O Homem dos Presentes! Assim era conhecido um Velho que deveria estar em seus 80 anos, cuja vida girava em torno de toda manhã, carregar um saco cheio de embrulhos e destribuir as pessoas que passavam na rua onde ele estava.

O Homem dos Presentes destribuia seus presentes em uma pequena cidadezinha. Ele, que sempre era visto destribuindo presentes, nunca havia presenteado um velho embrulho, a qual sempre estava no fundo do saco. O embrulho não parecia ser bem cuidado, nem parecia ser suficiente importante para haver algo valioso. Ninguém sabia oque havia ali... Era verdade que todo dia alguém tentava o comprar, mas sempre recebia a resposta de que não estava a venda.

Elizabeth, uma garotinha que deveria ter seus 8 anos, caminhava calmamente pela rua, sendo observada pelos seus pais, da janela do prédio onde moravam. Passou se alguns minutos quando o Homem dos Presentes a avistou. Andou lentamente em sua direção, a velhice havia impossibilitado uma possível rapidez, logo retirando um embrulho da caixa e dando para a garota.

Elizabeth, que apesar de seus 8 anos era uma criança esperta, ficou receosa entre abrir ou não o presente dada pelo Homem. Passara a vida escutando que não deveria falar nem receber nada de estranhos. Mas julgando pelo grande saco com presentes, deduziu que aquele deveria ser o velho pelo qual tanto se falava e nada sabia.

O Homem dos Presentes observou Elizabeth abrir o presente, anciosa para saber oque havia nele. Quando abriu, tamanha surpresa ao ver que era um colar, cuja única letra visivel era “E”.

Logo se dirigiu ao Velho, que tomado de surpresa, sentiu a menininha o abraçando, com um largo sorriso no rosto.

O Homem dos Presentes pode ver os olhos brilhantes da garotinha, o agradecendo pelo colar. Pode ver que a mesma exalava Alegria de Viver. Então, tornou a enfiar suas mãos já cansadas dentro do saco outra vez. Retirou dali uma caixa, ainda menor que a do colar, que parecia ter estado ali por anos. Pode observar a expressão que misturava surpresa e curiosidade no rosto da garotinha. Sem pensar nem duas vezes, entregou a caixa para Elizabeth, e se dirigiu a alguma outra pessoa que passava por ali.

Elizabeth, que estranhou o Homem dos Presentes ter saído do nada, duvidou se deveria abrir ou não. A curiosidade falou mais alto. Quando abriu a caixa, pode ver apenas um pedacinho de papel, que parecia ter sido dobrado várias e várias vezes. Pegou o papel e desdobrou, pronta para ler o que estivesse escrito:

Felicidade! Felicidade é o único presente da vida a qual não se pode ganhar, comprar e nem roubar.

Elizabeth guardou aquele embrulho por toda sua vida, até chegar o momento de dá-lo para alguém que realmente o merecesse.