quer falar conosco sobre o poder, quando vamos ter as aulas particulares etc.


–Ah. Pensei que tinha sido culpada de alguma coisa que não fiz. – ela disse, relaxando um pouco.

–Você fez alguma coisa errada? – perguntei, sorrindo de lado.



–Não, claro que não! – ela respondeu, apressadamente, e ficando vermelha.

–Hm. Tô de olho, pequena! – eu disse, rindo.

Fomos até a sala da diretora tranquilamente. Encontramos alguns fantasmas pelo caminho, mas nada de realmente anormal. Exceto por um vulto no corredor, que concluí ser Pirraça, mas ainda tinha minhas dúvidas. Quis seguir o vulto, mas olhei para o relógio: 8h55min.


Peguei Rachel pela mão e fomos correndo. Rachel me perguntava "Por que estamos correndo?" ou "Por que a pressa, Liz?", e já estava me irritando. Chegamos na gárgula às 8h59min, o que me deixou aliviada.

–A senha? – a gárgula perguntou, e só aí lembrei que não tinha perguntado à diretora a senha da sala dela.

–Ahn... Me desculpe. Eu não sei a senha. – eu disse, e a gárgula pulou para o lado – Sério? Essa é a senha? – perguntei, e ela afirmou com a cabeça de pedra.

Subimos as escadas e eu bati na porta. Ouvi um suave "Entre" vindo do lado de dentro, mas hesitei. Aquela não era a voz da diretora. Peguei minha varinha de um dos bolsos das minhas vestes e gesticulei para Rachel fazer o mesmo. Coloquei a mão na maçaneta e a girei, empurrando a porta levemente. A cena que vi a seguir foi estranha.

A diretora estava na sala, mas isolada num canto por algum feitiço que não conhecia. Sua varinha estava na mão de uma mulher, que vi apenas uma vez, mas me lembrava claramente de seu rosto. Ela tinha o cabelo louro platinado trançado até o meio das costas e olhos muito pretos. Você diria que ela tem 25 anos. Era esbelta e estava usando calças jeans e uma blusa preta. Ela não estava como quando eu a conheci, estava bem mais nova. Acho que Rachel a reconheceu, pois ficou paralisada no lugar, com a varinha erguida e os olhos arregalados.

–Ora, ora ora – disse a mulher, com aquela voz doce forçada que eu tanto odiava – O que devo a honra, Srta. Grant?–Que surpresa de encontrá-la aqui, Sra. Abel. – falei, com toda a ironia que pude colocar em minha voz, tentando deixar de lado meu medo por estar frente a frente com a bruxa que me deu aquela cicatriz.



"Expelliarmus" pensei, concentrando toda a minha força nesse pensamento e as varinhas voaram das mãos da mulher. Ela, claramente, não pensava que eu fosse lançar algum feitiço, pois ficou surpresa por alguns segundos, depois ergueu sua mão direita da minha direção.

Uma bola flamejante de fogo veio na minha direção, mas eu bloqueei com um simples "Protego".

E assim começou o duelo. Estupefaças, expelliarmus, avada kedavras e até alguns reductos voaram pela sala. No meio do duelo, Rachel saiu de seu estado de choque e se juntou a mim.


Ela murmurava alguns feitiços de proteção, enquanto eu lançava feitiço atrás de feitiço, fazendo ela fraquejar um pouco.

Vendo que esta luta não estaria a seu favor, Madge Abel desaparatou. Sua varinha dissolveu em minha mão e desapareceu, como se tivesse desaparatado com a dona. A diretora foi liberta, mas estava fraca. Aquele campo de força deve ter sugado sua energia.

–Bem, obrigada, Srta. Grant. Obrigada a senhorita também, Srta. Grant – disse a diretora, enquanto nós a ajudávamos a se levantar.


–Não foi nada, diretora. Quer que eu chame a Madame Pomfrey? – Rachel perguntou, colocando-a sentada em sua grande cadeira.

–Por favor, senhorita. E não demore. Tenho assuntos urgentes para tratar hoje, e não quero adiar meus compromissos. – ela disse, e se virou para mim – Elizabeth, devo-lhe dizer que você foi excelente. Não conheço nenhum jovem de sua idade que tenha tanta habilidade em duelos desde Potter e Granger. – e me deu um de seus raros sorrisos, o que me deixou satisfeitíssima.

–Ainda tenho que fazer as provas, diretora? – perguntei, me sentando na cadeira do outro lado da mesa, que estava parcialmente destruída.

–Bem, pelo conhecimento que demonstrou esta manhã, diria que a senhorita está apta a cursar o terceiro ano.

Comemorei internamente, abrindo um sorriso. É bom saber que poderei continuar meus estudos, sem ter que voltar ao 1º ano.

–Mas ainda terá que fazer as provas. Sinto muito, mas regras são regras. – ela continuou –E agora, em quais dias da semana a senhorita acha que está mais disponível para as aulas com você mesma? – ela perguntou, puxando uma pena e um pergaminho.

–Provavelmente, às terças, quintas e domingos. Pelo que vi no horário do 3º ano, as aulas nas terças são reduzidas e, nas quintas, são de professores que não passam muitos deveres de casa.


–Ótimo. E o horário, poderia ser das 17h às 18h? – ela disse, anotando algo no pergaminho.

–Ah, sim. Está ótimo. – eu disse, levemente agitada. –E o local, diretora. O local das aulas?


–O que acha da Sala Precisa? – ela perguntou, e eu fiquei um pouco sem ação.



–Claro, está ótimo. – eu respondi, balançando de leve minha cabeça.


Ela escreveu mais alguma coisa no pergaminho, o enrolou e colocou-o sobre um pequeno baú reto em que ela guardava suas anotações.Madame Pomfrey chegou, correndo, acompanhada de uma maleta de tamanho médio, mas que parecia levemente pesada, por ela estar andando um pouco torta. Logo atrás dela, uma Rachel ofegante vinha correndo, ainda com a varinha na mão.


–O que aconteceu, Minerva? – Madame Pomfrey perguntou, abrindo sua maleta em cima da mesa da diretora e retirando dali alguns frascos vazios, tubos de poções de diferentes cores e algumas garrafinhas de remédios.

–Longa história, Papoula. Te conto depois – ela falou, com a voz falhada. – Mas acho que preciso de algo para repor minhas energias o mais rápido que puder.

Assim, Madame Pomfrey abriu um frasco vazio e encheu com um líquido cor-de-âmbar e deu-o à diretora.

–Agora durma um pouco, está bem? Peço para Neville vir e terminar os serviços do dia – a enfermeira disse, ajudando a diretora a se levantar e a levando para seu quarto.

Peguei o pergaminho sobre o baú assim que elas desapareceram no quarto da diretora. Abri-o e li:


​"Curso De Magia Defensiva.


​Professor(a): Elizabeth Katlin Grant


Aluno(a): Rachel Elizabeth Grant


Dias de curso: toda 3ª, 5ª e Domingos.


Horário: das 17h às 18h.


Local das aulas: Sala Precisa.


Assinatura do(a) diretor(a): Minerva McGonagall"

​Peguei um outro pergaminho em branco e copiei os dias, o horário e o local para Rachel–Aqui – eu disse – Encontre-me amanhã neste horário, neste local para conversarmos e desenvolver este seu "dom", ok?

–Ok – ela respondeu. Só depois percebi que ela estava um pouco machucada–Vem cá. Deixe-me cuidar desses machucados. — eu falei, pedindo para ela se sentar na cadeira de que eu tinha acabado de me levantar.


Deixei minha varinha sobre a mesa e coloquei minhas mãos sobre a cabeça de Rachel. Ali, concentrei toda a minha força e pude sentir o poder fluindo pelo corpo dela. Olhei novamente para os machucados dela e vi que ela não tinha mais machucados.


"Graças a Merlin, funcionou" pensei. Nunca tentei curar o corpo inteiro de uma pessoa, mas deu certo.

–Que maneiro, eu não tenho nem cicatrizes! – ela disse, olhando os braços e as pernas.


–Agora tente fazer comigo – eu pedi, pois também estava com vários cortes pelo corpo, de feitiços que passaram de raspão e de estilhaços de objetos que se quebravam.

"Primeiro passo" continuei falando "coloque suas mãos no corpo da pessoa que precisa ser curada" e ela se levantou e eu me sentei "Suas mãos são o ponto de transmissão de seus poderes para a pessoa que está necessitada. Há outros jeitos de curar uma pessoa sem a varinha, mas ela precisa ser avaradora."

–Você conhece alguém que tenha esse poder, além de mim? – ela perguntou, colocando as mãos sobre aminha cabeça, e a imagem dele voltou à minha mente.

–Bem, tem mais uma pessoa – eu disse, calmamente, mas com as lágrimas quase pulando de meus olhos.

–E quem é?



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí?
Se gostaram, comentem, se ñ gostaram, comentem.
Bjs com cerveja amanteigada :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alvo Potter E O Novo Senhor Da Morte – O Início" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.